Cartas Perdidas escrita por Aliciana


Capítulo 32
Capitulo 32 - no outro mundo - parte 7


Notas iniciais do capítulo

nao me matem!!... primeiro tenho uma justificativa bastante plausivel( nao sei pq n gosto mt dessa palavra)...
eu acabei fazendo uma viajem de ultima hora e nao levei meu notebook... e la nem tinha internet direito...( chorando litros de desespero)...
cheguei sabado super cansada e so agora consegi completar esse capitulo...
ele avança na historia de amor entre Brian e Luisa( meus amores)...
e tbm um pouco sobre o ataque de morpheus...
entao vamo logo ler...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/501745/chapter/32

Luisa estava cada vez mais ansiosa. Ela não queria que aquele dia 30 de Abril chegasse nunca. Suas visões mostravam sempre o mesmo: Brian sentado em uma cadeira, amarrado e com alguns ferimentos no rosto. O garoto estava de terno preto e desacordado. Luisa conseguia ver algumas coisas a mais no sonho, como outras folhas de jornais espalhadas pelo chão, mas sempre indicando essa mesma data. Ela não conseguia se ver, nem saber o que vestia. Apenas sentia o gosto de sangue, sua varinha que não encontrava e a parede invisível entre o garoto e ela.

– Droga. Por que não consigo ver mais nada?

– Boa tarde! Estou procurando um livro, mas não encontro em lugar algum.

– Boa tarde. Eu posso ajuda-la, senhorita- assim que Luisa se virou, ela reconheceu de imediato: a garota morena de cabelos longos e cacheados que Brian atendera um dia. No dia que ela havia percebido que estava com ciúmes do garoto.

– Esse livro aqui!- a moça entregou um papel com vários nomes de livros e seus autores. Luisa percebera que era uma universitária de medicina, pois os livros tratavam de assuntos de doenças.

– Voce faz medicina, é?- perguntou a loira, enquanto andavam pelas estantes de livros.

– Sim, estou pesquisando doenças para um trabalho. Já ouviu falar de Meningite né?

– Sim, já ouvi muito.- na verdade Luisa não conhecia as doenças dos trouxas.

– Pois é. O professor passou muitas doenças pra pesquisar e não encontro o livro em lugar nenhum. Espero que você me ajude.

– Claro.- Luisa respondia a garota com raiva e desdém, porem a morena não percebia.

Depois de algum tempo, Luisa não aguentava mais aquela garota conversando sozinha sobre suas pesquisas e sobre o curso de Medicina. Ela despistou a garota e usando “Accio” Luisa conseguiu o livro, entregando a morena logo em seguida.

–Você e incrível. Obrigada mesmo!- disse a garota ao pagar o livro e sair da loja.

– Voce tava atendendo a Layla? – Brian perguntou inesperadamente, assustando Luisa.

– Layla? Não sabia que você já tinha intimidade com uma cliente.

– Oras, ela só se apresentou e disse o seu nome. Por que ficou assim?- o garoto comenta, colocando algumas caixas no chão.

– Assim como?- Luisa desviou o olhar, cruzando os braços.

– Ciumenta.

– Eu? Com ciúmes de você? De onde tirou essa ideia?

– Eu não tirei de lugar algum. Você está com ciúmes de mim. – Brian sorriu de lado, o que fez o coração de Luisa acelerar.

– Voce tá se achando demais. Como eu teria ciúmes de um garoto chato como você?

– Eu sou lindo. Admita!

– Só por que corre sangue latino em você não significa que seja irresistível. – Luisa saiu andando para os fundos, onde queria se sentar na poltrona velha e comer seus biscoitos preferidos. Mas Brian a alcançou, passando por outro corredor e bloqueando a passagem da loira.

– Sai da frente, por favor.

– Admita e eu deixo você passar.

– Não vou admitir nada! Eu amo o ..o Harry e ...e...- Brian se aproximou de Luisa e colocou um braço na estante, prendendo-a. Seus olhos se encontraram e Luisa não parava de admirar aquele castanho esverdeado, que estava mais brilhante do que nunca.

– Luisa, eu sei que não gosta do Potter. – a mão livre do garoto passeava devagar pelo rosto da loira, que tremia de nervoso. – Somos destinados a ficar juntos.

– Destino? De onde tirou isso?- Brian se afastou, pensando que não deveria ter falado sobre a visão que aquela mulher tinha tido sobre ele.- Brian, pede desculpas ao seu avô mas não vou ficar até a loja fechar hoje. Tchau.- com essas palavras Luisa aparatou em seu apartamento.

– Destino? Por que eu disse destino? Droga. Ela deve pensar que eu sou maluco. Não devia ter pressionado essa assim. A Luisa é diferente. – Brian foi terminar de guardar os livros no deposito e tentava não pensar na loira.

– Destino? Por que ele disse aquilo? E tocou meu rosto?- com a mão onde, segundos estava a mão quente do garoto, Luisa respirava rápido e sentia seu corpo todo em choque. Uma coruja entrou no quarto da garota, assustando-a. era um bilhete do Rony.

