Inazuma Lion escrita por Neryk
Notas iniciais do capítulo
Bom dia/tarde/noite galera! Aqui estoye yo para trazer mais um cap de Inazuma Lion hehe.
Muito obrigado Soph White, Dene Fenta, TMaster100x, Yuuna-chan, Emilly (Bem vinda) e a querida Sally por terem comentado nos caps passados. Valeu gente!
Agora vamos prosseguir com a história. E se vc não achar que essa cap pode não ter muito haver, fique informado que esse acontecimento será muito importante mais pra frente. Aham! (Oh yeah)
É isso aí! Tenham uma Boa Leitura.
No castelo, Marito caminhava pelo corredor rumo ao campo de futebol. E sem parar de andar, um jogador de seu time se aproxima de seu capitão para lhe informá-lo de algo.
– Senhor. Recebi notícias. Parece que avia mais um com eles, e ele ainda se infiltrou para resgatar a refém.
– Ele conseguiu escapar? – Marito pergunta arqueando sua sobrancelha, sem perder o ritmo do passo. Seu defensor rir antes de lhe responder.
– Não senhor. Ele foi capturado também. O indivíduo se juntou a aquela garotinha na cela. – Se gabou.
– Excelente. Eu odiaria ter que parar o jogo por eles não terem comprido com sua parte no acordo. Bem... Vamos Jogar Futebol. – Finalizou Marito chegando enfim no portão e abrindo, mal podendo esperar para o jogo recomeçar.
Enquanto isso...
– Aquela Tática que os Tufões fizeram... Nós temos que criar uma estratégia para revidar aquilo. – Analisava Minaho colocando sua mão no queixo.
– Concordo. E eu já sei como... – Afirmou Otomura com uma estratégia em mente.
– Como esperado de um jogador profissional. – Comentou Minaho impressionado.
– Sim. Mas para isso... Vamos precisar de Cora. – Falou Otomura focando seu olhar na Sereia do time.
– T-Tsurugi. – Nagazy chama pelo atacante, um pouco sem jeito.
– Sim? – Tsurugi escuta o chamado.
– Bo... Boa sorte.
Tsurugi sorrir.
– Obrigado. Nós vamos precisar...
– B-boa sorte para você também Kusaka. – Konoha também desejou.
– Valeu. Agora que você disse isso, nós vamos vencê-los com certeza! – Dizia Kusaka erguendo seu punho e segurando seu músculo, confiante.
– Você entendeu Cora? – Pergunta Otomura após ter explicado sua estratégia para Cora.
– Você será o ponto chave do nosso plano. Você consegue? – Pergunta Minaho para garantir.
– E-eu vou tentar. Podem contar comigo. – Cora assentiu.
– Endou... Tenha cuidado, tá? – Pediu Natsumi.
– Não se preocupe Natsumi. Nós vamos ficar bem. Só acredite na gente! – Dizia Endou sorrindo.
– Muito bem seus bandos de porcos! Agora que eu cheguei, nada vai salva-los! – Marito chega no local, e aproveita para provocar os jogadores da Raimon.
– Eu vou comer peixe no almoço hoje... – Kusaka soca a barreira, começando a se irritar, enquanto fuzilava Marito com o olhar.
– Algos. Comande o time por um tempo. – Pediu Marito.
– Hã? Mas por quê? – Algos pergunta confuso.
– Você verá em breve. Vamos! – Finalizou Marito chamando pelo seu time para retornarem para o campo.
– Agora... O momento decisivo se aproxima! A partida está apertada! Mesmo que os Tufões de Água estejam praticamente dominando a partida, a Raimon da Terra não dá o braço a torcer! E nesse exato momento, os jogadores de ambos os times se posicionam pelo campo. O jogo está 4 X 3 para os Tufões de Água! Tudo indica que serão os Tritões que sobressaíram sobre os Humanos. Vejamos em que rumo essa partida vai tomar! – O Narrador da partida torcia novamente, mesmo estando com seu braço engessado e seu olho esquerdo com um curativo após ter se arrebentado todo por ter sido acertado por algo bem pesado por Marito, seu superior.
Assim que o apito é soado, todos os jogadores correm pelo campo. Exceto Marito, que permanece na sua posição no meio da arena.
Marito junta seus punhos, batendo um no outro, enquanto começa a murmurar para si mesmo palavras em uma língua desconhecida, como se estivesse preparando um ritual.
