Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 59
Voltando ao Trabalho


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, estou de volta! Ainda se lembram de mim? Obrigada pelo carinho! Obrigada mesmo! Bem, aqui vai mais um capítulo de Lei da Paixão Espero que ainda se lembrem dela ;)
Enjoy!



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Havia chegado o dia de ele retornar às suas atividades no Laboratório de Criminalística. As duas semanas de suspensão passaram voando. Ele estava feliz e triste ao mesmo tempo. Feliz por que seus filhos já se encontravam em casa e triste por tê-los de deixá-los para ir trabalhar. Se pudesse permaneceria em casa durante todo o tempo somente para poder curtir todas as fases de seus adorados herdeiros. Seu coração também ficava apertado por deixar Sara sozinha cuidando dos gêmeos. Cuidar de duas crianças ao mesmo tempo não era fácil, ainda mais no estado dela, de resguardo. Claro que sua recuperação era muito mais rápida por seu parto ter sido normal, mas mesmo assim, não seria nada fácil para ela tomar conta dos dois pequenos, ainda mais se eles resolvessem chorar ao mesmo tempo.

            Sara se encontrava na cozinha preparando as mamadeiras de leite para seus filhos. Infelizmente somente o leite materno não era o bastante para alimentar seus dois bezerrinhos. Alex e Theo eram bastante gulosos. Grissom aproximou-se de sua esposa para dar-lhe um abraço de despedida, ainda que fosse ficar ausente por pouco tempo, contudo ela recuou. Ultimamente era sempre assim, ela sempre rejeitava seus carinhos e afagos. Ele pensou ter sentido o cheiro de uma fragrância especial, porém julgou estar equivocado.

           — Você tem certeza de que ficará bem aqui sozinha? – ele indagou querendo ter a certeza de que estava fazendo a coisa certa. Bastava uma palavra dela e ele ficaria em casa. E que se danasse o trabalho!

          — Sim, tenho. Pode ir tranquilo – ela garantiu.

          — Qualquer problema basta ligar que eu dou um jeito de vir correndo de vir para cá – ele insistiu.

            Grissom aproximou-se um pouco mais de Sara para certificar-se de que seu olfato não o enganava. Aquele perfume estava deixando-o louco. Não era imaginação sua. Aspirou profundamente a doce fragrância que emanava do corpo de sua mulher.

         — Você está usando o perfume que eu te dei – ele falou ignorando o desprezo que ela demonstrava por ele.

        — Estou. E daí? – ela respondeu fazendo pouco caso.

        — E daí que é gostoso – ele disse inalando ainda mais a fragrância.

Forçou-se a sair dali ou então cometeria uma loucura. E Sara jamais o perdoaria.

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Ele chegou como de costume um pouco antes do início do expediente ao seu local de trabalho. Dormir no sofá de casa o deixava muito cansado. Ele era grande demais para o móvel. E como prometera a Sara que dormiria ali, ele não podia quebrar a promessa. Esforçou-se para disfarçar o cansaço que sentia. Ao entrar na sala de convivência deu de cara com Catherine.

— Parece que o casal simpatia andou brigando – a perita comentou.

— O que? – ele perguntou sem entender o comentário, ou talvez fingindo não ter compreendido.

— Você está com uma cara péssima, meu caro. Está com cara de quem foi atropelado. Andou dormindo no sofá? – ela quis saber.

— Como você sabe? Sara te disse alguma coisa? Alguém mais aqui no Laboratório suspeita de alguma coisa? – ele soltou as perguntas como uma saraivada.

— Calma, homem! Sara não me disse nada. Havia algo para ela me contar? – ela indagou curiosa – Além disso ninguém sabe de nada – Cath o acalmou – Eu sei disso porque já fui casada, lembra? Quando Eddie e eu brigávamos e ele dormia por alguns dias no sofá, ficava com essa mesma cara que você está agora – a perita explicou.

— Sara e eu estamos separados. Morando na mesma casa, mas separados – ele falou abertamente para a amiga. Com ela não havia segredos. Pelo menos não muitos.

A notícia deixou-a de queixo caído.

