Pesadelo | Amor Imortal 01 escrita por Lolli Blanchard


Capítulo 22
Capítulo 23




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Maximus não pode deixar de sorrir quando lembrou de Ellylan evitando o contanto com ele após atravessar o arco de transição. Ela estava tão revoltada por ter tido que aturar Patrick, Gate e Katherine que até mesmo teve a ousadia de xingá-lo de vários nomes ofensivos depois que se fechou em seu quarto. No entanto, o arcanjo não poderia ter evitado a presença de seus tenentes e Katherine. Patrick e Gate eram os únicos com um senso de humor adequado para acompanhar mulheres em compras. Mesmo sabendo que ambos eram terriveis juntos e que Ellylan havia sofrido ainda mais com a presença de Katherine, Maximus não poderia colocar qualquer outro de seus homens para cuidar de uma humana em um mundo de anjos.

É claro que o imperador do inferno confiava em todos os seus tenentes, mas era impossivel colocar os gêmeos para cuidarem de Ellylan já que ambos odiavam humanos. Maximus sabia melhor do que ninguém que eles desejavam a morte dela, o arcanjo sabia que eles colocariam suas vidas em risco para que nenhuma gota de sangue de Elly fosse derramado, mas isso seria apenas por que ele desejou assim. Gate e Patrick fariam isso por gostarem de Ellylan, não apenas por ordens.

Ellylan não conseguiu entender isso e por esse motivo, ela nem ao menos aceitou jantar com ele naquela noite, o que era algo realmente infantil. Mas isso não surpreendia Maximus, pois humanos possuiam a mania de terem momentos em que regressavam a fase em que chorar era considerado uma maneira de conseguir aquilo que desejava.

O arcanjo suspirou com certa agonia, pois lidar com humanos era algo dificil, mas com Ellylan era ainda pior. Era aceitável que todos desejassem sua morte quando ela apenas causava problemas para sua mente que já estava muito perturbada devido ao tempo de sua vida. No entanto, era essa humana que todos queriam morta que fazia com que ele se sentisse um pouco vivo, que o fazia sentir todos os seus sentimentos que o fez o governador do inferno um dia.

Maximus se sentou em sua cama, movimento suas asas para acomodá-las atrás dele e descansar seu corpo, já que era naquele momento em que o arcanjo deixava de sustentar algo mais pesado do que seu próprio peso.

Já era tarde e pelas mentes que se desconectaram de sua ligação mental, todos no castelos já estavam adormecidos, menos os soldados que estavam de guarda. Ele apenas não podia dizer nada sobre Ellylan, já que ela possuía a mente que era a única em que Maximus não conseguia entrar, mas como ele não ouvia nenhum som vindo de seu quarto, pode deduzir que ela já havia adormecido e como o anjo não conseguia encontrar a vontade para dormir, ele preferiu se desconectar de tudo que acontecia ao seu redor, pois cada pequeno barulho, já era um motivo para deixá-lo alerta e dessa maneira o arcanjo jamais conseguiria dormir.

Esse era o momento que ele considerava a pior parte de seu dia, pois se desconectar de todas as mentes que ainda estavam acordadas no castelo era algo muito dolorido. A única comparação que o arcanjo podia fazer, era de adagas sendo arrancadas de sua carne. Não era dolorido quando todos adormeciam e automaticamente se desconectavam de sua mente, mas era totalmente diferente quando Maximus expulsava as mentes despertas de sua cabeça. E como ele mantinha essa ligação com todos os seus soldados, empregados e qualquer outra pessoa que morasse no castelo, isso sempre acontecia quando o governador do inferno se fechava em seu quarto para dormir. O único lado positivo disso, era que na manhã seguinte o arcanjo não sentia nenhuma dor ao ter todas as mentes novamente se conectando com essa ligação. Tudo parecia muito natural, como se elas já fizessem parte dele.

