Inazuma Lion escrita por Neryk


Capítulo 33
Cap 33 – A Lenda de Marito


Notas iniciais do capítulo

UHUUUU!!! E ai galera? Tudo de bom? Ainda bem! Hehe!

Obrigado ao TMaster, Soph White, Dene Fenta e a minha querida Yuuna por terem comentado e deixado suas opiniões no cap passado hehe! Valeu gente!

Também queria agradecer por vcs terem me respondido aquela pergunta no cap passado. Devo dizer que teve algumas que até me espiraram para criar uma história também hehe! Mas ainda não estão completamente desenvolvidas, então, assim que eu resolver isso melhor, trarei novidades, falou? Ah, e eu também fico feliz em saber que todos ficaram mais ligados no meio-ambiente! É isso aí galera! Vamos cuidar mais da nossa Terra! Quem está comigo?

Bom, mas agora vamos prosseguir com esse jogo.

Tenham uma Boa Leitura!



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Marito ria malignamente após ver mais um gol para o seu time. E rir mais alto ainda por ver Eryk ser levado junto com a bola para dentro do gol.

– Sinta na pele a sua imundice. – Finalizou Marito ficando de costas para Eryk e retornando para a sua posição no jogo.

– On contre... Manfre... – Dizia Eryk se levantando do gol com dificuldade.

– O que rapá? – Marito pergunta confuso.

– Eu faço parte daqueles que contribuem com o meio ambiente. Então não vai inventar de me chamar de porco. Mas fique você sabendo... Que não são todos que ficam sujando o planeta. ENTÃO É MELHOR VOCÊ PARAR DE QUERER INUNDAR TUDO! PORQUE NÃO SÃO TODOS QUE SUJAM O MEIO-AMBIENTE!!!!!!!!!!!!! – Eryk grita para, não só Marito ouvir, mas todo o seu time, e todos que assistiam o jogo também.

– Eryk... – Endou tenta se levantar. E mesmo com dificuldade, ele consegue ficar de pé. Apesar de seu ombro estar machucado, ele o segura para aliviar a dor.

– Heh. Esse cara aí é bacana. Ele entende a situação da poluição e contribui para manter tudo limpo. – Dizia Tsunami com um sorriso alegre, enquanto se levantava assim como os outros jogadores da Raimon.

– Vamos acabar com isso logo. – Marito o ignora, voltando seu caminho para sua posição.

– Pessoal! – A voz de Kinako chegando no local é ouvida. Todos olham para ela, enquanto viam também o resto das garotas a seguindo até o local.

– Eryk! – Assim que Fran chega até a barreira, ela coloca sua mão direita nela e chama pelo goleiro.

– Fran! – Eryk ameaça ir até lá, até ser interrompido por Marito.

– VAI SAIR NO MEIO DO JOGO?! – Marito fez questão de lembrar, fazendo Eryk serrar os punhos, irritado.

– DROGA! – O goleiro se repreende, voltando a ficar em posição no jogo.

– Mas o que é isso? – Natsumi pergunta encostando seu dedo na barreira.

– Parece uma espécie de bolha... – Analisava Konoha sentindo a mesma sensação de sentir uma bolha ao tocar na barreira.

– Seja o que for eu vou desfazer. – Dizia Fran, colocando as duas mãos sobre a barreira e usando os seus poderes para desfazê-la.

– ABREM ESSA BARREIRA PARA VER O QUE ACONTECE COM AQUELA AMIGUINHA DE VOCÊS! – Ameaçou Marito aborrecido.

– Droga! – Fran logo para de tentar abrir a barreira, se separando dela e, sem escolha, assistir a partida.

– Mas o que... EI ERYK!? QUE HISTÓRIA É ESSA DE ESTARMOS PERDENDO DE QUATRO A UM?! – Nagazy perguntava aborrecida. Ela não gosta nem um pouco quando seu time está perdendo. Ainda mais de lavada.

– Você fala como se a culpa fosse toda minha! – Dizia Eryk em sua defesa.

– E não é? – Nagazy insiste inconformada.

– Ou vai ver eles podem ser mais fortes que EU?! – Eryk retruca ainda em sua defesa.

– P-por favor não briguem. – Pede Konoha tímida.

