Um Arqueiro em Minha Vida. escrita por Wezen


Capítulo 27
A Mecânica


Notas iniciais do capítulo

Hey gnt, desculpe a demora mas aqui está mais um capitulo para vocês, a minha dmeora dessa vez foi preguiça msm kkkkkkkkkkkkkk espero que gostem. Beijo :*



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A luz da janela refletia em meu rosto, isso foi o que me levou a acordar, mas ainda não havia aberto os olhos, sentia alguém me observando e eu podia imaginar quem. As mãos de Clint estavam em minha cintura e eu a sentia acariciar meu corpo.

–O que você esta fazendo? –Pergunto de olhos fechados, mas sorrindo.

–Te olhando. –Abro meus olhos e vejo os olhos azuis mais lindos que já vira na vida me fitando, como eu senti saudade desses dias o qual era eu e ele e sorria sem parar. –Como sabia que estava te olhando?

–Eu tenho olhos em todos os lugares. –Passo a mão por seu rosto e em seguida empurro seu corpo para cama e apoio meu antebraço em seu peito, as manhãs eram sempre melhores com ele. –Bom dia.

Seu celular começa a vibrar na cabeceira e ele me olha implorando para atender, reviro os olhos e me jogo ao seu lado na cama, detestava quando aquele celular tocava, ele ia embora, ficava longe por dias e maioria das vezes eu tampouco sabia se ele estava vivo ou não. Quanto Clint desliga o celular, eu me lembro que hoje era segunda e que eu teria que ir trabalhar, ele ficou me observando com a cara de más noticias.

–Eu vou para a Alemanha hoje. –Ele diz e eu apenas assenti, ele estava esperando alguma resposta diferente, mas eu achei que essa era melhor.

–Eu já to atrasada, vou perder o ônibus. –Digo me levantando, puxando o lençol e me enrolando nele. –E eu vou para Malibu com Tony.

–Ônibus?

–Sim, ônibus.

–Esquece o ônibus, amor. Você vai de carro. –Ele fala suavemente mexendo no celular, eu olhava para aquele homem e não enxergava alguém com capacidade de matar, talvez fossem pessoas diferentes que habitavam o mesmo corpo. Ontem não parecia ser a mesma pessoa quando mais uma vez ele aparece para me salvar, olhos estavam em um azul mais escuro do que o normal, a pele quente e o rosto com uma expressão que eu só vi uma vez. No beco.

Vou para o banheiro e entro no chuveiro, era bom saber que tudo estava se ajeitando, eu estava com um grande problema que desapareceu das minhas botas, mas sabia que se ele estivesse comigo, tudo era mais fácil.

Depois do que saio do chuveiro me enrolo em uma toalha, começo a tossir um pouco por causa do vapor, mas nada que fosse grave.

Giro a maçaneta e sinto o ar fresco e gelado invadir meus pulmões, não, eles não falharam comigo, pelo ao contrario foi uma das melhores sensações que já tive, parecia que eu acabara de sair de uma cova, cavando com minhas próprias mãos e o ar fresco habitara agora, os pulmões que carregava terra.

Dou de cara com a visão dos músculos definidos das costas largas daquele homem, Clint arrumava uma bolsa de viagem, não falo nada ao passar por ele e pegar minhas roupas que estava na minha bolsa, tivemos a idéia de eu não ir para casa hoje de manhã e passar em casa para pegar minhas roupas ontem, ele parecia perdido em seus pensamentos e eu resolvo não interromper, continuo colocando minhas roupas, ele coloca a mão na cintura irritado e continuava olhando para as coisas esparramadas na cama, termino de vestir minha roupas e amarrando o cadarço do corpete pequeno que eu usara, por cima da camisa. Eu adorava observa-lo, era a imagem de um deus grego, os músculos definidos, o cabelo perfeitamente bagunçado, e o visual desleixado de sempre, dessa vez com a calça caindo abaixo da cintura, começo a sorri e me sento na cama, ele levanta seu olhar até mim e me dá um sorriso maldoso.

– Que foi?

