Incest escrita por Cah Stilinski


Capítulo 16
Difícil conquista


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem e comentem ♥



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Na hora eu perdi a fala, mas quando me recuperei apenas disse.

– A frase da Izzy ganhou! – Falei e todos me olharam esperando outra reação. – “Se importe menos, viva mais.”

Jace saiu da porta e se sentou perto de Victor e todos estavam em silêncio.

–Jace, como foi lá no Canadá? – Falou Victor.

–Esse é o famoso Jace? – Disse Izzy que sabia de trás pra frente o que nós tínhamos passado. – Prazer sou Isabelle.

–Prazer! – Ele disse. – E você é?

Ele apontou para Simon.

–Simon! – Ele disse. Ele não conhecia ninguém, e eu falei tanto sobre eles. Ele não leu as cartas. Mamãe então apareceu e nos chamou para jantar.

A mesa tinha o total de 20 lugares e estava posicionada lá fora por que lá dentro não tinha espaço. Estavam todos conversando, e então eu puxei assunto com a Melissa enquanto Jace ficou em silêncio sem falar com ninguém. Eu sentia seu olhar posicionado sobre mim, mas apenas o ignorei e continuei a falar com Melissa.

Depois do jantar ficamos todos lá fora esperando dar meia noite. Izzy e Simon provavelmente tinham achando algum canto para ter privacidade, Alec estava conversando com um homem que nunca tinha visto por aqui, e eu me sentei com a Melissa e o Victor para conversar.

–Espero que ela faça provas mais fáceis...- Melissa falou sobre a nossa professora de economia, e então Victor falou sobre como era a sua faculdade e tal. Eu realmente não queria saber e não prestei atenção.

–Gente eu vou pegar um remédio pra dor de cabeça ta? – Falei e me direcionei para dentro da casa.

Subi até o quarto de hospedes e peguei a caixa de remédio.

–Oi. – Ele disse encostado na porta, era Jace.

–Olá! – Falei sem olhar pra ele.

–Nossa, tô vendo que morreu de saudades. – Ele falou entrando no quarto.

– Eu quem diga! – Falei ainda sem olhar pra ele.

–Nem um abraço de bem vindo ao lar? – Ele disse e eu gargalhei ironicamente.

–O que esperava? Lágrima? Uma placa de bem vindo? Eu no seu colo dizendo que morri te esperando? Cresce. – Falei e passei por ele indo em direção a escada, ele segurou meu braço.

– O que há com você? – Ele perguntou.

– O que há comigo? O que há comigo? Sério?- Falei o encarando.

–É, O que há com você que agora está grossa e ignorante?

–Eu mudei Jace, teria percebido se tivesse lido as cartas. – Falei e comecei a descer a escada.

–Ah, as cartas...- Ele falou.

–É, Por que não as leu? – Falei brava.

–Eu não tinha coragem. – Ele falou e eu me virei para encara-lo.

–Coragem? Não tinha coragem para ler algumas cartas? – E então sai inconformada.

*

Deu meia noite e depois das trocas de presente fomos para casa. Cheguei no meu quarto, coloquei minha camisola e fui para o banheiro tirar a maquiagem quando escutei um barulho vindo da janela.

–Izzy o que está fazendo aqui essa hora?- Perguntei e então fui até o quarto quando notei que não era Izzy. – O que diabos está fazendo aqui?

–Precisava falar com você. – Ele disse.

–Não quero falar com você! – Falei brava. – Agora sai do meu quarto.

–Me escuta, te peço cinco minutos e só.

–Cindo minutos! – Falei e nos sentamos na janela.

–Sabe por que não li as tuas cartas? Por um simples motivo, eu não aguentaria de tanta saudade. Por que eu leria você continuando a sua vida aqui e eu lá e doeria demais. E pensei comigo mesmo, se não obtiver resposta você irá parar de mandar e ai vai continuar sua vida sem mim, vai me superar e viver bem e feliz. Por que eu sabia que se eu te respondesse nós nunca iriamos continuar, iriamos ficar preso as cartas e não teríamos tido uma vida. Mas descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar.

–Então você teve uma vida? Longe de mim e das minhas cartas? Por que eu vou ser bem sincera com você, eu passei um ano sem ter uma vida completa. Mas você está certo sobre uma coisa, você não ter respondido me fez crescer, mudar e te superar. Então não venha com frases clichês e discursos melosos por que de nada adianta agora.

–Então é isso? Vai me esquecer e superar? – ele perguntou.

–É esse o plano. – Eu disse e peguei um cigarro dentro do maço e acendi.

–Agora você fuma? – Ele perguntou.

