P.O.V. Peeta

Quando acordei com os gritos de Katniss na noite anterior eu achei que tivesse sido eu. Achei que eu tivesse feito alguma coisa que a machucou, tentado a matar enquanto dormia. Mas quando me dei conta de que eu estava são eu percebi que não era eu, eram os pesadelos de novo.

Quando ela me contou o que estava acontecendo eu entendi, o pesadelo devia ter sido muito ruim para que ela lembra-se desse assunto. Eu sempre soube que ela queria vingança pela irmã naquela época, eu sempre esperei que ela se arrependesse de ter votado a favor, mas eu não esperava que fosse agora, e muito menos no meio da noite.

Quando acordei de manha Katniss já estava acordada andando de um lado para o outro pelo quarto. Quando ela vê que eu acordei, ela se deita na cama apoiando a cabeça em meu peito.

— Eu sou uma assassina! — ela cochicha, eu afago seus cabelos.

— Não diga isso!

— É a verdade! Eu sou igual a eles, o mundo devia ter pessoas para me impedirem de fazer essas coisas, eu só faço besteira, por onde eu passo eu tenho que deixar a minha marca!

— Katniss nada foi feito ainda, ainda da tempo de impedir.

— E se não der para impedir? Todas aquelas crianças vão morrer por minha causa?

— Katniss não foi apenas você que votou para que os jogos acontecem. Todos nós estavamos com raiva da capital, vários outros votaram.

— você não votou, e você é o que mais estava com raiva da capital. E você escolheu poupá-los.

— Sua irmã tinha acabado de morrer, ninguém está te julgando!

— Eu estou, e muitos outros vão me julgar também quando souberem que eu votei para que isso acontecesse, de todos eu deveria ser a que daria um basta nisso, eu fui para guerra eu fui o símbolo de uma guerra para que esses jogos acabassem e eu escolhi que eles continuassem, eu que passei por duas arenas que sofri perdas nas duas e fora delas também! — sinto que ela está chorando, mas em momento algum ela tira o rosto do meu peito, sinto suas lagrimas escorrendo. Eu não sei o que fazer, eu esperava que isso acontecesse mais para frente quando os últimos jogos acabassem.

— Vamos! — eu me sento a levando junto. — Vem vamos acabar com isso, tem que ter um jeito, nós falamos com a Plutarch, falamos com Paylor se for preciso nós desenterramos a Coin e a fazemos reviver apenas para que ela revogue esse jogo estúpido! — ela me abraça.

— Me desculpa!

— Porque você está se desculpando comigo?

— você acabou de abrir a sua padaria! Eu não posso fazer você largar tudo por minha culpa! Não, eu vou resolver isso sozinha.

— Boa tentativa, mas eu não vou deixar você sozinha aqui. Não mesmo! Anda levanta! — ela continua sentada então eu me levanto e a puxo pelos pés!

— Não Peeta, você tem que trabalhar!

— Eu já te disse mil vezes que a padaria é só um hobby e que cuidar de você é o meu emprego fixo. E você está precisando de cuidados! — ela se agarra aos lençóis da cama, mas eu continuo a puxando. — Meu Deus Katniss nem ta parecendo a garota maluca que acordou aos berros ontem a noite!

— Peeta você não pode deixar sua padaria de lado toda a vez que eu tiver com alguma crise de bom senso.

— Posso sim, esse é o bom de ser o dono! — canso de puxá-la então a pego pela cintura. — Chega de pirraça, cansei! — eu a puxo da cama com força, ignorando meus instintos escuros que estão pedindo para que eu continue a puxando até que ela rasgue e desço as escadas. — Katniss não importa o que você faça eu vou continuar aqui! — eu digo quando chegamos a cozinha, ela se senta na mesa, e eu pego o telefone e o papel da noite anterior e lhe entrego, ela disca o numero e põem no vivo a voz.

— Secretaria do governo da capital de Panem!

— Ola! — ela diz. — Aqui é Katniss Everdeen, e eu gostaria de falar com a presidenta Paylor!