– Para de me provocar, Audrey. - Ele diz com uma voz suave sem tirar seu olhar do meu.

– Vai dizer que não gosta. - Mordo os lábios e ele direciona seu olhar para o mesmo. -Mas quando perguntei "O que foi?" Estava me referindo ao seu mau humor quanto a essas flechas.

–Eu estava pensando na minha frustração com esse arco novo. -Ele pega o arco em mãos. - O meu quebrou há um mês e a SHIELD me deu esse em uma tentativa de testar o protótipo.

–Cadê o outro arco? -Não havia motivo pra ele guardar um arco quebrado, mas ele era um arqueiro e talvez como um matador qualquer suas armas fosse como filhos. Ele pega o arco que estava no closet e me dá, não parecia caso perdido, mas estava quebrado. Talvez algum mecânico profissional da SHIELD tentou consertar mas eu queria fazer algo por ele como ele fazia por mim. -Eu posso consertar.

–Já tentaram. -Ele fala incrédulo.

–Mas eu sou mecânica, esse é meu trabalho: Consertar coisas.

–Eu sei amor, mas é só um arco, e eu me acostumo com esse.

–Clint Barton pare de ser teimoso, eu sei que esse arco para você deve ser como uma mulher, eu quero consertar ele.

–Pelo menos sei que você não é ciumenta.

–Engraçadinho. -Ele ri. -Quanto tempo esta com esse?

– 10 anos.

–Ta vendo, você não pode deixar ele, e seu companheiro de assassinatos e mortes. -Ele faz uma careta. -Me deixe arrumar?

–Tudo bem. -Assentiu e em seguida me da o arco. -Mas não perca noites de sono por isso.

–Ok. - Menti. É claro que eu perderia, eu sempre gostei de ir até o fim com os meus trabalhos e acabava me custando mais tempo do que eu podia ter.

Clint vai para o banheiro e eu levanto, abro a porta e pego meu celular no sofá, Brad levanta correndo e vem comigo até a cama, ele deita a cabeça na minha coxa pedindo carinho, e então passo a balançar suas orelhas. Na tela inicial do celular, estava uma mensagem de Tony, abro para ver.

"Audrey nem aparece aqui hoje, tivemos problemas, Pepper foi para Malibu e eu para Washington."

Ok, então Penso. Começo a jogar no meu celular, era tudo o que eu tinha para fazer no momento, mas eu perdi duas fases com Brad me atrapalhando o tempo todo desisto de jogar e começo a mexer na orelha de dele, onde era seu ponto fraco e eu tinha certeza disso, como eu senti saudade daqueles olhinhos caninos e aquele bafo de carne, eu não sei se conseguiria ficar longe dele agora ou se agüentaria ficar longe do dono dele. Clint sai do banheiro com uma toalha enrolada na cintura, Brad vira o pescoço para vê-lo e depois volta seu olhar para mim, parecia não ligar tanto quanto eu ligava.

–Ansiosa para formatura? –Ele pergunta indo para o Closet e uma idéia clareia em minha cabeça, eu nem me lembrava da formatura que seria daqui uma semana, eu mal sabia o que iria vestir e nem mesmo o que iria dizer já que me chamaram para oradora da turma, o que eu não achei muito conveniente por que eu não conseguia dizer “Adeus” tão facilmente.

–Ah é mesmo! –Exclamo. –A formatura.

–Como alguém esquece da própria formatura? –Ele aparece na porta do Closet terminando de colocar a camiseta preta.

–Não tenho idéia. –Digo. –Mas eu serei muito feliz quando tudo isso acabar.

–Será mais feliz se casar comigo. –Ele vem até mim sorrindo e eu o encaro, nunca sabia quando era um pedido ou quando era uma simples indireta, um dos problemas de Clint Barton.

–Uma indireta?

Ele apenas sorri sem dizer nada, senta na cama e coloca o coturno e eu apenas o observo.

–Volta quando de Malibu?

–Nada de Malibu por hoje, Tony foi para Washington e cancelou. –Continuo acariciar a orelha de Brad que havia dormido. –Acho que você deveria estar lá não é mesmo?

