O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 37
Uma inauguração! Uma nova emoção, uma nova missão!


Notas iniciais do capítulo

PERDAAAAAOOOO
mas eu posso explicar. eu juro que ia postar ontem, se eu tivesse conseguindo ficar em pé direito. eu tava passando mmmmmuuuuuiiiito mal. tiveram que me buscar na escola e tudo! primeira semana de aula e me da essa droga de virose fala serio!
desculpem mesmo.
espero que gostem do capitulo.



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P.O.V. Katniss.

Tudo bem, tudo bem. Eu sabia que Peeta estava procurando pessoas para trabalhar na padaria, mas eu não esperava que essa pessoa fosse a Delly, não sei por quê não pensei que isso pudesse acontecer, parece inevitável, eles são amigos a muito tempo, e Peeta está precisando de ajuda, ou ele chamaria, ou ela se ofereceria. Só não sei porque estou tão chateada por isso, na verdade eu sei, mas me recuso a admitir. Eu fiz o possível para não ficar lá parada os encarando.

— Quem bom! — eu consigo finalmente dizer depois de um tempo.— Que bom, então agora é você, o Agenor e a Delly! — ótimo maravilhoso, pelo menos vai ter o Agenor no meio, porque eu estou agindo assim, eu e Peeta estamos namorando, não há necessidade disso.

— E você também! — Diz Peeta se apoiando na bancada, eu vou até lá e me debruço de frente para ele.

— Eu não levo jeito para essas coisas, é melhor deixar essa parte com você!

— você vai ajudar pelo menos um pouquinho! Só até eu achar mais algumas pessoas!

— Eu posso tentar ajudar, mas não garanto que eu vá conseguir!

— Só de estar aqui você já vai ajudar.— estou com a impressão de que Peeta está desconfiando do meu ciúmes tolo. Quer dizer do meu não ciúmes tolo, porque eu não estou com ciúmes! Eu olho para ele, ele olha para mim, então eu sorrio e encosto a cabeça em seu peito e apóia seu queixo nela.

— Tudo bem, estou me sentindo uma vela aqui, o que tem para fazer lá dentro Peeta, não precisa nem sair desse lindo momento, é só me falar! — Peeta ri. E até eu me pego sorrindo.

— Acho que Agenor está precisando de ajuda com as tortilhas!

— Tudo bem, estou indo para lá!— ela da a volta e começa a ir em direção a cozinha!

— Delly? — Peeta a chama, se desgrudando um pouco de mim para olhar pra ela. — Obrigado e bem vinda a equipe!

— Obrigado! — ela sorri e então vai.

— Então o que quer que eu faça?

— Qualquer coisa.

— O que você vai fazer?

— Bom Delly e Agenor estão na cozinha, então...— ele pega uma cadeira carrega até a frente da bancada e se senta apoiando a cabeça nas mãos,. — Então eu vou ficar aqui e observar você fazer qualquer coisa!

— HÁ, há! Muito engraçado! — eu pego uma vassoura e um pano, e entrego a vassoura a ele, ele se levanta e começa a varrer enquanto eu limpo as mesas!

Nós limpamos as mesas conversando por um tempo, estávamos rindo, e brincando. Finalmente estava sentindo como se alguma normalidade pudesse entrar em minha vida.

— Peeta experimenta isso aqui! — Delly entra na cozinha segurando uma colher que enfia na goela de Peeta.

— Credo isso está...! — ela diz depois de engolir— delicioso

— Idiota! — ela bate com a colher na cabeça dele e os dois riem então ela volta!

— Lave essa colher antes de usar de volta.

— Não Peeta vou colocá-la suja na panela! — ela grita lá de dentro.

— Ela vai ser uma grande ajuda para mim aqui! — ele diz, e não posso evitar não sentir nada quando ele diz isso! E acho que ele percebe o meu alarde porque se aproxima de mim me puxando pela cintura com uma mão e segurando meu rosto com a outra, ele olha bem no fundo dos meus olhos, azul e cinza se misturam, então ele me beijo cálida e delicadamente.eu envolvo seus cabelos em meus dedos e o beijo de volts. Quando o beijo acaba eu sinto como se não o tivesse beijado, como se ainda estivesse esperando pelo contato, eu queria mais.

—Por que fez isso? — eu pergunto recuperando o ar.

— Porque você é a minha namorada.

