A Filha da Magia escrita por Felipe Stark


Capítulo 8
O Empire State Buiding


Notas iniciais do capítulo

Carol, Percy e Piper pegam carona e viajam até Nova York à procura de respostas.



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Caminharam por quilômetros até que chegaram a uma pequena loja de conveniências, onde Percy parou e disse:

– Venham. Vamos comprar algumas coisas para levar para a viajem. – entraram e compraram alguns sacos de biscoitos e alguns sanduiches para o momento. Eles comeram os sanduiches e saíram. Percy deu três assovios altos ao saírem.

– O que foi Percy? – perguntou Carol.

– Surpresa. – ele respondeu, brincalhão. Três cavalos alados desceram do céu logo em seguida, o do meio era negro com a noite, o da direita era branco, e o da esquerda era cinza claro.

E ai chefe? Beleza?” Percy ouviu Blackjack, o cavalo negro, dizer em sua mente.

– Estou ótimo Blackjack. Há quanto tempo amigão. – disse Percy.

– Ele fala com cavalos? – perguntou Carol. Piper assentiu. – Isso é estranho.

Quem é essa chefe? Namorada nova?

– Cala a boca Blackjack. – Percy brincou. O Pégaso negro relinchou.

EI! Não fala assim comigo chefe.

– Precisamos de carona para Nova York. Precisamos de algumas respostas dos deuses. – disse Percy. Os três cavalos relincharam ao ouvirem isso.

Vamos mesmo visitar os deuses Percy? Não sei se isso é uma boa ideia. Eles andam meio agitados ultimamente.

– Precisamos de toda a ajuda que conseguirmos encontrar. Não temos outra opção. – assegurou-lhe Percy. Blackjack relinchou e permitiu que Percy o montasse. As duas garotas fizeram o mesmo com seus respectivos Pégasos e voaram em direção à Nova York.

● ● ●

– Chegamos! – anunciou o filho de Poseidon. – O Olimpo!

– Ãhn... Percy? Isso é o Empire State Buiding. – exclamou Carol.

– Isso mesmo. E, lá – apontou para cima. –, está o Olimpo.

As garotas sorriram. Os cavalos alados pousaram na parte de trás do prédio e os três desceram. Percy os guiou para o saguão do edifício, ao aproximar-se do recepcionista, disse: - Sexcentésimo andar, por favor.

– Esse andar não exis... Esquece. Tome aqui senhor Jackson. – o recepcionista entregou-lhes um pequeno cartão de plástico, como aqueles de quartos de hotel. Percy piscou para o rapaz.

Os três entraram no elevador e Percy se certificou de que ninguém estivesse com eles antes de inserir o cartão em um espaço abaixo dos botões dos andares. Um enorme botão dourado surgiu no local onde estivera o leitor do cartão há pouco. Percy o apertou e o elevador disparou para o alto. A porta abriu-se com um retinir, mostrando uma longa e enorme ponte de mármore que cruzava parte da movimentada Manhattan, levando a enormes edifícios também de mármore.

– Uau! É lindo. – exclamaram Carol e Piper juntas.

– Sim. – concordou Percy. – É demais. Adoro esse lugar.

Os amigos caminharam até o edifício principal, um lugar enorme e extremamente bem construído. Vitrais trabalhados faziam sobras dos símbolos de cada olimpiano no chão do prédio ao entrarem. Os deuses discutiam.

– Caramba! Isso é muito bem feito. – disse Piper. – Quem desenhou esse lugar era um gênio.

– Foi ela. – sussurrou Percy. – Foi a Annie. Ela ganhou o direito de redesenhar o Olimpo depois de o destruirmos na batalha de Manhattan.

– Ah! Entendo. – Piper ficou sem jeito.

Essa garota era tão importante para ele.”, pensou Carol. A garota não resistiu e fez a pergunta que a perseguia: - O que ela era sua Percy? Percebo que era próxima.

– Annabeth era minha namorada. Bom, seria minha noiva hoje. Eu ia pedi-la ao término da guerra. – respondeu o jovem.