O celular dele começa a vibrar o que me fez revirar os olhos novamente, Clint se levanta e atende, enquanto ele fala, eu penso em como será meu dia, e a minha meta era consertar aquele arco.

–Tem razão, esquece Alemanha, vou para Washington. –Ele desliga o celular e volta a me olhar. –Quer vir?

–Muito tentador de sua parte. –Digo. –Mas eu preciso estudar uns projetos da Stark e uns projetos pessoais. Além do mais eu detesto avião e vôos comerciais.

Ele ri.

–Vôos comerciais não fazem seu estilo. –Balanço a cabeça rindo. –E eu falei para não se matar com o arco.

–Eu não vou me matar, eu só quero arrumá-lo.

–Audrey, os mecânicos da S.H.I.E.L.D. já tentou, por que você... –Ele para antes de terminar a frase me olhando, começo a rir antes que ele termine a frase.

–Você está me comparando com os mecânicos da S.H.I.E.L.D.?

–Desculpa. –Ele fala com um tom preocupado na voz.

–Desculpa nada. –Faço bico me levantando para encará-lo. –Eu vou consertar aquele arco por questão de honra. Eu sou uma mecânica. Desmontei e montei um motor de carro aos 15 anos eu sou quase Tony Stark, sou um prodígio –Começo a apontar o dedo para ele que fica me encarando. –E quando digo que vou consertar aquele arco. Eu vou consertar aquele arco.

–Desculpe meu amor. –seu sorriso se abre, fazendo me derreter, -Não queria subestimar sua genialidade.

Abro um sorriso satisfeito nos lábios e fico olhando para ele que se aproxima e me beija, era tudo o que me faltava, ele achar que eu não iria conseguir, mas eu vou provar ao contrario. Clint pega a jaqueta preta na cadeira e a coloca e eu fico observando sua informalidade indignada.

–Que tipo de reunião é essa?

–O tipo de reunião que o Steve da conta e o Tony arrumam confusão, há qual eu nunca participo. –Ele passa a mão nos cabelos. –Mas são todos idiotas e dessa vez eu vou ter que ir.

–E quem vai está lá?

–Membro insignificante do governo-Ele passa a contar nos dedos. –Como: O Secretario de Defesa, O general babaca do exercito americano, o Presidente, o Senador babaca Brant e outros idiotas do governo.

–Ah, o Presidente é um membro tão insignificante quanto o as forças armadas no Iraque.

–Você sem ironia não seria nada.

–Obrigado.

–Me leva para o aeroporto?

–Vamos. –Termino de colocar as botas e me levanto.

–Pega as chaves que já estou indo.

Brad como sempre passa correndo por mim e mais uma vez perdemos as chaves em casa, isso sempre acontecia quando ele estava na minha e agora eu que teria que procurar. Ele aparece na porta com uma caixa de presente azul e eu finalmente acho a chave na cozinha.

–O que é isso?

–Ali, quebrou o braço... –Ele fala um pouco baixo. –Pode levar para ela não terei tempo para isso.

–Tudo bem. –Pego a caixa e em seguida saímos do apartamento. – O que é?

–Ah, uma pelúcia do desenho que ela me faz assistir. –Diz ele pegando em minha mão e entrelaçando seus dedos no meu, senti minhas bochechas corar, ele nunca havia feito isso, isso era perfeito.

Descemos as escadas já que o elevador estava quebrado, entramos no carro e fomos ao um Starbucks, depois de pegar o café fomos para o aeroporto, estava transito na ponte do Brooklyn como sempre e então ele me fez uma pergunta sobre motor de carro e eu descrevi o motor inteiro o que o deixou entediado e eu não notei, até que ele aumentou o radio e começou a cantar “Heroes-David Bowie”. Sim, Clint Barton estava cantando. Entramos em uma guerra de quem cantava mais alto, claro que eu ganhei por eu gritei o refrão da musica. Até esse momento o transito continuava parado e nós estamos rindo como retardados tendo convulsões, o motorista do carro ao lado deve ter pensando em chamar a policia algumas vezes.

