A Filha da Magia escrita por Felipe Stark
Notas iniciais do capítulo
Carol, Percy e Piper pegam carona e viajam até Nova York à procura de respostas.
Caminharam por quilômetros até que chegaram a uma pequena loja de conveniências, onde Percy parou e disse:
– Venham. Vamos comprar algumas coisas para levar para a viajem. – entraram e compraram alguns sacos de biscoitos e alguns sanduiches para o momento. Eles comeram os sanduiches e saíram. Percy deu três assovios altos ao saírem.
– O que foi Percy? – perguntou Carol.
– Surpresa. – ele respondeu, brincalhão. Três cavalos alados desceram do céu logo em seguida, o do meio era negro com a noite, o da direita era branco, e o da esquerda era cinza claro.
“E ai chefe? Beleza?” Percy ouviu Blackjack, o cavalo negro, dizer em sua mente.
– Estou ótimo Blackjack. Há quanto tempo amigão. – disse Percy.
– Ele fala com cavalos? – perguntou Carol. Piper assentiu. – Isso é estranho.
“Quem é essa chefe? Namorada nova?”
– Cala a boca Blackjack. – Percy brincou. O Pégaso negro relinchou.
“EI! Não fala assim comigo chefe.”
– Precisamos de carona para Nova York. Precisamos de algumas respostas dos deuses. – disse Percy. Os três cavalos relincharam ao ouvirem isso.
“Vamos mesmo visitar os deuses Percy? Não sei se isso é uma boa ideia. Eles andam meio agitados ultimamente.”
– Precisamos de toda a ajuda que conseguirmos encontrar. Não temos outra opção. – assegurou-lhe Percy. Blackjack relinchou e permitiu que Percy o montasse. As duas garotas fizeram o mesmo com seus respectivos Pégasos e voaram em direção à Nova York.
● ● ●
– Chegamos! – anunciou o filho de Poseidon. – O Olimpo!
– Ãhn... Percy? Isso é o Empire State Buiding. – exclamou Carol.
– Isso mesmo. E, lá – apontou para cima. –, está o Olimpo.
As garotas sorriram. Os cavalos alados pousaram na parte de trás do prédio e os três desceram. Percy os guiou para o saguão do edifício, ao aproximar-se do recepcionista, disse: - Sexcentésimo andar, por favor.
– Esse andar não exis... Esquece. Tome aqui senhor Jackson. – o recepcionista entregou-lhes um pequeno cartão de plástico, como aqueles de quartos de hotel. Percy piscou para o rapaz.
Os três entraram no elevador e Percy se certificou de que ninguém estivesse com eles antes de inserir o cartão em um espaço abaixo dos botões dos andares. Um enorme botão dourado surgiu no local onde estivera o leitor do cartão há pouco. Percy o apertou e o elevador disparou para o alto. A porta abriu-se com um retinir, mostrando uma longa e enorme ponte de mármore que cruzava parte da movimentada Manhattan, levando a enormes edifícios também de mármore.
– Uau! É lindo. – exclamaram Carol e Piper juntas.
– Sim. – concordou Percy. – É demais. Adoro esse lugar.
Os amigos caminharam até o edifício principal, um lugar enorme e extremamente bem construído. Vitrais trabalhados faziam sobras dos símbolos de cada olimpiano no chão do prédio ao entrarem. Os deuses discutiam.
– Caramba! Isso é muito bem feito. – disse Piper. – Quem desenhou esse lugar era um gênio.
– Foi ela. – sussurrou Percy. – Foi a Annie. Ela ganhou o direito de redesenhar o Olimpo depois de o destruirmos na batalha de Manhattan.
– Ah! Entendo. – Piper ficou sem jeito.
“Essa garota era tão importante para ele.”, pensou Carol. A garota não resistiu e fez a pergunta que a perseguia: - O que ela era sua Percy? Percebo que era próxima.
– Annabeth era minha namorada. Bom, seria minha noiva hoje. Eu ia pedi-la ao término da guerra. – respondeu o jovem.