— Desculpe senhora Everdeen, mas a presidenta está em uma reunião!

— é muito importante que eu fale com ela agora!

— Sinto muito ligue outra hora.

— você não está entendendo! É caso de vida ou morte. E essa morte não é minha, e sim de outras 24 crianças inocentes que não tem nada a ver com isso! — ela começa a gritar no telefone e eu o tiro das mãos dela.

— Tudo bem, tudo bem, deixa comigo. — eu digo arrancando o telefone das mãos dela. — Desculpe minha cara, a situação está bem critica, nós temos uma linha direta de contato com a presidenta, ela mesma que sugeriu, se você comunicar a ela que estamos na linha e se disser que é de suma importância que ela atenda tenho certeza de que ela irá fazê-lo.

— Vou ver o que posso fazer senhor Mellark! — percebo que eu se quer falei quem eu era, mas mesmo assim ela soube que era eu, acho que as pessoas já ligam, se Katniss está ali, eu também devo estar, o que não é mentira.

— Por que com você as pessoas sempre “vão ver o que podem fazer”?

— Porque eu não grito com elas no telefone!

— Faz sentido!

— A presidenta pediu para que aguardem alguns minutos até que sua reunião seja concretizada, e então ela poderá lhes atender!

— Eu agradeço! Viu pronto!

— Nada pronto, só conseguimos que ela nos atenda, não sabemos se ela vai fazer com que essa droga pare.

Nós esperamos por alguns minutos até que a assistente nos chama!

— Presidenta, você está na chamada com Peeta Mellark e Katniss Everdeen.

— Obrigado Safira! Peetam, Katniss, a que devo a ligação.

— Estamos com problemas! — Katniss diz logo de cara.

— Claro que estão, porque vocês só me ligam quando tem problemas, mas eu realmente não me importo. Que problemas?

— Paylor, é sobre os jogos. Eles não podem acontecer!

— O que?

— Os jogos vorazes! A 76°, os com as crianças da capital, isso não pode acontecer!

— Katniss houve uma votação em que isso foi decidido! você votou a favor!

— Eu sei! Mas eu estava errada, eu queria vingança por causa da minha irmã! Eu não estava pensando só agindo!

— Katniss eu não posso simplesmente revogar uma coisas dessas, foi uma democracia, foi escolhidos pelos padrões.

— Padrões que não deviam existir. Eu me arrependo de ter votado sim. Paylor eu sei que você não quer que isso aconteça, isso não foi uma decisão sua! Foi de Coin, ela era a assassina, ela matou milhares de pessoas da capital queria matar mais e foi por isso que ela criou a 76° edição, ela queria ver sangue, sangue de gente da capital, o sangue das pessoas que a fizeram passar a vida toda em baixo da terra! E ela está conseguindo, nós não podemos fazer com que o ultimo desejo dela se realize.

— Katniss a escolha não é minha, foi uma votação da qual eu não fiz parte, mas você fez. E você votou sim.

— EU RETIRO MEU VOTO! Eu estou retirando meu voto! Eu não quero que isso aconteça, eu não quero ser a causa da morte de mais ninguém! Isso não pode acontecer, eu não estava pensando, minha irmã não deve estar gostando do que eu estou fazendo, ela estaria me odiando agora. Fazendo pessoas morrerem inocentemente por vingança! Eu retiro meu voto.

— Mesmo se você pudesse fazer isso, ainda estaria empatado! Sem o seu voto ficariam três a favor e três contra.

— Não! Haymitch não votou, ele apenas disse que estava com o tordo! Se eu sai ele sai também e assim ficam três contra e dois a favor! Por favor Paylor você tem considerar isso! Você quer esses jogos tanto quanto eu!

— Katniss eu sou só a presidenta, eu não tenho esse poder.

— Tem sim! Se a Coin teve o poder de criar você pode ter o poder para desfazer!

