Grávida de um Badboy escrita por Lúli


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Foi mal pela demora, mas tenho meus motivos. Como muitos de vocês, tenho provas e várias outras coisas pra fazer.
O capítulo tá meio dã, mas espero que gostem.
E NÃO DEIXEM DE COMENTAR.



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Ai, que dor de cabeça. onde é que eu estou?

Então flashes da noite passada e de hoje de manhã vieram na minha cabeça.

NÃO! EU NÃO POSSO TER FEITO O QUE ACHO QUE FIZ. PELO AMOR DE DEUS DIZ QUE EU NÃO PERDI MINHA VIRGINDADE COM O MENTECAPTO, IDIOTA, BURRO E LINDO DO COLLINS. NÃO! Peraí, o que eu to dizendo. Porque eu chamei-o de lindo, to parecendo com aquelas garotas com quem ela dormi todo o fim de semana.

Deixo esses pensamentos de lado, e penso em algo que nesse momento realmente importa: ONDE RAIOS SE METEU MINHA PRIMA? Aff.

Vejo meu estado e me visto rapidamente. Decido ir procurar pela Megan.

Saio do quarto e vou até o primeiro andar, no caminho vejo várias pessoas deitadas no chão, naquele estado de: to mais pra cá do que pra lá. Avisto roupas pelo chão, garrafas quebradas e objetos não identificados.

Procuro de porta em porta, de pessoa em pessoa, então no vigésimo lugar em que procuro, a acho. Detalhe: era no banheiro. Então, imaginem a cena: uma garota loira, com roupas de festa, fedendo a álcool, com marcas suspeitas no pescoço e com uma mancha do que parecia ser chocolate na sua roupa.

Eu, como uma boa prima que sou, abro o chuveiro na temperatura ais fria que possam e imaginar, e deixo ela cair bem em cima da Megan.

Resultado: ela acorda confusa, olha pros lados, me avista e me direciona um olhar que faria até o tio Voldemort querer socorro da mamãe ( já falei que amo Harry Potter, pois é, amo). Assim, rapidamente, do jeito qu seu corpo consegue, ela levanta e dramaticamente fala:

– O que deu em você sua sem coração?

– Ei, relaxa. Só queria te acordar.

– Arrã, fala que acredito. Se só queria me acordar, porque não me chamou, calmamente e sem tortura incluída.

– Bom, imagine minha situação: acordo num lugar desconhecido, aí decido procurar minha carinhosa prima, a acho no banheiro, dentro da banheira, fedendo a álcool, com marcas suspeitas no pescoço, e com algo que se parece chocolate na roupa. Então, como preciso que ela acorde rápido, penso no melhor jeito de fazer isso, dando lhe tapas na cara, ou sendo gentil e jogando água gelada em cima dela. - falo inocentemente.

– Perdeu o medo de morrer garota? Mas vou deixar essa passar, até porque eu é que te trouxe pra cá, mas não fui muto responsável pra saber onde você estava.

Eu a olhei de um jeito que dizia: ah, tu acha. Realmente, você foi tãooo responsável.

Ok, ok. Vamo volta logo pra casa. Minha mãe deve tá pirando.

– Deve estar mesmo. - diz ela enquanto ri.

Rio junto. Realmente, minha mãe nesse momento deve estar, pelo que a conheço, roendo as unhas, olhando a cada dois minutos pra porta de entrada, e a cada dez, pro celular. Aí, você deve estar se perguntando: Mas Emily, você não disse que não gostava de ir a festas? Bom, realmente não gosto, mas quando tinha sete anos, na primeira vez que iria dormir com uma amiga minha, na época que ainda tinha amigas, eu disse a minha mãe que iria estar de volta em casa as dez da manhã, mas acontece que nós acabamos dormindo muito tarde, e só cheguei em casa ao meio dia. E quando cheguei, me deparei com a cena que descrevi antes.

Consequência: uma semana de castigo, sem chocolate e televisão.

Foi uma tortura, pois me diz, quem em perfeito juízo, não gosta de chocolate? Exatamente, ninguém.

...

Pegamos um táxi e com isso chegamos em casa em quinze minutos. Assim que abrimos a porta de casa, nos deparamos com uma cena bem bizarra: minha mãe e minha tia na sala de estar, praticando o que deve ser ioga, mas esse não era o pior, o pior era que ela estavam numas posições que eu nem sabia que um ser humano era capaz de fazer.

– MÃE! - chamamos eu e Megan.

Elas saíram de suas poses pra nos cumprimentar.

– Ah, oi filha. Que bom que voltou. Achei que iria chegar mais tarde, já que pelo visto forma dorir tarde.

– Eu até iria dormir mais tia, mas sua linda filha aqui, me acorda com água gelada bem na minha cara.

– Aff, o qu tu queria que eu fizesse. Quando te vi, você estava num estado morto-vivo.

– Ah filha, quantas vezes vou ter que repetir que tu não pode ficar bebendo nessas festas. Ainda mais nessas do mundo de hoje.

– Ah mãe, foi mal, prometo não fazer mais isso. Acabei exagerando na dose.

– Acho bom mesmo mocinha.

Quando acabou a discussão entre minha prima e minha tia Millie, na qual eu e minha mãe só observássemos, como se fosse uma partida de tênis, minha mãe me perguntou:

– Filha, você bebeu?

– Só um pouco. Nada pra me deixar no estado da Meg. - contei omitindo uma parte da verdade.

– Ufa. Que bom. Então, já que está tudo resolvido, já pro banho.

........

Terminamos de tomar banho e fomos dormir, pelo menos até a hora do almoço.

Logo a Megan dormiu, mas eu nem consegui pregar o olho, tudo por causa do ocorrido da noite anterior.

MALDITA FESTA, MALDITOS HORMÔNIOS, E PRINCIPALMENTE, MALDITO COLLINS.

Aff. Eu não acredito que perdi minha virgindade com ele. Droga.

Sabe aquela lei da que diz que quando tu acha que nada pode piorar, sempre pode piorar. Bom, essa é minha vida.

Primeiro: vou numa festa que não queria ir. Segundo: bebo demais e com isso acabo dançando sensualmente com um cara desconhecido. Terceiro: tenho minha primeira vez com esse mesmo cara. E por último, e não menos importante: descubro que esse cara, na verdade era o Rick Collins, que além de ser o badboy do colégio e o homem que todas querem ter, ainda é meu inimigo deste os meus dez anos. E nem sei o porque. Simplesmente aconteceu, um dia eu era a novata, e noutro eu tinha um inimigo.

Ahhhhhhhhhhhhhhh! Que merda.

Agora me lembrei de algo realmente importante, como vou aparecer no colégio amanhã e o olhar com a mesma cara de sempre, sem me lembrar desse trágico fato. Eu vou acabar enlouquecendo. Sério.

– Emy vai dormir. Tu não cala a boca, além de ficar bufando e falando coisas que não fazem sentido.

– tá, tá. Já vou.

Voltando aos meus pensamentos, antes de ser interrompida.

Vou precisar de muita força de vontade para encarar você-sabe-quem, sem nada além de um olhar de raiva.

E com isso, caí no sono.


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Notas finais do capítulo

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