Pesadelo | Amor Imortal 01 escrita por Lolli Blanchard


Capítulo 23
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, gostaria de agradecer ao pessoal que gostou da minha história e pedir desculpas pelo humor bipolar do Maximus u.u Sei que tem gente que acha ele uma mula, mas ele ainda é o mocinho da minha história -qq



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Ellylan abriu seus olhos lentamente, todos seus músculos imploravam para que ela se espreguiçasse, mas o que sua mente a pertubava para lembrar não a permitia sequer mexer um dedo de suas mãos. Assim que sua mente despertou, ela decidiu que era correto deixar essa lembrança de lado e o mais assustador, era que isso funcionou, mesmo que seu cerébro insistisse para que se lembrasse.

Sua mente estava tão danificada a ponto de receber cada ordem dela e isso chegava ser mais medonho do que havia acontecido para deixá-la assim...

Ellylan rapidamente se espreguiçou para que seus musculos relaxados retirassem essa memoria que não desejava acessar na sua mente, mas algo estranho aconteceu, pois quando ela estava acostumada a fazer isso todas as manhãs e ter suas mãos para fora da cama por se esticar toda, dessa vez nada disso aconteceu. Tudo deixava claro que ela estava em uma cama maior do que aquela que dormia e estava acostumada.

Ela abriu seus olhos assim que sua mente a espetou com a lembrança de uma cama que era ainda maior do que aquela que estava dormindo desde que foi retirada de sua cela... A cama de Maximus. Quando seus olhos capturaram novamente a imagem que estava olhando fixamente, Elly conseguiu fazer junção delas com o lugar e então rapidamente se sentou na cama, levando o cobertor que estava sobre seu corpo, como se aquilo fosse um escudo muito útil.

Ellylan encontrou os olhos de Maximus no momento em que levantou sua cabeça do travesseiro, aquele anjo loiro que estava sentado em uma cadeira, aparentemente esteve observando cada movimento dela desde que adormeceu nesse lugar que era seu quarto. Suas asas brancas estavam fechadas em suas costas e na borda de uma delas haviam pequenas manchas rosadas que indicavam que era sangue, o sangue que...

Não.

Elly, naquele momento, preferia perder suas memorias novamente do que ter que lembrar o que havia ocorrido e sentir tudo o que sentiu de novo. Ela não desejava passar por aquele buraco cheio de escuridão e solidão de novo.

— Eu...— Murmurio, desviando seus olhos de Maximus quando percebeu que ele esperava que ela falasse algo, mas Elly não sabia o que falar.— Meu vestido está destruído.—

Maximus franziu seu cenho por um rapido momento, algo que durou apenas segundos, mas que logo em seguida deu origem para o minimo de um sorriso quando os cantos de seus lábios se movimentaram para cima.

— Depois de tudo o que aconteceu na noite passada... É com isso que se preocupa?— Ele perguntou de maneira fria, mas Ellylan sabia que Maximus deveria estar explodindo de ódio por dentro por causa do que havia acontecido em sua própria casa. O arcanjo do inferno deveria estar mais do que ofendido.

— Nada aconteceu na noite passada.— Ela sussurrou, olhando diratamente para seus joelhos dobrados em sua frente.— Nada.—

— Nada.— Maximus concordou carinhosamente, algo que a deixou surpresa.— Você apenas perdeu seu vestido.—

— Katherine irá me matar...— Ellylan falou, se lembrando do quão revoltada aquela dama metida ficou ao ter que entrar em várias lojas pelo motivo dela não achar nenhum vestido agradável. E ainda por cima, ela foi ofendida por uma mulher de asas...

Lembranças do dia anterior...

Um dia agradável que ela iria se agarrar.

— Eu tenho uma pergunta para você.—

— Elly...— Pelo tom que o arcanjo havia usado, ele havia voltado atrás sobre aquilo de ignorar o que aconteceu na noite passada, mas Ellylan não desejava falar sobre isso. Ela queria agir normalmente.

— Não, Maximus, por favor.— Ela pediu, encontrando os olhos azuis do anjo loiro. Ellylan esperava que seu olhar convencesse Maximus, esquecer o que aconteceu era tudo o que ela precisava para não quebrar...

