A Eterna Segunda Vida de Alex Tanner escrita por Laís Bohrer


Capítulo 27
The Nightfall


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal! Finalmente terminei este capítulo,
Espero que gostem, e bem, nos últimos capítulos eu não coloquei as frases que eu habitualmente coloco, mas tudo bem, aqui vai uma que se identifica perfeitamente com a situação da titia Alex.
"Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite."
AH, DIVA CLARICE LISPECTOR, FALOU TUDO.
Agora, vamos ao capítulo!
Boa leitura!



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O Cair da Noite

Está na hora.

Foi o que Jacob disse depois que demos as costas ao corpo de Jolly. Após isso eu subi nas costas macias de Twill com a capa ensanguentada de Jolly nas minhas costas, o capuz na cabeça com aqueles olhos dourados e presas eu deveria parecer uma vampira de uma verdadeira história de terror.

O céu ganhava novas cores com o entardecer. Eu me sentia vazia, - não havia emoções para me preencher– lembrei-me mentalmente acada segundo para onde estava indo e pela primeira vez percebi o quanto meus planos sofreram mudanças desde que vi o julgamento de Bree por parte dos Volturi.

Após tudo isso eu comecei a enxergar melhor as pessoas a minha volta e não apenas meus próprios interesses. Sempre achei a capacidade mais vital na construção de um líder e lá estava eu, prestes a terminar o meu jogo – liderando a multidão a qual dei a voz.

Eu me envergonhei naquele momento dos instantes seguidos em que desejei voltar no tempo em que tudo estava bem – quando eu ainda era humana e minha família ainda era uma família. Eu me senti tola e fraca das horas em que me tranquei em meu luxuoso quarto na mansão Foster, tomando sangue de animal em latinhas de Coca-Cola. Suprimi toda a humanidade que me restava naquele instante, não estava com raiva, na verdade eu estava tranquila até demais. Previa minha própria vitória e a queda dos Volturi e do Mundo de Sangue – arrogante e confiante.

Não medi o tempo que levamos até chegar a Volterra – um amontoado de torres e outras antigas construções de pedra –, admirei a velocidade daqueles seres antes de saltar para o chão ficando entre ambos os lobos transformados. Assisti a chegada dos outros – uma extensa multidão de vampiros encapuzados, grupos pequenos se unindo e tornando-se uma nuvem escura e ameaçadora. A adaga de Jolly estava no meu cinto, pousei a mão em seu cabo. Uma ventania empurrou meu capuz para trás, deixando aluz fraca do pôr do sol tocar minha pele de cristal, fazendo-a cintilar. Aceitei minhas características, independente do que quer que eu fosse, eu aceitei o que eu era por completo pela primeira vez.

Quando nossos inimigos se aproximaram em uma linha reta contornando a torre dos Volturi fomos separados apenas por uma linha imaginária. Não captei a presença de Edgar naquela multidão, olhei para a torre e sorri de canto. Não havia nenhum humano a vista também.

Nenhum dos lados se pronunciou, até que em fim ouve-se a voz de Liam ecoar, forte e firme, pelos cantos do campo de batalha:

THIS IS SPARTA!

Mais do que ridículo, aquilo funcionou para dar iniciativa para ambos os lados. Eu fiquei parada por dois segundos, logo, estava correndo, chutando os inimigos do meu caminho até a torre das mentes por trás de tudo aquilo. Em um instante tive meus cinco segundos de desespero total, arregalei os olhos – três vampiros vinham em minha direção em diferentes distâncias, calculei que caso eu me defende-se do ataque do vampiro mais próximo, logo o segundo me atacaria no meio segundo seguinte.

Todos os inimigos perto de mim são repelidos pela extensão de um escudo mental. Charlie se colocou de costas para mim, ele nada disse e eu nem agradeci. Quando me vi livre na área limpa, continuei a correr.

Atravessei um arco de pedra quando alguém grita meu nome, fico paralisada quando me viro e me deparo com Renesmee Cullen recuperando folego diante de mim.

— Eu irei com você.

Olhei para a batalha que se seguia do outro lado, o equilíbrio permanecia – ninguém perdia ou ganhava, mas logo isso mudaria e eu precisava da cabeça de Aro Volturi em minhas mãos o quanto antes… Antes que tudo aquilo fosse levado para a pior situação imaginável.

