Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 57
Consequências de um Ato Impensado


Notas iniciais do capítulo

Olá! Prontos para mais um capítulo? Espero que gostem!
Boa leitura!
Haverá um aviso na nota final!



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O interrogatório com Tom e Patrick não demorou muito. Os dois meliantes assinaram a confissão e declararam que tudo o que fizeram fora ordenado por Beatrice Williams. Cumprindo com sua palavra, os peritos fizeram acordo com o advogado dos culpados. Eles não pegariam prisão perpétua, cumpririam uma pena de vinte e cinco anos em regime fechado, podendo a pena ser diminuída por bom comportamento. Em poucas horas, o grupo de peritos estava livre para visitar os amigos no hospital.

Grissom mal podia acreditar que seus amigos estivessem ali com ele. Estava cansado e sujo. Sentia que havia envelhecido vários anos durante aquelas poucas horas. Alegrou-se ao perceber como era querido pelos amigos e subordinados. Era bom ter a companhia deles, ter alguém com quem dividir a carga emocional que pesava em seus ombros, assim não haveria tempo para pensar besteiras.

— Como está Sara? E as crianças? – indagou Cath.

— Sara foi levada para a sala de cirurgia para a retirada da placenta e as crianças foram conduzidas para uma avaliação pediátrica. Ainda não tenho notícias de ninguém – Gil respondeu triste.

— Acho que agora você terá – concluiu Greg, apontando para a médica que acabava de chegar.

— Como está Sara doutora? – Grissom perguntou preocupado.

— Não se preocupe senhor Grissom, ela está bem. Ela já está no quarto repousando. Ainda está sob o efeito da anestesia.

— E quanto aos meus filhos?

— As crianças estão bem também. Compreenda senhor Grissom que eles nasceram antes do tempo, por isso terão de ficar na incubadora recebendo os devidos cuidados por algum tempo. Por sorte eles conseguem respirar sozinhos, sem a ajuda de aparelhos. Permanecerão lá apenas tempo suficiente para que possam ganhar peso e terminar seu desenvolvimento.

A notícia deixou Grissom um pouco mais aliviado. Seus filhos ficariam na incubadora, entretanto seria por pouco tempo.

— Quando posso ver minha esposa? – ele indagou.

— Vamos deixar que ela acorde primeiro. Deixe-a descansar, ela precisa disso. Ela passou por fortes emoções – pediu Luciana.

Grissom concordou.

Assim que o amigo apresentou parecer um pouco mais calmo, Catherine aproximou-se e sentou-se ao seu lado.

— O Ecklie está louco atrás de você – ela comentou divertida.

— Quando eu tiver tempo, falo com ele – Grissom respondeu sem se importar com a informação dada por sua amiga.

— Você não pode fugir dele para sempre – ela o advertiu.

— E quem foi que disse que estou fugindo? Não estou fugindo dele. Apenas tenho algumas prioridades, e digamos que ele não seja uma delas – ele esclareceu.

— Não demore muito a procurá-lo. Ele está uma fera e pode ficar ruim para o seu lado – Cath o aconselhou.

— Tudo bem. Pode deixar que não demorarei a procurá-lo – ele garantiu.

—o-

Ele deixou o hospital apenas quando teve certeza de que Sara e seus filhos estavam bem. Passou pelo quarto onde ela dormia tranquilamente, depositou um beijo no topo de sua cabeça, depois seguiu para a UTI pediátrica e viu seus filhos, tão pequeninos na incubadora, usando apenas fralda descartável. Eles eram alimentados por sonda. E usavam uma espécie de capacete em suas cabeças. Deixou uma lágrima escapar de seus olhos. Acenou para seus pequenos mesmo sabendo que eles não tinham conhecimento de sua presença.

Assim que saiu do hospital, foi para casa. Precisava de um bom banho e de descanso. Todo seu corpo reclamava por repouso. Tomou um banho rápido e deitou-se em sua cama que ainda tinha o cheiro de sua esposa e adormeceu.

No dia seguinte no horário exato do trabalho, percorria o corredor do Laboratório com passos firmes. Diante da porta de seu escritório o homem calvo, diretor do local lhe aguardava impaciente.

— Boa noite Ecklie! – ele o saudou.

— Boa noite Grissom! – ele o saudou de volta – Você está suspenso Gilbert Grissom – Conrad comunicou. Grissom percebeu certo prazer na voz de seu superior ao proferir a suspensão – Duas semanas sem vencimento.

Para Gil, a punição não era surpresa. Estava ciente de que merecia. Se ele estivesse no lugar de Ecklie e um subordinado seu fizesse a mesma coisa que ele havia feito, ele agiria da mesma forma.

— Você mais do que ninguém deveria saber que suas ações implicam consequências. Ao dirigir-se o cativeiro de Sara sem avisar às autoridades competentes, arrastando sua equipe junto, você pôs em risco não só a sua vida, mas a de todos os que estavam com você, incluindo Sidle e seus filhos. Você agiu como um irresponsável, coisa que você não é.

— Se tratava da segurança de minha esposa! – Grissom justificou-se – Ela estava nas mãos de uma psicopata!

— Sei que se tratava da sua mulher, mas nem por isso você deveria ter agido como agiu e você sabe disso. Além de tudo, temos o corpo da sequestradora. Você sabe que a Corregedoria vai tentar acabar conosco, não é?

— Sei sim – ele admitiu – E quanto a minha equipe?

— Todos vocês mereciam suspensão, mas não posso suspender toda a equipe de um turno. Eles receberão apenas uma advertência por escrito, a qual entrará em suas fichas de avaliação.

Grissom suspirou aliviado.

— E quando começa minha suspensão? – ele quis saber.

— A partir de agora. Volte para junto de sua esposa e filhos. E aproveite este tempo para pensar na burrada que você fez e em como isso poderia ter acabado.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Reviews são sempre bem vindos.
Aviso: A partir da semana que vem ficarei ausente por um tempo. Farei uma cirurgia e é bem provável (quase certeza) de que terei que ficar uns dois meses de repouso, porém ainda que eu não poste na fic nesse tempo, tenham certeza de que não a abandonarei. :) Por favor aguardem meu retorno. Vou tentar agendar alguns capítulos, TENTAR, entretanto não será toda semana. Talvez seja um capítulo a cada 15 dias.
Um beijo para vocês e nos vemos no próximo capítulo!!



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