–Sim, saberia disso se tivesse lido as cartas. – Falei e dei uma tragada no cigarro.

–Tem mais alguma novidade além do seu novo jeito ignorante e o fato de que quer se matar? – Ele falou como se fosse um insulto, mas eu sorri.

–Não, é só isso.

–Clary me escute, eu amo você, e vou amar até morrer. E se houver vida depois disso eu vou amar também. – Senti meu coração disparar, mas me contive sentada.

–Parabéns, quer um prêmio por ter pensado numa frase tão bonita? – Falei. – Sabe o que eu aprendi que a melhor saída para não ter um coração partido é fingir que você não tem um.

Então entrei e fechei o vidro deixando ele lá fora.

Ponto de Vista Melissa:

Acordei no meu quarto rosa e todo cheio de pelúcias com um beijo da minha mãe, me senti com 10 anos de novo. E então como um balde de agua fria a realidade me acordou e percebi que daqui a três dias eu iria voltar para o campus.

–Filha tem alguém que quer falar com você.- Ela disse e eu me sentei na cama e abri a janela pra luz entrar.

–Quem é? – Perguntei.

–Vou mandar ele vir aqui no quarto.- Foi só isso que ela disse e eu dei de ombros. E então alguns segundos depois da saída da minha mãe Jace cruzou a porta.

–Bom dia! – Ele disse e eu o encarei confusa.

–O que veio fazer aqui? – perguntei.

–Nossa, vocês estão sendo muito receptivos comigo! – Ele disse.

–É sério, o que veio fazer aqui? Achei que estávamos tipo brigados para a eternidade.

–Eu preciso falar com você. – Ele disse se sentando na cama ao meu lado. – Sobre a ...

–Clary? Imaginei. – Falei.

– Melissa, não me leve a mal. Eu gosto de você e você foi o meu primeiro amor épico mas...

–Mas você ama a Clary, eu sei. – Falei.

–Vai completar todas as minhas...

–Frases? Não eu vou parar. – Disse sorrindo e ele sorriu também. – Então não está mais bravo?

–Não, senti sua falta. – Ele me abraçou carinhosamente.

–Bom, então sobre o que quer falar? – Perguntei.

–Ela... ta diferente. Eu sinto falta dela... – Ele disse.

–Jace, ela mudou, todos mudaram. Basta você saber se consegue ama-la desse jeito ou não.

–Eu amo, eu amo ela de todos os jeitos. Mas ela não me deixa ama-la.

–Lógico que deixa, mas terá que fazer mais do que um discurso meloso para recompensa-la por meses de decepções por sua parte.

–Mas ela está tão distraída, tão distante, tão instável. – Ele falou.

–Se você realmente a ama vai dar um jeito. – Respondi.

–E você? – Ele perguntou. – Como anda o coração?

–Ah, ta indo, meio sei lá... Eu só quero me apaixonar sem ter a sensação que vou acabar sofrendo novamente.

–Você vai arrumar alguém que te mereça e que cuide de você – Ele me disse e me deu um beijo na testa saindo do quarto.

*

Ponto de Vista Clary:

Já eram quase 5 horas da tarde quando voltei da casa do Simon, passamos a tarde vendo filmes antigos, aqueles sem falas sabe? Ninguém além dele gosta.

Fui para a casa então e quando entrei no quarto estava ele lá, de novo.

–Vai ficar invadindo a minha casa sempre? – Falei guardando a bolsa na mesa.

–Até você enjoar da minha cara. – E eu abri a boca para falar mas ai desisti.

–O que quer?- Falei.

–você passou a tarde vendo filmes com o Simon, certo? – Ele disse e eu fiz que sim com a cabeça. – Agora é a vez de ver filmes comigo. Vamos na locadora, alugamos um filme e assistimos.

–Não, obrigada! – Sorri.

–Por favor? É a ultima coisa que eu te peço.

–Disse a mesma coisa sobre os cinco minutos de conversa.

–Eu juro. – Ele disse e eu cedi.

Saímos pela janela assim que a minha mãe dormiu, pegamos o carro dele e fomos até a locadora mais perto.

–você escolhe o filme, quer ver o que? Um amor para recordar, P.s.: Eu te amo? – Ele disse e eu revirei os olhos.

–Eu que escolho? – Perguntei e ele fez que sim, peguei a mão dele e o levei até a parte para +18 da locadora.

–Sério? Quer assistir o filme “As morenas são as mais quentes”? – Ele disse.

–você disse que eu podia escolher. – Falei e o olhou com uma cara de provocação.

–Tudo bem então...- E eu fiz ele alugar o filme enquanto esperávamos no carro.