Maximus se sentia curioso em relação em como isso funcionava com Meridius e Niffie, pois quando um arcanjo se casava, essa ligação de mentes se tornava eterna. Não havia maneira alguma de se desativá-la ou ativá-la, ela sempre existiria. E não era apenas Meridius que podia invadir partes sescretas da mente de sua esposa, Niffie também podia fazer o mesmo com ele. Se Maximus algum dia se casasse, ele não tinha nenhuma noção se conseguiria ficar bem com todos os seus segredos sendo revelados. Mas ele acreditava que se algum dia encontrasse uma mulher que se apaixonasse a ponto de se casar e ter essa conecção eterna, ter tudo o que aconteceu em sua vida revelado, não seria um problema.

O arcanjo estendeu suas asas em um simples estalo e logo em seguida encostou suas costas em sua cama, colocando um de seus braços em frente de seus olhos para tentar amenizar a dor de expulsar todas as mentes de sua cabeça. Apenas três de vinte haviam sido cortadas da ligação e o arcanjo sentia as adagas muito bem afiadas sendo arrancadas de seu corpo perfeitamente.

Seria muito mais simples se Maximus nunca dormisse, mas isso apenas provaria aos outros anjos e demonios o quão velho ele era. E querendo ou não, sua idade era uma fraqueza, pois quanto mais velho ficava, mais próximo de se tornar um ancião ele estava. E era nesse momento em que revoluções aconteciam em todas as dimensões já que o poder que antes era equilibrado se tornava confuso até que os reinos aceitassem seus novos lideres, os novos arcanjos. Todas as almas que existiam nas três dimensões, nunca poderiam saber o quão próximos ele e seus irmãos estavam de abandonar esse degrau de poder, pois eles teriam mais tempo para organizar uma guerra. E era isso que os demonios do nivel dois estavam fazendo, eles acreditavam que Maximus estava pronto para abandonar o inferno e por esse motivo começaram a organizar essa revolução.

O que era uma tolice, pois ele planejava governar essa dimenção por mais séculos do que algum dia imaginou, mesmo que vários outros humanos fossem encontrados sem memorias e causassem apenas problemas.

Maximus sorriu novamente, ainda com seus olhos fechados e com seu braço sobre eles, em quanto pensava no quão enganado estava. Afinal, nenhum humano seria igual a Ellylan. Ele duvidava que qualquer humano tivesse a audacia de derrubá-lo em um pantano cheio de barro que manchasse suas asas por três dias.

Antes, o arcanjo apenas desejava a morte dessa humana tão complicada, mas agora ele apenas desejava que ela ficasse bem e voltasse para o mundo que pertencia. Uma pessoa igual Ellylan, não merecia...

Um grito cortou o silencio de seu castelo e os seus próprios pensamentos.

Um grito de Ellylan.

O mesmo som que o arcanjo ouviu antes mesmo de saber quem ela era.

Medo.

Maximus se levantou de sua cama e após abrir a porta do seu quarto para ir até Ellylan, o cheiro de sangue invadiu todo o ar.

Elly.

Derek. ele contatou seu segundo em comando assim que a mente do tenente se acendeu na ligação, uma única estrela em meio de uma escuridão infinita, que aos poucos foi acabando quando apareceram mais e mais estrelas conforme todos acordavam com o grito de Ellylan. O que aconteceu?

Eu não cheguei até ela, Maximus.

O arcanjo se amaldiçou amargamente naquele momento, pois voar em seu castelo era algo impossivel e infelizmente eram suas asas que o tornava mais veloz. Ele não pode fazer nada além de correr pelos corredores até chegar no quarto de Ellylan.

Imperatore, a voz de Nyan, um doz gêmeos explodiu em sua mente, ela está bem. Mas um dos soldados que estava próximo do quarto dela está morto.

Maximus não respondeu seu tenente, pois sua voz invadiu a mente do arcanjo assim que ele virou o corredor e se encontrou de frente com a porta do quarto de Ellylan, de frente com o horror que havia se tornado aquilo que todos chamavam de um local de descanso.