– O que será que ele pretende fazer? – Pensava Otomura só observando o Tritão.
– É minha! – Um jogador dos Tufões de Água consegue roubar a bola de Fey com um carrinho. A esfera vai parar em outro meio campista Tritão. E assim que ele a recebe, começa a correr pelo campo.
– Vamos Fey! – Shinsuke chama pelo jogador, enquanto corria até o tritão com a bola.
– Vocês não vão conseguir me deter! – Garantiu o Tritão parando de correr para encarar os dois jogadores em sua frente.
– É mesmo, é? – Fey provoca o tritão sorrindo sapeca.
– Andar Aéreo Acompanhado! – Shinsuke e Fey pulam pelo ar, como se estivessem pulando no chão enquanto avançavam. Sem que o tritão perceba, Shinsuke consegue roubar a bola dele com um de seus saltos, enquanto Fey o distraia fazendo o mesmo. E quando os dois aterrissam no chão, ambos correm com a bola, deixando o rival para trás, até ele perceber que a bola não estava mais em sua posse.
– O que!? – Ele começa a correr atrás deles, irritado.
Marito continua a murmurar palavras.
Quando ele já ia se aproximar mais, Fey toca a bola para Tsurugi. Assim que o atacante chega à frente do gol, suas costas pegam um fogo azul escuro.
– LANCELOT O CAVALEIRO! – Chamando por sua incorporação, assim que o fogo cresce mais, surge dele um cavaleiro coberto por uma armadura de prata, segurando uma espada em sua mão direita, e um escudo em sua mão esquerda. Ele usava uma capa vermelha e seu rosto estava coberto por um capacete.
– Daqui você não passa! KRAKEN O PESADELO MARÍTIMO! – O mesmo acontece com o goleiro dos Tufões de Água. E dele, aparece um besta com uma pele verde clara em sua frente, e verde escuro em suas costas. Contendo quatro tentáculos grossos e compridos em suas costas, mais sua boca repleta de dentes mortais, e ainda quatro olhos laranjas sinistros. Suas garras eram grandes, e sua pele parecia de um tubarão.
A espada de Lancelot é coberta por uma energia amarela sombria. E enquanto com a bola acontecia o mesmo enquanto levitava, Tsurugi salta e, com toda sua força, chuta.
– ANJO PERDIDO! – Com ajuda da energia de sua espada, a bola se aproxima do gol como um poderoso laser amarelo sombrio.
E Marito ainda murmurava palavras, concentrado e sem sair do lugar.
– PRESA DA BESTA!!! – O goleiro dos tufões joga suas duas mãos para sua frente, fazendo sua incorporação o imitar, só que usando seus tentáculos e sua cabeça.
Quando a bola se choca com a incorporação, ela tenta vencer o chute com muita persistência.
Mas assim que o Kraken usa suas poderosas presas para rasgar o poder que a bola tinha, ela vai parar na mão do goleiro.
– Impossível! – Exclamaram Kusaka e Fey incrédulos, enquanto Tsurugi serrava os dentes, irritado.
– Não tem como porcos que nem vocês me vencerem agora. – Alegou o goleiro convicto antes de sua incorporação desaparecer e lançar a bola para o defensor de seu time.
E Marito não parava de murmurar palavras.
– Eu não entendo... O que o Marito vai conseguir parado no meio do campo? – Natsumi se perguntava tentando encontrar uma resposta.
– Algo me diz... que será um poder descomunal. – Explicou Fran, sentindo o poder vindo de Marito só de ele estar murmurando palavras.
– ÁREA PROIBIDA! – Três jogadores dos Tufões de Água, literalmente nadam pelo campo, como peixes pulando para fora d’água, enquanto driblavam Otomura.
Marito pisa firme no chão, ocasionando um barulho, chamando a atenção de todos. Seus olhos estavam fechados, mas aos poucos, eles iam abrindo.
– Que “Marito” seja abençoado pelo poder do senhor das águas. – Ele dizia isso, enquanto um fogo azul escuro surgia em suas costas.
