Lovesick escrita por Mary Anne Snow


Capítulo 22
Echoes of Love


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Aqui vai mais um capítulo! Espero que gostem!



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Havia passado uma semana desde que Elena e Ryan me visitaram, desde a nossa despedida e de uma conversa com a minha melhor amiga que fiquei com o bichinho da incerteza se estava grávida ou não de Damon. Entretando após muitos enjoos e alguns desejos resolvi fazer o teste com Danielle no hospital, afinal era melhor saber do que andar a perguntar-me.

– Ok, já está. Agora segundo o folheto do teste é só esperar cinco minutos. – informou-me Danielle que se encontrava comigo na casa de banho de minha casa.

– Será que podes ser tu a ver o resultado? – questionei a medo, estava super nervosa.

– Claro. – disse olhando para o relógio e para o teste que ainda se encontrava branco.

Foram os cinco minutos mais longos da minha vida, não via a hora de saber o resultado, batia freneticamente com os dedos no lavatório enquanto que Danielle se encontrava sentada na beira da banheira.

– Ok, já está a aparecer algo. – afirmou.

– Qual é a imagem? – perguntei.

– Parabéns tu vais ser mamã!! –exclamou largando o teste para o ar e abraçando-me a rir imensamente.

– Aww estou tão feliz amiga! – desabafei, eu realmente queria ser mãe desde criança que sonhava em ter pelo menos um filho, mas com tantas voltas que a minha vida dera não me imaginava a ser mãe tão cedo.

– Temos que marcar uma consulta com a Doutora Jenkins, ela é a melhor lá do hospital.

– Sem dúvida, mas primeiro quero contar ao Damon afinal ele é o pai. – sorri após chamar o meu noivo de pai, nunca o tinha imaginado nessa vertente quer dizer já tinha pensado em ter filhos mas ainda agora estavamos noivos. Será que ele ia aceitar bem?

– Ele vai ficar radiante, ele dá-se tão bem com crianças. – afirmou Danielle.

Acabamos por arrumar o quarto de banho que estava uma bagunça com os festejos e depois saímos de minha casa, após eu me vestir, para ambas irmos para o trabalho, já que os nossos turnos iriam coincidir. Assim que chegamos ao hospital fui até ao meu gabinete colocar a bata, mas antes mesmo de a vestir fui chamada de emergência já que um dos meus pacientes tivera um enfarte, o que agravou a sua situação, que já era muito má. Corri imediatamente para o quarto dele e após ver o paciente mandei prepararem um bloco operatório o mais rápido possível.

– Avisem o Dr. Edwards. – pedi após lavar as mãos e os braços e antes de entrar no bloco.

Comecei por pedir que me informassem do estado do paciente, logo depois uma pinça com betadine que passei pelo tórax do homem e assim que tive luz verde fiz a incisão com o bisturi. Passavam pouco das seis da tarde quando a operação, por fim, acabou. Assim que sai do bloco dirigi-me à sala de espera onde se encontrava a família, que logo veio a meu encontro. - Como é que o meu marido está doutora? – questionou a sua mulher.

– A operação correu bem, por enquanto o Mr. Cooper está em coma induzido para minimizar as consequências do enfarte. Mas ele está bem e é um lutador. – afirmei.

– Graças a deus! – exclamou sorrindo entre lágrimas, Mrs. Cooper logo me abraçou e pediu-me se podia ver o seu marido que a esta altura já se encontraria no recobro, pedido ao qual eu cedi. Após deixar a mulher do meu paciente a seu lado, voltei para o meu gabinete ainda com a farda azul mas já com a bata por cima.

– Foi um sucesso a tua operação de última hora. – congratulou-me o meu chefe.

– Obrigada, podia era não ter sido nestas circunstâncias. – disse sorrindo ligeiramente.

– O que conta no fim é mais uma vida salva. – sorriu antes de continuar o seu caminho.

*

Eram três da manhã quando o meu turno finalmente acabara, peguei no meu copo de café que me seguia várias vezes e retirei a bata deixando o meu gabinete para trás, despedi-me de alguns colegas que ainda iriam ficar e dirigi-me ao parque de estacionamento que apenas tinha os carros do pessoal de serviço. O movimento nas ruas era escasso e eram raras as pessoas que se viam a caminhar nos passeios, apenas uma ou outra vez se encontrava grupos grandes a sairem ou a chegarem aos pubs e discotecas locais.

