O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 39
Momento de tensão!


Notas iniciais do capítulo

desculpem o nome do capitulo, tinha que ser algo que não desse spoiler. e saiu isso!
fiquei muito feliz em saber que TODAS as minhas leitoras concordam comigo com relação ao que eu coloquei no capitulo anterior, fiquei muuuuuito feliz mesmo! muito obrigado por todos os comentarios,
eu estou morrendo de sono, fiz esse capitulo com os olhos fechando, mas eu tinha que escrevcer e postar poque eu prometi que postaria hoje! e pomessa é divida, então desculpem os erros estou realmente cansada, tive natação na educação fisica e mmmmmuuuuiiita lição de casa. a e uma novidade mesmo não sendo da conta de vocês eu vou começar a fazer aula de espanhol então se eu sumir nas segundas e quartas já sabem porque!
espero que gostem.



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P.O.V. Katniss

(... dois anos depois)

Nem me lembro qual foi a ultima vez que eu tive tanto tempo sem nenhum problema, ou pelo menos um problema grande! Hoje fazem três anos desde a revolução! Os últimos dois anos tem sido de altos e baixos. Estamos em uma montanha-russa, alguns momentos estamos lá no alto, e de repente estamos no chão.

Mas as coisas estão melhor do que eu sonharia que pudessem estar. Estamos bem! Na medida do possível, nos últimos dois anos Peeta vem fazendo tratamentos que o doutor Aurelius está receitando, vem tomando remédios, e as recaídas tem diminuído, mas as visões continuam presentes, a ultima vez que Peeta teve uma recaída foi a cinco meses, pelo o que ele me contou, e ele me jurou que jmais esconderia mais nada de mim, e eu acredito que ele não tem me escondido nada. Ele me disse que a cinco meses atrás ele estava na padaria, que alias está indo de bom a melhor, quando começou a sentir uma vontade enorme de me ver, então ele percebeu o porque dele querer me ver e se trancou na sala de fornos. Eu estava na floresta, caçando para Simon, ele diz que meus esquilos vendem mais do que algumas carnes que ele recebe do 10. Então fui contratada, e recebo até salário, ele exigiu para que eu aceitasse, então eu fiz um acordo, eu poderia pegar o que eu precisasse no prego em troca da carne, o que ajudou até o Peeta com alguns ingredientes que ele usa na padaria!

Minha vida não tem uma rotina exata, eu faço tudo o que tem para fazer em cada diz. A vida de Peeta é uma rotina, todos os dias ele vai depois do café para a padaria e volta pouco antes do por do sol, quando eu já fiz tudo o que tem para fazer eu vou para lá, não gosto muito de ficar sozinha, acho que me acostumei com a presença dele.

Demorei um pouco para me acostumar com o fato de que Peeta e Delly passariam muito tempo juntos. Mas eu entendi que faz parte, e que ele e ela não tem nada de romântico um pelo outro, eles tem o que eu tinha pelo Gale antes de saber de tudo, algo que irmãos sentem um pelo outro. Durante esses dois anos não recebi noticias de Gale, só que Paylor me contou que ele estava trabalhando fixamente no 2, que tinha um cargo importante e que ela achava que ela não sairia de lá. Fico feliz de que ele esteja se dando bem, porque eu estou.

Minha mãe tentou entrar em contato, mas eu não atendi nenhuma das vezes, sempre que eu atendia e ouvia a voz dela eu sentia um ódio terrível que me consumia, eu sei que eu não posso ficar com raiva dela para sempre, ela é minha única família viva além de Peeta. Mas para sempre é muito tempo, e eu tenho todo ele para tentar perdoá-la pelo o que ela fez, e nem sei se vou conseguir algum dia. Não sei se posso. Não sei se quero.