— Tudo bem.— Seu maxilar se tornou uma linha reta e dura, mas o arcanjo do inferno respeitou seu pedido. Maximus se levantou de sua cadeira, movimento suas asas rapidamente para ajeitá-las em quanto andava até ficar próximo de sua cama.— Me pergunte o que deseja.—

— Eu vi uma mulher com asas.— Ela murmurio, pois quando o anjo se aproximou dela até onde a cama permitia que ele caminhasse, Elly viu que existia algo diferente nos olhos de Maximus. Naqueles azuis iguais a uma piscina, não existia mais o eco do vacúo, mas ela não podia dizer que sentimento existia ali.

Isso se fosse um sentimento, pois vindo dele poderia ser qualquer coisa.

Talvez fosse toda a ira que ele estava sentindo se manifestando em seus olhos, essa era a única explicação.

— Você quer saber o motivo de Diane, Niffie e Katherine não possuírem asas.— Maximus adivinhou sua pergunta, suspirando brevemente antes de se virar e novamente se sentar. Dessa vez, se sentando na beira da cama e deixando que suas asas tampassem toda a visão dela.

— Sim.—

— Nas dimensões, existe uma raça chamada Angelicais.— Maximus disse calmamente.— Eles são frutos de um relacionamento de dois anjos.—

— Espere...— Agora Ellylan havia ficado confusa.

— Anjos não podem dar a vida para outros anjos.— O arcanjo continuou, a ignorando.— Anjos só veem ao mundo quando um deles se relaciona com um angelical.—

— Mas Diane,— Ellylan franziu o cenho.— Ela é sua irmã... Diane se parece com Dimitrius e Meridius, o único que não deveria fazer parte dessa família é você.—

Maximus abaixou uma de suas asas na cama para que pudesse encarar Ellylan depois que ela terminou de falar, uma carranca feia foi exposta em seu rosto.

— Eu não me ofenderei por causa disso.— Ele comentou.— Mas sim, Diane é minha irmã, mas apenas por parte de pai.—

Demorou vários segundos para que Ellylan percebesse que ela estava, literalmente, de boca aberta. Era realmente dificil acreditar que Diane não fazia parte dessa família quando se parecia tanto com seus outros irmãos.

— Seu pai...—

— Não foi fiel à minha mãe.— Maximus concluiu a frase dela, sem demonstrar qualquer sentimento. Parecia que o arcanjo já era conformado com isso a ponto de nem ao menos ligar.

— Sinto muito.— Ellylan murmurio, encontrando os olhos do anjo em sua frente para mostrar que ela realmente sentia por isso. Não deveria ser algo fácil lidar com uma traição que envolvia toda a familia. Mesmo que não se lembrasse o que era esse sentimento, deveria machucar muito.

— Minha vida sem Diane não seria a mesma se meu pai tivesse sido fiel.— Maximus falou.— Então, não sinta.—

Agora Ellylan entendia o motivo de Maximus parecer tão conformado e ela não tirava sua razão. Diane era uma pessoa muito carinhosa e amável, talvez seus irmãos fossem piores do que eram atualmente se o pai dos arcanjos tivesse sido fiel como esperam quando se trata de casamento. Mesmo assim, esse assunto era descontável. Era algo pessoal que o anjo loiro não deveria compartilhar com uma desconhecida com tanta facilidade.

Como eles diziam... Com uma humana.

Ellylan precisava mudar de assunto e foi isso o que ela fez com a primeira palavra que veio em sua mente.— Esses angelicais... Eles possuem poderes como vocês?—

— Não, apenas a imortalidade.—

— Mas Katherine...—

Maximus sorriu, um sorriso que a surpreendeu quando nem ao menos havia terminado sua frase, mas ao vê-lo daquela maneira, com seus olhos pequenos e com uma expressão que a fazia lembrar de um pequeno leão, Ellylan nunca poderia pensar em como terminar sua frase.

