Just a Hufflepuff escrita por Ella
Notas iniciais do capítulo
Capitulo curtinho, narrado em terceira pessoa.
Boa leitura!
(Narrado em terceira pessoa)
Naquela tarde, houve grande rebuliço em torno da torre de astronomia, parece que algum aluno subiu lá para ficar sozinho, e tomou um susto quando viu o corpo de uma garota jogado no chão, envolto por muito sangue.
A notícia se espalhou rapidamente, e Sirius Black entrou em desespero quando James lhe contou que contaram para ele que o aluno que achou a garota achava que era Lyn.
Sirius correu até a Lufa-lufa, e encontrou com Sam.
E os dois correram para a enfermaria.
Regulus já estava andando de um lado para o outro do lado de fora, ele deu um sorriso irônico que não escondia nem um pouco sua angustia e disse:
– Parece que as notícias chegam mais rápido na Sonserina, não é?
Sirius teve vontade de socá-lo, não por causa de seu comentário, mas sim porque estava com raiva, se algo acontecesse a sua irmãzinha, ele nunca se perdoaria, ele deveria ter cuidado dela...
Sam se sentara no chão, com a cabeça entre as mãos, ele sentia uma vontade imensa de chorar, porque a garota que ele amava, a garota que ele queria passar o resto da vida, poderia não ter mais isso.
Em certo momento do dia, Dumbledore apareceu, ele encarou os três jovens compadecido.
–Eu quero vê-la! - Sirius disse, se posicionando na frente do diretor.
– Creio que só Madame Pomfrey poderá autorizar sua entrada.
– É minha irmã que está lá dentro, Madame Pomfrey não tem que autorizar nada! - Regulus falou, se posicionando ao lado do mais velho e olhando o diretor com certo desprezo.
– Peço a paciência de vocês.
– O que aconteceu? - Sam questionou, ainda no chão.- Lyn é sangue puro, não faz sentido ela ter sido atacada, quem a atacou?
– Nós não sabemos.- Dumbledore falou.- bem, há outra coisa, eu vou comunicar a todos no jantar, mas já que estão aqui: há um aluno desaparecido, Edward O'connel.
–O O’connel? - Sam se levantou.- Então me parece obvio que foi ele!
Dumbledore iria respondê-lo bem na hora em que as portas da enfermaria se abriram, e todos os olhares pousaram em uma Madame Pomfrey muito pálida.
Antes de qualquer um falar, ela começou:
– O ferimento foi feito por uma faca, foi um corte muito fundo, Lynx perdeu muito sangue, mas eu consegui estancá-lo.
– Ela está fora de risco? - Sirius perguntou, ansioso.
– Sim, ela está.
Um suspiro de alivio correu todos os presentes.
– Podemos vê-la?
– Lynx acordou por um momento, muito assustada, ela parecia querer dizer algo, mas como ela estava muito agitada, eu a fiz dormir, mas vocês podem vê-la.- ela ergueu um dedo em tom de aviso.- rápido.
Os três garotos entraram correndo na enfermaria, e pararam em frente a cama em que Lyn estava.
Ela dormia, tranquila, como se tudo estivesse bem.
Sam segurou sua mão esquerda, enquanto Sirius segurou sua outra mão.
– Fica bem, minha irmã.- o mais velho sussurrou para a garota.
Os três ficaram ali, a olhando, até que Madame Pomfrey se aproximou.
– Já chega, ela precisa descansar, vão.
– Só mais um pouco, por favor! - Sam pediu, em tom suplicante.
– Nem mais meio segundo.- ela os olhou.- quando ela acordar, eu peço para chamá-los.
– Mas e se ela acordar no meio da noite? - Regulus falou preocupado.- e se ela ficar com medo?
– Eu estarei aqui. Por favor, minha paciente precisa descansar.
Derrotados, um a um os três se despediram de Lynx, eles já se afastavam quando ouviram uma tosse, se viraram e correram de volta para perto de Lyn quando viram que era ela que tossia.
– Se afastem, deixe-a respirar! - Madame Pomfrey ordenou.
Lyn parou de tossir assim que abriu os olhos, mas logo os fechou, incomodada pela luz.
– Lynx, pode me ouvir? - Madame Pomfrey lhe perguntou.
Lyn finalmente conseguiu abrir os olhos, ela olhou para os três parados no pé de sua cama, e então sussurrou.
– Eu descobri, quem está atacando as pessoas.- ela começou a tossir, e só parou quando Madame Pomfrey lhe deu um copo com água.- é Aurora Darky.
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