O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 42
Um presente digno!


Notas iniciais do capítulo

Estou com vergonha! eu poderia inventar um monte de desculpas por não ter postado ontem como eu deveria postar, mas eu não gosto de mentiras então eu vou falar a verdade, eu comecei a escrever escrevi bastante até, mas ia eu olhei pro livro e ele olhou para mim e eu não aguentei! eu tive que ler, é tipo um vicio! mas um vicio bom! então perdão, eu agora vou escrever longe do meus livros, prometo!
Que bom que vocês gostaram do capitulo anterior, eu gostei muito de escrever, e se alguem quiser pedir alguem em casamento e não souber como me procura, eu tive umas quinhentas ideias para o Peeta pedir a Katniss em casamento e a que mais combino com eles foi aquela.
espero que gostem do capitulo!
e desculpem de novo pelo atraso



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P.O.V. Peeta

Eu devo estar sonhando. Deve ser isso, um sonho! Eu vou acordar a qualquer momento e descobrir que não é real! Mas então eu percebo que eu quase nunca tenho sonhos bons, e os que eu tenho ficam bem longe do que está acontecendo agora, então eu acredito, isso é real.

— Por que você está me olhando assim? — Pergunta Katniss, estamos sentados a mesa que eu preparei com muito empenho! Foi muito difícil levar tudo aquilo para o meio da floresta, mas valeu a pena, muito. Eu demorei cerca de duas horas só para fazer as comidas, tirei aquele dia para preparar tudo, acho que Agenor e Delly devem estar me odiando agora, eu deixei o trabalho todos para eles, mas acho difícil que Delly esteja brava comigo, ela estava em estase não sei como ela conseguiu entregar o primeiro bilhete a Katniss sem abrir a boca, fiquei morrendo de medo dela dizer o que não devia, por isso contei o menor numero de coisas possível, na verdade só contei que iria pedir Katniss em casamento, ela me implorou para ver as alianças mas eu disse que não estavam comigo, o que era mentira, eu não as tirei do bolso desde que Katniss achou onde eu as havia escondido.

— Eu estou tentando decidir se isso tudo é verdadeiro ou falso! — ela me encara e diz:

— Verdadeiro! — eu sorrio, e agarro sua mão por cima da mesa passando o dedo por cima da aliança.

— Então você vai me contar como tudo isso começou?— ela me pergunta.

— Depois que nós comermos! A ansiedade me deu fome! — eu sirvo a comida, que para mim parecia muito obvia, o lugar favorito dela merece a comida favorita dela, cozido de carneiro, com mais alguns acompanhamentos. Nós comemos em silencio por um tempo.

— E então, de onde você tirou essa ideia?

— Não foi do nada se é o que você está pensando! Eu tenho planejado a meses, na minha cabeça. Mas só comecei a agilizar tudo na semana passada. Quando eu comecei a te lembrar sobre hoje!

— Por que agora?

— Por que não agora? — eu digo sorrindo, ela levanta uma sobrancelha. — eu achei que fosse o momento, nós estamos juntos a tempo suficiente, não somos mais os amantes desafortunados, sendo obrigados a se casar para continuarem vivos e manter as suas famílias vivas também! — penso ter tocado em um assunto delicado, mas ela apenas mexe o garfo na comida sem me olhar. — Nós estamos vivendo juntos, morando juntos, é como se estivéssemos casados, e eu gosto das coisas certinhas, então achei que fosse hora de oficializar! Eu te amo, eu espero que você me ame! Então porque não?

— Eu aceitei não aceitei? Acho que já responde a pergunta do se eu te amo!

— Eu adoraria ouvir com todas as letras. — ela revira os olhos, mas sorri antes de dizer.

— Eu acho que esse momento merece, então lá vai: Peeta, eu te amo!— logo em seguida ela desvia o olhar para o prato e volta a comer. Eu sorrio.

— Eu te amo. Muito!