– EI!! SE CALEM DE VEZ! PELO AMOR! – Dizia Kusaka cansado dessa discussão.

– Eu paro... Se o Eryk continuar a defender, viu? – Dizia Nagazy agora meigamente, dando uma notável piscada para Eryk se tocar.

– Claro, claro... – Eryk revira os olhos, concordado.

– Espera! Cadê o Tenma? – Pergunta Natsumi assim que ela viu que Tenma não estava no jogo.

– Depois eu te falo. – Falou Endou preparado na sua posição.

– Boa sorte Cora! – Torcia Kinako. Cora retribui com um leve aceno e uma face tranqüila.

Assim que todos retornam para suas devidas posições, o jogo recomeça. Com a bola na posse da Raimon, Tsurugi passa para Fey. O mesmo passa novamente agora para trás até a bola parar na posse de Kusaka. O jogador não perde tempo para avançar com ela. Quando três tritões tentam cercá-lo, Kusaka tenta driblá-los.

– Ei pega a bola! – Falou um dos tritões.

– Eita vai tu! – Falou outro tentando tomar a bola, mas sem sucesso.

– Não mesmo! – Falou mais um dos três.

Três Tritões não conseguem tomar a bola de Kusaka. E quando conseguiam, Kusaka fazia de tudo e pegava de volta deles.

Os quatro ficaram assim até Marito se intrometer e roubar a bola deles.

– Se concentrem no jogo seu bando de siris! – Raiou Marito avançando pelo campo enquanto olhava para os jogadores atrás dele.

– Eu digo o mesmo pra você!

Tsunami rodopia na frente de Marito, enquanto o outro estava distraído com os três, Tsunami aproveita e rouba a bola dele nesse mesmo momento, enquanto dizia aquilo.

– O que!? – Exclamou Marito espantado.

O campo estava livre para Tsunami. Como a defesa dos Tufões de Água estava no outro lado, tentando correr o mais rápido possível para alcançá-lo, essa era a chance de Tsunami chutar com tudo.

– Tá na hora de surfar! – Dizia Tsunami parando na frente do gol adversário enquanto um fogo azul escuro o cobria.

– Ei... Não me diga que ele... – Dizia Shinsuke reconhecendo aquele fenômeno.

– NETUNO! O INPERADOR DOS MARES! – Anunciou Tsunami, revelando um ser humanóide robusto e moreno, com duas enormes orelhas de peixe, uma espécie de chifre quase reto da cor branca amarelada como enfeite em sua cabeça, um cabelo azulado com um tom verde em pé, uma cinturão dourado e, em suas mãos, segurava um bastão do mar, com três pontas grandes e circulares.

– Uou! Ele também tem uma incorporação! – Dizia Eryk já se animando com uma possível virada no jogo.

– Segura essa! – Tsunami chuta a bola, e com a ajuda de sua poderosa incorporação, ela ganha um poder avassalador.

– SAFIRE DE-! – O goleiro dos Tufões de água tenta usar sua técnica, mas a bola chegou antes, impedindo isso, e marcando um gol para o lado da Raimon.

– GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLL!!!!! E a Raimon marca mais um...!!! – Berrava o Narrador descrevendo o momento.

– Aaagh CALA A BOCA! – Marito se enfurece, e sem um motivo concreto, ele briga com o Narrador.

As meninas no lado de fora da barreira pulam de alegre, e quanto ao pessoal do time, eles vão até Tsunami para parabenizá-lo.

– Eu não sabia que você tinha uma incorporação. – Comentou Endou. Tsunami apenas rir animado com a surpresa do pessoal.

– Eu tenho as águas ao meu favor, não é? – Foi a resposta do moreno finalizando com um sorriso contagiante.

– O que a gente faz agora irmão? Desse jeito eles vão acabar nos alcançando. – Dizia Algos para Marito, preocupado com o jogo.

– Eles não são os únicos que tem uma carta na manga. – Dizia Marito, retornando para sua posição.

Quando o apito é escutado, Os Tufões de Água logo passam a bola para seu companheiro que o seguia atrás deles. Com a bola agora na posse do meio-campista dos tritões, Kanon e Fey tentam barrá-lo.

– Nós não vamos permitir! – Disseram os viajantes temporais decididos.