Já está quase na hora de Peeta chegar, hoje eu não apareci na padaria, meu dia foi bem cheio, cacei de manha depois que ele saiu, depois ajudei Greasy com algumas coisas no Novo Prego, ajudei Sam a carregar Haymitch que estava caído no bar dela para casa. Alguma alma caridosa doou um sofá cama para ele ano passado e ele largou a escada. E agora a quantidade de gansos que corria pelo quintal dele era bem pequena. 1 só um ganso sobreviveu aos últimos dois anos! Os outros tiveram fins bem trágicos. Em depois eu voltei para a casa de Greasy. A esposa de Simon e a de Sebastian tinham dado a luz aos mais novos membros da família. Foi como se fosse combinado, uma deu a luz em uma semana, e a outra na seguinte, dois meninos. Cody e Corry, as coisas estavam muito agitadas. Mariliza e Alicia estavam ficando na casa de uma amiga de Greasy porque elas faziam muita bagunça perto dos bebês e a amiga era minha vizinha, então eu estava ouvindo as duas brincando na vila com Buttercup que eu acho nunca recebeu tanta atenção, ele está velho e acabado, já não é mais o mesmo de antes.

Estou sentada na sala, vendo pela milionésima vez o presente que Effie me deu quando fui a capital para impedir a 76° edição. Foi um dos melhores presentes que eu já ganhei, lembro-me de quando cheguei no distrito e abri a caixa, não entendi o que era quando vi os vários cadernos dentro da caixa, mas assim que os abri imediatamente lagrimas irromperam dos meus olhos. Eram os cadernos de esboços de Cinna, todos os vestidos que ele criou. Muitos eram para mim, versões menos aprimoradas de alguns trajes que eu usei, ou outros que eu teria usado algum dia. Era muitos cadernos, alguns não eram para mim, eram para uma coleção que ele estava fazendo para servirem como meus, já que meu “talento” que divulgaram era estilismo. O que mais me fez chorar foi um caderno ao fundo, um caderno inteiro com vários e vários vestidos de noiva, vestidos para mim, para o meu casamento real, o de verdade, que ele acreditava que algum dia fosse acontecer, ele tinha a intenção de me dar aquele caderno, dentro dele tinha um dedicatória escrita pelo próprio

“ sei que esse dia pode demorar a chegar, mas ele chegará, e tenho certeza de que mesmo você não se tendo imaginado casada você será feliz, e eu espero que esse homem, seja ele quem eu esteja pensando ou não, te faça feliz como você mercê ser. Fiz esses vestidos pensando em você, em sua personalidade, em sua real você e não a que a capital te fez. Escolha qualquer um, é o meu presente de casamento antecipado para você!

Cinna! “

Era um mais bonito que o outro, uma mais eu que outro. Eram vestidos que eu usaria, que eu vou usar um dia, não consegui terminar de ver aquele caderno, eu o guardei no fundo de minha gaveta, eu só vou olhá-lo quando o dia estiver próximo, e se depender de quem Cinna achou que dependeria, não demoraria muito. Minha relação com Peeta estava muito bem, nunca namorei na minha vida, mas era confortável estar com Peeta, era como se nada tivesse mudado, como se nós ainda fossemos amigos, só que com algumas vantagens!

Pedi a Effie que me mandasse algumas das roupas de Cinna, ela disse que acharam todos aquele cadernos no apartamento dele e que algumas roupas já estavam até prontas, ela me mandou, elas agora estão em meu armário, não são apenas roupas de festas, são roupas que eu usaria no dia a dia, macacões, roupas de caça, de tudo um pouco, Cinna sempre foi um gênio, e ao contrario do que todos pensam, não, nenhuma delas pegava fogo!

— Katniss? — ouço barulho na porta e Peeta entrando.

— Sala! — eu grito para ele. Ele parece na sala e eu fecho o caderno o colocando na mesa, estou encostada no braço do sofá, ele chega por trás de mim, e tira os cabelos dos meus ombros beijando meu pescoço, me arrepiando, esse era um movimento que ele havia se acostumado a repetir sempre que chegava. Eu viro a cabeça e beijo sua bochecha próximo a sua boca, ele sorri e se senta ao meu lado.

— você não apareceu hoje! — ele diz puxando meus pés para o seu colo.

— Não tive tempo. Fiquei ajudando Greasy com o Novo Prego e com Cody e Corry.

— Simon e Sebastian estão em estase não é?

