O Trapaceiro tem uma irmã? escrita por Pam Laufrei Oswin


Capítulo 4
Não seja o que eu acho que é........


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, sinto muito por não ter postado antes, mas tive muitas coisas no colégio e com esse recesso do Nyah fanfiction fez com que demorasse mais para colocar um cap novo. Espero que gostem pois demoro para ficar do jeito que queria.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/499635/chapter/4

Eu não entendi nada do que está acontecendo.Estou caminhando no corredor para achar a Lia que me falou que ia para o jardim, e quando chego lá não a encontro.Saio de lá a procurando e do nada escuto uma voz baixo parecendo um sussurro vindo de alguém atrás de mim. Quando me viro com quem eu me deparo? Se você falou Lia você acertou. Ela estava escorada na parede quase caindo.Sério que vai acontecer de novo isso. Tinham falado que não aconteceria mais isso com ela, mas parece que estavam errados.Seus olhos estavam quase se fechando. Fiquei estático não sabia o que fazer. Grito seu nome, mas parece que ela não me escuta e começa a cair.Eu saio correndo em sua direção, a seguro antes de cair no chão e tento chamá-la, mas parece que não atende meu chamado e fico desespero, não me lembrava o que fazer, começo a gritar por ajuda até que chega Frandal não sei de onde. Parece que brotou do chão.

– O que houve? - pergunta, nem um pouco preocupado com ela.

– Não sei, eu estava caminhando a procura dela e do nada eu a vejo cair no chão desmaiada - falo desesperado, dessa vez sem gracinhas sem sorriso sem nada , só estava preocupada com ela.

– E até que ela não parecia bem à um tempo atrás - falou com um olhar já um pouco mais preocupada.

– O que aconteceu? - perguntei para ele enquanto a peguei no colo, e sai caminhando rápido em direção a seu quarto.

– Ela fez uma brincadeira comigo, depois eu sai correndo atrás dela para fingir que ia matá-la. Daí ela se trancou no seu quarto. Quase derrubei a porta dela. Quando consegui conversar com ela notei que ela estava com uma aparência pálida, mas não me preocupei com isso - falou para mim – sério que tu não se preocupou com a aparência pálida mais que o normal dela?? - Eu iria matar ele depois que a colocasse na cama.

Chegando no quarto dela a coloquei na cama e pedi para ele chamar um médico para examiná-la e ver como ela estava. Tomara que quilo não tenha voltado de novo, pois não seria fácil contar para minha mãe essa noticia.

Colocando-a na cama pedi para que Frandal fosse chamar um medico. Enquanto ele estava fora me sentei ao lado de Lia na cama a observando notei que sua pele estava mais pálida do que estava à alguns minutos atrás. Passei minha mão na sua pele e percebi que a mesma estava gélida como o inverno. Vendo ela assim veio uma onda de lembranças do passado em minha mente ficando ainda mais preocupado com ela, pois se fosse o que eu achava que era não seria fácil passar por isso mais uma vez, mesmo que ela tenha tanto poder dentro de si, isso e mais forte que ela.

Tapei ela para ver se o seu frio passava, mas pelo que noto até agora ela continua gelada e tremendo. Me preocupa muito ver ela passar por isso mesmo não sendo nada demais ela é minha irmã mais nova e eu devia tomar conta dela e protegê-la. Tirei uma mecha de seu cabelo que se encontrava em sua testa que no momento estava meio úmida pelo suor, escuto um barulho que me faz virar para a porta e vejo Frandal entrar.

– O medico falou que já estava vindo - fala vindo em nossa direção e parando ao meu lado - ela vai ficar bem.

– Você viu que ela estava mau e não falou nada? - falo irritado me levantando - Não diz nada, ou nem se preocupa com a saúde de uma menina.

– Desculpe, mas não me veio isso na cabeça naquela hora, eu estava muito brabo pelo que ela fez e não notei como ela estava.

– Eu juro, que se isso acontecer de novo você..... - sou interrompido por uma batida na porta e continuo olhando para Frandal que estava com um pouco de medo - Pode entrar - falo com a voz calma, mas não tiro meus olhos dele começando a ler sua mente “Graças a Odin, fui salvo pelo gongo”. Sério eu estava com vontade de matá-lo.

– Príncipe, - disse um sujeito de aparência velha me reverenciando - vim ver como estava sua irmã - a princesa Lia.

– Ela esta deitada na cama, pode se aproximar - falo fazendo um gesto com a mão para a cama onde ela se encontrava deitada.

O medico se aproximou e sentou-se ao seu lado na cama, com isso me sentei do outro lado dela e segurei suas mãozinhas. Isso me lembrou quando éramos pequenos.

Flashback on:

Tinha acabado de levá-la à enfermaria e estava sentado ao seu lado, nossa mãe chegou com o pai de todos. Ela ficou estática por alguns segundos e então começou a chorar desesperadamente sendo consolada por Thor que tinha acabado de chegar também. Eu fiquei o tempo todo do lada dela a cuidando enquanto o médico a examinava.

O médico saiu de seu lado e chamou Odin e Frigga para a sala vizinha para conversar sobre Lia. Eu, com os meus poderes, consegui ficar invisível e me juntei com eles na outra sala para ouvir a conversa.

– O que a princesa Lia tem, doutor? – perguntou minha mãe bastante nervosa.

–Bom, eu não sei dizer ao certo o que ela tem.... - tolo não sabe fazer nada direito - pois eu nunca vi nada igual, mas me parece que fizeram algum encantamento antigo nela, mas muito antigo. Me parece do tempo de seu avô meu senhor – uau, tão antigo só pode ser uma coisa muito seria.

– Mas, não tem nada que se possa fazer para tirar isso dela? - perguntou minha mãe. Ela estava certa, tinha que ter algo que pudéssemos fazer já estou muito preocupado com ela.

– Creio que não minha senhora, ao certo nem sei que magia e essa..... – eu terei que ir depois para a biblioteca pesquisar - mas me parece a magia ser mais de uma magia, sendo a do sono, da dor, do pesadelo e de uma outra que não sei o que faz com que essas serem muito difícil de saber se são mesmo ou não. Prometo fazer de tudo que da para salva-la.

– Por favor, doutor faça o que puder - falou a minha mãe chorosa ainda.

Saio de lá o mais rápido que eu consigo, desfaço a magia de ficar invisível e vou correndo para biblioteca. Chegando lá procuro desesperadamente os livros de feitiços e encantamentos. Pego um que tinha datação da época de meu bisavô, o deus Frour, e comecei a ler o mais rápido que posso o livro até que cheguei a uma pagina que falava sobre alguns dos sintomas que ela tinha - o encanto era “ ThoynSalavigk”, o encanto do desespero. Cada vez que eu lia um paragrafo eu me desesperava pelo que falava. Tentei achar um contra feitiço para desfazê-lo e achei um, mas ele não desfazia tudo, ele o tornaria uma doença normal o que faz que se vá e volte quando quiser. Pra mim isso será o suficiente no momento, pelo menos fazer com que ela volte ao normal. Sai correndo em direção a enfermaria e me sento a seu lado segurando sua mão.

– Salvekthihargouelpafar - falo o contra feitiço e vejo sua cor voltando aos poucos e sua respiração bem melhor, minha mãe chega e vê o que eu fiz ficando muito braba e feliz por Lia estar voltando ao normal. Claro que depois fiquei de castigo, mas valeu a pena.

Flashback off:


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem!!!!!!!!!!
Bjsss até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Trapaceiro tem uma irmã?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.