Olhei para Renesmee.

— Tudo bem, mas se alguma coisa acontecer com você não diga que eu não avisei.

— Sim senhora. - ela disse recompondo-se.- Já ouvi isso antes…

— Vamos! — alarmei dando as costas a híbrida e seguindo o mesmo caminho.

No fundo eu estava aliviada, com Nessie ao meu lado eu teria algo a proteger e Xavier já dizia-me: Quando o coração tem algo a proteger ele torna-se mais forte.

Talvez eu finalmente estivesse perto de descobrir o que eu realmente era naquela história.


Corredores, escadas e portas erradas eram os nossos únicos obstáculos. Indiferentes e desconfiadas, xingávamos toda vez que errávamos o caminho. Era fácil demais, estranho ninguém tentar nos impedir, cogitei a ideia de uma armadilha, mas não fazia sentido pensar nisso naquela hora, já estávamos dentro da torre, não era momento para recuar. Até porque era preocupante não ter um plano, mas eu tentava aparentar que eu sabia exatamente o que estava fazendo, apesar de ter pisado nos solos da Volterra com o pensamento de invadir a torre e encontrar Aro e Edgar, acabar com eles e por um fim na guerra.

Fim.

Olhando desse modo, parece até mesmo ridículo.

Foi no momento em que Nessie me puxou para a última porta – uma área retangular com pisos brancos de mármore e três tronos em linha reta no final da sala. A decepção total nos atingiu quando não avistamos presença naquele cômodo.

Nessie soltou o ar dos pulmões e tossiu. Talvez até uma híbrida como ela tivesse seus limites.

— Você está bem? — perguntei hesitante.

Nessie riu sem emoção.

— Sou meio patética não é? Aparecendo na sua frente daquele jeito e acabando desse jeito aqui. - ela refletiu.

— Não tem nada acabando. - falei.- Aliás, se me permite acho que me sinto melhor na presença de uma Cullen patética do que sozinha em uma situação dessas.

Ela riu novamente, endireitando a coluna.

— Obrigada. - falou, olhando ao redor. — Acha que a torre está vazia? Tinha certeza de que havia sentido o cheiro…

Comecei a caminhar pelo local, o sangue na capa pingando, manchando o branco do solo. Meus passos ecoavam pelas paredes e eu tinha a impressão de ouvir baixos sussurros em algum canto escuro nas profundezas da minha mente. Talvez fosse impressão ou talvez eu realmente estivesse ouvindo.

— Ei, Alex… — Nessie chamou-me, a voz trêmula.

Em um movimento rápido, ergui minha mão pedindo silêncio. Eu queria ouvir os sussurros, saber de quem eram as vozes, o que diziam. A curiosidade despertava em mim de um modo tão estranho e repentino como se alguém estivesse forçando-a…

— Alex, acorda!

O grito desesperado de Nessie foi em vão. As portas pesadas de ferro se fecharam com um banque. Meus cabelos se ergueram roçando meu rosto. Nessie foi jogada para o outro lado da sala, seu corpo bateu com tamanha força causando estragos a parede.

— Nessie! — gritei.

Tsc, tsc…– ouviu-se – Preocupe-se consigo mesma.

— Cale a boca, Edgar. — rosnei para Edgar diante das portas fechadas.

Logo atrás dele estava Jane, a garota com os cabelos castanhos pálidos. Meu irmão mais velho, Edgar, como esperado, não estava diferente da última vez que nos encontramos. Seus cabelos castanhos ainda estavam batendo na metade do pescoço, desarrumados. Vestia um casaco liso e preto, não sorria e nem debochava de mim como antes fazia, como se a insegurança o rodeasse e apesar de Edgar sempre ter sido capaz de controlar seus sentimentos, ainda havia um fato inegável a mim. Eu conhecia meu irmão.

Ao lado de Jane, eu não queria olhar. Uma mulher alta com os cabelos curtos e loiros, vestindo desta vez um sobretudo escuro com jeans e botas de caminhada. Aquilo me trouxe lembranças boas que tornavam o presente mais triste. Fechei os olhos e os abri novamente, ignorando minha mãe.