— Katniss não foi apenas ela que decidiu isso, o governo da Capital não é composto apenas do presidente, pelo menos agora não é mais, eu me lembro de ter explicado como as coisas estavam aqui. Agora cada distrito tem o seu representante na capital, e eles também aceitaram os jogos com a capital, ou pelo menos a maioria deles, eles já estão sendo preparados! Uma reviravolta dessas tornaria tudo um caos! Desculpe-me! Eu também queria muito que tudo isso acabasse, mas você não pode apenas retirar o seu voto e o de Haymitch e todos voltam felizes! Isso não vai acontecer.

— Tem que ter um jeito Paylor!

— Nós podemos pensar sim em alguma coisa, mas nada adiantariam com você ai e eu aqui! Você poderia vir até aqui, explicar o seu ponto de vista, mostrar porque você mudou de ideia, conquistar as pessoas de que você está certa. Mas você teria que vir aqui, e isso não seria uma garantia de paz. Seria apenas uma tentativa!

— Pode dar certo?

— Pode ser que sim. Você já conseguiu mover multidões para a guerra, acho que se você quiser consegue cancelar um jogo estúpido! Mas você teria que vir para cá!

— Eu faço o que for preciso!

— Katniss, o que causou essa mudança?

— Pesadelos, eles me atormentaram na noite anterior de um jeito que me fez acordar. Mande-me um aéreo deslizador, pode ser do que você mandou para nos levar para o 4. Eu vou fazer o que eu puder para pararem!

Ela desliga. Vê-la desse jeito motivada e centrada me faz querer segui-la a onde ela for. Eu não sei se eu sou capaz de voltar para a capital. Mas eu não posso deixá-la sozinha lá. Durante o ultimo ano eu vim evitando tudo o que pudesse me levara para a capital e agora, aqui estou eu me entregando voluntariamente, eu devo ser masoquista. Ou melhor, eu devo amar muito essa mulher.

Ela sobre correndo as escadas ouço barulho de portas se abrindo e fechandi então percebo que eu ainda estou parada na cozinha. Então eu subo as escadas. Aporta do banheiro está fechada. E as gavetas dela estão reviradas.

— Katniss o que você está procurando?

— Obrigado por me ajudar Peeta, mas agora eu tenho que terminar o que eu comecei. — ela sai do banheiro, ela trocou de roupa e está fazendo a trança, tem alguma coisa na mão dela. Eu presto mais atenção no que é. O tordo. — O trabalho do tordo é acabar com os jogos vorazes, eu achei que eu tivesse feito isso no ano passado mas eu estava errada! — ela prende o broche perto do coração. — E agora é hora de terminar!

— você está pretendendo ir quando?

— Quando Paylor mandar o aerodeslizador! E eu volto assim que conseguir que eles parem os jogos.

— Nós!

— O que?

— Nós voltamos assim que eles parem os jogos!

— Peeta você não vai!

— você não vai sozinha! Eu não vou te deixar sozinha naquele lugar!

— Peeta aquele lugar é o seu pior pesadelo, você não quis ir lá, para fazer exames porque você iria agora?

— Porque eu não vou te deixar lá!

— você não vai por minha causa! Nós não sabemos como você vai reagir estando lá, ainda mais comigo, é forçar de mais!

— Katniss eu não estou nem ai será que você não entendeu. Eu vou. E não tem nada que você possa fazer para me impedir de ir!

— Peeta você tem uma vida aqui agora! Você realizou o seu sonho, ainda ontem, eu não vou deixar você acabar com tudo isso, por minha culpa!

— Katniss a padaria é minha, se eu disser que ela não vai abrir nos próximos dias, é isso que vai acontecer. Ela só está aberta a um dia! Ninguém teve tempo de se acostumar a ir até lá! Não vai fazer diferença. Se você vai eu vou.

— Eu não estou preocupada com a padaria. Estou preocupada com a sua saúde, você nunca mais esteve na capital desde que voltou. Você tem evitado até hospitais porque eles te lembram de lá.

— Eu não vou estar sozinho! — eu me aproximo dela e seguro sua mão.— Nós vamos estar juntos, eu para você e você para mim, eu quero esses jogos cancelados tanto quanto você. E eu vou te ajudar para que isso aconteça.

