Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 55
A Chegada do Resgate


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, aqui está o capítulo da semana. Quero agradecer a todas que estão acompanhando a história, saibam que são vocês que me incentivam a continuar escrevendo *-*
Boa leitura!!



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Eles ouviram felizes e aliviados o som da sirene da ambulância. Sua amiga por fim sairia daquele pardieiro. Enfim, ela e os bebês seriam levados para um bom hospital e receberiam os cuidados médicos de que precisavam. Suas preces foram atendidas.

— Graças a Deus a ambulância chegou! – agradeceu Catherine, levantando as mãos para o céu, revelando sua impaciência.

Ouviram a porta ser aberta e por ela entrar dois paramédicos. Um alto e forte, na casa dos trinta e poucos anos, o outro baixo e gordinho que aparentava ter pelo menos cinquenta anos. Trajavam roupas branquíssimas, calçavam luvas de látex e usavam sapatos também brancos e arrastavam uma maca móvel.

— Foi aqui que solicitaram uma ambulância? – perguntou o socorrista alto – Viemos assim que pudemos – justificou-se.

— Sim, foi. – respondeu Greg animado – Ainda bem que vocês chegaram.

— E onde está a gestante em trabalho de parto? – indagou o paramédico mais velho, fazendo uma busca rápida com o olhar.

Os peritos trocaram olhares cúmplices, travando uma conversa emudecida na qual tentavam decidir quem daria a notícia aos recém-chegados. Catherine tomou a palavra.

— Ela está naquele quarto ali – ela respondeu apontando para a porta diante de si – Porém os bebês não quiseram esperar pela chegada de vocês. Eles já nasceram.

Os paramédicos receberam a notícia admirados. O local do acidente o qual eles foram prestar socorro era longe e havia muitas vítimas para resgatar, por isso tardaram tanto a chegar. No entanto, sua admiração se devia ao fato de que não era comum uma gestante de sete meses dar a luz a gêmeos em parto normal, além de ser extremamente perigoso tanto para a mãe quanto para as crianças. Ela e os bebês haviam corrido muito risco. Olhando ao seu redor, analisando o espaço em que se encontravam, ficaram surpresos de que os bebês não tivessem morrido durante um parto em uma situação tão precária como aquela, ou mesmo que não tivessem adquirido uma infecção.

— Entendemos senhora – eles comentaram.

— Bem, mesmo que o parto já tenha acontecido, devemos levar urgentemente mãe e bebês ao hospital para uma avaliação clínica de sua saúde, não acham? – perguntou o socorrista mais velho.

— Entrem. A porta está destrancada. Lá vocês encontrarão Sara, a mãe, Grissom, o pai e os recém-nascidos – Catherine informou.

Os dois socorristas seguiram a direção indicada por Cath, empurrando a maca. Abriram a porta com cuidado para não assustar as pessoas que se encontravam ali.

—o-

Sara estava extremamente cansada e ainda assim não podia estar mais feliz. Tinha seus filhos nos braços. Por mais que ainda estivesse muito magoada com o marido, não haveria palavras que pudessem expressar o tamanho de sua gratidão a ele. Ser-lhe-ia eternamente grata pela imensa ajuda que ele lhe havia prestado. Sem ele, com certeza não teria conseguido trazer os filhos ao mundo.

Grissom a admirou carinhosamente. Ainda que estivesse suada, desgrenhada e exausta, ela nunca esteve tão linda. Foi com muita dor no coração que ele a ouviu dizer secamente e com amargura na linda voz que ela ainda estava demasiadamente magoada com ele. Talvez com razão. Se ele fosse mulher e estivesse no lugar de Sara, sequestrada, grávida de sete meses, com uma louca ameaçando-lhe o tempo todo – ele não era ingênuo a ponto de pensar o contrário -, ouvir seu marido dizer que amava a pessoa que lhe havia sequestrado e vê-lo beijá-la com volúpia e depois passar por um parto prematuro, com os hormônios ainda à flor da pele, provavelmente agiria da mesma forma. E não a culpava por isso. Por incrível que parecesse ele entendia o turbilhão emocional pelo qual sua esposa passava. Não estava sendo fácil para ela, disso ele tinha certeza.

— Temos que pensar como tiraremos você e nossos filhos daqui – ele comunicou – Poderíamos ir de carro – ele viu a expressão de reprovação pela sugestão no rosto dela – Contudo não é o mais aconselhável. Uma ambulância nessa hora seria bem vinda.

Foi nesse momento que os paramédicos entraram no quarto. Identificaram-se para eles e dirigiram-se para o local onde Sara estava. Colocaram-na cuidadosamente na maca, atando-a adequadamente. Grissom levou um dos bebês em seu colo, o outro foi levado pelo socorrista baixinho, enquanto o alto arrastava com um pouco de dificuldade a maca. Colocaram-nos no interior da ambulância. Os bebês foram colocados em uma espécie de berço e foram monitorados durante todo o trajeto. Partiram dali com pressa.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Comentar não cai o dedinho kkkk
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