O arcanjo não sabia para onde olhar exatamente, pois o soldado que Nyan mencionou que estava morto, se encontrava por todo o quarto. Não existia mais um corpo. Apenas sangue e pedaços que foram triturados para se tornarem pequenos. No entanto, existia algo a mais.

Na parede de frente com a cama de Ellylan, existia a letra H pintado com o sangue do demonio que havia sido morto e estraçalhado, deixando os vestigios por todo o quarto. Maximus não pode deixar de franzir seu cenho após ver aquela letra que ainda escorria por toda a parede clara. E pelo cheiro forte do sangue, tudo indicava que ele ainda estava morno.

O arcanjo fechou seus punhos ao mesmo tempo que suas palpebras se abaixaram para encontrar alguma calma dentro de si e não explodir todas as almas que residiam no inferno.

Era inadmissível que alguém brincasse com um arcanjo dessa maneira. A ponto de matar alguém dentro de seu próprio castelo...

— Não toque em mim!— Ellylan gritou em quanto chorava, fazendo com que o arcanjo abrisse seus olhos devido ao medo que existia em sua voz, devido ao incomodo que cresceu dentro dele ao escutá-la chorar novamente.

Maximus virou sua cabeça em direção de Ellylan, ela estava encolhida no canto do quarto e abraçava seus joelhos fortemente a ponto de seus dedos ficarem vermelhos por causa da força que usava para deixá-los próximos do restante de seu corpo. Ela estava suja de sangue também e pedaços do que antes era um corpo estavam presos em seus cabelos negros e lisos. Nyan estava em frente dela, provavelmente seu tenente tentou acalmá-la quando a encontrou nesse estado e acabou apenas a assustando.

Nyan, o tenente olhou para o arcanjo no mesmo instante que Maximus o chamou, vá e reuna os outros para descobrir o que aconteceu aqui. Eu irei cuidar dela.

Ela está traumatizada. O soldado disse em um tom frio, mas que mostrava que ele se importava pelo menos um pouco com o estado que Ellylan se encontrava. Diferente de seu irmão, que dificilmente demonstrava qualquer tipo de sentimento pelos outros.

Nyan se levantou e antes de passar por Maximus depois de se afastar de Ellylan, ele curvou sua cabeça em um sinal de respeito e saiu do quarto logo em seguida, fechando a porta em suas costas para que ninguém atrapalhasse Maximus naquele momento tão critico em que uma humana se encontrava traumatizada pelo o que havia visto e pelo o que a sujava.

Maximus suspirou, pois nem ele sabia o que deveria fazer, mas também não podia deixar Ellylan encolhida em algum canto chorando em quanto pedaços de um corpo ficavam presos em seus cabelos. Tudo o que o arcanjo fez, foi se abaixar em sua frente, elevando suas asas para cima para que nenhuma gota de sangue manchasse suas penas novamente.

Mesmo sabendo que alguém estava em sua frente, Ellylan continuou com sua testa apoiada em seus joelhos, escondendo aqueles olhos azuis e suas lagrimas do arcanjo que ousou tirar um pedaço de carne que aos poucos escorregava em suas mechas escuras conforme os movimentos que o corpo dela fazia por causa de seu choro e até mesmo tremedeira. No entanto, Ellylan paralisou quando o anjo a tocou.

— Elly.— Maximus sussurrou calmamente, tirando rapidamente aquela carne de seu cabelo para que ela não visse quando levantasse seu rosto para encontrar os olhos do arcanjo, mas o imperador do inferno acabou esperando por algo que nunca aconteceu. Uma parte dele sabia que ela jamais levantaria seus olhos para ver aquele quarto novamente, mas Maximus não sabia como lidar com uma humana nesses momentos quando considerava isso algo normal. Claro que fazer isso em seu próprio castelo era um pedido de sucidio, mas o arcanjo já havia visto coisas piores com o passar do tempo. Mas Ellylan não.