(...)

Não vou mentir eu estou apavorado! Estamos esperando dentro do aerodeslizador a caminho do meu maior pesadelo. E não ajudou o fato de o caminho todo Katniss ter ditado coisas que poderiam dar errado e me fazer perder o controle e ter um ataque! Ela estava tentando me fazer desistir e voltar para a casa! Quando ela disse que eu poderia ter uma recaída e matá-la durante o vôo eu fiquei tentado a desistir, mas então eu percebi que ela só falou aquilo para que eu desistisse mesmo. Eu não vou deixá-la sozinha! Ela precisa de mim! Uma hora nós teríamos que ir a capital, e fico feliz que estejamos juntos para fazer isso. Agenor e Delly estão cuidando da padaria, eles disseram que davam conta das coisas pelos dias que vamos ficar fora, eles disseram que não teriam problemas, era só seguir as receitas que eu deixei organizado.

Vou varias vezes ao banheiro para tentar recuperar meus batimentos normais. Eles demoram, só de pensar em tudo o que eu vou encontrar meu estomago se revira e imagens começam a aparecer em minha mente, imagens das vezes em que eu fui torturado para que eu dessas informações que eu não tinha! Eu achava que quando descobrissem que eu não sabia de nada eles me deixariam trancados em uma cela, como uma isca. Mas não, quando eles descobriram que eu não sabia de nada acabou sendo pior, eles me usaram sim como uma isca, mas foi pior do que uma isca viva, foi como uma armadilha, eles piraram com a minha mente, me fizeram odiar a pessoa que eu mais amava para eu quando eu a visse eu fizesse o trabalho que milhões de guardas da capital não poderiam fazer, ninguém desconfiara de mim, me fizeram uma arma contra Katniss e todas as vezes que eu lembro disso, minha mente se divide, metade querendo vingança, metade querendo terminar esse trabalho!

Eu tive algumas crises enquanto não chegávamos, algumas de pânico, algumas de visões, meu estoma estava a mil, meu coração seguia o ritmo.Mas acho que Katniss devia estar muito pior do que eu. Eu havia sido torturado de propósito na capital, Katniss havia sido torturada sem querer lá. A maioria das pessoas que ela amava ou morrerram ou a abandonaram lá! Eu seguro sua mão!

— O que você vai dizer?

— O que vier na minha mente no momento!

— Isso não é uma boa estratégia!

— É a melhor que eu tenho agora!

Nós desembarcamos bem no meio da praça, a praça onde os tributos desfilavam em suas carruagens. Assim que chego a porta eu paro. O que eu estou fazendo aqui? Então eu sinto dedos se entrelaçando aos meus e os seguro com força, ela aperta minha mão me pedindo para olhar! Eu olho.

— Juntos? — ela me pergunta.

— Juntos!

Tudo está muito mudado. Percebo pelas pessoas na rua. Ainda tem uma certa extravagância nas roupas, e tudo ainda é muito colorido, mas não tem mais o exagero, as maquiagens estão bem menos chamativas, e os penteados também, os cabelos estão em cores naturais. As pessoas andam e falam conversando entre si. Algumas passam e nos olham. Nós caminhamos direto para o edifício onde fica o governo da capital. Ficamos quase uma hora esperando no salão, as pessoas passam por nós e nos olham, algumas sorriem outros ignoram.

— Sr. E Sra. Mellark vocês já podem entrar! — diz a secretaria. Nós somos levados até uma sala grande e oval com uma mesa grande e oval dentro, tem varias pessoas sentadas em volta da mesa. E duas cadeiras estão vazias ao lado de Paylor. Quando entramos todos se viram a atenção para nós, em momento algum Katniss soltou a minha maõ desde que chegamos, eu acho confortável andar assim, mas não achei que ela fosse passar tanto tempo. Ela não gosta de ser o centro das atenções então eu a empurro para as cadeiras pero de Paylor, ouço cochichos vindos de todos os lugares, puxo a cadeira para Katniss e depois me sento ao seu lado, automaticamente ela pega minha mão de volta.