— Ainda há chance para nós, Alex, por favor… - Edgar continuou. — Estou prometendo, vou te proteger de todos os seus medos. Ninguém tocará em você. Por favor Alex…

Avistei Renesmee no canto da sala se recompondo, sangue descia pelo canto de seu lábio.

Edgar deu um passo a frente, seus olhos eram tão vermelhos que eu não conseguia mais me mexer. Dei um passo para trás na medida em que ele se aproximava. Fiquei na defensiva, indecisa na sinceridade em suas palavras, como se fosse o antigo Edgar que eu amava. Rangi os dentes.

Não podia ser ele. O antigo Edgar morreu como as sombras do ser de trevas que estava na minha frente.

— Onde você foi?- Perguntei. — Naquela noite em que fugiu, para onde você foi?

Ele parou.

—Me conte a verdade! – eu gritei. Ele deu mais um passo. — Não se aproxime de mim!

— Procurar por Bree. - contou. — E… Eu encontrei.

Hesitei. Ele continuou.

–– Bree me transformou nisso, Alex. Entende?

— Ela não seria capaz… –– Murmurei. — Bree era…

— Uma vampira – ele disse calmamente. — Bree era uma vampira, ela tinha esses instintos, eu nunca a culpei. Ela pediu para que cuidasse de você… É o que ela queria.

Olhei para Jane e minha mãe, nenhuma delas reagia. Jane continha um pequeno sorriso.

–– Eu também queria – eu disse, as palavras pareciam pesadas demais para dizer. –– Estive sozinha Edgar, você me abandonou e eu faria de tudo para ter meu irmão de volta.

Sua expressão suavizou.

–– Eu sei – ele ergueu sua mão para mim. –– Estou aqui Alex, não vou te deixar sozinha…

Aquilo doía muito. De que adianta não ter uma alma se eu sentiria coisas daquele tipo? Eu queria correr para os braços de Edgar naquele momento, queria que ele me protegesse, queria ser protegida por ele novamente. Eu tinha medo do futuro, queria alguém para me guiar, mas as coisas não eram assim. Não era apenas por segurar a mão de alguém que todos os seus problemas seriam resolvidos.

Eu teria que guiar a todos.

Eu prometi.

Ergui a cabeça para encará-lo mais uma vez, tentando suprimir todos os desejos dentro de mim.

— Estou com medo. - falei séria, porém sincera. — Edgar, estou com medo.

Ele chegou perto olhando para minhas mãos tingidas pelo vermelho do sangue de Jolly. Aquele sangue era tão vazio, sem cheiro ou personalidade, lembrava Leyla, a outra híbrida “vampiro-lobo”. Não era um sangue particularmente atraente para um vampiro, nada especial, nada humano.

Eu estava com medo e a cada passo que ele dava eu tinha mais certeza da verdade. Tive certeza quando seus dedos tocaram meu rosto.

— Vou proteger você, não precisa ter medo.

Nessie chamava meu nome.

As palavras não saiam, eu queria dizer aquilo, aquela verdade entalada no meu corpo frio e sem vida, mas doía pois eu não queria aceitar isso. Mas por todos os que morriam e aguardavam nos solos da Volterra, eu precisava imensamente aceitar os fatos.

— Eu estou com medo… –– gaguejei aos olhos vermelhos. Fechei os olhos e finalmente libertei as palavras. — Estou com medo de você, Edgar.

Seus olhos analisaram meu rosto, claramente atordoado.

De repente os segundos pareceram mais longos enquanto eu o encarava.

–– Eu não te amo mais, Edgar. –– falei. –– Você destruiu a pessoa que você era, eu tenho medo de você. Odeio quem você se tornou. Não suporto mais olhar pra você.

— Alex… - ele murmurou.

— Nada voltará a ser com antes. - eu disse com amargura as palavras que já dissera um dia.

Ele abaixou sua mão e deu um pequeno passo para trás.

Eu sei. - li seus lábios, a resposta que um dia me dera.

Em três segundos, Jane estava um pouco mais a frente de Edgar com um sorriso antipático no rosto, a ambição em seus olhos vermelhos, tão vermelhos quanto os olhos de Edgar.

–– Nesse caso, acho que teremos que eliminar você –– disse com uma falsa decepção. — Acreditei que fosse me divertir mais, Alexandra Tanner.

