Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 60
Mais uma Surpresa


Notas iniciais do capítulo

Bem, aqui está mais um capítulo e gostaria de dedicá-lo a Sariinha, minha pequena, pela recomendação linda que recebi. Obrigada minha flor!
Espero que gostem!



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Ela enfim havia conseguido acalmar os gêmeos e colocá-los para dormir. Deitou-os cada um em seu berço e ficou observando-os encantada. Estava exausta, no entanto sentia-se imensamente feliz por saber que aquelas criaturinhas dependiam tanto dela. Quem os visse assim naquele momento com a respiração calma e num sono tranquilo, provavelmente não seriam capazes de imaginar o escândalo que eram capazes de aprontar.

Sara decidiu aproveitar o momento de tranquilidade para descansar também. Estava certa de que a cada mês que passasse, momentos como aqueles seriam proporcionalmente mais raros. Seguiu para o quarto e sem se importar com trocar de roupa, deitou-se e dormiu quase que imediatamente.

Seu sono foi povoado por imagens de Grissom vindo sabia-se lá de onde, aproximando de si e beijando na boca com volúpia. Eles estavam no laboratório, ela já havia voltado a trabalhar, e ele não se importou de tirar suas roupas, fazer uma trilha de beijinhos por todo o seu corpo, de acariciar seus seios e depois fazer amor com ela em cima da mesa da sala de convivência diante do olhar de todos. Por mais indecoroso que fosse ela não sentia vergonha. Pelo contrário, saber que havia espectadores para presenciar a prova da paixão que eles sentiam um pelo outro, fê-la sentir-se ainda mais excitada. Ela sorriu.

—o-

Crissom chegou em casa e a primeira coisa que fez foi ver como estavam seus meninos. Eles dormiam embora resmungassem de vez em quando, sinal de que a qualquer momento eles acordariam exigindo comida. Por isso seguiu para a cozinha e preparou o leite deles.

Não resistiu a tentação de ir até o quarto e ver como Sara estava. Aproveitaria o momento para perguntar se ela precisava de algo. Sara estava adormecida e estava incrivelmente linda. Parecia que a maternidade a havia deixado ainda mais bela. Saiu do quarto deixando-a dormir mais um pouco. Ele mesmo amamentaria os pequenos.

O primeiro a acordar foi Alex. Grissom pegou o menino no colo e sentou-se na poltrona do quarto, sentando-se corretamente e pôs-se a alimentá-lo com a mamadeira. Quando o pequeno Alexander terminou, o pai o colocou para arrotar e depois deitou-o novamente no berço.

Como se fosse algo ensaiado, Theodore acordou logo em seguida e Grissom realizou as mesmas tarefas com ele. Agora ele podia voltar para junto de Sara.

Ele entrou no quarto abrindo a porta suavemente. Olhou para onde Sara dormia tranquilamente esboçando um lindo sorriso. Como sentia falta dela! Falta de seu cheiro, de seu beijo, de seu corpo. Ah que corpo! Arriscou a deitar-se ao lado dela a fim de sentir a agradável fragrância que ela exalava nem que fosse por alguns míseros minutos. Deitou-se ao lado dela. Afastou uma mecha de cabelo do rosto dela o que a fez acordar sobressaltada.

— O que você está fazendo em minha cama? – ela perguntou com indignação, levantando-se bruscamente. Não o deixaria tocá-la, caso contrário estaria perdida e certamente se deixaria seduzir por aquele dono de maravilhosos olhos azuis.

— A cama é nossa, esqueceu? – ele respondeu resignado – Mas respondendo a sua pergunta, eu estava olhando você dormir, mas não se preocupe, eu não toquei em você. Não faria sem o seu consentimento. Você estava sonhando e parece que era um sonho bom porque você estava sorrindo – ele esclareceu, tentando aplacar a fúria que Sara sentia o que serviu apenas para piorar a situação.

— Agora vai querer gerenciar os meus sonhos? – ela protestou. Também não falaria que estava sonhando com ele. Um sonho bem erótico para falar a verdade.

— Não foi isso que eu quis dizer – ele contestou.

— Dormi demais! Os meninos! Eles precisam mamar – ela informou levantando-se da cama apressadamente.

— Não precisa ficar agitada assim. Eu já os alimentei e estão dormindo agora – comunicou Grissom – Você pode permanecer aqui por mais um tempo se quiser...

Sara pensou na proposta de Grissom. Sabia muito bem do que ele estava falando.

— Melhor não. Fique você aqui. Você está precisando. Eu vou organizar algumas coisas. Aproveite esse tempo para dormir – ela arranjou a desculpa e saiu.

Grissom riu e deitou-se confortavelmente na cama. Seria difícil dormir sentindo o cheiro dela que estava impregnado nos lençóis e não poder tocá-la.

— Esse jogo é melhor quando é jogado por dois, Sara – ele sussurrou para si mesmo, relaxou um pouco e dormiu.

—o-

No dia seguinte em seu horário de expediente, Grissom teve a oportunidade de colocar seu plano em prática. Encontrou quem procurava, sem muito esforço, pelos corredores do Laboratório.

— Oi – ele a saudou timidamente. Subitamente parecia que o que estava prestes a fazer era errado. Tentou afugentar esse pensamento.

— Oi – ela correspondeu. Nunca foi segredo para ninguém seu interesse por Grissom.

— Eu estava pensando Sofia – ele evitou olhar diretamente em seus olhos – Se você não aceita jantar comigo qualquer dia desses... – ele propôs receoso.

Sofia Curtis fora pega de surpresa. Ela não esperava jamais receber uma proposta como aquela por parte de Grissom, principalmente agora que ele estava casado. Resolveu aceitar a oportunidade e ver onde isso daria.

— Seria um prazer – ela respondeu.

Ele pensou um pouco e resolveu arriscar um pouco mais. Aquilo tinha que dar certo.

— Que tal amanhã? Amanhã é minha folga e podemos jantar...

— Amanhã está perfeito! Também é minha folga.

— Então posso te apanhar as oito da noite?

— Sim. Ás oito estarei pronta – ela respondeu satisfeita.

O turno transcorreu sem maiores problemas. Tiveram apenas dois casos os quais foram de fácil solução. Torceu intimamente para que Sofia fosse discreta e não comentasse sobre o encontro deles com ninguém.

Enfim podia ir para casa para poder descansar e ver sua mulher e filhos. Chegou em casa e não se passaram nem mesmo vinte minutos que havia deitado para repousar, a campainha, a maldita campainha, tocou. Assim que abriu a porta teve uma surpresa.

— Mamãe? A senhora por aqui? – ele indagou com estranhamento em língua de sinais – Eu não disse que não a queria mais por aqui?

— Bom dia para você também Gilbert – ela o respondeu também em língua de sinais – Me recordo muito bem do que você me falou da última vez que nos vimos. Sou uma velha surda, não desmemoriada. Eu vim porque fui convidada – ela respondeu ao filho com indiferença, entrando sem ao menos pedir-lhe licença.

— E posso saber quem lhe convidou? – ele quis saber.

— Fui eu quem a convidou, Gil – ele foi surpreendido pela voz de Sara – Achei que sua mãe precisava conhecer os netos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? A história se aproxima do final, portanto leia, comente, favorite, recomende. Faça uma autora feliz :)
Até o próximo capítulo!!



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