– Ah! Olá sobrinho. – exclamou o senhor do Olimpo, sentando, ao vê-los, salvando Carol de responder qualquer coisa. – Venha. Aproxime-se.
Percy avançou pelo salão, mas Piper e Carol não se arriscaram. O filho de Poseidon aproximou-se e se ajoelhou perante o pai. Em seguida, ajoelhou-se perante Zeus.
– Vejo que ainda tem maior respeito por seu pai. Fico feliz. – observou o deus dos mares, sorrindo.
– Senhores! – Percy chamou. – Hécate nos convocou. Ela precisa de ajuda! Disse-nos que o Olimpo corre perigo. Que há um traidor entre vocês, ou entre nós, não sabemos. Viemos pedir a sua ajuda. Precisamos de informação.
– Não vamos lhe dizer nada peste! – gritou Ares. – Se quer informações corra atrás.
– Ele está aqui para nos AJUDAR! – entoou Atena. – TEMOS que ajuda-lo.
– Nós não temos que fazer nada! Concordo com Ares. – informou Hera.
– É o nosso dever ajuda-los! – exclamou Hermes. Houve uma discussão entre os deuses. Enfim, Zeus gritou:
– CALADOS! – os outros se aquietaram. – Percy tem meu voto. Ele merece nossa ajuda. Já fez tanto por nós que não consigo mais desconfiar dele.
– Voto contra. – disse Hera.
– A favor. – Poseidon.
– Contra. – Deméter.
– Contra. – Ares.
– A favor. – Atena.
– A favor. – Apolo.
– A favor. – Ártemis.
– A favor. – Hefesto.
– A favor. – Afrodite.
– A favor. – Hermes.
– Contra. – Dionísio.
– Você terá nossa ajuda meu filho. Pergunte o que quer saber. – disse Poseidon.
– Quem é o traidor?
– Não sabemos. Próxima. – Zeus foi direto.
– Onde está Hécate?
– Perguntas difíceis Percy. Não sabemos. – respondeu Poseidon.
– Bom, me digam o que sabem.
– Hécate havia partido em uma missão secreta sem que soubéssemos. – começou Zeus.
– Típico. – Ares exclamou.
– Alguém a descobriu e a capturou. Seu poder foi drenado, para que não pudesse nos contatar. Descobrimos que ela foi para sul, à procura de algo especial. Algo que protegia o nosso mundo por muitos éons. Hécate precisa ser salva, e o objeto, encontrado. Informaremos se descobrirmos algo a mais. Boa sorte meus jovens. – Zeus explicou aos semideuses.
– Obrigado tio. – disse Percy. O deus o dispensou e ele voltou para junto das amigas.
– Percy! – Poseidon aproximou-se. – Lamento não ter podido ir até sua casa esse ano. – Carol se afastou para dar privacidade à Percy e seu pai, enquanto Afrodite ia falar com Piper. Carol pode ouvir fragmentos da conversa de Percy: - Sinto tanto filho. Sei como ela significava para você.
– Tudo bem pai. Já passou. Já superei.
– Não, não está tudo bem. Eu não estive lá com você. Eu não estava te apoiando.
– Pai, você é um deus, tem obrigações. Sei que não pode estar comigo o tempo todo. Já não fico triste por conta disso. Tchau Pai, preciso mesmo ir agora.
– Tchau Percy. – o deus parecia triste. Percy começou a se afastar, mas Poseidon o puxou pelo braço e disse: - Eu te amo meu filho.
– Eu sei. – Percy sorriu, e, antes de sair disse: – Também te amo pai.
Percy se aproximou de Carol e esperaram por algum tempo antes de Piper se unir a eles. Os três amigos voltaram ao elevador e desceram. Ao sair do edifício, Piper disse:
– Bom, e agora?
– Vamos para o sul. – respondeu Percy. – Vamos pegar o Blackjack e os amigos deles.
Foram até os Pégasos e voaram em direção à Philadelphia.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado. Não garanto posts durante a semana, desculpa :(
Obs: Releiam o fim do capitulo anterior.