– Ah! Olá sobrinho. – exclamou o senhor do Olimpo, sentando, ao vê-los, salvando Carol de responder qualquer coisa. – Venha. Aproxime-se.

Percy avançou pelo salão, mas Piper e Carol não se arriscaram. O filho de Poseidon aproximou-se e se ajoelhou perante o pai. Em seguida, ajoelhou-se perante Zeus.

– Vejo que ainda tem maior respeito por seu pai. Fico feliz. – observou o deus dos mares, sorrindo.

– Senhores! – Percy chamou. – Hécate nos convocou. Ela precisa de ajuda! Disse-nos que o Olimpo corre perigo. Que há um traidor entre vocês, ou entre nós, não sabemos. Viemos pedir a sua ajuda. Precisamos de informação.

– Não vamos lhe dizer nada peste! – gritou Ares. – Se quer informações corra atrás.

– Ele está aqui para nos AJUDAR! – entoou Atena. – TEMOS que ajuda-lo.

– Nós não temos que fazer nada! Concordo com Ares. – informou Hera.

– É o nosso dever ajuda-los! – exclamou Hermes. Houve uma discussão entre os deuses. Enfim, Zeus gritou:

– CALADOS! – os outros se aquietaram. – Percy tem meu voto. Ele merece nossa ajuda. Já fez tanto por nós que não consigo mais desconfiar dele.

– Voto contra. – disse Hera.

– A favor. – Poseidon.

– Contra. – Deméter.

– Contra. – Ares.

– A favor. – Atena.

– A favor. – Apolo.

– A favor. – Ártemis.

– A favor. – Hefesto.

– A favor. – Afrodite.

– A favor. – Hermes.

– Contra. – Dionísio.

– Você terá nossa ajuda meu filho. Pergunte o que quer saber. – disse Poseidon.

– Quem é o traidor?

– Não sabemos. Próxima. – Zeus foi direto.

– Onde está Hécate?

– Perguntas difíceis Percy. Não sabemos. – respondeu Poseidon.

– Bom, me digam o que sabem.

– Hécate havia partido em uma missão secreta sem que soubéssemos. – começou Zeus.

– Típico. – Ares exclamou.

– Alguém a descobriu e a capturou. Seu poder foi drenado, para que não pudesse nos contatar. Descobrimos que ela foi para sul, à procura de algo especial. Algo que protegia o nosso mundo por muitos éons. Hécate precisa ser salva, e o objeto, encontrado. Informaremos se descobrirmos algo a mais. Boa sorte meus jovens. – Zeus explicou aos semideuses.

– Obrigado tio. – disse Percy. O deus o dispensou e ele voltou para junto das amigas.

– Percy! – Poseidon aproximou-se. – Lamento não ter podido ir até sua casa esse ano. – Carol se afastou para dar privacidade à Percy e seu pai, enquanto Afrodite ia falar com Piper. Carol pode ouvir fragmentos da conversa de Percy: - Sinto tanto filho. Sei como ela significava para você.

– Tudo bem pai. Já passou. Já superei.

– Não, não está tudo bem. Eu não estive lá com você. Eu não estava te apoiando.

– Pai, você é um deus, tem obrigações. Sei que não pode estar comigo o tempo todo. Já não fico triste por conta disso. Tchau Pai, preciso mesmo ir agora.

– Tchau Percy. – o deus parecia triste. Percy começou a se afastar, mas Poseidon o puxou pelo braço e disse: - Eu te amo meu filho.

– Eu sei. – Percy sorriu, e, antes de sair disse: – Também te amo pai.

Percy se aproximou de Carol e esperaram por algum tempo antes de Piper se unir a eles. Os três amigos voltaram ao elevador e desceram. Ao sair do edifício, Piper disse:

– Bom, e agora?

– Vamos para o sul. – respondeu Percy. – Vamos pegar o Blackjack e os amigos deles.

Foram até os Pégasos e voaram em direção à Philadelphia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Não garanto posts durante a semana, desculpa :(
Obs: Releiam o fim do capitulo anterior.



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