— Eu fico surpreso o quão esperta você pode ser, Elly.—

Ela deu de ombros, nem ao menos sabia se estava recebendo um elogio ou sendo ofendida.— Eu não tenho uma vida para cuidar, então observo as dos outros.—

O sorriso do arcanjo apenas aumentou, mas ele não mudou de assunto.— Katherine... Ela é uma raridade.— Ele disse de forma calma.— Ela nasceu de dois anjos, mas não como uma angelical. Kath nasceu com asas, mesmo que fossem deformadas, ela nasceu com elas e possui esse poder tão enigmatico.—

Ellylan desviou seus olhos por um momento para tentar compreender o que estava ouvindo.— Ela poderia ter sido um anjo?—

— Alguma coisa em seus genes se demonstrou diferente quando ela nasceu, a genética de anjos dos seus pais que não deveria existir apareceu em seu DNA e por esse motivo ela nasceu com asas e um poder.— Maximus encontrou os olhos dela.— De alguma forma estranha, o DNA de seus pais anjos predominaram em sua genética.—

— Então é por isso que ela não tem nenhum controle em seu poder? Por ela ser algo... danificado?— Elly perguntou, não gostando muito da palavra que usou para definir Katherine.

— De certa forma, sim.—

Ellylan estava tão chocada com essa conversa, que ela nem ao menos havia percebido que tinha se aproximado ainda mais do arcanjo naquela cama tão grande. Em algum momento que Maximus desviou seu olhar dela, ela se moveu até estar ao lado dele e deixando um único espaço entre eles para que não esbarrasse em nas suas asas brancas.

— Maximus,— Ela disse seu nome quando seu coração acelerou, aparentemente a parte iludida dela ainda achava que o nome desse arcanjo tão poderoso poderia assustá-la como antes, mas o terror não existia mais quando se tratava desse anjo em particular. O nome dele que antes era comparado com um monstro agora era algo muito bonito...— O que aconteceu com as asas dela?—

— Elas foram arrancadas.— Maximus suspirou.— Na época eu fui contra sobre isso, mas depois entendi que a sensação de possuir asas e não poder voar não deveria ser facil para Kath. No entanto, as asas de um anjo são a parte mais sensível de seu corpo e ela sofreu muito quando foram retiradas.—

Elly encarou Maximus naquele momento, mesmo que seus olhos azuis estivessem fixos em outra coisa, ela observou cada detalhe daquele rosto que poderia ser assustador ao mesmo tempo que era amável. Uma parte dela, desejava acariciar o rosto do arcanjo ou simplesmente ser embalada por seus braços novamente como na noite passada. Ellylan não podia acreditar que se sentia tão segura nos braços de alguém que deveria ser temido. E Elly acreditava ainda menos que alguém que havia entrado em sua frente para protegê-la de pregos acabará de admitir que o lugar que aqueles pedaços de metal havia o atingido era muito sensível.

— Max...— Ela sussurrou com a voz trêmula por usar um apelido que apenas aqueles que eram mais próximos dele usavam.O arcanjo encontrou os olhos dela e demonstrou uma certa surpresa por ela tê-lo chamado dessa maneira e Elly não podia pensar em outra coisa a dizer a não ser a palavra que rodeava sua mente.— Obrigada... Por tudo.—

O arcanjo do inferno sorriu para Ellylan, um sorriso que dizia com todas as letras que estava feliz por ela tê-lo agradecido. Um sorriso que também falava que o anjo não ouvia essa palavra com tanta frequencia.

— Não se torne toda mimosa antes do nosso treinamento.— Maximus se levantou e caminhou até ficar próximo da cadeira que estava sentado antes. O anjo pegou algumas roupas que estavam ali e as jogou para Ellylan, que nem ao menos conseguiu pegar nenhuma delas pela falta de coordenação. Maximus observou seus movimentos desordenados e uma expressão nada alegre surgiu em seu rosto.— Me encontre lá fora em dez minutos.—

Elly acompanhou com seus olhos cada passo do arcanjo até que estivesse fora do quarto e após a porta ser fechada, ela se levantou para se trocar, não tendo mais nenhuma opção do que fazer. E pelas roupas que Maximus havia lhe entregado, ela só podia deduzir que era hora do treino.

