Um Arqueiro em Minha Vida. escrita por Wezen


Capítulo 7
Algumas respostas não foram suficientes


Notas iniciais do capítulo

heeeeeeeeeeeeeeeeeey Peoples 0/ eu aqui de novo com uma continuação para vocês, Preciso primeiramente agradecer a Julia, por que ela me ajudou com a minha falta de inspiração e me deu grandes ideias não planejadas, valeu Juh sua divosa, Boa Leitura peoples



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Depois que Clint foi embora, fui transferida para um quarto no primeiro andar, era um quarto simples com uma cama, mesinha de cabeceira e uma poltrona do lado da cama, as cores eram azul e branca, não havia televisão e o meu único passatempo por três horas era olhar para o teto. Lacey e Kriss foram me visitar, amei ver Kriss com meus livros, ela os coloca na mesa de cabeceira e Lacey se senta na poltrona.

– Você está horrível. -Diz Lacey.

– Já tomou morfina? É horrível. -Digo.

– Audrey, como isso aconteceu?-Pergunta Kriss se sentando na beira da cama.

Fiquei pensando em uma história, não sei o que elas sabiam.

– Foi um assalto. - digo petrificada. -O cara se assustou e atirou.

– Estão perdendo até o talento para assaltar. - Lacey diz. -Você esta bem?

– Não, mas vou ficar.

Escuto batida na porta e logo depois entra o homem de preto, com um sorriso simpático no rosto.

– Senhorita Rivers.- Ele diz. -Você terá que passar essa semana por aqui, mudança de planos.

– Mas e o cachorro?

Ele olha desconfortável para as meninas e depois ele volta seu olhar para mim.

– O cachorro ficará com o parceiro do Clint. -ele responde. - Vai ficar bem.

– Tudo bem.

– Quer que eu fale com alguém de sua família?

– Não, não precisa. -Penso que meus avós não precisam passar por nervoso por que eu sofri um pequeno acidente.

–Então, tudo bem. -Ele vai até a porta. -Tenha uma boa tarde, senhoritas.

Ele sai e eu fico com um ponto de interrogação na cabeça. Mudança de planos? Pensei que eu fosse para casa.

Kriss e Lacey ficaram comigo até o fim da visita, Kriss vai para Milão e Lacey disse que vai sentir falta da minha companhia, eu tive que dar os detalhes do meu jantar mal sucedido, mas mesmo sem conhecê-lo, ou melhor, sem Lacey saber quem é e Kriss sem conhecê-lo pareciam mais apaixonadas que eu. Quando o horário de visita acabou, elas se despediram e foram embora, fiquei lendo até cair no sono, por causa do soro.

Foi uma semana longa depois disso, quase não recebi visitas, Lacey apareceu algumas vezes, mas ficou pouco, eu dormi a maioria das vezes e algumas vezes recebia visitas das enfermeiras, apenas elas.

Na sexta acabei pegando no sono depois do almoço, sonhei com meus pais, com o acidente, a única coisa que consegui me lembrar após a perda de memória.

Senti alguém me observando e um carinho em meu rosto, abro meus olhos suavemente e vejo Clint se sentando na poltrona ao lado da cama, abro um sorriso quando o vejo e me ajeito na cama e me sento com um pouco de dificuldade e surpresa por vê-lo, digo:

–Que bom que voltou.

–Esta melhor?

–Um pouco. – Digo. –Ainda sinto dor.

–Desculpe por te envolver nisso.

–Ah, tudo bem. Minha vida precisava de um pouco de ação. - Ele ri. Olho para os livros e me lembro do nome “Columbia” quase tenho um enfarto por esquecer de Segunda. – Meu Deus! Columbia. Eu esqueci de Columbia.

Enquanto tenho um pequeno ataque, ele começa a ri.

–Por que esta rindo?! - Exclamo. – è Columbia.

–Audrey, sua entrevista com a universidade foi adiada, por causa de seu problema de saúde. –Solto um suspiro de alivio. –Cuidamos de tudo quando você veio para cá.