Quando as chamas negras ficaram maiores, uma lança corta as mesmas. E delas, surge um ser fardado como um gladiador de guerra, deixando mais sua pele azul marinho a mostra. Ele segurava uma lança semelhante à incorporação de Tsunami, porém, maior ainda. Seus olhos eram iguais aos de peixes, iluminando um amarelo. Continha presas em seus dentes e suas mãos tinham unhas pretas. Seu cabelo era branco e amarrado dividido um para cada lado, caído. Sua coroa era feita com enormes escamas de peixes, azul claro e escuro, e com um pequeno enfeite dourado no centro. Usava um cinturão com detalhes circulares azuis escuros e claros, um sobre o outro.
– O Rei dos Mares! POOOOOSEEEIIIIIDOOOOOOON!!!!! – Anunciou Marito, erguendo seus braços para fazer com que todos contemplem.
– Cara. Não precisa demorar tanto para chamar sua incorporação. – Eryk meio que deu um conselho, agora entendendo do porque de Marito ter murmurado tanto só para chamar sua incorporação.
– Relaxa. É só dessa vez. – Respondeu Marito debochado.
– Uma incorporação... DETENHAM ELE PESSOAL! – Endou chamou pelos outros jogadores, fazendo todos correrem na direção de Marito.
– Se eu fosse vocês... Eu não faria isso.
Marito recebe a bola. E enquanto ela se enchia de água, sua incorporação trazia consigo um Tsunami avassalador, ao mesmo tempo fazia a bola coberta de água aumentar cada vez mais, e Marito pular e chutar.
– CORRENTE MORTIFERA!!!!!
Marito chuta no meio do campo. A enorme esfera derruba qualquer jogador da Raimon que se opinava em sua frente, e a enorme onda que acompanhava ajudava a levá-los, como uma maré leva as vitimas para o profundo oceano.
E enquanto isso, a poderosa bola se aproximava do gol, sem perder seu poder ou sua velocidade.
Quando a bola já estava na frente do gol, Eryk tenta usar qualquer técnica que poderia usar naquele momento, mas o chute chegou primeiro, fazendo assim, mais um gol a favor dos Tufões de Água.
5 X 3
As garotas, Algos e seu time, e até mesmo o Narrador da partida estavam boquiabertos com o devastador poder da Incorporação de Marito. Chegando a tremer só de ter presenciado o poder daquele chute.
– QUE FOI!? AGORA QUE É PARA VOCÊ NARRAR TU NÃO NARRA?! – Marito brigou com o Narrador, enquanto sua incorporação sumia. Assim que o Narrador da partida volta a si, ele começa.
– B-bem, graças ao grandioso capitão dos Tufões de Água, é realizado mais um gol de vantagem! A Raimon da Terra está completamente perdida!
– Droga... Que chute foi esse? – Kusaka tenta se levantar, mas seu corpo estava muito dolorido para isso.
– Como eu queria estar nesse jogo para mostrar para ele como é que se chuta! – Fran também estava impressionada com o poder devastador da incorporação de Marito, porém, ela não demonstrava isso. Ela coloca as duas mãos na barreira enquanto encarava o chão, séria.
– Contemplem o poder do Soberano dos Mares. Contemplem o poder da dor de perder tudo que você ama. Contemplem o poder que foi causado por vocês mesmo, ao condenarem nossos belos e magníficos mares. – Discursava Marito, com seus braços semi-abertos, observando cada jogador da Raimon tentando se levantar.
– O Soberano dos Mares? Perder tudo que você ama?? Nós causamos isso??? Nããão meu caro... Não é assim que se pira. – Eryk tenta ficar de pé, ele colocava sua mão em seu ombro, na tentativa de amenizar sua dor, enquanto encarava Marito.
– Qual é o seu nome humano?
– Antônio Eryk, oh piradão.
– De todos você é o que tem menos direito de falar isso. Vocês não sabem como é a dor de perder sua família, seus entes mais queridos. E ainda por causa de vocês mesmos. – Marito retruca, sem perder a seriedade.
– Se toca! Perder sua família não te dá o direito de querer ferrar com o mundo! – Eryk rebate, frustrado.
– Ah, não? Experimenta perder sua família, seus amigos, seu lar, seu amor. Experimente perder tudo isso!
– Minha... Família?
– Tenho que admitir que no começo eu não acreditei, mas quando ela mostrou seus poderes, eu fiquei impressionada. Sem falar que... – Sua tia chega perto de Eryk e fala de uma maneira discreta – Você pode ter uma chance com ela, não? – E assim que diz isso, se retira até a cozinha.
– Meus... Amigos?
– Pode deixar Eryk, se depender de mim, você vai ser um grande goleiro! – Garantiu Endou.