— Muito bem! — diz Paylor alto para que todos ficassem em silencio.— Agora que estamos todas aqui, vamos ao que interessa, tenho certeza d que todos temos coisas para fazer. Estamos aqui para tratar sobre alguns assuntos sobre o recomeço. — Palor diz isso olhando para nós, ela está explicando que aquela reunião não foi colocada lá só porque Katniss a pediu, ela também entende isso, ela faz um movimento mínimo com a cabeça. — Bom aqui nós temos os representantes de cada distrito! Vocês podem fazer os seus relatórios!

Um por um os representantes os distritos vão falando sobre os avanços ou perdas que os distritos tiveram. O bom é que nós ficamos sabendo como estão as coisas nos outros. Teve distritos que não sofreram tanta devastação quanto o 12 e o 2 e o 8, como o 7, 9, 10, 5, e vários outros. Esses estavam com uma ótima situação! Os outros que estavam se reconstruindo estavam com grandes progressos. Panem estava restabelecida de jeito que a muitas décadas nós não vimos!

— Muito bem! Fico feliz que os resultados estejam sendo positivos! Temos mais uma questão em pauta. E foi para isso que os nossos tributos vieram. Katniss tem algo a dizer sobre a 76 °. Fique a vontade Katniss!

— Obrigado! Bom.... eu acho que não deveria acontecer!

— O que? — pergunta Plutarch, acho que Paylor não falou com ele sobre isso.

— Exatamente! Não deveria acontecer.

— Porque? Foi uma democracia. Vocês votaram, você votou a favor!

— Eu sei o que eu fiz, eu me arrependo de tê-lo feito! Entendam! Isso foi ideia de uma assassina, que usou da nossa raiva, da nossa sede de vingança para matar mais gente! Isso foi ideia de Coin, matar crianças inocentes da capital, e foi exatamente o que ela fez com os paraquedas, mas dessa vez ela queria que fosse televisionado! Ela queria que todos eles morressem, e que todos vissem.

— Isso não está em pauta! — diz uma mulher loira que eu acho ser do 2

— Sim isso está! Antes que aconteça, isso deve ser discutido! Isso é o que nós realmente queremos! Nós fomos a luta para que os jogos acabassem e nós vamos deixar que eles continuem!

— Será apenas uma edição, pouca gente vai morrer, muito pouca comparado aos que eles mataram!

— E você querem ver mais morte? Já não chega de morte. Nós vimos uma guerra, gente morrendo por todos os lados, eu sei, eu estava no meio dela, eu perdi gente, eu quase morri, eu quase morri em duas arenas e em uma guerra, eu sei o que é morrer, eu sei o que é perder, eu seio o que sofrer e eu digo que isso não deve acontecer com mais ninguém! Isso não é uma coisa que nós devemos desejar a ninguém. Sim eles nos causaram mal, sim eles fizeram minha morrer, mas tem certeza de que foram eles? Não! não foram eles, foram outros pessoas, sádicas que queriam ver a morte ano apos ano. Pessoas que já tiveram o que mereciam.

— Isso não está em pauta. Já foi decidido! Houve uma votação! Você votou a favor e mais pessoas fizeram isso!

— Vejam pelo lado do bom senso. E não do da vingança. Eu soube que tem pessoas da capital que ainda estão lutando contra o regime, o que vocês acham que um jogo como esse vai fazer com essas pessoas? Elas vão se revoltar, e mesmo que não consigam uma guerra como a nossa eles vão se revoltar. Panem não precisa de mais revolta! Não precisa de mais morte! Nós não precisamos que isso aconteça. Isso não foi ideia de nenhum de vocês, isso foi ideia de uma pessoa sádica que queria ver sangue! E ela viu o próprio, não há porque ter outro jogos vorazes, nós não precisamos disso, achamos de ouvir aqui nessa mesa relatórios de progresso, Panem está progredindo! Os jogos não vão nos fazer progredir! Nós sempre vamos ter nessa mente a vingança, porque se só vão ser realizados esses jogos por vingança, isso é terrível.