— Termina de contar! — ela diz, e vejo suas bochechas corarem. — Como foi que você fez tudo isso?

— Eu tive algumas ajudinhas.

— A pessoa que você falava no telefone hoje de manha?

— De certa forma! — Não acho que seja hora de falar dessa pessoa. Acho que estragaria o momento que eu tanto esperei!

— Effie vai pirar quando souber!

— você realmente acha que ela já não sabe? — ela me encara. — Eu liguei para ela e contei a algumas semanas, ela gritou bastante no meu ouvido. — ela ainda esta me encarando. — Quem você acha comprou as alianças, eu tive que dizer a ela como eu as queria, porque se não ela teria comprado uma com um diamante do tamanho do mundo, eu teria adorado te dar algo daquilo, mas eu sei que você não iria usar, então eu descrevi para ela como eu queria, simples, mas bonita, que tivesse a nossa marca registrada, ela foi pessoalmente ao 2 para mandar fazer, chegaram semana passada junto com o terno, isso foi presente dela!

— você devia ter me deixado ver o terno, estou me sentindo.. inadequada!

— Você está linda, e eu não podia te deixar ver, você poderia desconfiar, e as alianças estavam nele.

— Todo mundo sabia? Quando eu cheguei a padaria todos eles estavam me encarando e Delly não parava de sorrir, e até Alicia estava sorrindo de mais.

— Eu falei para eles disfarçarem! Não, só contei a eles, mas se Alicia contar a família de Greasy vai saber, e eu tentei falar com o Haymitch, mas ele dormiu enquanto eu estava falando. Então sim, são só eles. — ela tira os bilhetes do bolso e os coloca em cima da mesa, analisando um por um, lembro-me de tê-los escrito varias e varias vezes nos últimos dias, eu havia escrito mais, mas achei que ela iria se irritar se só visse bilhetes em arvores, e eu tive alguns probleminhas com as flechas, pensei em usar outra coisa para prender os bilhetes, mas acho que não teria causado o mesmo efeito. Eu fiquei tendo pensamentos que eu não queria ter, visualizando coisas que eu não queria ver, mas por fim todo o desespero, a ansiedade , o medo de um não, venceram isso. — você gostou? Dos bilhetes? — ela assente sorrindo. Deve ter gostado mesmo, porque eu a estava seguindo no meio das arvores e ela não ouviu meus paços, devia estar muito concentrada nos bilhetes para isso acontecer. — Você não vai falar nada?

— Eu não sei o que falar! Eu não sei como agir, eu não sei o que fazer. Eu acho que o pedido me deixou maluca. — eu rio. — É serio! O que nós vamos fazer agora? — eu me levanto e pego a sua mão a tirando da cadeira e a levando para o meio da floresta, estava escuro agora, o sol tinha acabado de se por, foi lindo comer com a minha noiva em uma paisagem como aquela, eu memorizei aquelas imagens na mente para que alguma hora mais tarde eu as passasse para as minhas telas em branco. Eu espalhei algumas lanternas e velas m alguns cantos para que não ficássemos no escuro total.

— Nós vamos continuar com as nossas vidas, como fazemos todos os dias, e juntos nós vamos organizar as coisas para que um dia qualquer nós possamos tornar isso oficialmente oficial! — eu digo parando de andar, ela para também e se vira para mim, eu seguro sua cintura e ela pousa as mãos em meus braços.

— Quando?

— Não precisa ser agora! Pode ser daqui a alguns meses, ou no ano que vem! Não importa quando, desde que aconteça. Eu esperei muitos anos por você senhorita Everdeen, e vou esperar mais quanto tempo for preciso para vê-la se tornar a Sra. Mellark .

— Por favor! Já passamos do século 20, eu quero pelo menos ficar com o meu sobrenome original!

— Não importa com qual nome você fique, você pode até inventar um novo se quiser, desde que ele seja seguido por Mellark!