– Ele quer que eu vá na casa do Harry. Hoje. – Suspirando fundo. Luisa pegou um pouco de pó de flu e disse em voz alta: Casa dos Potter em Godric Hollow. A casa era grande, espaçosa e com uma sala cheia de olhares curiosos. E seis varinhas apontadas para Luisa.

– Oi? – Timidamente, a garota cumprimentou.

– Luisa! Que susto! - Harry disse, abraçando-a.

– Bem, eu não sabia onde ficava sua casa, então decidi usar a sua lareira.

– Claro. Devíamos ter pensado nisso. Agora sente-se e nos conte exatamente tudo sobre essa visão.

Assim que todos souberam do que se tratava, ficaram pensativos.

– mas nós o derrotamos no seu mundo certo?- Rony perguntou.

– Na verdade eu estava no outro mundo. Mas sim. Vocês lutaram bastante e conseguimos mata-lo.

– Matar?- Astoria disse, assustada – Eu não quero matar ninguém.

– Bem, eu não vejo como poderíamos derrota-lo se não o matarmos. Me lembro dele usando magia sem uma varinha. Mas ele dizia que era mais difícil de controlar, por isso os bruxos antigos criaram a varinha que ajuda a direcionar o feitiço e controlar a magia.- Luisa respondeu.

– Entendo... mas... não sei se quero fazer parte disso. Astoria se levantou e se afastou um pouco. – Por que eu devo ajudar uma garota que mal conheço?

– Por que ele é um bruxo das trevas. Talvez pior que Voldemort. – Hermione tentava convencer Astoria.

– Isso não é da nossa conta. Não sei por que nos chamou aqui Potter.- Malfoy disse, se aproximando de sua namorada.

– Tudo bem. Se quiserem ir embora. – Luisa falou – Mas saiba que ele é seu antecessor. Você tem parentesco com ele, Malfoy. E isso significa que, de alguma forma muito maluca, eu sou sua tia. E, como dizem os sangue-puros, “ assuntos de família, ficam em família”.

– Bem... isso eu não sabia.

– Ele pretende prender Brian e a mim em algum lugar escuro, húmido e frio. Acho que um porão. Mas não sei onde. Se for como no outro mundo, ele nos levará á Grécia, mas não acho que é igual.- Luisa disse sua teoria. Como ela não falecera no ano anterior, as coisas aconteceriam de forma diferente. Então ela só contava com a magia de seus novos amigos e um plano para não envolver Brian. Todos concordaram e Luisa foi para casa, pensando se daria certo seu plano para o dia 30 de Abril.

Os dias se passavam lentamente e a garota tentava evitar o moreno a todo custo. Mas era difícil trabalhando no mesmo lugar que ele. No dia 29, porem, Luisa não conseguiu ficar distante.

– Luisa, eu vou viajar por uns tempos para o México, e espero que você e Brian cuidem bem da livraria enquanto estou fora.

– e que dia o senhor vai?

– Hoje mesmo. As malas já estão no carro. Não percebeu o taxi em frente não? – sorrindo, o senhor Sheppard partiu, deixando uma envergonhada Luisa, que tentava não olhar para o moreno ao seu lado.

– Pois e, estamos sozinhos.- Brian disse, sorrindo.

– Não enquanto tiver clientes. Boa tarde, senhora, o que deseja?- a garota atendia os poucos clientes daquele dia evitando os olhos castanho esverdeados perseguindo-a.

– Luisa.

– Agora não brian, tenho que fazer um trabalho e...

– Pare agora mesmo! – Aquele pedido deixou em choque a loira, que ficou estática.- Pare de me evitar. Já faz quase duas semanas. Por favor me escute. Depois você pode desapatatar pra onde quiser.

– Aparatar. Mas fala.

–Mês desculpa pelo outro dia. Quando te pressionei. Não deveria ter feito aquilo. Mas você não deve negar que há algo entre nós. Eu sinto algo e sei que você também.

– Como você sabe?

– Eu percebo seu modo de agir. Parece uma garotinha de 12 anos. Não negue o que você sente.- Brian se aproximou e dessa vez Luisa não fugiu. Ela permitiu que o garoto tocasse seu rosto que ficava quente a cada aproximação. Seus lábios se aproximaram dos dela e Luisa percebeu que queria que ele a beijasse. Seus corações batiam rápidos. Assim que estavam tao próximos que a loira sentia o calor do corpo de Brian ele se afastou.

– O que...?

– Quero um encontro. Amanha. Vamos continuar isso amanha. É domingo e não precisamos abrir a livraria.

– Tá bem. – concordou a garota sorrindo desajeitada.

– Quero começar certo dessa vez. Na frente da biblioteca nacional. Agora pode aparatar pra onde quiser.

Luisa sorria feito uma criança no dia do natal. Deitada em sua cama ela dormiu imaginando como seria o encontro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

brian seu cruel... me mata com a faca da cozinha mas n faz isso comigo( pensamento de luisa)...kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
gnt eu tinha q fzer eles se encontrarem no dia 30... se n como ele vai ser sequestrado?? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ops... spoiler??
bem gnt espero q tenham gostado... prometo postar mais vees ate concluir a fic...
talvez essa semana fique dificil pq minha mae vai ficar no hospital uns dias mas assim q tiver td bem e tranquilo eu volto com a batalhaaa!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cartas Perdidas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.