– Porcos que nem vocês nunca iram nos vencer! – Dizia o jogador rival, pulando com a bola entre seus pés e, com um giro rápido, ele a chuta para Algos.

– O que!? – Os dois jogadores da Raimon se surpreendem e voltam a correr atrás da bola.

– Vamos lá Cora! – Minaho chama pela Sereia, enquanto corria até Algos que ainda estava com a bola.

– Não! – Mas o irmão mais novo surpreende o jogador a sua frente, chutando a bola para seu irmão mais velho, sem deixar Cora ter uma única oportunidade de tentar roubá-la.

Cora e Minaho já iam voltar para perseguir a bola, mas três jogadores dos Tufões de Água os cercam, antes mesmos deles perceberem.

– Não! – Endou quando percebe, logo corre até Marito, na tentativa de conseguir alcançá-lo.

– Está preparado cara de lama? – Pergunta Marito na frente do gol, sem perder a oportunidade de provocar Eryk.

– Na verdade eu to. MANDA! – Pede Eryk ficando firme ao se preparar para defender a bola.

– Tudo bem então.

E novamente, Marito e Algos usam o mesmo movimento de antes, ao chutarem com toda sua força ao mesmo tempo, e assim, fazendo uma enorme Baleia surgir atrás de ambos.

– ALVORECER DA BALEIA ASSASSINA!!!!!!!!!!!

– Vamos lá Eryk! Você consegue! – Endou tenta incentivar o goleiro, o mesmo encara aquele poderoso chute ainda com os mesmos olhos determinados a defender.

– Deixa eu tentar uma coisa...

Eryk faz a enorme pata felina vermelha aparecer atrás dele.

Mas ao invés de posicioná-la em sua frente, ele fecha a mão com a pata o imitando, logo, ele a usa como um soco, lembrando o Punho Explosivo.

– SOCO DO LEÃO VERMELHO!!! – Gritou Eryk enquanto socava a bola, tentando empurrar para longe do gol, combinado a Pata do Leão Vermelho com o poder de impacto do Punho Explosivo, criando assim, uma nova técnica.

– Noossa! – Falou Shinsuke impressionado.

– Oia! E né que pegou? – Até Eryk estava surpreso, enquanto fazia mais preção na técnica.

– Vamos lá Eryk! – Torcia Endou.

Quando o enorme punho desaparece...

... a bola é lançada para longe.

– E DEFENDEEEEEEU!!! – Gritou o Narrador. Mas logo é derrubado no chão após ser acertado por alguma coisa.

– Fecha a matraca! – Dizia Marito irritado após ter jogado alguma coisa no Narrador.

– Ele conseguiu! – Grita Fran cheia de felicidade ao abraçar Nagazy. Kinako pula de alegria, enquanto Natsumi e Konoha suspiram aliviadas.

O apito é soado pela ultima vez, indicando o final do primeiro tempo do jogo. Assim que escuta, Eryk sai correndo do gol até as meninas. Quando os outros do time percebem, eles logo fazem o mesmo.

– E aí meninas, vocês então bem? – Pergunta Eryk para todas ao ficar de frente para Fran no lado de dentro da barreira.

– Eryk, nós precisamos contar algo. – Afirmou Fran séria.

– Você está bem Morimura? – Pergunta Kusaka aflito assim que ele chega perto da pequena.

– E-eu estou. – Konoha assentiu, corando um pouco pelo jeito fofo que Kusaka ficou por ela. Quando ele percebe, Kusaka coça sua cabeça, sem jeito.

– Ei Marito! Deixa elas entrar no jogo! – Eryk chama pelo Tritão, mas ele nem dá bola.

– Não. Se virem com a Cora no seu time. – Falou Marito se retirando do local, e passando pela barreira.

– O que?! – Eryk, assim que vê, corre na direção de Marito, vendo que ele conseguiu sair da barreira sem problemas, Eryk deduziu que ali poderia ser uma saída.

Mas ele se dá de cara com a barreira, caindo no chão na mesma hora e colocando as mãos na cara e se contorcendo de tanta dor.

Marito ria da cara de Eryk, enquanto se virava para ficar de frente para ele.

– Seu lerdo... Essa barreira só deixa os peixes entrar e sair. Exceto Cora é claro, já que não queremos que ela fuja também. – Explicou Marito ainda entre risadas enquanto ia embora para dentro do palácio.