— Deixa ver se eu entendi direito: Você e Sara estão separados, é isso?

— Foi o que eu acabei de dizer – Catherine revirou os olhos ante o comentário dele, recriminando-o – É. É isso – ele confirmou finalmente.

— Mas por quê? O que aconteceu com o casal mais apaixonado do mundo para que se separasse assim, sem mais nem menos? – ela quis saber.

— No dia do chá de fraldas do Alex e do Theo, de alguma forma eu perdi minha aliança...

— A perda da aliança é algo sério para uma mulher – Catherine comentou.

— Aprendi isso da pior forma possível. Sara achou e ainda acha que eu não a amo mais.

— A separação foi só por isso?

— Esse foi o começo. E piorou quando ela foi sequestrada e ficou presa naquele maldito cativeiro. Para salvá-la das mãos de Bia, tive que fingir interesse nela. Agora Sara está furiosa comigo. E com razão em parte – ele respondeu e continuou antes que Catherine fizesse mais alguma pergunta – Tive que dizer que amava Bia e beijá-la na boca diante de Sara.

Catherine estava ainda mais surpresa. Estava com pena de seu amigo. Sabia como ele estava sofrendo com o distanciamento de Sara, no entanto não resistiu a fazer um pouco de troça com ele.

— Gil, meu caro amigo, você está ferrado!

— Eu sei – ele concordou.

— O que você vai fazer? – ela tornou a perguntar agora com seriedade.

— O que posso fazer de melhor: dar tempo a ela.

Grissom resolveu omitir que tinha um plano que provavelmente a amiga não aprovaria.

— Você a ama muito mesmo – ela afirmou.

— Nunca senti por ninguém o que sinto por Sara, Cath.

— Nem mesmo por Lady Heather? – ela insistiu.

— Nem por ela. Heather e eu somos amigos e nada mais. Porém vamos deixar meus problemas de lado. Vejo que existe alguém que está muito feliz aqui – Grissom constatou.

            — É tão evidente assim? – Catherine perguntou corando.

            — É evidente para mim que sou seu amigo. Conte-me a novidade.

            — Estou apaixonada! – ela falou sem pestanejar.

            — Fico feliz por você Cath! Você merece ser feliz – ele a felicitou e comemorou a novidade – E quem é o felizardo? – ele indagou.

            Quando Catherine ia falar, o restante da equipe chegou, quebrando o momento de confidência, interrompendo a conversa deles. Era hora de trabalhar.

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            Os garotos choravam incessantemente. E por mais que Grissom tivesse dito que ela poderia lhe ligar a qualquer momento, ela não queria importuná-lo. Queria provar que era capaz de cuidar dos filhos. Sua mente procurava avidamente por uma solução. E encontrou.

Foi a decisão mais difícil que ela já havia tomado em sua vida. Ela sabia, mesmo a contra gosto, que não conseguiria cuidar de dois bebês sozinha. Ela tinha Grissom. Tinha de admitir que ele era muito atencioso e cuidadoso com os filhos, no entanto ele precisava trabalhar. Por enquanto, o sustento de casa provinha dele. E ela sabia que Grissom era capaz de fazer qualquer coisa por ela e pelos filhos, disso ela não duvidava. Se fosse preciso ele deixaria o trabalho. Mas naquele momento ela precisava de uma companhia feminina e como não havia a possibilidade de ter sua mãe por perto – ela estava internada em uma clínica psiquiátrica desde o dia em que esfaqueara o pai de Sara, ocasionando sua morte – aquela era a única solução que via para seu problema.

Pegou o telefone e discou o número que já conhecia. Ao terceiro toque ela atendeu.

— Alô – respondeu a voz feminina do outro lado da linha.

— Preciso de sua ajuda. Você pode me socorrer?

Ela ouviu com satisfação a resposta afirmativa, acertou os detalhes e desligou. Não demoraria muito para sua convidada chegar. Agora ela se sentia feliz.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Comentem por favor para que eu possa saber o que vocês estão achando.
Beijinhos da Bia e até o próximo capítulo!
PS: Aos poucos vou atualizando as outras fanfics, tem algumas que ainda falta escrever o capítulo. Aguardem!



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