Just a Hufflepuff escrita por Ella


Capítulo 23
Capítulo 23




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Pov Lynx.

A primeira coisa que Regulus, Sirius, Sam e madame Pomfrey fizeram quando eu falei sobre Aurora, foi me olhar como se eu tivesse falado búlgaro.

– Querida, você acabou de acordar, está desorientada.- madame Pomfrey falou descrente.

– Eu não estou desorientada, vi muito bem quem me atacou, foi Aurora Darky.

Madame Pomfrey trocou um olhar com os garotos, e depois se virou para Sam.

– Chame Dumbledore, por favor. Diga que é urgente.

Ele prontamente saiu da enfermaria, Madame Pomfrey veio até mim e ajeitou meus travesseiros, me deixando mais confortável.

– Vou dar a vocês um pouco de privacidade, algum dos dois avisou seus pais?

Sirius e eu nos entreolhamos desconfortáveis, mas Regulus assentiu, é claro que ele mentia.

– E eles vem? - Ela perguntou.

– Han?

– Eles vêm visitar Lynx?

– Improvável.- foi Sirius quem respondeu.- são muito ocupados.

Madame Pomfrey assentiu e se afastou para arrumar uma cama que já estava arrumada.

– como você está se sentindo? - Regulus perguntou.

– Ela acabou de ser esfaqueada, como acha que se sente? - Sirius respondeu.

Regulus estava prestes a retrucar quando eu disse:

– Gente, por favor! - Eles me olharam, então uma coisa me ocorreu.- Ed estava lá, na torre, ele deve ter visto Aurora.

Os dois se entreolharam, Sirius pigarreou antes de responder:

– Lynx, Dumbledore nos disse lá fora que ele está desaparecido, nós estavamos pensando que ele havia atacado você.

Abri a boca com espanto, e foi nesse momento que Sam entrou na enfermaria acompanhado de Dumbledore e Mcgonagall. Madame Pomfrey se aproximou novamente da minha cama, e eu desatei a falar:

– Diretor, eu sei quem tem atacado os alunos, Ed O'connel também sabia...

– Calma, senhorita Black. Respire, por favor.- A professora me fez parar por um momento.

Parei de falar, mas não consegui me acalmar, eu queria que Liv estivesse aqui, ela sempre conseguia me acalmar.

Céus, como eu sentia sua falta.

– Agora, porque não nos conta o que aconteceu e o que você viu? - Foi Dumbledore quem falou.

Respirei fundo e então contei a eles sobre Ed, que ele havia dito que sabia quem estava atacando os alunos e que se encontrara comigo na torre para dizer quem fora quando fomos surpreendidos.

Falei sobre a pessoa encapuzada que atacara Ed e me atacara logo em seguida e contei sobre o nome que Ed me disse antes de eu perder a consciência.

– Suas informações foram muito importantes para resolver este mistério.- Dumbledore disse.- faremos o possivel para trazer o senhor O'connel de volta e em segurança.

– vocês também tem feito o possível para achar o culpado, e isso não adiantou muito, não é?- Regulus soltou, ele olhava para o diretor com desprezo, eu não o culpava, fomos criados para odiar os bruxos que gostavam dos nascidos trouxas.

– Porque você não cala a boca? - Sirius falou sem olhá-lo.

– Tem uma coisa que eu não entendo.- Sam disse, fazendo com que todos o olhassem.- todos os outros que foram atacados, nenhum se lembrou de quem os atacou, provavelmente porque tiveram a memória apagada, mas porque Lynx consegue se lembrar?

– Porque nenhum dos outros foram atacados para morrer.- respondi.- os ataques anteriores tiveram um proposito, no meu caso não, me queriam morta, porque apagar a memória de um morto?

Um silêncio recaiu sobre a enfermaria, que só foi quebrado quando Madame Pomfrey disse:

– Tudo bem, agora já chega, a srta. Black precisa de descanso, saiam todos, por favor.

– Sim, a senhora está certa.- Dumbledore disse.- vamos deixar Lynx descansar, vamos todos sair.

Sirius resmungou algo e veio me abraçar.

– Amanhã antes das aulas começarem eu veio te ver, ok?

– Tudo bem.

Ele se afastou e foi a vez de Sam me abraçar, eu não queria que ele fosse embora, queria ele ali, do meu lado.

Então ele se afastou também, Regulus não veio me abraçar, é claro, sonserinos não abraçam, eu suponho, mas ele acenou para mim.

Então todos saíram da enfermaria, e eu fiquei sozinha com Madame Pomfrey, ela me serviu uma sopa como jantar, e assim que terminei me deu um poção para me ajudar a dormir e ajeitou meus travesseiros e cobertores, as luzes logo se apagaram e eu fiquei completamente sozinha.

Eu estava na orla da floresta proibida, segurando minha varinha acesa com força, agora eu adentrei a floresta, até que parei, me escondi atrás de uma arvore e olhei para a clareira a minha frente, Ed estava , e Aurora também.

Acordei suando frio, me sentei na cama e senti um leve incomodo na barriga, onde a faca entrara, eu deveria ficar deitada, mas não podia.

Porque eu sabia onde Ed estava, e eu precisava ajudá-lo.


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