— você é uma pessoa muito ligada a tradições!

— Sim eu sou. E é por isso que eu quero que tudo saia exatamente como tem que ser! — nós ficamos ali parados, abraçados por um tempo, eu ainda estou digerindo as coisas, Katniss, minha noiva, noiva. Nós vamos nos casar! A alguns anos ela me disse que nunca havia pensado em se casar, e eu consegui fazer com que ela pensasse, eu penso em outra coisa que ela disse, que nunca teria filhos, e penso que algum dia eu posso dobrá-la quanto a isso também! Construir a nossa família, seguir com as nossas vidas, ser felizes até o ponto onde nossa vida bagunçada nos permite ser.

Nós voltamos depois de um tempo, deixo tudo lá, amanha eu mando alguém para arrumar tudo! Nesse momento eu só quero curtir a minha futura esposa, nós subido de mãos dadas, eu estou segurando a mão dela que está com a aliança, nunca tinha me importado em não andar segurando a mão, porque Katniss não era uma pessoa muito de afeição, mas agora que estamos noivos, acho que faz parte, ela não reclama, nem tenta se soltar, acho até que ela está gostando, eu gosto da sensação de estar segurando outra mão, principalmente que essa é a mão dela, e que está com uma aliança identificando que ela logo será minha! Eu nunca vou dizer uma coisa dessas alto, Katniss com toda a certeza me mataria e eu quero sobreviver para vê-la entrando na igreja e vindo até mim.

— Então quando vamos começar a arrumar as coisas? — eu pergunto, já estamos na perto da vila.

— Eu não sei. Depende de quando vai ser o casamento! — esperava que ela falasse essas palavras com desdém, ou com uma certa duvida, mas não vejo isso. Eu esperava que ela hesitasse em responder se aceitava ou não, mas ela não fez isso também, ela passou somente alguns minutos pensando, e penso se ela já não havia pensando nessa assunto antes. Se já tivesse tomado uma decisão antes.

— Eu estava pensando. Como nós começamos a namorara no dia 14 de abril e ficamos noivos no dia 14 de abril..

— você estava pensando em o casamento ser no dia 14 de abril!

— Sim! Daqui a um ano, não é tão perto, vai dar tempo de arrumar tudo sem pressa, e de fazer tudo certo como tem que ser feito. E não é tão longe, o que não vai me fazer esperar tanto.

— Achei que você tivesse dito que esperaria quanto tempo fosse preciso!

— Seria muito bom que esse tempo não fosse muito longo! — ela sorri.

— Não importa quando! Não importa o dia! Não importa nada! Já quebrei todas as minhas regras de quando era adolescente só por estar dormindo na mesma cama que você há tanto tempo. — eu sorrio, e nós entramos em casa.

— Effie pediu para que ligasse assim que fizesse o pedido!

— Ela vai querer se meter no casamento!

— Com toda a certeza, então acho que podemos deixar para ligar.. outra hora! — eu a puxo pela mão agarrando sua cintura, ela não me olha nos olhos, eu tiro uma de minhas mão de sua cintura e puxo seu queixo para cima para que ela me olhe. — esse foi sem duvidas o melhor aniversario que já tivemos!

— Como você quer que eu supere esse presente de aniversario?

— Katniss, você já superou. Você me deu o melhor presente que alguém poderia me dar na ida, você aceitou se casar comigo!

— Não parece muito justo.

— É mais justo do que você pensa, principalmente quando uma das pessoas sonha com estar ao lado da outra durante a vida toda!

— Ainda sinto que não é justo!

— Tudo bem, você quer mesmo me dar um presente justo?— eu pergunto pensando em algo. Ela da de ombros afirmando com a cabaça, era a chance que eu precisava para tentar, mas não agora, como eu disse antes, agora eu só quero curtir a minha futura esposa. — Tudo bem, então outro dia nós conversamos sobre isso! — eu me próximo mais dela segurando sua cintura com força e a beijo lentamente, ela corresponde, colocando a mão em meu cabelo.