Maximus colocou sua mão sobre a cabeça dela e ficou em silencio por um momento em quanto pensava no que poderia fazer para acalmá-la e tirá-la desse quarto, pois a opção de jogar Ellylan por cima de seus ombros estava completamente fora de questão e ele jamais colocaria na lista de opções a parte em que deixá-la inconsciente era uma boa ideia.

— Você sabe...— O arcanjo voltou a falar, usando sua sinceridade para falar com essa humana já que deixá-la chorando não era a melhor solução.— Para mim, parece muito errado ouvi-la chorar com tanta frequencia.—

Maximus franziu seu cenho ao mesmo tempo que sua boca se movimentava diversas vezes sem que nenhuma palavra saísse de dentro dela. O arcanjo não sabia o que estava dizendo e isso estava o deixando completamente confuso.

Que os anciões os protegessem, pois tudo estava errado desde que Ellylan surgiu.

Ele era um arcanjo e se encontrava em um momento em que ficar com uma humana traumatizada era a melhor opção do que se reunir com seus soldados e descobrir quem foi o responsavel por tudo isso. E para piorar, ele não sabia como consolar uma mulher. Maximus apenas conhecia todos os caminhos que levavam para a morte, não a felicidade...

Maximus deixou que um risso amargo escapasse de seus lábios, mesmo que aquele não fosse um momento adequado, ele infelizmente não pode deixar de pensar em Dimitrius rindo dele e fazendo piadas sobre ficar sem palavras por causa de uma mulher. E uma humana.

— Isso não é fácil para mim também, Elly.— O anjo disse em um tom infeliz, pois sua frase não incluiu apenas o fato de não saber como tratar uma mulher quando chorava, mas sim tudo o que ele havia passado no passado e o que passava agora. Para sua sorte, seu tom fez com que Ellylan movimentasse sua cabeça para cima, foram apenas centimentros, mas foi o suficiente para que a agonia do arcanjo acabasse.

Maximus abaixou sua cabeça, aproximando seu rosto do dela com a intenção de obrigá-la a encontrar seus olhos, para que não houvesse o risco de olhar para o que estava atrás dele. Suas asas faziam um ótimo trabalho em esconder o restante do quarto, mas fazê-la focar em um único ponto era o ideal. Ellylan encontrou seus olhos em questão de segundos, os olhos delas estavam vermelhos e suas lágrimas não paravam de escorrer, assim como sua tremedeira que não deixava de existir.— Hey.— O arcanjo do inferno sussurrou, aproximando seu rosto ainda mais quando ela tentou olhar para cima, Maximus teve que usar sua mão que ainda estava no topo de sua cabeça para força-la a não olhar para outro lugar além dele.

— Maximus...—

— Está tudo bem, Elly.— Ele disse calmamente.— Eu estou aqui para cumprir minha promessa.—

Ellylan fixou seus olhos nos de Maximus naquele momento e seus lábios deixaram de tremer um pouco quando um pequeno brilho surgiu no fundo do olhar dela. Ela estava com tanto medo que tudo o que o anjo podia sentir das vibrações de sua alma era a escuridão que não parecia querer ir embora.

Em movimentos lentos, Ellylan acabou soltando seus joelhos para se aproximar de Maximus e o arcanjo foi obrigado a se sentar naquele chão quando ela se moveu em sua direção para agarrá-lo com todas as forças que possuía.

Elly passou seus braços ao redor do pescoço do arcanjo assim que Maximus flexionou um de seus joelhos para apoiar as costas dela quando ela subiu em seu colo. O arcanjo a segurou próximo dele, sendo isso a única coisa que poderia fazer quando ela mesma havia procurado o contato. E mesmo que as lágrimas de Ellylan escorressem por seu pescoço, Maximus não se sentiu nem um pouco incomodado por aquela posição que parecia tão intima... Sua vontade era apenas de protegê-la e tê-la tão perto parecia correto.

