Incest escrita por Cah Stilinski


Capítulo 18
Mais uma dose de vodka por favor


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! Espero que gostem.



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Cheguei em casa e já estava escurecendo, Jace me largou a 17 quilômetros de casa. E eu vim o caminho todo pensando no que eu tinha acabado de fazer. E eu estava certa, não estava arrependida. Não é que eu não o ame mais, eu amo. Mas se admitisse e tivesse permitido ele entrar acabaríamos na cama hoje e amanhã nos despedindo de novo. E eu não quero isso.

Então foi melhor acabar do jeito que acabou.

–Onde você estava o dia todo? – Perguntou Izzy invadindo meu quarto, pela janela, lógico.

–Peguei um ônibus lá na puta que pariu e vim andando da padaria. – Falei.

–O que estava fazendo lá na puta que pariu, amiga? – Ela perguntou e eu expliquei tudo.

–Por que você não ficou com ele?- Ela perguntou.

–Por que vamos embora amanhã. Não tem sentido eu ficar com ele hoje pra ter que passar anos sofrendo por isso.

– E os amassos de ontem a noite?

–Foram só distração. – Dei de ombros.

–Okay. – Ela falou em um tom de voz estranho. – Enfim, deixando o drama de irmãos para lá. Hoje tem uma festa, a nossa despedida na cidade.

–Ah não, não estou com clima para festas. – Falei me jogando na cama de modo dramático.

–Foda-se que você não está com clima, você vai!- Ela me puxou pelas pernas até o fim da cama. Então abriu meu armário e pegou um vestido preto apertado que eu tinha o jogando na minha cara.

–Vista! – Ela falou e pegou meu sapato de salto. – E coloque.

–Se jogar esse sapato em mim vou te fazer engoli-lo. – Falei antes que ela fizesse a mesma coisa que fez com o vestido. Então a obedeci, me vesti e me maquiei e em vinte minutos estávamos indo com o carro da Isabella buscar o povo.

–Onde é essa festa? – Perguntei.

–Sei lá, uma hp qualquer ai. - E então fomos, eu, ela, o Simon, o Victor e a Melissa.

Chegamos na festa e logo nos separamos, fiquei com a Izzy e Melissa dançando na pista enquanto os meninos estavam fazendo sei lá oque. A casa era enorme e estava lotada de gente, e eu estava completamente entediada.

Deu uma hora da manhã e fui com as meninas me sentar lá fora. Pedimos uma bebida e começamos a conversar.

–Essa festa está um porre! – Reclamei para a Izzy.

–Ai, está mesmo. – Ela concordou. – Quer saber? Eu estou a fim de beijar.

Ela falou e se levantou procurando por Simon.

–Que ótimo! – Reclamei. – Ela me chama para a festa e me abandona?

–Pois é, não entendo a Izzy. – Melissa disse, então o barman trousse as bebidas e a da Isabelle sobrou, deixamos a bebida em cima da mesa quando Victor se aproximou.

–Posso beber? – Ele disse se sentando no lugar da Isabelle e nós fizemos que sim com a cabeça.

–Me diz por que viemos a esta festa horrorosa que só tem gente de 13 anos? – Ele disse,

–Por que a Izzy não tem o que fazer em um sábado a noite. – Falei e bebi todo o meu copo com um só gole. – A festa não está tão ruim pra ela.

Eu disse apontando para onde ela e Simon estavam se beijando.

–Talvez o problema não seja a festa. – Disse a Melissa. – E sim nós que estamos solteiros.

–Ai, não comece a falar de relacionamento, minha cabeça até dói com esse assunto. – Falei colocando as mãos no ouvido para fazer drama.

–Um brinde a nós três que estamos solteiros e bêbados em uma festa com pirralhos. – Disse Victor e nós brindamos.

Depois do brinde ele e Melissa entraram em um assunto sobre faculdade e eu me desliguei da conversa. Logo depois de uns minutos quando me virei para entrar na conversa eles estavam se beijando, calorosamente e melosamente. Decidi então deixa-los a sós e fui me sentar no bar.

–Eu quero uma bebida bem forte! – Pedi para o barman. Ele se apoiou no balcão e me serviu.

– O que uma menina linda faz sozinha numa festa dessas? – Ele disse. Eu bebi a bebida do copo em poucos segundos.

–Quero mais! – Eu disse fazendo gesto para ele encher o copo e ele o fez. – Meus amigos são uns idiotas e me largaram, preferiram trocar salivas.

–Te entendo. – Ele disse e encheu o copo de novo. – Vai com calma com a bebida.

–Calma? Não estou a fim de ter calma, eu estou em uma festa horrível e sozinha, a bebida é a única coisa que me resta. – Falei e acendi um cigarro.

–E então? Por que está sozinha aqui? – Ele perguntou.

–Não finja que se importa, só está trabalhando. – Falei e dei uma tragada no cigarro.

–Tudo bem se não quiser falar. – Ele deu de ombros e se virou para sair de perto.

–Não, fica! – Falei. – Preciso de mais bebida e alguém para conversar.

– Tudo bem então. – Ele falou e preencheu meu copo mais uma vez. – Bebeu uma garrafa inteira de vodka em cinco minutos, o quão bêbada quer ficar?

–O suficiente para não me lembrar do dia de hoje. Mas fale de você... O que faz sendo barman de uma festa infantil?

