O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 41
Você aceita. verdadeiro ou falso ???


Notas iniciais do capítulo

OOOOIIII, não me matem! eu sei que eu estou atrasada! mas eu escrevi esse capitulo em duas versoes, uma fico boa e a outra nem tanto, então estou postando a que ficou boa ( ou a que pelo menos eu acho que ficou)
bom vocês já sabem o que vai rolar nesse capitulo então divirtam-se



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*41* P.O.V. Katniss.

(... dois anos depois)

— Katniss? sabia que vão fazer cinco anos que nós estamos juntos, quer dizer, oficialmente? — Peeta me pergunta. Pois é, fazem cinco anos que eu e ele estamos juntos como um casal de verdade. Eu a que nunca pensou nessas coisas estava com um cara cinco anos. E fazem também cinco anos desde o fim da revolução. Geralmente o fim das coisas é triste, mas eu nunca estive tão feliz por algo ter acabado. Desde que a revolução terminou minha vidas mudou completamente, eu pude crescer. Ter uma vida normal, ou o mais normal que a minha vida pode ser. Agora eu tenho tempo para formar minhas próprias opiniões, não tenho mais obrigações poço fazer o que eu quiser, agora eu sou uma adulta, em torno dos meus 22 anos! A alguns anos atrás eu não esperava estar viva para ter 22 anos, mas aqui estou eu, fazendo muitas coisas que alguns anos atrás. Estou viva, estou no 12, estou namorando, estou namorando com Peeta, estou morando com ele, e eu nunca estive mais feliz por sair tanto e completamente dos planos que eu tinha para a minha vida alguns anos atrás.

— Sim Peeta eu sabia, porque você tem me lembrado disso desde o inicio da semana! — desde segunda ele tem me lembrado desse fato, hoje é sexta, de acordo com ele amanha é o nosso aniversario, se não fosse por ele eu com certeza não me lembraria desse fato. Mas ele deve estar tramando alguma coisa.

— Se você se lembrasse com facilidade eu não precisaria ficar lembrando o tempo todo.

— E porque você quer tanto que eu me lembre? — eu digo jogando verde para ver se descubro alguma coisa, ele estava deitado no sofá, ele acabou de chegar da padaria. Eu me jogo no sofá sentando nas pernas dele, depois que eu me lembro da prótese então subo mais um pouco sentando perto de seu abdômen, ele reclama um pouco, mas não me tira de la, ele me puxa se sentando e abraçando minha cintura e agora eu estou sentada no colo dele.

— Porque é o nosso aniversario! — ele está me enrolando. Eu levanto uma sobrancelha para ele. — Por que está me olhando assim?

— Porque você está escondendo alguma coisa!

— O que a faz pensar isso?

— Cinco anos morando juntos! Mas dois anos sendo obrigados a conviver entre a vida e a morte, eu te conheço muito bem Mellark.

— Eu acho que você não me estudou direito então!

— você não está programando nenhuma surpresa não é? Nenhum presente exagerado. Nós já combinamos que nada de presentes exagerados. E você sabe que eu odeio surpresas!

— Odeia? Não estou lembrando dessa parte! — eu olho para ele — Ei eu to brincando. Eu não estou programando nada. — ele me vira e eu deito de costas em seu peito, ele meche em meus cabelos e sinto seus lábios pressionados nele. — ou pelo menos nada grande de mais.

— Peeta estou falando serio!

— Eu também!

— você é impossível! — No ano passado eu consegui fazer com que ele não fizesse nada muito grande como a festa na padaria que ele fez ao 3 anos de namoro, ou a super festa no bar da Sam no de dois anos! O de um ano não quero nem lembra. Ano passado ele fez um jantar, só para nós dois em casa! Teria sido muito bonito e romântico se o Haymitch não tivesse resolvido aparecer completamente bêbado procurando pelos filhos te ganso, isso mesmo, o único ganso que havia sobrado era fêmea e colocou ovos e nasceram mais alguns, foi terrível!

— Não vai ser nada de mais!

— Então você admite que vai ser algo?

— É claro que eu admito, é nosso aniversario, obviamente não vai passar em branco. Mas não vai ser nada de mais! Vai ser um h=jantar como o do ano passado, só que longe daqui, onde o Haymitch não vai poder aparecer do nada, onde ninguém vai aparecer!

— Já está começando a ser algo de mais!

— Não vai ser!

— você promete?