Fazia tanto tempo que Maximus não possuía essa sensação de que estar próximo de alguém era a coisa certa que ele nem ao menos se importou com o sangue que sujava o cabelo de Ellylan quando apoiou sua cabeça na dela.

— Eu não fiz isso...— Ela sussurrou com agonia, apertando seus braços ao redor do pescoço do arcanjo ainda mais para que ele não a soltasse.— Max... Eu não fiz isso.—

— Eu sei.— Maximus murmurio sem ao menos desconfiar das palavras dela, pois em nenhum mundo um humano seria capaz de fazer algo tão terrivel como isso. E o arcanjo ainda podia sentir a alma dela, podia sentir todo o seu terror.— Você está segura agora, Elly.—

— Eu não estou...— Ellylan chorou.— Eu vou morrer aqui.—

— Elly.— Maximus a censurou da maneira mais carinhosa que podia, pois se ele a deixasse cair nesse buraco que estava se abrindo em sua alma, ela provavelmente nunca mais poderia sair. E o arcanjo não desejava isso.

— Por que estão fazendo isso comigo?—

— Olhe para mim.— Ele ordenou, dessa vez sem nenhum tom amigavel, Maximus falou aquilo como havia sido ensinado para falar com os demais que seriam seus servos. Como um verdadeiro rei. No entando, Ellylan acabou congelando por causa da rigidez em sua voz e ela se moveu com certo medo para encontrar o olhar de Maximus.

O arcanjo do inferno não gostou de vê-la com medo dele, isso era outro sentimento que ele iria ignorar futuramente, mas agora que Ellylan estava com seus olhos cheios de lágrimas, com suas bochechas molhadas e em seu colo, Maximus não conseguiria ser tão severo. Por mais ironico que fosse, Ellylan parecia ser a alma inocente daquele lugar onde todos já cometeram seus crimes.

Maximus levantou sua mão até os cabelos negros de Elly e depois de colocar algumas mechas rebeldes que insistiam em tampar seu rosto atrás de sua orelha, o arcanjo do inferno acaricou sua bochecha molhada com a intenção de limpar as lagrimas que escorriam de seus olhos vermelhos e inchados.

— Eu sou leal a você, Elly.— Maximus disse em um sussurro, prendendo seus olhos com os dela.—E um arcanjo nunca desconfia daqueles que já fez promessas.——

— Ma- Maximus... Você...— Ela chorou e quase nem ao menos conseguiu dizer seu nome.

— Está tudo bem se você me chamar apenas de Max quando não consegue dizer todo meu nome.— O arcanjo falou, pois já havia percebido que Ellylan gostava de dizer em suas falas os nomes de todos aqueles que sabia, talvez isso fosse pelo fato dela não possuir um e achar todos os nomes bonitos. Mas agora que seu desespero era maior do que qualquer outra coisa, ela não conseguia falar nada direito e mesmo assim insistia em dizer o seu nome.

Ellylan desistiu de qualquer coisa que estava tentando dizer e abraçou o arcanjo apertado novamente, suas mãos sujas com o sangue que estava por todo o quarto tocaram suas asas levemente já que essa humana não sabia como abraçar anjos. No entanto, quando ela teria evitado o contato com suas asas, Elly simplesmente ignorou.

— Vamos,— Ele disse em tom calmo, mesmo quando sua vontade era de encontrar quem fez isso e rasgá-lo ao meio.— Vamos te tirar daqui.—

Maximus se levantou e levou Ellylan em seus braços para que pudesse sair do quarto, sua intenção era de levá-la para um lugar mais seguro do que esse quarto, um lugar onde ninguém pudesse atingi-la.

Imperatore. A voz de Derek se manifestou em sua mente friamente. Quais são suas ordens?

Encontre quem fez isso, Maximus respondeu, e o leve até mim.


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