***

Haviam se passado apenas duas horas desde que Maximus levou Ellylan até o jardim do castelo e entregou uma espada muito pesada em suas mãos. No entanto, para Elly, parecia que ela havia se tornado imortal e já fazia mais de séculos que estava ali tentando não ser acertada pelo arcanjo e sua lamina ainda maior que a dela.

Maximus, no inicio, havia apenas passado exercicios que eram focados em bater suas laminas uma na outra de um lado para o outro, a ensinou a movimentar seus pés conforme movia seu punho de maneira tão atenciosa que fez Ellylan se iludir que havia gostado daquilo, mas depois que o anjo loiro percebeu que ela havia se acostumado com os exercicios, Maximus deu um breve aviso de que aumentaria a velocidade de seus movimentos. E foi ai que o bonito se tornou feio.

Dez minutos depois que isso aconteceu, Ellylan já estava morrendo. Ela estava completamente molhada por causa de sua transpiração e mal conseguia respirar, seu corpo e cabelos estavam cheios de pedaços de gramas e para completar a terra a sujava também. Seu rabo de cavalo que antes era perfeito, estava tão frouxo que ela se perguntava como ele continuava preso.

E ela não podia ignorar a expressão de pura desconsolação que surgiu no rosto do arcanjo ao ver que Elly era tão sedentária e terrivel em tudo que envolvia exercicios.

Maximus dizia várias vezes para que ela se defendesse de seus movimentos da maneira que ele a ensinou, mas esse treinamento apenas consistia em o arcanjo tentar acertá-la e ela correr para longe. Em alguns momentos, sua única opção era se encolher quando correr não funcionava e tudo o que o arcanjo fazia era deixar sua lamina a centimetros de sua pele ou ele simplesmente a derrubava no chão como uma punição por não revidar.

No entanto, quando Ellylan estava começando a lembrar dos movimentos que ele havia a ensinado ao invés de focar seus pensamentos de que o arcanjo a mataria com aquela espada grande, Maximus tirou sua camisa e a jogou no gramado, a fazendo se perguntar até mesmo onde estava.

Aquilo foi um golpe muito sujo, pois era dificil focar sua atenção em qualquer outra coisa a não ser nos músculos bem definidos do anjo em movimento. Uma fina camada de suor cobria o peito do arcanjo do inferno e isso apenas fazia Ellylan babar feito pateta quando sua parte iludida entrava em ação e ela se imaginava no final do treino indo para uma ducha gelada com ele para ver aquela água gelada limpando sua pele perfeita.

Maximus que não era nada bobo, aproveitou o momento de sua distração e movimentou sua lamina sem nenhuma piedade em direção dela. Ellylan dessa vez havia visto o reflexo de sua espada se aproximando e cambaleou para trás, pois sabia que o arcanjo a derrubaria no chão por não ter se defendido do golpe e isso era algo que ela não desejava que acontecesse.

O arcanjo a atacou novamente, a fazendo ver que ele apenas fazia os mesmo movimentos que haviam treinado, mas em uma velocidade anormal. Ellylan, ao perceber isso, levantou sua espada, ou tentou, e a lamina de Maximus se debateu contra a sua, fazendo um barulho irritante de tilintar.

— Sua humanidade...— Ele disse ofegante em quanto fazia seus movimentos, deixando que Ellylan revidasse da sua maneira tão inútil de colocar a espada entre eles para não acertá-la. No entanto, essa defesa acabou no momento em que o arcanjo perdeu sua paciencia. Ellylan deu alguns passos para trás com a intenção de fugir, mas pelos cantos dos olhos viu que havia entrado no territorio de raizes grandes de uma arvore que estava logo atrás dela, ela se atrapalhou devido a falta de equilibrio e sua lamina até mesmo deixou de estar em suas mãos para encontrar o chão, coisa que aconteceria com ela se não fosse por Maximus a segurar somente por um pulso.

No momento que sua mão quente e grande se fechou sobre sua cicatriz, ele usou o tronco da árvore atrás dela para apoiar seu corpo e quando as costas de Ellylan se debataram contra aquele tronco duro, um gemido quase escapou de seus lábios, mas ela congelou assim que Maximus fincou sua espada no tronco à centimetros de sua costela. E seu cérebro nunca teve a chance de voltar ao normal quando percebeu o quão perto o corpo de um anjo sem camisa estava dela.