— Katniss não vai ser nada! — e o assunto se encerra por ai, mas eu não deixo de lado o fato de que ele não prometeu!

De manha eu acordei e ele não estava mais na cama, fui devagar pela escada e o ouvi conversando com alguém no telefone. Desço bem silenciosamente o mais próximo que consigo.

— muito obrigado, eu não conseguiria sem isso, é muito importante pra mim! Obrigado. Sim, sim, obrigado. É eu vou precisar. E eu sinto muito por... você sabe, vocês não estarem... é eu sei. Mas espere mais um pouco, as coisas vão se resolver o tempo resolve tudo. Resolveu muito para mim! Minhas visões, pois é esse é um assunto delicado eu andei passando por muitos tratamentos, fiz até quimioterapia para filtrar o sangue para ver se não tirava o veneno dele... sim, sim, foi bem terrível, eu parei quando meu cabelo começou a cair e não surgiu diferença nenhuma! Mas não se preocupe, nós já fizemos vários planos e combinados para caso algo venha a acontecer, já combinamos de nada de armas dentro de casa, mesmo tendo uma cozinha, nós combinamos de colocar cadeado na gaveta de facas e ela ficar com a chave! — essa parte do acordo eu achei um exagero enorme, porque é ele quem mais usa as facas. Mas se eu não aceitasse ele não voltava para casa depois da ultima recaída. — Nós fizemos muitos coisas, não precisa se preocupar. Muito obrigado eu jamais conseguiria fazer sem isso! Eu vou tentar te ajudar! Mas eu não garanto nada sabe como é! — ele ri, e a pessoa na linha fala alguma coisa com ele, me aproximo bem devagar e ele não me ouve, vantagens de um caçador, eu o abraço por trás, e ele se assusta e começa a gaguejar no telefone. — Que susto Kat!— ele tem me chamado assim faz um tempo. — D-desculpe! — ele fala com a pessoa no telefone. — muito obrigado eu tenho que ir. — ele desliga o telefone e se vira para mim, eu olho nos olhos dele para intimidá-lo para dar a impressão de “eu te peguei no flagra”, então eu sorrio, fingindo não perceber nada e dou um rápido beijo nele.

— Feliz aniversario! — ele sorri e me beija direito, um beijo demorado.

— Feliz aniversario! Pelo menos você lembrou hoje, eu achei que ia ter que te lembrar de novo!

— Eu não sou tão esquecida assim! Não sei porque você está tão insistente esse ano, nos outros eu também lembrei sem você me lembrar todos os dias! O que tem de tão especial esse ano? — ele parece nervoso, como se estivesse sido descoberto.

— Ano cinco! Cinco anos! É mais especial que quatro ou três! Alguns anos atrás eu não achava possível nem um dia e agora nós estamos com cinco anos! É algo muito especial!

— Quem era no telefone? — eu digo me sentando na mesa da cozinha ele me segue mas não se senta só se apóia na cadeira.

— Ninguém importante!

— Parecia ser! — ele me olha pelo canto do olho e sorri.

— Ciúmes de novo Everdeen ?

— Eu nunca estive com ciúmes de você Mellark! — eu me levanto e coloco a chaleira no fogo.

— A não? e o que foi aquilo quando a Delly veio para cá?

— Não sei do que você está falando! — eu viro para a pia para que ele não veja as expressões em meu rosto.

— Não sabe? — ele se aproxima por trás de mim, me abraçando e apoiando suas mãos na pia a minha frente. Sinto sua respiração em meu pescoço, não dá para controlar os arrepios, eu me viro para ele, ele está próximo de mais. Ei rio da situação.

— Não! — ele se aproxima mais, sua aproximação é muito perigosa.

— Mas sabe de uma coisa, eu adorei você com ciúmes! Foi muito fofo, eu que alguns anos achava que não seria possível nem você olhar para mim, ver você com ciúmes de mim foi incrível!

— Eu não estava com ciúmes de você!

— Tudo bem! Mas se você estivesse, o que com certeza não estava! — ele diz com voz ironia. — seria muito fofo, e não teria, caso você estivesse, não teria motivos, porque eu consegui o que eu mais queria no mundo, eu com certeza nunca vou querer outra, enquanto eu tiver você! — ele adora dizer esse tipo de coisa, assim eu fico sem saber o que fazer, mas eu não vou dar mole para ele, eu não sou o tipo de garota que se derrete com declarações, claro é bom ouvir de vez em quando e eu gosto quando ele diz, mas ele não precisa saber disso. Eu ponho a palma da mão em seu peito e o empurro para trás me afastando da aproximação perigosa.