— Estão sim, o que eles mais queriam eram as crianças.

— Agora são cinco. Só falta a Samanta ter o dela.

— Greasy vai adorar! Ela está amando esse monte de gente.

— Mariliza, alicia e Tomas estavam lá na padaria hoje! A vizinha os levou lá!

— Eles estão brincando com Buttercup lá fora. Eles fizeram muita bagunça?

— Não, não tanto. Não mentira, fizeram sim, mas Alicia ajudou a arrumar, ela é uma ótima menina! — Peeta os adora, e eles adoram Peeta. Peeta é padrinho de Thomas, mas Mariliza o considera também. Mas todos os adoram, e tenho certeza de que os novos também vão adorar, ele é ótimo com criança. Ele vai ser um ótimo pai. Só não sei se eu vou ser capaz de ser a mãe dos filhos dele!

— Como estão as coisas na padaria?

— Otimas! Meu pai estaria muito feliz se estivesse aqui. Hoje foi um homem lá quererndo trabalhar. Delly o entrevistou, e ela disse que ele pode trabalhar no caixa, ele trabalhava com as finanças do distrito. Eu estou pensando em contratá-lo.

— Se pai teria muito orgulho do homem que você se tornou.

— O seu também teria muito orgulho de você!

— Eu não estou fazendo nada que se poço se orgulhar.

— Está brincando? Só por você estar aqui você já é merecedora de orgulho, não são todos que suportariam passar por tudo o que você passou e estar aqui.

— Não são todos que tem um Peeta Mellark por perto.

— Não, isso só uma tem! — ele me olha profundamente. Esse é um dos momentos em que Peeta declara seu amor por mim e eu fico sem saber o que fazer, não sou nada boa com palavras, então tenho que compensar isso com atos. Me aproximo de vagar e o beijo docemente, ele segura em minha cintura e eu passo as mãos por seu pescoço, entrelaçando os dedos em seu cabelo, o beijo se prolonga por vários segundos até que ele ganha uma certa profundidade perigosa. Quando não consigo mais respirar eu me afasto um pouco e ele beija a pele logo abaixo do meu queixo, me fazendo arrepiar, logo retomo seus lábios.não vejo quando ou como, mas estou deitada no sofá, ele está por cima de mim, ele aperta minha cintura, e eu apoio minha mão em sua omoplata, tenho medo de até que ponto isso irá, mas nesse momento não estou me importando. Não são todos os momentos que isso acontece, não somos o casal que troca caricias os tempo todo, mas quando elas acontecem, são como essa intensas, e que se não tomados cuidados, podem virar algo bem maior. O que talvez tivesse virado se a porta da sala não tivesse sido aberta com um baque nos separando com o susto. Peeta pula para o lado saindo de cima de mim e se sentando ofegante do meu lado, eu foco o mesmo.

— Butt? Butt? — Mariliza aparece na sala procurando pelo chão. — Vocês virão o Butt? Ele sumiu! — ela diz, agora procurando em baixo do sofá, ainda estou ofegante, eu olho para Peeta e ele está tapando a boca para não rir, eu sorrio.

— Não, ele deve estar lá fora! — eu digo me contendo para não gargalhar.

— Eu o vi entrando! Eu vou ver lá em cima! — ela sai da sala e sobe correndo as escadas, e Peeta começa a rir. Eu não me contenho e rio junto.

— Eu vou tomar um banho! — ele diz se levantando.

— Eu vou fazer alguma coisa para a gente comer. — eu me levanto também e quando passamos um pelo outro ele segura meu rosto e me da um rápido selinho. Eu sorrio, nunca pensei que eu pudesse ser tão feliz ao lado de alguém como eu sou ao lado de Peeta. Talvez Cinna estivesse certo sobre a pessoa com quem me veria em um daqueles vestidos de seu caderno.