–Obrigado.

Duas batidas na porta e ela se abre, um homem velho, cabelo grisalho e baixinho entra, era o médico que cuidou de mim. Ele me olha com um sorriso simpático e nas mãos traz sua prancheta.

–Senhorita Rivers, Senhor Barton. –Ele diz mexendo a cabeça. –Você já esta de Alta, mas precisara se cuidar em casa. Não recomendo que fique sozinha.

Antes que eu pudesse falar algo, Clint diz:

–Ela ficara na minha casa.

Olho para ele e ele me olha de volta.

–Como? –Falo desentendida.

–Vai ficar na minha casa, será mais bem cuidada do que, sozinha na sua.

–Mas...

–Sem “mas” Audrey, vamos para minha casa. –ele fala em um tom de voz tão possessivo que resolvo não discutir.

–Senhorita Rivers, também acho melhor que fique com ele, pode sofrer alguma hemorragia e Barton estará lá, para ajudar. –Diz o médico todo compreensivo.

–Tudo bem. - Digo olhando para Clint. –Já que não tenho outra escolha.

–Vou deixá-los sozinhos. Tenham uma boa tarde. –O médico sai nos deixando sozinhos novamente.

–Vai se arrumar?

–É verdade agora eu tenho para onde ir. –Dou um sorrisinho tentando me levantar e ao ver minha dificuldade ele me ajuda a levantar, solto um pequeno gemido de dor, mas tento disfarça-lo. – Isso é horrível.

–Três tiros são bem pior, vai por mim.

–Três tiros? –Digo caminhando até a bolsa que Lacey trouxe sem ajuda dele.

–Hungria, há alguns anos atrás.

Começo a revirar a bolsa a procura de uma roupa, acabei achando calça de moletom cinza. Perfeito. Encontrei uma camiseta larga o suficiente para não apertar meu ferimento.

–Debrecen?

–Não, Budapeste. –ele fala enquanto vou ao banheiro me arrumar. –Como sabe de Debrecen?

–Por que eu não saberia? –Falo do banheiro.

–Normalmente quando se pensa em Hungria as pessoas dizem Budapeste.

–Já fui para Debrecen. – Comento saindo do banheiro e passando a mão nos cabelos. –Fugi com um dos meus namorados.

–Serio? –Ele pergunta duvidando.

–Não. –Respondo. –Intercambio na Hungria de um mês. Escolhi Debrecen.

Ele da um pequeno sorriso e depois me ajuda com a bolsa, ele caminhou com paciência comigo até o elevador, apertou o botão para descer e ficamos nos encarando por um tempo, o elevador chega e entramos, estávamos apenas nós dois. Eu ainda tinha milhares de duvidas na cabeça e principalmente pontos de interrogações. Acho que preciso de explicações e então eu solto:

–Quem é Natasha?

Ele me olha meio surpreso e incomodado.

–Por que quer saber?

–Essa pessoa quase foi o motivo da minha morte, tenho direito de saber.

–Audrey, agora não é hora de falar disso.

O elevador chega ao térreo e me ajuda a descer, fico um pouco brava com sua resposta, querendo ou não ele ainda me escondia coisas, muitas coisas. Passamos na recepção e depois seguimos para seu carro, ele abre a porta do passageiro para mim e coloca a bolsa no banco de trás e em seguida entra no carro.

–Na sua ficha não falava nada de Debrecen.

–Ficha?-Falo desentendida e acho que daí sai todas as informações da minha vida.

–Outra historia longa.

–Vamos ter muito tempo para você falar. –Falo com um sorriso irônico. –Sua casa foi a melhor escolha.

Ele balança a cabeça e sorri e em seguida seguimos para seu prédio. Por mais que ele tenha me falado o que ele faz, mas ainda assim não sabia nada sobre ele.


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Notas finais do capítulo

Proximo Capitulo o Clint que narra *-*