— Quem bom que eu não estava então! — ele ri.

(...)

Depois do café eu subi para tomar banho, e tropecei em alguma coisa que estava em baixo da cama, eu me abaixei e vi um embrulho preto, eu comecei a puxá-lo quando Peeta entra no quarto.

— Opa! Opa! — ele corre e tira o embrulho da minha mão então percebo que é uma capa para roupas. — Isso é meu.

— O que é isso?

— É a roupa que eu vou usar!

— Hoje? Você comprou uma roupa para usar só hoje? — eu vou até a roupa que esta não mão dele e tento pegar. Mas ele não deixa. — Me deixa ver!

— Não! você vai ver quando for a hora!

— E como eu vou saber como eu tenho que estar?

— Esteja de qualquer jeito. Vai estar linda não importa com o que esteja.

— Não me convenceu!

— Deixa de ser curiosa Katniss! — ele diz saindo do quarto e levando a roupa com ele. Eu desço as escadas atrás dele.

— você vai para a padaria hoje?

— Vou, daqui a pouco, por metade do período só! Não se preocupe!

— Não estou preocupada!

— O que você vai fazer hoje?

— eu não sei ainda, quer que eu faça alguma coisa para o tal jantar?

— Não! eu me viro! você só vai precisar passar lá na padaria perto do por do sol!

— A gente vai jantar na padaria? — não seria algo estranho fazemos isso muito.

— Não!só apareça, e não se atrase!

— Se o sol não se atrasar eu também não vou. — ele beija a minha atesta depois a ponta do meu nariz e por fim meus lábios, então se despede e sai, levando a roupa consigo.

Por um tempo eu tenta adivinhar o que Peeta está tramando, mas desisto, eu vou descobrir de um jeito ou de outro quando o sol se por.

Faço tudo o que tenho para fazer, mas como hoje é sábado Simon não abre o açougue então não tem porque eu ir caçar. Vou visitar Greasy e as crianças, elas estão enormes. Alicia e Mariliza choraram muito quando aquele gato velho do Buttercup resolveu partir. Eu mesma me peguei chorando, de certa forma ele era a única coisa de Minha irmã que ainda estava viva, mas ele estava muito velho, passou por tantas coisas, não sei nem como ele ainda conseguiu sobreviver por tanto tempo. Mas aquele gato burro deixou um presente para nós, filhotes, três mini Buttercup, ou pelo menos achamos que é dele, a dana da gata sempre ia nos devolvê-lo porque ele estava andando por seu quintal, e então alguma semanas depois a gata apareceu prenha então eu acho que é dele. Mariliza e Alicia ficou com um eu com outro e a dona com outro, mas eu não consegui cuidar do filhote, ele era mil vezes pior do que Buttercup, não sossegava um minutos, fazia muita bagunça, e cismava que a perna mecânica de Peeta era um afiador de unhas então eu o dei para as garotas de Greasy. Corry e Cody agora estavam com dois anos, e também estavam umas pestes. Alicia estava ajudando Peeta na padaria, agora com seus quinze ou dezesseis anos, Peeta dizia que ela tinha mãos boas para a cozinha.

Quando chega perto das 17 horas eu vou para a casa e tomo outro banho, não se o que vestir então coloco um dos macacões que Cinna desenhou e eu mandei Effie pedir para fazerem. Eu tinha muitas das roupas que estavam naqueles cadernos, muitas mesmo. O único caderno que eu ainda não havia mexido nos últimos 4 anos foi o dos vestidos de noiva. Por algum motivo hoje eu me lembrei dele, e o tirei da gaveta, eu o encarei, li e reli a dedicatória de Cinna na capa. Pela primeira vez em muito tempo eu penso no futuro, em como seria daqui a alguns anos, dez, quinze, onde eu estaria, com quem, com quantos. Desde que comecei a namorar com Peeta eu tenho tido uma visão melçhor do futuro, eu tenho desejado que ele venha! Coisa que eu não era acostumada a fazer, já que estar viva no dia seguinte já era uma luta enorme.

17:30 eu saio de casa. Quando chego a padaria Delly e Alicia estão sentadas na mesa da frente conversando, Agenor está no balcão, e o outro homem que Peeta contratou para cuidar das finanças estava conversando com ele do outro lado do balcão.