Quando nos deitamos para dormir Katniss deita do seu lado da cama, deitada em meu braço, eu seguro sua mão com a aliança com a outra disponível, alisando o material dourado que significa tanto. Agora ela está inalcançável a qualquer outro. Não consigo não pensar em Gale agora, o que ele diria se visse Katniss agora com a minha aliança. Caminhando em direção a mim e não a ele. Não consigo não sorrir com a cena, tudo bem, talvez eu esteja sendo egoísta, ele se sentiria mal, ou talvez nem se importasse, afinal ele não se importado em que ela ficasse sozinha em um distrito destruído apenas com um bêbado lhe fazendo companhia. Talvez ele não ligasse mesmo, talvez fosse só uma coisa de momento. Talvez, talvez, eram muitos talvez, e eu não queria nem imaginar o que Katniss pensaria se soubesse que eu estou pensando nisso.

— você quer que eu a tire para você ver melhor? — Katniss me pergunta brincando, então eu vejo que estava girando a aliança dela em seu dedo.

— Não! Isso não vai sair daí nunca! — ela me olha. — Se depender de mim não vai mesmo!

— Eu não duvido! — ela diz se aconchegando em meu peito, de certa forma me acostumei a ter o calor do corpo dela junto ao meu durante a noite, e tenho certeza de que eu não conseguiria dormir sem ela.

— Katniss você está feliz com isso? Quero dizer com o casamento e tal?— eu sei que ela não é o tipo de pessoa que ficaria histérica com um casamento, pensando em todas as opções e detalhes, mas eu não sabia o que esperar da reação dela, com certeza não seria nada histérica, mas eu nãp sei identificar como ela está também! Ela levanta a cabeça de voltavirando de bruços e ficando de frente para mim, seu cabelo cai em seu rosto e eu me apresso em colocá-lo atrás de sua orelha.

— Por que está me perguntando isso? Está achando que eu estou arrempendida? —não eu não estava pensando isso, mas agora que ela falou eu comecei a pensar. Acho que ela percebe. — Peeta, eu aceitei não aceitei? Eu ainda estou aqui.Usando isso! — ela levanta a mão com a aliança. — uma coisa que eu nunca pensei em usar, falando coisas que eu nunca pesei em dizer. Fazendo coisas que eu nunca pensei em fazer. você me fez fazer essas coisas, você me ajudou a fazer tudo isso.

— Não se sinta presa a nada! você te o direito de voltar a trás a qualquer momento. — eu digo isso mesmo sem querer dizer, mas é a verdade, eu sei que ela nunca quis isso para a vida dela, e acharia estranho se ela não ficasse indecisa por algum momento. — você ainda tem um ano inteiro para voltar atrás.

— Acredite, eu quero deixar o passado para trás, eu quero fazer uma nova vida para mim lá na frente, e eu não vou voltar atrás. Isso — ela ergue a mão de volta. — Faz parte da minha nova vida!

— Fico feliz por fazer parte também! — ela se inclina e me beija uma vez. Então se deita novamente. E nós pegamos no sono novamente, temos nossas ondas de pesadelos normais e acordamos de manha.

Nós estávamos indo para a padaria, Katniss iria para a floresta depois para caçar, mesmo sendo domingo, ela disse que precisava da floresta. Nós nos encontraríamos em casa depois, hoje eu trabalho só metade do expediente. Quando chego Agenor e Tadew estão lá trabalhando no balcão.

— Bom dia gente! — eu os cumprimento soltando da mão de Katniss.

— Achei que não viria hoje!

— É claro que eu tinha que vir, deixei vocês sozinhos ontem!

