Ouço no fundo uma voz ecoar, eu não conseguia me controlar, a mais bela voz e a mais bela dama, estava extasiado, eu já não era dono de minhas vontades muito menos de meus sentimentos.

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Três meses antes

França 1782, Damon caminhava depois de um longo dia vazio e estressante, a vida para ele já não havia sentido, acabara de perder sua esposa, ela e sua filha não resistiram no parto, ele era um jovem aristocrata de boa aparência, cobiçado por todas as moças da região, mas nada disso bastava para ele, só conseguia pensar em sua doce Katherine e o quanto a amava, mas isso de nada adiantava ela estava morta e ele estava perdido, não tinha a quem recorrer, sua dor o consumia dia após dia.

Estava caminhando em um dos becos escuros e desertos tentando chamar a morte para si, estava entregue ao seu destino e um ser de sobretudo preto, muito bem apanhado o golpeou por trás o deixando desacordado.

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O teatro Belle Art , o teatro mais famoso de toda a província estava para receber uma cantora de ópera de renome Elena Gilbert, era famosa em toda a Europa e estava vindo passar uma temporada na França, a euforia era grande por todos os lados. O dono do teatro, Alaric, estava muito ansioso pela chegada da doce musa com a voz mais doce e hipnotizadora que já existiu.

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Damon: O que você quer de mim?

Pessoa misteriosa: Só estou atendendo o seu pedido, você não chamou a morte? Aqui estou.

Damon sentiu um frio percorrer sua espinha depois dessas palavras, ele sabia que havia ansiado por esse momento, mas agora que havia chegado não conseguia pensar em mais nada a não ser no pânico e em sua doce Katherine.

Damon: Então faça o que tiver de fazer, me mate e acabe logo com isso.

Pessoa misteriosa: Você realmente não tem imaginação alguma, vamos nos divertir um pouco.

Depois que disse isso o semblante do ser misterioso transformou e este o atacou.

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Alaric: Senhorita Gilbert, estava ansioso pela sua chegada.

Elena: Agradecida, senhor?

Alaric: Pode me chamar de Alaric ou simplesmente de Ric.

Elena: Obrigada Alaric.

Alaric: Venha, levarei a senhorita até seu camarote, deve estar muito cansada da viagem descanse e amanhã cuidaremos de seu show.

Elena: Aproveitarei a noite para conhecer o lugar.

Assim que Alaric saiu Elena começou a desfazer suas malas enquanto refletia consigo mesma.

Elena: Eu sou mesmo um monstro e nunca mais poderei voltar para casa.

Mas que depressa ela saiu, precisava esfriar sua cabeça, precisava acima de tudo da redenção que nunca teria, a culpa a atormentaria para sempre.

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Damon estava embriagado e fraco devido a quantidade de sangue que o ser misterioso havia sugado, mas mesmo assim ele andava pelas ruas como se sua própria existência dependesse disso, até que a avistou, tão bela, tão doce, sua amada Katherine, andando confusa.

Damon: Kathetine.

Quanto mais Damon chamava mas a figura sumia no horizonte e ele se convenceu de que era apenas fruto de sua insana imaginação, de seu fraco coração que vivia a lhe pregar peças.

Pessoa misteriosa: Então se divertindo bastante?

Damon: Só quero que você acabe logo com isso.

Pessoa misteriosa: desejo atendido.

Depois que disse isso ele quebrou o pescoço de Damon e foi embora.