Canção sombria escrita por Renata Ferraz


Capítulo 2
Monstro condenado


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer a jessicadobrev e a Vida pelos comentários e pedir desculpas pela demora. Espero que gostem, é minha primeira Fic nesse genero, infelizmente aqui não tem a categoria do livros ou filmes baseados na obra de Anne Rice, já escrevi sobre o vampiro Lestat uma vez, mas acabei excluindo a historia.



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Quando acordei na noite seguinte eu estava estranho, meu torpor havia passado, minha garganta estava seca, mas em meu interior eu sabia que não era de água que eu precisava, aos poucos minha lucidez foi retornando e lembrei-me da noite anterior, do ser obscuro que havia me encontrado no beco, na doce silhueta de Katherine que vislumbrei próximo ao teatro. Tudo era uma confusão de sentimentos e sensações, eu estava atado e sem saída, até que uma voz muito familiar e que me causava arrepios me trouxe de volta a realidade.

Pessoa misteriosa: Vejo que já acordou? Pronto para sua nova vida?

Damon: Quem é você?

Pessoa misteriosa: Me chamo, Niklaus, mas pode me chamar de Klaus.

Damon: O que você quer de mim?

Klaus: Embora você não acredite, nós temos interesses em comum.

Damon: Do que você está falando?

Klaus: Aquela que você viu ontem não é sua amada Katherine.

Damon: Claro que não Katherine está morta, aquilo foi minha mente me pregando uma peça.

Klaus: Ai que você se engana meu tolo amigo, sua mente não estava lhe pregando uma peça e muito menos Katherine está morta.

Damon: Mas eu vi, eu a enterrei.

Klaus: Sua amada Katherine não é quem você pensa.

Damon: Me conte o que você sabe.

Klaus: Infelizmente eu não posso, você terá que descobrir sozinho. Te vejo daqui a alguns séculos.

Damon: Você vai embora? Vai em deixar sozinho?

Klaus: Eu já cumpri minha parte no acordo, meu trabalho aqui está terminado.

Damon: Que acordo? Do que você está falando?

Klaus: Serei bonzinho com você, vá até o teatro.

Depois disso ele sumiu da mesma forma que apareceu como um espectro, e eu vaguei noite após noite tentando encontrar um sentido para minha nova existência, minha primeira caçada foi extremamente traumática e depois disso prometi a mim mesmo nunca mais me alimentar de sangue outra vez, mas as minhas ânsia e fome falaram mais alto. Na terceira noite descobri que podia me alimentar sem causar pânico ou carnificina, descobri que conseguia hipnotizar minhas vitimas. Mas o que mais me fazia falta era poder sair a luz do dia, ficava trancafiado feito um criminoso esperando que o sol fosse embora e desse lugar a luz cintilante e bela da lua. Depois de uma semana não conseguia tirar da cabeça o que Klaus havia falado, tinha que ir ao teatro, mas o que eu estava procurando afinal, eu estava sozinho, estava sem Katherine e estava sem meu irmão Stefan que vivia viajando, se metendo em varias aventuras com mulheres de diversos lugares, era um galanteador, um arruaceiro e um irresponsável, mas isso não me importava só queria que ele estivesse aqui comigo, eu era o mais velho, mas sempre fui o mais medroso e sentimental.

No teatro:

As cortinas vermelhas estavam prestes a se abrirem e revelarem a bela jovem de vestido verde musgo e uma voz que seria capaz de encantar até um surdo, Alaric estava muito satisfeito com o investimento que fizera, com as apresentações de Elena com certeza seu teatro ficaria lotado.

Elena começou a cantar, sua bela voz ecoava por todo o teatro e ao lado de fora muitos curiosos iam chegando, era como se fosse um imã, ela atraia a todos com um simples C# (dó sustenido). Ao final da apresentação a platéia parecia estar confusa e desorientada e Elena foi até seu camarim, estava exausta.

Alaric: Foi magnífica, minha querida.

Elena: Obrigada Alaric, fazia tempo que eu não cantava para tantas pessoas assim, eu estava com uns problemas familiares.

Alaric: Não precisa me explicar nada querida, agora vá descansar que amanhã teremos uma noite cheia, o Duque virá assistir sua apresentação.

Estava decidido na noite seguinte eu iria ao teatro, não sabia o que procurar, mas o que eu tinha a perder afinal de contas, Klaus não estava aqui, nem Stefan e nem minha doce Katherine, eu estava sendo punido a viver sozinho e como um monstro, rogava a cada dia de minha existência fúnebre e sem sentido para que ela se dissipasse e me levasse ao esquecimento.

Foram com tais pensamentos que adormeci e não demorou muito o sol nasceu.


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Notas finais do capítulo

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