— Mas foi por um bom motivo! — Diz Delly saindo da cozinha seguida por Alicia que estava se saindo uma ótima aprendiz na padaria. Ela passa reto por mim e vai até a Katniss pegando a mão dela e começando a rir quando vê a aliança.

— Ai que coisa m,ais linda Peeta! — ela olha para mim, para Katniss e depois volta a olhar para a aliança. — Ele não me deixou ver, ele disse que se tudo desse certo eu a veria na sua mão hoje e aqui está! Ah, eu não acredito! Meu maninho vai se casar. Ai meu Deus isso é fantástico!— ela vem até mim e me abraça, eu olho para Katniss que a está encarando como se ela fosse maluca o que seria muito possível, e então ela sorri mais ainda e volta para Katniss a abraçando também Katniss não sabe o que fazer então só fica parada no abraço. — você não sabe o quanto eu imaginei por esse momento. Peeta era pessimista de mais, ele ficava me mandando calar a boca sempre que eu começava a falar em como seria quando vocês estivessem casados e que eu iria chorar muito no casamento e que eu iria ficar muito brava se eu não fosse madrinha. E então? Eu vou ter que ficar muito brava?— ela solta Katniss e olha para mim, eu olho para Katniss pedindo permissão, ela apenas revira os olhos, achei que ela esse fosse um gesto negativo, mas então ela sorri e afirma dando de ombros. “convida” ela desenha com os olhos.

— Delly você quer ser a nossa madrinha? — eu estico a mão para Katniss e ela vem até mim segurando a minha mão, ela está encabulada, ela não gosta de ser o centro das atenções mesmo sendo quase o tempo todo.

— É obvio que sim!

— Vocês estão todos convidados ouviram? — eu digo. Eles agradecem.

—E então já estão escolhendo as coisas? Onde, quando, como... — olho para Katniss seu olhar desaprova esse assunto.

— Delly, Delly! Desacelera! Ainda temos muito tempo para resolver isso. você já vai? — eu pergunto a Katniss, ela afirma e tenta se soltar de mim, mas eu a seguro e lhe beijo, mesmo sabendo que ela não gosta de fazer isso em publico.

— Te vejo em casa! — ela diz, se despede dos outros e sai.

— Ai meu Deus vocês são o casal mais fofo que eu já vi na vida!

— Ai meu Deus Delly! — eu vou para o meu lugar, a cozinha e começo a preparar as coisas, para trabalhar.

— Eu estou falando serio! Casamento, é uma coisa seria, eu sei que vocês são do tipo reservados e que não gostam de muito planejamento e tal, mas você tem que começar a pelo menos pensar, já sabem o dia, é a primeira coisa que tem que decidir.

— Delly, por favor! Deixa essa parte coma gente ta! E sim, nós já escolhemos o dia. 14 de abril!

— Mas isso é no ano que vem!

— É, eu sei, assim da tempo de arrumar tudo!

— E....— ela se aproxima de mim sorrindo, não gosto desse sorriso ele me parece malicioso de mais. — Já decidiu sobre... a lua de mel? — eu rio.

— Delly eu estou noivo a umas 12 horas!

— E daí! Vai ser o momento mais esperado da sua vida.

— Não o momento da minha vida vai ser vê-la entrando de branco no altar.

— Tudo bem! então esse vai ser o segundo momento! — não descordo, eu não penso muito nisso, sou uma pessoa muito ligado a tradições e eu sempre soube que só aconteceria depois do casamento, mas só agora que eu percebo, eu estou noivo, dela, ou seja isso vai acontecer.

— Muito obrigado Delly, agora eu vou ficar pensando nisso! — eu saio de perto dela e vou até a dispensa pegar o saco de farinha.

— Mas você tem que pensar mesmo! Esse é o trabalho do noivo, preparar a lua de Mel.

— Não o trabalho do noivo é ajudar no que puder, subir no altar e rezar para que a noiva não desista e saia correndo atrás de um caçador por ai! — me arrependo disso assim que digo.

