Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 56
Chegada ao Hospital


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoas! Voltei! E aqui está mais um capítulo. Espero que gostem.
Boa leitura!



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Catherine, Warrick, Greg e Nick algemaram Tom Miller e Patrick, os quais não ofereceram resistência, conforme haviam prometido. Sem relutância entraram nos automóveis da equipe e aguardaram a partida dali. Os peritos ligaram para a polícia informando a morte de Bia. Sabiam perfeitamente que passariam por um inquérito interno para apurar a morte da vadia ruiva. Mesmo depois de morta ela ainda atrapalhava a equipe. Assim que a ambulância partiu com Grissom, Sara e as crianças, eles também entraram nos carros e partiram para o Departamento de Criminalística.

Warrick conduzia um dos carros, tendo Catherine no lado do carona. Como precaução acharam melhor não deixar os dois bandidos viajarem juntos. Assim, Patrick foi no carro junto com Brown e Cath, e Tom junto com Nick e Greg.

A viagem demorou cerca de quarenta minutos. Quarenta longos minutos no mais absoluto silêncio. Os peritos não se sentiram a vontade para conversar qualquer assunto que fosse diante de desconhecidos. E o assunto que gostariam de abordar naquele momento era justamente sobre Sara e Grissom e de modo algum falariam qualquer coisa que fosse sobre seus amigos diante daqueles delinquentes.

Assim que puseram os pés no Departamento, foram recebidos por Conrad Ecklie, o qual não estava com cara de bons amigos.

— Onde diabos vocês se meteram, posso saber? E onde está Grissom? – ele perguntou espumando o canto da boca.

Eles permaneceram calados. Ecklie era a última pessoa que o grupo desejava encontrar naquele momento.

— Vamos! Estou esperando uma resposta! – ele exigiu.

— Nós fomos resgatar Sara – respondeu Catherine corajosamente.

— E Grissom onde está? – ele indagou novamente. Precisava ter uma conversa séria com o supervisor do turno noturno.

— Ele está no hospital com Sara. Ela deu a luz enquanto estava no cativeiro – explicou Nick.

A informação pareceu não sensibilizar o coração de pedra de Ecklie. Ele estava resoluto quanto a atitude que tinha de tomar. Não admitia ações feitas à surdina em seu Departamento.

— Agora se nos dá licença, temos um caso para encerrar – comunicou Warrick conduzindo Tom e Patrick para a sala de interrogatórios.

— Essa conversa ainda não acabou – Ecklie gritou para os peritos, os quais já lhe haviam dado as costas e se encontravam longe, por isso não puderam ouvi-lo.

—o-

Grissom evidentemente decidiu acompanhar sua esposa e seus filhos no veículo de resgate. Após alguns protestos por parte da socorrida, o entomologista pôde tomar assento dentro da ambulância. O trajeto para o hospital não levou mais que vinte minutos. Devido o estado de saúde principalmente dos bebês, os paramédicos ligaram a sirene e seguiram em alta velocidade pela estrada, tomando, contudo, muito cuidado para não causar acidentes.

Durante o trajeto, Gil pegou seu telefone celular e ligou para doutora Luciana, a fim de que ela já estivesse no hospital quando eles lá chegassem para que a mesma pudesse cuidar de Sara.

Ele suspirou aliviado assim que desceu do veículo e viu o rosto de Luciana. Somente então ele conseguiu perceber como suas pernas tremiam, e quão nervoso estava. A obstetra estava parada diante da porta do hospital aguardando a chegada de sua paciente. Os atenciosos paramédicos transportaram Sara para dentro do edifício. Deram ordens a dois enfermeiros dali para fazerem o transporte dos bebês.

— Levem-na para a sala de cirurgia. Temos que retirar a placenta o quanto antes. E levem os bebês para os exames e depois internem-os na UTI pediátrica – ordenou Luciana.

Grissom dirigiu-se para a recepção com a intenção de fazer a ficha de internação de Sara e de seus filhos. Ele respondeu a todas as perguntas feitas pela recepcionista.

 Ele ouviu passos aproximando-se dele e logo pôde ouvir a voz irritada da médica de Sara:

— O senhor ficou maluco senhor Grissom? Acaso pensa que é médico? Onde já se viu fazer o parto de sua própria esposa? – ela o repreendeu.

Ele sabia que fazer o parto de Sara fora muito arriscado, no entanto não havia alternativa. Era isso, ou sua esposa e seus filhos podiam morrer.

— E-eu... eu... – ele não sabia o que responder. Agira por impulso, por instinto. Se os bebês passassem da hora de nascer eles poderiam ter morrido.

— Fez um excelente trabalho para alguém que não é médico. Bom trabalho! Mas que isso não se repita! – ela comentou sorrindo – Vou cuidar de sua esposa.

Luciana se retirou, deixando-o na sala de espera aguardando por notícias. Sara estava na sala de cirurgia e seus filhos haviam sido levados para uma avaliação pediátrica. Agora só lhe restava esperar.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?



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