— Eu já sei dessa parte!

— Sabe mesmo? — e minhas suspeitas estão confirmadas, ele sabe da minha pequena crise.

— Sei sim! — eu digo e o empurro um pouco para sair de seu aperto. Voltando minha atenção para as mesas.

— É como se tudo estivesse tomando rumo! Como se pela primeira vez m anos nós pudéssemos ter paz. — eu corro e tapo a boca dele com a mão, ele parece confuso.

— Não diga essas coisas perto de tordos! Dá azar! — ele beija minha mão e sorri e eu a retiro devagar.

— Gente olha a pegação! Ainda tem muita coisa para fazer até amanha! Ou vocês acham que eu e o Agenor somos mulas de carga? — Delly aparece na janelinha que dá visão a cozinha. —Anda o padeiro, o pão não vai se fazer sozinho.

— Tudo bem, nisso eu não posso ajudar! Vou arrumar as coisas em casa.

— O que? Não, não. não! Via ficar aqui me dando apoio moral. — ele me puxa até a cozinha, mas nós vamos mais além da cozinha e paramos nas salas de forno.

— Olha a pegação! — Agenor e Delly falam ao mesmo tempo, Peeta ri, mas continua me empurrando para dentro da sala.

— Nós só vamos confeitar as tortas.

— Correção ele vai

— Correção, nós vamos. — então ele fecha a porta.

— Não vou ser muito útil!

— você é útil em qualquer coisa, é só querer! Vem cá eu vou te ensinar tudo o que eu sei.

— Eu vou te atrasar!

— Estou com tempo.

Ele faz uma torta primeiro para que eu veja como é, então ele passa o saco de confeitar para mim.

— Isso devagar, bem devagar, cuidado com os detalhes. — eu pressiono de mais e o saco acaba furando e vazando glacê por todo ele. — Tudo bem, sem problemas!

— Eu disse que eu não levo jeito. Toma! — eu entrego o saco de volta a ele ma sele recusa.

— Eu não vou desistir assim tão fácil! Pega tenta de novo, segura onde você furou assim não vai vazar mais. — ele espera que eu faça o que ele disse, mas como eu não faço nada ele me abra.a por trás arrumando o saco em minha mão e eu me arrepio ao sentir a respiração dele em meu pescoço. Ele ri, mas não sai de onde está! — Isso agora devagar...— ele segura minha mão guiando por onde eu tenho que passar o saco.

— você realmente quer que eu faça alguma coisa com você ai atrás de mim desse jeito? — eu o olho e ele sorri maliciosamente.

— Quer mesmo que eu responda? — eu sorrio e dou um cotovelada nele.

— Idiota! Saia daí! — ele ri, e pega outro saco e começa a confeitar a outra, com todo o cuidado do mundo eu passo o saco do jeito que ele me mostrou. Quando acho que estou pegando o jeito olho para a minha torta e para a de Peeta. — Eu desisto! — eu digo.

— Porque está ficando bom! — eu olho de novo para a minha torta.

— Ta parecendo um tijolo.

— Um tijolo com uma cara deliciosa!

—Se sua mãe estivesse aqui diria para jogar isso aos porcos porque ninguém jamais compraria essa porcaria!

— Então pode me chamar de porco porque eu compraria!

— Só está dizendo isso porque é meu namorado! — eu jogo o saco em cima do forno.

— Eu sou o que?

— você sabe muito bem o que você é!

—Eu gosto de te ouvir dizer. — ele sorri. Eu me aproximo dele e falo em seu ouvido.

— você é meu namorado! — eu sussurro, e sinto seus pelos se arrepiarem, e sorrio. Ele beija minha bochecha!

— Isso tudo é real verdadeiro ou falso?

— Que parte?

— Tudo. Você e eu. A padaria pronta e prestes a ser inaugurada. Um pouco de sossego. Isso tudo é verdadeiro ou falso.

— As duas primeiras partes são verdadeiras. Mas a ultima eu não sei exatamente, acho que nós nunca vamos ter realmente sossego.

— Eu já tenho as duas coisas mais importantes! — ele se vira para mim e sorri. Nunca sei como reagir quando ele diz coisas como essas. Pelo menos eu sei de uma coisa, ele está bem! ele me contou que ante ontem teve outra recaída mas agora ele parece muito bem! eu sorrio de volta.