Na hora de dormir os pesadelos ainda me assombram, mas acho que isso é normal, acho que eles jamais me deixarão. Estou em um raro momento sem sonho da noite quando sinto um vento forte ao lado de minha cabeça e um baque, e um som de coisa de rasgando, abro só olhos correndo para dar de cara com Peeta em cima de mim, mas ele não é o meu Peeta, seus olhos são a primeira coisa que eu noto, pretos como céu a noite, com ódio e raiva estampados neles, olho para o sado para onde senti o vendo e ouvi o baque e vejo uma flecha ficada bem ao lado da minha cabeça, mais um centímetro para o lado e ela estaria emperrada em meu olho, me jogo com força para o lado para fora da cama caindo no chão e rolando para longe dele. Ele não perde tempo, arranca a flecha da cama e vem em minha direção.

— Peeta, Peeta. Acorda, Peeta sou eu para! — eu grito para ela mas não adianta, ele avança para cima de mim e eu desvio. Tenho guardado o arco em baixo da cama, porque não tem tido perigo de deixá-lo lá. Mas parece que hoje é uma exceção.

Corro para a porta, para fazer o que a muito tempo eu havia combinado com Peeta. Mas não da tempo de chegar a porta, ele segura meu braço e me joga na parede, minha cabeça bate com força, estou a alguns paços da porta, eu tento ir até ela e sinto um corte em meu braço. Olho para trás e Peeta está com a ponta da flecha apontada para mim em posição de ataque e meu braço tem um corte. Está ardendo, mas não posso fraquejar agora, corro para a porta e a fecho quando saio, mas quando vou tentar trancá-la a chave não está lá. Droga, onde está a porcaria da chave, não consigo encurtá-la, Peeta está fazendo força para abri-la e eu jamais vou ser mais forte que ele, deixo a porta desço as escadas correndo, quando estou chegando a porta da saída um corpo se joga contra o meu contra a parede me prendendo, não tem como esse ser o Peeta. Sua expressão é de um ódio que i meu Peeta jamais teria. A flecha em sua mão, ele está em posição de ataque me prendendo a parede forçando meu pescoço, perdendo meu ar, eu não consigo respirar, mas uso toda a minha força para chutá-lo ele urra, mas consigo me soltar e correr até a cozinha, ele se recupera rápido e vem até mim, esse golpe não vai ser qualquer pela visão de uma caçadora eu sei, que esse golpe que ele está preparando vai me machucar muito feio. Eu cálculo o tempo que vai demorar para ele enterrar a flecha em meu ombro e o tempo que vai demorar para eu fugir, não tem para onde fugir, a cozinha foi uma péssima ideia, estou encurralada, ele se aproxima a flecha presa em ataque, avançando para mim.

— Peeta para! — mas ele não para, eu preciso fazer alguma coisa, desvio quando ele se aproxima para enfiar a flecha em mim e seguro seus pulsos,— Peeta por favor! — ele não está me ouvindo e está se preparando para se soltar e atacar, então eu faço a primeira coisa que vem a minha mente, eu solto uma mão e soco com toda a força seu maxilar, ele cambaleia para trás e cai, sua cabeça bate na ponta da mesa e ele cai no chão desacordado. — Ai meu Deus, Peeta! — me jogo ao lado dele no chão. Seguro a sua cabeça e sinto algo pegajoso, solto minha mão e ela está encharcada de sangue, olho para a cabeça de Peeta, a batida na mesa fez um corte muito fundo, ele está sangrando muito. — Ai meu Deus! — eu me levanto e saio pela porta da frente. — Por favor alguém me ajuda! Ele está sangrando muito! Por favor! Alguém me ajuda a levá-lo para um hospital! — não vi quando as lagrimas começaram a cair dos meus olhos. alguns vizinhos parecem e sem perguntar me ajudam a levar Peeta até o hospital que ficou pronto no ano passado. Peeta odeia hospitais, ele nunca chegou perto dele desde que ele foi inaugurado, mas eu não tenho escolha, ele está sangrando muito. Ele precisava de ajuda, ou então poderia ter uma hemorragia, e eu não posso perdê-lo também!


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Notas finais do capítulo

kkkkkkkkkkk
gostaram????
digam que sim!!!!!
espero ter respondido as perguntas que me fizeram em alguns comentarios!
posto o proximo assim que der
comentem!!!