— Boa tarde Katniss! — Agenor é o primeiro a me cumprimentar. Então Delly que estava de costas para mim se vira e sorri, sorri mais do que eu estou acostumada a vê-la sorrir. Peeta está tramando alguma coisa e ela sabe. Alicia também está sorrindo, mas está se esforçando para esconder.

— Boa tarde! — eu digo desconfiada, todos estão me encarando como se esperassem que eu perguntasse alguma coisa. — Peeta... ele... — não termino de falar e Delly se levanta e me entrega um papel muito bem dobrado, que ela estava segurando. Então ela sorri mais ainda e entra para a cozinha. Alicia a segue. — O que ele ta aprontando? — eu pergunto a Agenor. Ele dá de ombros e entra para a cozinha também.— me deixe adivinhar, você também não sabe? — eu pergunto ao homem. Ele sorri e nega com a cabeça. Tomo coragem e abro o papel.

“um dia especial merece um lugar especial! E já que é especial para você para mim está ótimo. Vai para lá

Peeta!”

Ele me fez vir até aqui, para me fazer ir a outro lugar? Não preciso de muito esforço para saber onde eu tenho que ir. Um lugar especial para mim. No distrito. É inconfundível. Delly não se aguenta e volta, ela se apóia no balcão.

— você não vai me contar nada? — ela nega com a cabeça.

— É melhor você ir! Antes que ele tenha um ataque! E acredite ele deve estar tendo.— ela sorri. Eu reviro os olhos e sigo para a floresta.

Assim que entro na campina a primeira coisa as que eu vejo é uma flecha presa a uma arvore, me aproximo e vejo que a fecha é minha e que há alguma coisa presa entre ela e a arvore, um papel. Eu vou até ela e tiro o papel e a flecha.

“ Tudo bem, aqui estamos nós, e quem diria que estaríamos? Eu mesmo não diria. Mas agora estamos então siga até a próxima flecha

Peeta”

Tudo bem o que esse maluco estava tramando? E o que ele está fazendo com as minhas flechas? Tenho medo do que ele possa fazer, a muito tempo que não tem uma recaída, e que não tenta me matar, mas estar perto de armas desse jeito, eu não sei como ele vai reagir, mas não estou com medo, nesse momento a única coisa que eu sinto é curiosidade. Sigo reto até que vejo outra fecha presa, vou até ela e arranco o papel

“ Muitos diriam que ter o nome sorteado na colheita é a pior coisa que pode te acontecer, eu também digo isso porque é a verdade, mas para mim, teve seus lados bons, você foi o lado bom de meu nome ter sido escolhido

Peeta”

Vejo ao longe e percebo outra flecha mais para frente. Entrando cada vez mais na floresta, caminho até lá. E arranco o papel.

“ A arena matou muita gente, e eu as odeio por isso, mas não posso ignorar o fato de que elas nos uniram, então eu acho que depois de todo o ruim que elas nos causaram essa única coisa boa valeu para nos deixar kits

Peeta”

Sigo até a próxima, me perguntando onde isso irá me levar, estou colocando todos os bilhetes no bolso e segurando as flechas.

“ Talvez depois de tudo o que sofremos nós merecemos algo melhor, e aqui estamos nós, cinco anos de namoro, quem diria que isso iria acontecer, quer dizer quem das pessoas que nos conheciam, que sabiam da verdade, lembro-me de coisas que você se quer imagina que aconteceram, lembro-me de como você estava a cada dia, eu sei que o telessequestro me roubou coisas que eu jamais conseguirei recuperar, mas tem coisas que nem mesmo se apagassem toda a minha mente eu conseguiria esquecer, porque elas são as únicas coisas que me davam esperanças todos os dias, de que algum dia o que está acontecendo agora nesse momento pudesse mesmo acontecer.

Peeta”

Estou tentando ver onde isso vai me levar, e não sei se gosto ou me apavoro com as possibilidades, quando se trata de Peeta, tudo pode acontecer, então agora quando vejo a próxima flecha eu corro até ela quase rasgando o bilhete, olho para a letra delicada dele, ele não precisava ter assinado, ninguém mais em Panem tem essa letra, eu a reconheceria em qualquer lugar, foi ela em meu livro que me deu forças para continuar a viver.