–– Alex! Cuidado! —gritou Renesmee em desespero. — Ela pode…

Dor.- convocou Jane.

Repentinamente, Renesmee caiu no mármore como se alguém tivesse lhe chutado por trás, se contorcendo em agonia e seu grito agudo ecoando pelas paredes do cômodo. Lágrimas caiam pelo seu rosto. Arregalei os olhos.

Meio segundo para que eu partisse para cima de Jane com o punho erguido, ela desviou do meu soco dando outro em uma barriga me jogando para o ar, cai no chão e pedaços de mármore passaram diante dos meus olhos, senti o impacto do chão e meu corpo rolou pelo chão parando de barriga.

Levantei-me rapidamente.

Quanta força para um punho pequeno… pensei me recompondo.

Corri três passos me adiantando e surgindo atrás de Jane, dando vários socos seguidos, ágil e sagaz ela desviou de todos exceto o último em que eu saltei por cima de seus ombros e meu punho foi de encontro com suas costas, dando-lhe impulso para frente. Ela pós suas mãos no chão e mostrou suas presas para mim como um verdadeiro demônio.

No último meio segundo, no instante em que Jane partiu mais uma vez para cima de mim, algo aconteceu. Edgar continuava parado, atordoado demais para fazer alguma coisa. Mentalmente implorei por sua ajuda, eu estava pronta para desviar quando um vulto surgiu na minha frente. Eu já estava afastada quando era o pescoço da minha mãe que estava entre as mãos de Jane.

— Mãe! — gritou Edgar. —Jane, o que está fazendo?

— O que você está fazendo, Tanner? — gritou Jane de volta. —Mate a garota!

–– Vocês falharam na promessa que me fizeram… - disse a mulher que me criou. — Não posso mais lutar por um futuro que não existe.

Jane bufou, arregalei os olhos quando ouvi um suave crack e rachaduras se espalharam pelo pescoço da minha mãe, ela sorriu e então sua cabeça caiu no chão com um barulho agonizante, seu rosto petrificado com um sorriso.

Eu vi Bree em seu rosto.

— MÃE! — berrou Edgar.

— Quer parar de chorar, garoto estúpido? — Jane irritou-se. Era estranho ver ela daquela maneira, ela sempre me pareceu sádica, misteriosa e silenciosa. — Muito bem, quem será a próxima? A Garota Tanner ou a Aberração Cullen? Sabe, eu não gosto de você Alex, mas creio ter mais rancores com aqueles vegetarianos Cullen, acho que eu poderia matar todos eles já que a filhote de humano se meteu nisso tudo.

— Como se eu fosse deixar – rosnou Renesmee pulando em cima das costas de Jane puxando seus cabelos.

— Nessie, não! — gritei, mas ela me ignorou completamente.

Nessie aterrissou no chão com precisão.

— Cada um com seus problemas, Foster, vou matar essa nanica.

— O sujo falando do mal lavado. - sorriu Jane desviando dos golpes de Renesmee e acertando-a com um soco no estômago.

Renesmee gritou e tossiu o próprio sangue. Rangi os dentes quando a vi se erguer e ir novamente na direção da loira. Enquanto isso voltei a prestar atenção nas minhas próprias batalhas, corri para Edgar.

—O que está olhando? — gritei quando o vi encarando o vazio.

Tentei chutá-lo, mas ele defendeu-se com o braço, continuei tentando alcançá-lo, no entanto ele desviava ou defendia.

— Pare de brincar comigo! — me irritei, cerrando o punho e o lançando para o outro lado, Edgar caiu sentado.

Fiquei encarando enquanto Edgar ficava sentado ao lado de um buraco que causamos na parede, a luz do fim da tarde invadia o recinto, ele tocou na luz, sua pele cintilando.

–– Edgar… - murmurei.

— Se você tem medo de mim… Por que continua lutando? — ele perguntou.

Cerrei o punho mais uma vez, socando a parede em que ele se encostava. Edgar desviou dos pedaços de pedra saltando para trás, do outro lado do buraco. Ignorei a luz que tocava minha pele enquanto ele se encolhia na escuridão. Repeti a pergunta mentalmente.

––Eu tinha doze anos quando você me disse isso. - falei com a voz mansa. — O motivo de existirem os medos é a capacidade de superá-los.