— Então é com isso que você está preocupado! Que ela desista e va atrás do Gale?

— Eu disse um caçador qualquer! Não necessariamente ele! — eu digo passando por ela e escondendo minha cara atrás do saco de farinha.

— Sabe o que eu acho?

— Não sei se quero saber!

— Eu acho que você deveria resolver essa historia, aproveitar que você ainda tem um ano, e por tudo a limpo, assim no dia do casamento você não vai ter nenhuma duvida de que ela vai aparecer.

— O que você quer dizer. você quer que eu chame o Gale para tomar um chá lá em casa, eu ele e Katniss sentados no sofá, bebendo chá enquanto ela vê se ainda sente alguma coisa por ele?

— Não necessariamente assim, mas é, mais ou menos isso!

— Ta brincando né?

— Peeta veja. Você nunca vai ter certeza se não souber. Você nunca estará seguro de si se não perguntar.

— você quer que eu pergunte a Katniss? se ela ainda sente alguma coisa por ele?

— Sim, Peeta é exatamente isso que eu dizendo, eu quero que você esteja seguro no dia do seu casamento, eu sei o que ela vai dizer, e eu sei que você não precisa se preocupar com nada. — ela tem razão, eu já deveria ter perguntado isso antes, mas eu não consegui, ou simplesmente não quis, nós estávamos tão bem sem nada disso atrapalhando, ontem ela disse que queria deixar o passado no passado, mas eu serei obrigado a trazer o passado de volta, eu prometi que faria isso, porque eu acho que é o certo, já que eu vou ter que trazer o passado a tona, é melhor trazer tudo logo, mas uma coisa de cada vez.

— Tudo bem! eu vou resolver isso mas antes eu tenho outra coisa para resolver.

Quando chego em casa eu estou decidido, eu preciso fazer isso eu prometi que faria. Eu queria fazer. Resolver as coisas. Eu precisava fazer isso. Ela disse que queria deixar o passado para trás, mas era impossível deixar essa pessoa no passado, mesmo eu não concordando com o que ela fez, as vezes é preciso perdoar, e eu sabia disso.

— Katniss? — eu digo entrando em casa.

— Cozinha! — ela grita, e eu vou até ela. Ela está lavando a louça de algo que ela cozinhou. Vou até ela lhe abrando por trás e tirando seu cabelo do pescoço para pode lhe beijar ali, me acostumei a fazer esse gesto, e agora não consigo evitá-lo sempre que chego, mas não quero também, gosto de sentir a pele dela se arrepiando ao meu toque. — Delly te irritou muito?

— Bastante! — ela ri. — eu... tenho uma coisa para te falar. — ela desliga a água e se vira para mim. — Na verdade é mais um pedido! Lembra que você disse que queria me dar um presente digno? — ela concorda. — Bem, eu tenho um pedido, e eu quero que você o aceite, vai ser o meu presente. você pode fazer isso?

— Por que tanto mistério? Vai me pedir algo tão ruim?

— Não sei. Talvez para você seja.

— O que é?

— você vai aceitar?

— Se você me disse o que é!

— aceite primeiro!

— Eu não posso aceitar algo que eu não sei o que é!

— Por favor! É o meu presente! Eu nunca lhe pediria algo tão ruim, eu nunca lhe pediria isso se eu não achasse que é algo tão importante.

— Tudo bem, tudo bem! eu aceito. Agora o que é?

— Você promete?

— Eu prometo! Pronto feliz? Pode me dizer o que é?

— Eu quero que você fale com a sua mãe! — ela me encara, eu a encaro.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, muito obrigado pelos comentarios, o capitulo anterios foi o que mais teve comentarios, e eu gostaria que todos vocês que leem e que comentaram no capitulo anterior comentassem sempre não só quando tem um pedido lindo de casamento!
então comentem sempre! eu adoro comentarios, são muito fofos.
comentem então okay?