– Para onde você vai irmão? – Pergunta Algos sem fazer idéia.

– Preciso arejar um pouco. Já volto. – Respondeu Marito entrando no castelo marinho.

– Aí que pilantra... – Comentou Eryk ainda se gemendo de dor, enquanto retornava para onde seus amigos estavam.

– Essa deve ter doído. – Comentou Nagazy sentindo o impacto que Eryk teve ao se bater na barreia daqui.

– Então? Vocês não disseram que tinham algo importante pra falar? – Lembra Minaho, fazendo todas as meninas no lado de fora da barreira, se entreolharem.

– Nos encontramos com o espírito da mãe de Cora na caverna. – Começou Natsumi.

– Minha mãe? – Pergunta Cora sentindo seu coração acelerar de repente.

– Sim. E eu não sei se você sabe Cora, mas nós sabemos “mesmo” o que aconteceu com seus pais e os pais de Marito. – Explicou Fran, começando com sua explicação.

Enquanto isso...

Marito retorna para sua sala pessoal. A mesma de quando ele estava tocando seu órgão quando recebeu a notícia que Cora avia retornado a Atlantes junto com a Raimon.

O Tritão estava sozinho no local. E sem nenhuma luz para iluminar aquele cenário, a escuridão tomava conta do mesmo.

Ao mirar sua mesa, Marito logo se dirige até ela. Ele arrasta a cadeira para se sentar, e assim que ele se conforta melhor, ele pega de sua gaveta, um livro, escrito na capa: “A Lenda de Marito”.

– Minha mãe costumava ler para mim... – Dizia Marito nostálgico.

Ele acende a luz de seu abajur e abre o livro. Mas antes dele começar com a narrativa, ele tenta se lembrar de como sua mãe contava para ele.

– Como era mesmo... Ah, sim... – Marito tose por dentro, como um preparo para começar a ler.

O conto aconteceu quando Poseidon teve que deixar Atlantes pela ultima vez. Como ele não podia deixar seu povo sem um soberano, ele nomeou seu guerreiro mais fiel. Seu nome... Era Marito.

Se algum dia fosse necessário,O Grande Deus dos Mares concedeu ao primeiro Rei de Atlantes o poder de se tornar um com as águas

O Rei estava maravilhado com tamanha honra. Mas isso o cegou para não perceber que isso também poderia funcionar com uma maldição.

A cada água ameaçada de poluição, o Rei conectado com os mares acabava sentindo a dor e o sofrimento, no lugar do oceano, para aliviar a dor dos mares e evitar piorar o sofrimento de quem vivem neles.

– Vamos pular essa parte. – Marito então vira varias páginas, até chegar onde queria.

Houve um reino na Terra que passava dos limites. Eles abusavam da sua sagrada água com se fosse vinho. Cercando sua água para, apenas, as pessoas de seu castelo desfrutar, e sem dar importância para seu povo.

– Não gostei dessa parte. Vamos pular de novo. – Comentou Marito. Logo após ele vira mais páginas até chegar na sua parte do conto favorita.

Como castigo, o Rei de Atlantes então desgraça aquela terra com um longo período de seca, achando que aquilo faria com que o Rei de lá, desse mais valor a água e se tornasse mais generoso com seu povo.

Mas o que aconteceu foi o contrário do que ele esperava. O Rei humano não deu valou a água, ele ficou mais ganancioso ainda em relação a ela. Como a falta de água estava presente até em seu palácio, ele decretou, sem seu povo saber, que tudo que for servido como bebida, seria apenas para seu grandioso Rei. E com esse decreto, somente os seres que moravam em seu palácio eram os únicos que tinham o prazer de matar a sede, enquanto os pobres coitados dos humanos de classes inferiores, estavam, um por um, virando extintos daquelas terras.

– Agora que chega na melhor parte...! – Comentou Marito após rir ao se lembrar do que se tratava.

Inconformado com tudo isso, Marito, o Rei de Atlantes, resolveu dar um devido basta nessa história.

Para trazer o devido castigo, e acabar de uma vez por todas com aquele sofrimento que seu povo sofria em contáveis dias e noites. Ele resolveu trazer à tona toda a água que tinha ido embora com a seca.