–Festa infantil? – Ele riu. – Preciso de grana para um carro.

–Ah... Grana... Carro. – Eu falei.

–Olha só, o álcool está fazendo efeito. – Ele falou e riu de mim.

–Agua para elefantes? Eu li esse livro - falei e bebi mais um copo.

–O que? – Ele falou e riu de novo.

–Por que fica rindo de mim? Meu nariz está vermelho?

–Eu tô rindo de você toda bêbada e surda sem entender o que eu digo.

–Eu não estou suja! – Reclamei.

–Não suja, surda! – Ele disse.

–Ai foda-se se você me acha suja. Quero mais bebida! – Pedi e ele encheu o copo revirando os olhos. – Cansei de você barman, fica me insultando. Mas você é bem bonito, se não estivesse trabalhando eu te prenderia em algum dos quartos e te beijaria inteirinho.

E então fui cambaleando até a porta da estupida festa que estava lotada. Decidi que queria ir pra casa e fui andando pela rua com o meu copo de vodka quase no fim. Acho que andei meio quarteirão quando um carro parou ao meu lado.

–Clary? Ta tudo bem? – Jace disse.

–Que? Estou ótima, muito feliz. - Falei e sorri bebendo o fim da vodca.

–Está bêbada? – Ele perguntou.

–Como um rinoceronte. – Eu falei.

–Entra no carro agora. – Ele disse bravo.

–Não vou entrar no carro de um estranho. – Falei e sai andando.

–Te drogaram? Eu não sou estranho, sou seu irmão. Entra no carro.

–Ah o meu irmão, ele é um idiota, me largou lá onde o gato perdeu as botas. – Ele então parou o carro e me carregou para dentro dele.

–Vou te deixar em casa e você vai dormir entendeu? – Ele falou.

–Ai credo, parece meu pai falando. – Reclamei. – E saiba que isso não é um elogio por que meu pai é um idiota. Ele me separou do amor da minha vida. E usa a camisa pra dentro da calça.

–Amor da sua vida? – Ele falou sorrindo.

–Sshh - Falei levando o dedo indicador a frente da boca como se fosse segredo. – Não conte pra ele.

Ele riu de mim e continuou dirigindo.

–Nunca tinha te visto tão bêbada. – Ele falou.

–Por que todos estão rindo de mim? Eu não estou bêbada, mas pretendo ficar assim que você parar no posto e me comprar mais bebida.

–Sem mais bebida para a Clary. – Ele disse.

–I dai? Se eu quiser eu bebo. – Falei e ele parou o carro na frente da minha porta. – I dai? Se eu quiser farrear, tomar todas no bar, sair pra namorar oque é que tem? Foi você quem falou que a paixão acabou que eu me lembre eu não sou de ninguém.

Cantarolei uma canção famosinha sertaneja que eu não faço ideia de quem canta.

–Para de gritar se não sua mãe vai acordar. – Ele falou. – Olha só, vamos combinar uma coisa?

Ele disse com calma como se eu fosse uma criança.

–Nós vamos entrar quietinhos, sem fazer barulho pra mamãe não acordar e depois eu te dou uma bebida. Mas lembre-se! Quem fizer barulho, gritar, cantar ou latir não ganha bebida.

–Por que diabos eu iria latir? – Falei. – Eu não sou cachorro, sou uma gata se quer saber.

–Tudo bem, se miar não ganha bebida. – Ele revirou os olhos.

E então entramos, ele me carregou no colo enquanto eu olhava para o lustre da casa, subimos as escadas e ele me colocou na cama tirando meus sapatos.

–Cadê a minha bebida? – Perguntei.

–Eu vou buscar, fica aqui e não faz barulho. – Ele pediu, dois minutos depois voltou com um copo de leite.

–Eu não quero leite! – Falei brava.

–Gatas bebem leite sabia? – Ele disse e me deu o leite, enquanto eu bebia ele me cobriu e se sentou do meu lado.

–Você vai dormir e acordar com uma grande dor de cabeça. – Ele me disse e se levantou para ir embora.

–Fica! Eu não quero ficar sozinha, não aguento mais ser abandonada pelas pessoas. – Pedi o puxando pela mão.

–Eu fico... – Ele disse e fez carinho no meu cabelo.

–Nunca sentiu como se ninguém no mundo te amasse? – Eu falei enquanto fechava os olhos.

–Todos se sentem assim, é a vida... – Ele falou baixinho. –Mas depois passa... E você é amada, tem muita gente que te ama sabia?

–A vida é uma droga! Um saco! Um porre! – Falei. – E eu sei que tem gente que me ama bobinho, você está aqui cuidando de mim as duas e meia da manhã, você me ama.

Eu sorri.

–Eu amo! – Ele disse.

–Sabe o que eu amo? – Eu disse. –Patos, são tão fofinhos.

–Ama é? – Ele disse e riu.

–Amo, eu amo patos, e cachorros, e até meus amigos, também amo coelhos, já disse que eu amo meus amigos? Eu amo todos eles, até o mal humorado do Alec. Ele é gay sabia? – Falei. –Sabe quem mais eu amo? Eu amo meu irmão. Sshh, não conta pra ele, é segredo.

–Eu não vou contar, prometo – Ele disse.

–Você é bem legal moço. – Eu disse. – Mais legal que o barman da festa.

E então fechei os olhos e dormi.


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Notas finais do capítulo

Comentem!