Ellylan já estava encolhida pelo motivo de ter pensado por um momento que aquela lamina a rasgaria em diversos pedaços quando o arcanjo a aproximou dela, mas agora ela havia se encolhido ainda mais devido a aproximação de Maximus.

— Sua humanidade,— Ele repetiu novamente aquilo que estava prestes a falar antes dela se atrapalhar toda, seu tom era tão frio que a fez se sentir culpada por ser humana.— Irá a matar.—

— O que?— Ela perguntou quase infartando pela falta de ar, pois só havia entendido aquilo que todos deixavam claro sobre odiarem humanos.

No entanto, antes que houvesse qualquer resposta dele, o anjo loiro soltou seu pulso que caiu ao lado de seu corpo, sendo ela incapaz de fazer seu cerebro processar qualquer movimento. O arcanjo levou a mesma mão que a segurava até o seu cabelo escuro e retirou um pedaço verde de grama que havia ficado lá durante muito tempo.— Você sabe,— Ele começou a dizer em um tom natural, muito diferente do anterior.— Sua pequena paixão não a permite me machucar, isso seria mortal se eu não estivesse apenas brincando.—

Ellylan franziu o cenho por um momento, não podendo compreender de que paixão ele estava falando, mas ela não pode deixar de ficar ofendida sobre a parte da brincadeira. Ela esticou todo o seu corpo que estava encolhido para tentar encarar o arcanjo, mas agora que ele estava perto demais, Elly apenas percebeu o quão pequena, em todos os sentidos, era perto dele.

— Brincadeira?!— Elly se revoltou, empurrando o peito nu do arcanjo para afastá-lo dela. Ela quase o empurrou novamente quando não obteve nenhum resultado, mas percebeu que sua pressão apenas subiu quando sentiu os musculos duros a baixo de suas palmas.— Saia de perto de mim!—

Maximus sorriu, um sorriso tão cretino que ela desejou socá-lo para ver sangue manchar aqueles lábios rosados e perfeitos. O arcanjo puxou sua espada que ainda estava presa no tronco ao lado de Elly e se afastou como ela havia pedido.

E foi naquele momento que ela percebeu toda a plateia que estava no jardim os assistindo.

Katherine e Diane estavam sentadas em cadeiras refinadas e a dama do nariz empinado até mesmo usava um binóculos pequeno e ainda mais refinado para observar ela e Maximus. E logo atrás delas, estavam todos os tenentes de Maximus. Até mesmo Derek e os gêmeos, aqueles que Ellylan menos via.

Aparentemente, uma aposta havia ocorrido entre eles, pois em quanto alguns possuiam expressões felizes, outros estavam bravos e resmungado algumas desculpas sobre não ter tido sorte. E Ellylan nem ao menos poderia começar descrever o quão radiante Diane estava.

— O que aconteceu?— Ellylan perguntou para Maximus, pois ele provavelmente sabia qual aposta havia surgido entre eles.

Maximus olhou por cima de seus ombros e logo em seguida a olhou novamente, seu olhar era ainda mais provocador do que o sorriso de antes.— Eles apostaram sobre sua derrota.— Ele disse.— Se ela aconteceria antes ou depois de tirar minha camisa.—

O arcanjo sorriu para Ellylan e após segundos se passarem sem que pudesse pensar em alguma resposta para aquilo, ele se afastou. O anjo loiro apoiou sua espada sobre um de seus ombros e caminhou graciosamente até seus tenentes que estavam atrás de Diane e Katherine. Elly apenas ficou imóvel, encarando abobadamente cada gesto do arcanjo do inferno, cada musculo de suas costas que não eram escondidos por suas asas grandes... Ela não conseguia compreender exatamente o que estava acontecendo, mas algo havia mudado completamente.

Tão completamente que Ellylan estava começando a se perguntar o que realmente sentia sobre Maximus, pois toda a opinião que ela possuía sobre ele não era apenas por respeito ou afeição por alguém que a protegia.

Seus sentimentos eram muito confusos e isso a preocupava demais.


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