Olhei para fora, através do buraco, a luz do sol nos abandonava, era belo. A batalha que se seguia, barulhenta e gritante, anunciando as próximas perdas e um novo anoitecer.

— Essa é a diferença entre nós – eu disse. — Eu tenho essa capacidade, só descobri isso agora.

Edgar se recompôs.

— E por que você continua lutando? — questionei.

Ele hesitou, eu estava me sentindo impaciente.

–– Eu queria um mundo melhor para você viver. - ele respondeu, vazio demais.

Neguei com a cabeça, sem surpresa.

–– Mentiras.

Meu punho alcançou seu rosto, uma rachadura cresceu em sua face.

–– Você queria o seu próprio mundo.

Ele rangeu os dentes, com a mão no dano causado ele me lançou um único olhar de ódio exibindo suas presas. Não existia mais certo ou errado, havia um destino pesado para mim ou a inexistência, apesar de que eu seria feliz se pudesse ver meus amigos sorrindo novamente.

Edgar partiu para cima de mim, me erguendo desesperadamente do chão e me lançando para o teto. Senti a pressão do teto contra as minhas costas e cai no chão inclinada enquanto assistia Edgar fugir em alta velocidade através do buraco na parede. Me levantei do solo e caminhei a passos pesados até a abertura, gritei seu nome, mas ele havia ido.

Cerrando novamente os punhos de raiva, me senti imensamente decepcionada.

Me voltei para trás ao ouvir um grito agudo e logo vejo Jane lambendo sangue de seu dedo. O sangue de Nessie. Desesperada procurei a garota Cullen com o olhar, ela segurava a cabeça com as duas mãos, seu corpo encolhido no chão, gemendo de dor e xingando baixo.

–– Renesmee! – exclamei parando ao lado dela.

O cheiro doce do líquido vermelho que escorria pelo seu braço invadiu minhas narinas e eu me afastei encarando Jane que gargalhava psicopaticamente.

–– Ah, quantos anos fazem que não provo um sangue doce assim... - ela apreciou. - Que carinha é essa Alex Foster? Ficou com raivinha? Não se preocupe, eu não me esqueci de você…

Ela continuou a rir e eu estava prestes a começar uma nova briga com a Volturi quando uma voz de veludo ressoa pelas paredes do cômodo.

–– Tsc, tsc, tsc os modos, Jane… – disse a voz. – Não queremos assustar nossa convidada especial.

Arregalei os olhos.

Lá estava ele, pessoalmente, seu andar suave o fazia parecer flutuar. Seus olhos, os mais vermelhos que eu já vi, ao encará-los eu pude imaginar o número de suas vítimas durante todos aqueles anos. Seus cabelos negros e longos eram como o breu e seu sorriso calmo exibia sua ambição, a voz calma o tornava mais intimidador.

— Que festa interessante temos aqui, - disse ele. — Se importariam se eu participasse?

Aro Volturi caminhava lentamente em nossa direção e a luz nos abandonou, anunciando amargamente a chegada de uma longa noite.


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Notas finais do capítulo

Tudo bem, quem leu me diga por favor o que achou?
Gostou?
Sim: Mande seus elogios.
Não: Mande suas críticas.
Mais ou Menos: Mande suas sugestões.
Li isso em uma página do facebook, Ficwriter Facts :3 A PÁGINA QUE ESCREVE VOCÊ! - parei, não é o slogan deles, mas eu quis inventar pra parecer aquelas propagandas da Tekpix.

Vamos falar sobre o capítulo,
Edgar é um covarde e quem achou que ele ia morrer como um vampiro que acordou pra vida (ou que acordou pra morte), não Tia Liza, isso não vai acontecer porque esse filho da mãe é ambicioso e covarde, porque ele se achava superior aos humanos.
Humanos Zoeiros da Face da Terra: RE-CAL-QUE,
Mas ele vai aparecer de novo, não pense que as coisas vão ficar assim.
E a Jane virou uma PSICOPATA, a garota misturou Toddy com Nescau - eu faço isso... - e viu o que aconteceu né.
E Aro, ( do gritinho agudo nunca esqueço) a diva chegou pra abalar.

O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não.
Mahatma Gandhi mandou uma indireta pro Ed de Gar e não de Ward.
É isso.
Beijos Azuis Sangrentos.



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