“ você salvou a minha vida milhares de vezes, e salvou de novo agora, de mim mesmo. Se você pudesse ver a bagunça que é a minha mente, e a clareza com que ela fica quando estou com você, você entenderia melhor. Você é o que me dá forças para me curar, porque eu não poço viver sabendo que você corre riscos em minhas mãos, eu não quero que você corra riscos em minhas mãos, eu quero que você se sinta segura nelas, eu quero que você sinta vontade de continuar nelas por muitos e muitos anos!

Peeta”

Sinto minha respiração se acelerar, estou vendo onde isso vai dar, minha mente está a mil, corro o mais rápido que posso até a próxima flecha.

“ eu quero que você esteja em minhas mãos por muitos anos, eu quero que estejamos juntos, e que daqui a muitos anos ainda estejamos comemorando nossos aniversários nesse dia, só que não mais de namoro!

Peeta!”

Ai meu Deus. A próxima Flecha está mais próxima.

“ Porque esse dia 14 de abril agora eu espero que não seja mais o nosso aniversario de namoro, Por que....

(olhe para trás) “

Eu me viro rapidamente para trás levando a mão a boca para conter o som horrível de surpresa que iria sair. No meio das arvores agora não tem um bilhete, e sim uma faixa enorme.

“ VOCÊ ACEITA SE CASAR COMIGO! VERDADEIRO OU FALSO?”

Ai meu Deus, eu não acredito que ele fez isso! Deixo todas as flechas que estavam na minha mão cair. Peeta foi a única pessoa que me fez pensar em casar, em ter filhos em ter um futuro, ele foi a única pessoa que me deu forças quando eu precisava, me ajudou a continuar, me pôs de pé quando eu estava caída, ele foi a única pessoa que esteve comigo sempre, ou pelo menos sempre que podia, e se não estava perto de mim, era nele em quem eu estava pensando, era nele em quem eu pensava a cada segundo dentro do 13, era nele que eu pensava durante a revolução, desde que os jogos, os primeiros começaram, Peeta esteve em minha mente, ao meu lado, junto a mim. É dele que eu preciso, e é com ele que eu quero continuar a minha vida, porque eu não imagino um futuro para mim onde ele não esteja.

Ele foi a única pessoa que me fez pensar assim, eu jamais teria dito uma coisa dessas se eu não soubesse exatamente a resposta para essa pergunta.

— Verdadeiro! — eu sussurro, então eu percebo que se ele estiver por ai, não vai ouvir, então eu falo mais alto. — Verdadeiro! — eu me viro para procurá-lo e lá está ele ajoelhado de terno e gravata com uma caixinha preta na mão e lagrimas rolam de seus olhos. Não consigo parar de sorrir.

— você aceita?— ele diz entre um sorriso lindo e as lagrimas que ele não consegue conter. Eu afirmo e caminho até ele.

— Aceito! — ele se levanta e tira uma aliança da caixinha, ele está tremendo, mas consegue colocar a aliança no meu dedo, ela é dourada e grossa e está escrito a palavra “sempre” com um fio de prata, ele me entrega a caixinha e eu tiro a aliança dele, é igual a minha, mas antes de colocá-la no dedo dele percebo que dentro tem um nome, o meu, com o meso fio de prata do sempre, então no meu deve ter o nome dele. Ele não parou de sorrir nem por um minuto, assim que eu termino de colocar a aliança em seu dedo ele me abraça tão forte que chega a me tirar do chão e me girar. — Peeta!

— Eu não acredito! Eu não acredito! — ele fica repetindo.

— Eu que não estou acreditando! Se você chama isso de nada de mais, eu não quero nem ver quando você fizer algo grande mesmo! — ele sorri.

—Desculpe, mas eu tive que mentir um pouquinho.

— Pois é, não estou vendo jantar nenhum! — eu brinco, mas então ele pega minha mão e nós andamos mais um pouco até chegarmos a uma mesa no meio das arvores com varias coisas que eu gosto e velas, uma mesa muito bem arrumada. — você é terrível! — eu digo. Ele ri.

E agora dia 14 de abril não é só o dia em que nós começamos a namorar! É o dia em que o que eu nunca esperava que acontecesse aconteceu!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
eu comprei convergente hoje e estou pirando muito então se eu sumir a culpa é da Tris! e do espanhol, e da escola, e....
resumindo a culpa não é minha! ( nem das estrelas)
comentem seus lindos, quero a opinião de todos esse capitulo é importante, e ai, foi como vocês imaginavam? foi pior, vocês acharam que seria melhor?
comentem