Incest escrita por Cah Stilinski


Capítulo 17
Uma ultima pergunta


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeee ♥



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–BOM DIA MINHA QUERIDA AMIGA! – Disse Izzy já na porta do meu quarto.

–A não, sai daqui. Cansei de ser acordada com os gritos de vocês! – Falei jogando uma almofada nela.

–Pera, deixa eu repetir. BOM DIA MINHA QUERIDA AMIGA QUE DEU UNS PEGAS NO SEU IRMÃO ÀS TRÊS HORAS DA MANHÃ! – Ela gritou para deus e o mundo ouvir, e iria gritar de novo se eu não tivesse pulado e agarrado a sua boca.

–Você viu? Quando? Como? – Falei.

–Vi. Ontem. Três horas da manhã. Janela. – Ela falou. – Meu deus o seu irmão é muito gostoso.

–Isabelle! – Eu briguei.

–Só verdades minha querida amiga, como conseguiu deitar e dormir sem ao menos abrir a calça dele? – Ela falou cochichando.

–Táticas minha querida amiga. – Eu sorri. – Ficou assistindo eu e o Jace se pegando?

–Sim, foi como um pornô. – Ela disse e eu dei risada.

–O que tem pra hoje? – Perguntei.

–Bom, como vamos embora amanhã temos o dia livre para fazer nada, nada e absolutamente nada.

–Ótimo! – Falei e voltei a dormir.

–Com nada eu quis dizer algo legal! – Ela disse puxando o meu cobertor.

–TA! – Resmunguei e me levantei indo lavar o rosto.

–Vou me encontrar com o Simon agora que já te acordei, pense em algo legal para hoje à noite.

E ela saiu pela a janela.

Me troquei e sai de casa a fim de encontrar algo para fazer quando Jace passou de carro.

–Você. Carro. Agora. – Ele disse.

–Não. – Falei e continuei andando.

–Clary, entra agora. – Ele disse mais sério e eu entrei.

–O que quer? – Falei.

–Quero uma explicação.

–Uma explicação para o que? Ta louco? – Falei brava.

–Por você ter ficado toda manhosa e do anda virar e dormir.

–Não fiquei toda manhosa, eu dormi, estava cansada. E foi você quem me beijou então não comece com drama.

–Não é drama, eu não vou entrar em nenhum joguinho que você esteja planejando. – Ele falou.

–Jace, eu não vou entrar em nenhum joguinho. Eu vou ir embora amanhã, não quero ter que me apegar a você para depois partir de novo. – Falei dessa vez mais calma.

–Sabe o que eu fiz depois das 3hrs da manhã quando sai da tua casa? Li tudo, todas essas porcarias de cartas sem fim que você me mandou. – Ele disse jogando todas no meu colo. – Cartas de como foi a sua vida sem mim, cartas de você feliz, triste, com raiva. E sabe? Eu compreendi o porquê de você está assim como está, e quer saber? Não precisa voltar a ser o que era, eu gosto de você assim. Gosto de você até virada do avesso. Mas eu preciso de uma resposta, preciso de algo definitivo na minha vida. Eu vou te fazer uma pergunta. Uma única pergunta e a sua resposta mudará tudo, mudará meus rumos e minhas crenças então pense bem. Você ainda me ama Clarissa?

–Isso importa agora? Eu te amar ou não?

–Importa, por que sabe não dá para voltar atrás, para o jeito que as coisas eram. Do jeito que você pensava que elas eram. Tudo que a gente realmente possui… É o agora. E agora eu preciso de uma resposta. Se dizer que sim, eu irei até o fim do mundo por nós dois. Eu te sequestro e te levo para uma ilha onde viveremos juntos, eu me mudo para a sua faculdade, eu farei o possível e impossível por você. Mas se disser que não, esqueço tudo o que vivemos e volto para o Canadá. Eu tinha uma vida lá sabia? Conheci uma garota, linda na verdade. Mas a larguei para vir pra cá. Comprei um cachorro, o nome dele é dog, nada criativo, mas eu nunca fui criativo mesmo. Ah, eu comprei um apartamento também, moro com um amigo. Mas papai me ligou me convidando para o Natal. Disse que eu poderia voltar a morar com ele, e você acha que eu pensei duas vezes? Eu meu apartamento, terminei com a garota linda e voltei. Por você, e chego aqui e você me faz de gato e sapato. Isso não é justo.

–Justo? Quer falar de justiça? E quanto a mim? Que passei um ano tentando te encontrar. E as cartas, as porcarias das cartas que eu escrevi por meses. Você as recebeu e foda-se, nem se deu ao trabalho de abrir. Elas não significam mais nada. Tudo isso foi em vão sabe pro que? Por que eu me dei ao máximo por ti e você não fez nada por mim. E no final das contas iremos acabar aqui nessa cidade pequena com medo de tudo e de todos por que ainda somos irmãos.

–Tudo bem, então você escolhe. Me responda. – Ele falou e o carro ainda estava ligado, ele fitava a estrada. – Você me ama Clary? Você ainda me ama?

Então senti uma lágrima escorrer pela minha bochecha e um nó na minha garganta, e criei coragem para responder.

–Não!- Falei. – Me desculpe.

O carro freio e meu corpo como a lei da inercia comprova, foi para frente e voltou ao ponto inicial. Peguei as cartas no meu colo e sai do carro. Eu não sabia onde estava, mas era perto de um ponto de ônibus. Me sentei no banco esperando um ônibus qualquer para me levar para a casa enquanto vi o carro de Jace partir.


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Notas finais do capítulo

Tchaaaaaaau! Comentem e até o próximo capitulo!