–Viu o que você fez? O cara ficou me falando 15 minutos sobre como esse filme é ótimo! – Ele reclamou quando entrou no carro e eu gargalhei.

–Ótimo, então ele acha que você é um punheteiro, trabalho cumprido. – E ele me encarou com uma cara de raiva, mas não raiva de verdade, aquela cara de quem tenta fingir que está bravo.

–Vamos parar no Mc? Eu estou morrendo de fome. – pedi e ele virou indo para a lanchonete mais próxima. A fila de carros estava enorme ficamos conversando até chegar a nossa vez. Pedimos um lanche e voltamos para o meu quarto.

–Sério que vai querer assistir isso? – Ele perguntou antes de colocar o dvd.

– Pode ir embora, ninguém ta te obrigando. – Falei e ele então colocou o filme.

–Olha como o mundo é injusto, elas são pagas para transar! – Falei e ele riu.

–Concordo plenamente. – Ele disse.

–Se nada der certo na vida, vou virar atriz pornô! – Falei.

–E eu estarei no premier de estreia do seu filme. – E então continuamos a ver o filme.

–Elas nem precisam decorar falas, é tipo “aaah” “uuuuh” “aaai”, qualquer uma consegue fazer isso. – Bufei reclamando.

–Quando foi que você virou uma feminista pornográfica arrogante? – Ele perguntou.

–1° eu não sou feminista! 2° Também não sou pornográfica e 3° eu só sou um pouco arrogante! – Assistimos ao filme em meio aos meus comentários tipo: Isso seria impossível se não fosse um filme, nem uma mulher é tão elástica.

Assim que acabou o filme ficamos vendo passar os créditos sem dizer nada.

– E agora? – Perguntei, podia sentir a mão dele bem perto da minha. – Acha que eu vou te beijar e te pedir para voltar a ser o amor da minha vida? Por que eu não vou fazer isso.

–Não quero que você me beije, eu mesmo vou te beijar. – Ele disse se virou e me puxou para perto me beijando. Eu tentei empurra-lo no começo, mas depois me entreguei ao beijo. Foi um beijo que eu aguardei por intensos dois anos, e foi do jeito que eu me lembrava. Único, excitante e doce ao mesmo tempo. Logo o beijo foi ficando mais intenso, Jace me puxou pela cintura para perto e eu coloquei meus braços envolta do seu pescoço. Nossas línguas dançando para lá e para cá , até nossas bocas desaparecerem individualmente e se fundirem num emaranhado único de bocas.

Ponto de Vista Jace:

Ela tinha gosto de cigarro, Marlboro, cerveja e batom. Sua mão encontrou meu rosto e senti seus dedos macios percorrerem meu queixo. Nos deitamos enquanto nos beijávamos, ela em cima de mim, e comecei a me mexer embaixo dela. Me afastei por um segundo e perguntei a ela “O que está fazendo?” Ela levou o dedo ao lábio e tornamos a nos beijar. Depois trocamos de lugar, ela por baixo e eu por cima, ela levou sua mão calmamente a minha barriga como se estivesse desenhando por todo o meu corpo. Depois pegou a minha mão e a levou até a sua barriga e depois com a mão encima da minha fez o caminho até a sua coxa. Com a outra mão eu me apoiava no coxão e beijava todo o pescoço dela. Me afastei para falar novamente, mas ela fez sshh e continuou a me beijar. Nos mexíamos em harmonia, era como uma dança que eu já sabia de cór. Sabia todos os movimentos. Ela então se virou e trocou de posição comigo, se sentou em cima da minha cintura e levantou minha blusa desenhando pelo meu corpo, ela não tirava os olhos fixos de mim e eu fechava os meus me perguntando se tudo aquilo era verdade. Ela se apoiou em mim e levou seus lábios ao meu pescoço, depois foi até os meus lábios e deu uma mordida fraca no meu lábio inferior. Me atrevi a levar a minha mão até a alça de sua regata rosa, puxei a primeira alça deixando a mostra um lado de seu sutiã, quando levei a minha mão a outra alça ela disse.

–Cansei, não quero mais! – Ela falou como se eu fosse algum tipo de jogo que ela estava cansada de jogar.

–Como? – Falei.

–Estou cansada, quero dormir, tchau. – Falou e se deitou no lado direito da cama se cobrindo. E eu fiquei um tempo raciocinando com a camisa meio levantada e o pescoço quente. Depois que percebi que sua respiração ficou uniforme e que ela havia dormindo peguei os lixos das embalagens da lanchonete e o filme pornô maluco que ela escolheu, e dessa vez sai pela porta da frente. Andando sozinho na rua as 03h30min da manhã.


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Notas finais do capítulo

Bjs :3