Só que ao invés de encher os rios, chover os céus e trazer um ar úmido para aquele reino, veio um poderoso e arrasador dilúvio, que levou todos os seres que viviam naquele reino, inclusive o Rei ganancioso, para o mais profundo dos oceanos.

“Os inocentes que sofreram com a seca por causa do Rei, apenas tiveram seu fim com seus pulmões sendo impedidos de funcionar por falta de ar, e até mesmo por ser afogados pelas águas.”

“Mas todos aqueles que moravam no majestoso palácio real e divino, com os habitantes do mesmo costumavam chamar e se gabar, tiveram seu fim trágico.”

“Todos foram devorados por tubarões assassinos, criaturas míticas lendárias de todo o mundo, como o Kraken e até mesmo o famoso Boto Cor de Rosa, e varias e varias outras criaturas marinhas. Sejam carnívoras ou não. Elas tiveram a ordem concedida, justamente o que Marito, Rei de Atlantes, pretendia.”

Ao finalizar com sua leitura, Marito fecha seu livro. Ele se encosta na cadeira, ficando mais confortável ainda, e refletindo com a história que acabava de ler, como sempre fazia nas outras vezes que lia.

– Minha mãe me disse que me deu esse nome por causa desse livro. Por causa do lendário primeiro rei de Atlantes. E que, algum dia, eu seria aquele que honraria esse nome, trazendo a devida justiça para ambos os reinos. O nosso, e o dos humanos. – Dizia Marito. Quando ele acabou de falar, ele se ajeita de volta na cadeira, se apoiando na mesa com suas mãos. – E é isso que estou prestes a fazer. Com a “ajuda” de Cora, e com a lealdade de meu irmão e meu povo, eu vou castigar a Terra, assim como “Marito” castigou aquele Reino medíocre. – Completou Marito, encarando o vazio da sua sala em sua frente, com um tremendo ódio em seu olhar.

Enquanto isso...

– Mamãe... – Cora suplica por sua mãe, enquanto caia no chão e ficava de joelhos após escutar a história das meninas. Cora começa a chorar. Sentindo toda sua tristeza de ter perdido seus pais no passado retornar agora.

– Não fica triste Cora... – Kinako tentou consolá-la, mas a barreira as separava. Logo, tudo o que podia fazer naquele momento era dizer aquilo.

– E vocês? Como vai a situação do jogo? – Pergunta Natsumi.

– É a primeira vez que eu jogo com pessoas assim. Marito está dando seu máximo nesse jogo. Ele não nos subestima, e reconhece a nossa força, mas... – Explicava Endou, até ele parar de falar e ficar pensativo.

– O motivo que eles estão jogando é errado. É incrível como eles conseguem jogar futebol assim. – Dizia Eryk, completando Endou, e finalizando com um tom de impressionado.

– Não se preocupe Eryk. Eu sei que vocês vão conseguir. – Dizia Fran mirando Eryk com compaixão.

– Valeu. Se você não estivesse aqui... – Falava Eryk encarando Fran com um olhar sincero.

O coração de Fran acelera, não agüentando ficar no outro lado dessa bendita barreira.

– Ai Eryk eu queria estar aí com você. – Fran admite, colocando sua mão esquerda na barreira e recostando sua testa nela também.

– É Fran... Eu também queria. – Desabafa Eryk, colocando sua mão direita na barreira, no mesmo lugar onde a mão esquerda da Fran estava, e encostando sua testa na barreira também, como se ambos queriam sentir a mão e a testa um do outro naquele momento, como se aquilo permitissem ficar o mais próximos possíveis.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram da Incorporação do Tsunami? Hehe é a cara dele! O nome dela em Japa é "Kaitei Neptune", e também é a incorporação de um dos jogadores do time do Taiyo, o colégio Arakumo.

E o que vcs acharam da "Lenda de Marito"? Fiquem sabendo que fui eu que inventei! Não sei se tem algo parecido (e se tem, eu não estou lembrado), então se não tiver... Olha o plágio...!

Muito obrigado por terem lido até aqui!

Qualquer coisa é só comentar!

No próximo cap, as coisas vão se agitar! Hehe!

Beleza então! Fiquem com Deus e até a próxima!