– E não se esqueça da gente! – Falou Tenma, fazendo o resto do time que estavam na sala se juntar para mostrar presença.
– Meu... Lar?
– Hehe agora só falta mais uma coisinha! – Comentava enquanto colocava um adesivo com a bandeira do Brasil no lado de dentro da porta do armário. – Prontinho! – Dizia Eryk satisfeito e logo em seguida, fechando o armário.
– Meu.................... Amor?
Quando Eryk coloca sua mochila em sua costa, e olha para o outro lado do corredor em sua frente, aparece uma garota com um belo cabelo azul claro e crescido um pouco até os ombros nos lados e longos atrás.
Ela caminhava pelo corredor, chamando a atenção dos alunos em sua volta que só a admiravam. Ela transbordava um charme e tanto, parecia esta desfilando em câmera lenta. Eryk não conseguia parar de olhá-la, mas estranha quando percebe que ela vinha em sua direção.
– Você se chama Eryk? – Pergunta a garota ficando frente a frente de Eryk.
– Como você sabe o meu... – Antes de Eryk continuar com a pergunta a garota o interrompe.
– Pode me chamar de Fran! – Se apresentou – E não se preocupe que logo, logo você saberá mais sobre mim. Até! – E ficando de costas para Eryk e com um sorriso provocante em seu rosto, a garota se retira do local, deixando Eryk confuso com o que acaba de acontecer.
– Eu... Perder... Tudo isso? – Dizia Eryk cabisbaixo.
– Não dê ouvidos a ele Eryk! – A voz de Endou é ouvida, fazendo Eryk soluçar por um breve momento.
– Isso... Não me escute e sonhe... Sonhe que tudo será um mar de rosas das mil maravilhas. Não adianta... Antônio Eryk. Você... Já deve imaginar o peso da solidão. Não? – Perguntava Marito.
– O que o Marito vai ganhar dialogando com aquele humano? – Algos se perguntava em pensamento, sem fazer idéia da resposta.
– Solidão. Essa palavra ainda me persegue... – Mesmo Eryk ter murmurado essas palavras, Marito escutou em alto e bom som.
E com isso... Ele rir.
– Vejo que você entende. E julgar pelo seu olhar, deve ter sentido na pele o poder dessa palavra, não?
– Então é isso que você pretende irmão? – Algos percebe o que Marito pretendia após ouvir isso.
– A solidão... Te deixa vazio. E sem que tenha ninguém para preencher esse vazio, a vontade é de querer o fim de tudo isso. E quando eu digo ”o fim”, eu quero dizer o “fim” de tudo. Isso mesmo. Assim como eu. Você algum dia também desejou destruir aquilo que agora você acredita. Seu coração estava repleto de ódio. Ódio e desespero. Mas não se preocupe com isso. Você não é o único. Olhe para mim Antônio Eryk. É nisso que você vai se tornar quando deixar o ódio tomar conta de seu corpo com se fosse o sangue em suas veias.
– Eryk... Isso é verdade? – Endou pergunta, mirando Eryk com um misto de pena e preocupação pelo amigo. E quanto a Eryk? Seu rosto era coberto pelos seus cabelos. Não dava para decifrar o que se passava em sua mente. E tudo que dava par ver, era sua boca se mexendo, em resposta do capitão do time.
– É. É verdade.
Continua...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Vamos resumir esse capítulo em uma única palavra: Tenso
Então? A coisa tá feia. Que rumo será que o Eryk vai tomar depois disso? Vc saberá ainda no próximo capítulo. Nesse mesmo site, e nessa mesma fanfic!
Agora vamos para uma perguntinha: Qual técnica combinada seria adequada para o Endou e o Kanon? As disponíveis são essas:
Catavento de Fogo
Relâmpago 1
A que tiver mais comentários será a escolhida. Então? Qual delas?
Notas de Tradução:
Kensei Lancelot = Lancelot O Cavaleiro
Kaiou Poseidon = O Rei dos Mares: Poseidon (Incorporação original de Rensuke Namikawa. Capitão do Time da Kaiou, o mesmo time que enfrentou a Raimon nas finais regionais, se não me engano, e ele também foi um dos atacantes da nova Resistência Japão, no Galaxy.)
Muito obrigado por terem lido até aqui.
Qualquer coisa, é só comentar.
Fiquem com Deus e até a Próxima!