Finalmente conseguimos chegar ao aeroporto, estacionei o carro e fomos até aérea de embarque, ele me olhou com felicidade, talvez ele não se divertisse assim há muito tempo e aquele pode ter sido os melhores vinte minutos de risadas da vida dele. Abracei-o sem querer solta-lo, beijei seu pescoço e só então o soltei e em seguida o vi entrar na área de embarque e eu fui embora.

Quando voltei ao prédio, eu tinha uma única meta: Consertar o arco. Fechei o carro e deixei o presente da Alison no banco de trás, já que levaria para ela depois e em seguida subi as escadas. Encontrei com o sindico no meio da escadaria e perguntei se ele tinha um maçarico e ele disse que sim e me empresto-o, o arco estava partido ao meio, é muito difícil de titânio 0,4 quebrar, mas quando eu escudo de Vibranium puro acerta titânio 0,4 é muito provável que quebre. Clint não me explicou como isso aconteceu, mas isso era irrelevante.

Depois de alguns cálculos e procurar em meio á papelada dele, o projeto do arco, comecei a trabalhar, Brad estava deitado no sofá como sempre, apenas me observando, ao tentar juntar um pedaço há outro eu queimei minhas mão algumas vezes, nada do que alguns Gritos e Palavrões não dessem jeito, terminei de juntar os pedaços e comecei a desparafusar algumas coisas, eu faria algumas modificações, o arco tinha uma tecnologia incrível de padrão SHIELD, mas nada que se comparasse a algo padrão Stark, eu fiz mais alguns cálculos e modificações, o remontei e depois de quatro horas de serviço só faltava trocar a corda.

Levantei e peguei água na geladeira, estava pensando quando eu iria dar o arco para ele, talvez depois da formatura ou no dia do aniversario dele que pelo que eu vi fuçando nas coisas dele, estava perto.

Peguei a corda que estava na mesa e me abaixo entre os sofás, enrosquei a corda no encaixe e enrolei a corda nele, em seguida puxei o outro pedaço até o outro encaixe e foi ai que cortei minha mão, limpei as mãos na roupa e continuei ao enrolar a corda no outro encaixe corto minha mão direita, limpei o sangue na roupa de novo e continuei a arrumar a corda frouxa, cortei minha mão mais umas quatro vezes e depois de duas horas eu tinha: Mãos queimadas, cortadas e um arco perfeito.

Alison ficou extremamente contente com o presente, ela quebrou o braço brincando e estava em observação em um hospital, eu fiquei um pouco com ela, assistimos desenho (Por acaso o mesmo do presente que ela ganhou) um cachorro amarelo que se chamava Jake e tinha um amigo humano chamado Finn e depois que ela dormiu eu fui embora. Já passava da seis quando eu estava atravessando a Interestadual 82 já que o hospital que ela estava ficava afastado de Nova York, olho pelo retrovisor do carro e percebe que desde que sai do hospital esse carro que esta atrás de mim, esta me seguindo. Claro podia estar indo para o mesmo lugar, mais era estranho, comecei a pisar no acelerador e parecia que o carro fez o mesmo, ele queria me acompanhar a qualquer custo.

Sinto o impacto quando ele bate na traseira e eu vou para frente sendo segurada pelo cinto, perco a direção do carro, mas retomo em seguida, ele bate na traseira de novo o cinto me segura novamente mais dessa vez estava me enforcando, perco a direção e saio da estrada.

Normalmente os acidentes que vemos parecem carros de brinquedo um se chocando contra o outro, mas eu notei que não era bem isso, o carro capotou algumas vezes e eu só conseguia ficar de olhos fechados, senti minha cabeça batendo contra o teto e em seguida o carro para. Estou zonza e sinto dores por todos os lados de meu corpo, levo minhas mãos que estava enfaixada por causa dos cortes há minha testa que estava sangrando, tento me soltar mais o sinto não deixara ainda estava me enforcando, olho para fora do carro, alguém se aproximava.

–Quem está ai?!

Eu não consegui ver o que me atingiu, comecei a fechar os olhos gradativamente até que perdi meus sentidos.


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