Abri a porta de casa com cuidado para não acordar Damon, que a esta hora já estaria no seu quinto sono, pousei a carteira no sofá, tranquei a porta e caminhei até à cozinha onde bebi um sumo e lavei a pequena garrafa onde levava sempre café para o trabalho. Logo depois descalcei-me e abri a porta do quarto vendo que a televisão estava ligada e Damon dormia meio sentado na cama com um jornal de desporto por cima dele, muito provavelmente estaria à minha espera. Sorri e retirei o jornal, dobrando-o e colocando-o em cima da mesinha de cabeceira, cobri Damon com o lençol e este apenas se aconchegou sem acordar. Despi a roupa e vesti o pijama, deitando-me logo de seguida a seu lado e apagando a televisão. Assim que me cobri com os cobertores senti um leve abraço de Damon que parecia saber sempre quando eu me deitava a seu lado mesmo quando dormia profundamente. Acabei por adormecer nos seus braços como todas as noites e entregando-me assim ao mundo dos sonhos.

Acabei por acordar era ainda de madrugada, como sempre com um desejo incompreensível por gelado de café um dos meus favoritos, levantei-me da cama e peguei no robe de cetim deixando para trás o meu noivo adormecido. Entrei na cozinha e abri o congelador de onde retirei o copo de gelado, logo depois retirei um colher da gaveta e comecei a petiscar. Podia ver o sol a aparecer no céu e a mostrar alguns raios de sol pelas cortinas da sala, apenas os pássaros e alguns carros se faziam ouvir numa Londres adormecida num sábado de manhãzinha.

– Hey, já acordada e a comer gelado? – questionou-me um Damon meio ensonado à entrada da sala.

– Bom dia. – sorri. – Estava mesmo a apetecer-me, és servido?

– Andas muito esquisita nos últimos dias. – brincou. – E sim quero só um bocadinho. – afirmou após me beijar levemente o ombro descoberto pelo robe.

– Aqui tens. – disse entregando-lhe uma colher na boca.

– Hum fresquinho. – disse após ficar com um ligeiro brain freeze. – Estás tão linda, love. - sussurrou acariciando-me o cabelo enquanto eu comia mais uma colherada de gelado.

– Tonto, estou de pijama e descabelada, devo estar mesmo horrível. – afirmei mexendo no cabelo.

– Estás perfeita. Amo-te. – afirmou beijando-me os lábios carinhosamente.

– Damon tenho de te contar uma coisa. – disse após ver o meu namorado preparar o seu café da manhã e ficar alguns segundos a pensar.

– Ok. – disse um pouco apreensivo.

– Ahm, eu não sei como isto aconteceu, mas espero que não fiques chateado...

– Love, estás a deixar-me preocupado. – disse mudando freneticamente de posição.

– Pronto, estou grávida. – desabafei.

Tentei decifrar a reacção de Damon, primeiro vi confusão no seu olhar, talvez estivesse a perguntar-se se era mesmo possível ou tinha ouvido bem, depois aceitação e por fim um brilho ao qual eu já me habituara, que era de puro amor.

– Vou ser pai? Love, não sabes como queria tanto isso. – afirmou abraçando-me conseguindo mesmo levantar-me do chão.

– Amo-te tanto. – disse com um sorriso cúmplice nos lábios.

– Eu também te amo. – sorri.

– Agora percebo os enjoos e estes desejos súbitos de comer algo estranho. – esclareceu.

– Primeiro pensei que não era, mas a Elena insistiu que tinha de fazer o teste e depois de muito pensar fiz o teste ontem com a Danielle. – informei.

– Já desconfiavas assim há tanto tempo e não me dizias nada. – acusou num tom brincalhão. – Tenho a certeza que vai ser uma menina tão linda e espectacular comotu.

– Logo veremos, um passo de cada vez. – sorri.


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Notas finais do capítulo

A família está a crescer! :)



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