— Não é apenas vingança!

— Então me diga, por favor, me diga um bom motivo para haver a 76° edição! — silencio! Durante todo esse tempo eu mantenho minha bica bem fechada. Katniss está indo bem. — Por favor eu estou esperando um bom motivo que não seja vingança — Mais silencio! — Nós vamos viver sempre na base da vingança! É isso que vamos ensinar para as futuras gerações de Panem. Panem o pais da vingança! Nós vamos nos vingar da morte com mais morte! Milhares de pessoas já morreram nessa guerra nós não precisamos que ninguém

mais morra! Por favor! Eu peço que parem os jogos! Porque não há motivos para que eles aconteçam!

— Muito bem! Isso foi decidido como uma democracia, com os vitoriosos. Eu acho que Katniss está certa, essa não foi uma ideia do governo, essa foi uma ideia de uma ditadura disfarçada. Quando ainda não havia democracia, então aqui, entre nós, os representantes do governo vamos votar! Quem concorda que os jogos sejam cancelados?— não sei se posso levantar a mão já que não sou do governo então fico quieto, Katniss também. Paylor, e mais algumas pessoas levantam as mãos, eu começo a contá-las, 10, Paylor reprime um sorriso, Katniss também. — Quem quer que eles aconteçam! — 5 mãos se levantam entre elas Plutarch. Katniss tapa o sorriso com a boca e me olha eu afirmo com a cabeça e a abraço. — Muito bem! Os jogos vorazes 76° edição estão cancelados! Chega de jogos vorazes em Panem, finalmente estamos livres disso. A reunião está terminada! — as pessoas começam a se levantar e eu faço o mesmo. — Lembrem-se, tudo o que foi ouvido dentro dessa sala permanece nessa sala! Qualquer coisa que venha a vazar o culpado será excremento punido.

Eu não duvido! As pessoas estão falando de todos os lados!

— Você conseguiu! — eu digo a Katniss eu a abraço ela me aperta prolongando o abraço.

— Eu nem acredito!

— Katniss, Peeta. Eu quero apresentar a vocês Tadew, ele é o novo prefeito do 12! — eu solto Katniss e nós estamos olhando agora para um homem velhinho e barrigudo, ele é careta, sem nenhum fio de cabelo, e seu bigode é branco!

— É um prazer enorme conhecer vocês pessoalmente! Eu conto para os meus netos a história dos amantes desafortunados toda a noite! Eu logo estarei me mudando para o 12, e faço questão de que você vão até a minha casa! Minha esposa vai adorar conhecer vocês!

— Obrigado, claro que nos vamos sim! ´

— Qualquer coisa que precisarem é só pedir, vou fazer o possível! Paylor obrigado, foi uma ótima reunião. Tenho que ir, estou terminando de empacotar as coisas para a mudança!

— Tudo bem! Até a próxima Tadew! — o velhinho vai embora. — Ele vai ser o melhor prefeito que o 12 já teve!

Nós conversamos um pouco com Paylor e depois somos surpreendidos por doutor Aurelius. Ele apenas conversa conosco, não me pede para fazer nenhum exame, mas me dá alguns remédios para que u tome, ele disse que ele mesmo que havia feito, e me receitou um chá também ele disse que é feito com as ervas que Katniss usou na arena com as picadas e que podem ajudar a limpar o veneno do meu sangue, mas só do sangue, mas mesma assim pode ajudar!

Nós voltamos para a casa o mais rápido possível. Essa viagem rendeu bastante, até visitamos Effie por alguns minutos. Ela deu um presente a Katniss um caixa bem grande, mas pediu que ela só abrisse quando chegássemos em casa! E ela disse que se Katniss quisesse algum era só ligar que Effie daria um jeito! Eu não entendi nada! Mas acho que vou entender quando abrirmos a caixa. Acho que por um tempo, eu vou poder dormir sem Katniss acordar se achando uma assassina.