Olho para cima e vejo que uma luz laranja entra pela janela, quanto tempo ficamos ali na padaria, Já estava escurecendo. Não percebo quando os lábios de Peeta se juntam aos meus apenas retribuo, beijá-lo é como fugir do mundo, é como se não existisse mais nada além, de nós, eu me acostumei a ele, não consigo imaginar como seria se ele não tivesse voltado, eu provavelmente ainda estaria sentada na minha janela, vendo os meses passar sendo alimentada e nada mais, provavelmente teria ficado doente e não teria me importado, eu teria morrido e não teria me importado, a única pessoa que sentiria minha falta seria Greasy. Então eu me pergunto, porque eu estou pensando durante o beijo? Beijos não foram feitor para pensar foram feitos para sentir, então para de pensar e apenas sinto. Sinto sua mão direita passeado pelo meu pescoço, enquanto a esquerda passeia pela minha cintura. Sinto seus cabelos se emaranhando em meus dedos. E penso em como eu senti falta desse contato. Quando fomos interrompidos pela porta se abrindo.

— Eu disse para você não entrar que eles estavam se pegando, —me enfio o máximo que posso atrás de Peeta, que apenas ri. — Desculpem não queríamos interromper, eu juro que não queria, eu sei o quanto você tem esperado por esse momento a vida inteira, e tenho certeza de que não vai querer pessoas atrapalhando o tempo todo.

— Delly pula para final!

— Tudo bem! Só viemos avisar que já está tudo pronto para amanha de manha. E que nós estamos indo!

— Eu levo você!

— Não pode deixar! Eu vou com Agenor! Podem voltar ao que vocês estavam fazendo. — então ela sai e fecha a porta, Peeta se vira para mim e sorri.

— Ei não precisa ficar vermelha, não estávamos fazendo nada de mais!

—Acho melhor irmos embora também!

Depois do jantar e do banho eu sentei na cama para esperar Peeta sair do banho dele. Ele sai de toalha do banheiro, ou ele não percebe que eu estou ali ou não faz questão que eu não esteja, aposto na segunda opção.Já que ele faz tanta questão de mostrar o corpo, quem sou eu para impedir! Observo seu físico de costas enquanto ele escolhe a um shorts agora que ele tem mais roupas aqui, eu doei a cômoda para ele e fiquei só com o armário, e ainda tem muito espaço para mim. Sento de joelhos na cama e o observo, as linhas de suas costas. Os desenhos que os músculos fazem , olho para o espelho que fica na cômoda e nossos olhos se encontram, ele apenas sorri.

— Apreciando a vista? — ele pergunta, eu rio.

— Se você faz questão de mostrar! — ele se vira e se aproxima de mim, ainda de toalha, seus cabelos estão molhados, mos do mesmo jeito ele se apóia na cama e me beija. Seus cachos molhados molham meu rosto mas não me importo, a única coisa com que me importo é com o fato dele estar só com uma toalha tampando seu corpo. — Vai por uma calça. — eu digo fugindo do beijo.

— Isto está te constrangido?

— Está! — ele ri, mas vai, quando penso quem ele vai voltar para o banheiro ele simplesmente começa a tirar a toalha e eu me viro de lado e o ouço rir, antes de se aproxima de novo de mim pelas costas me puxando e eu caio deitada em seu colo.

— Isso não pode ser real!

— Porque não?

— Porque é de mais! É tudo tão grande, tão bom. Não pode ser real!

— você está confundindo com alguma outra coisa?

— Não! eu só não consigo acreditar que isso seja real.

— E o que você precisa para acreditar?

— A eu não sei, quem sabe uma coisa bem grande! Uma coisa que vai demorar um pouco mais, uma coisa que vai precisar de esforço dos dois! Uma coisa que vai precisar ser realmente real!— ele me olha com uma cara que eu não gosto nada, sinto que isso não vai dar certo, seja lá o qie ele estiver pensando. Eu estava deitada com a cabeça no peito dele, então ele me vira, e agora eu estou deitada na cama e ele está sob mim, sua cabeça do lado oposto do meu, ele me encara tão fixamente que chega a queimar.

— O que você quer dizer?

— Eu quero dizer— ele se abaixa mais um pouco sinto sua respiração em meu rosto e sinto que meu estomago está se contorcendo. — Que para eu realmente acreditar que tudo isso é real eu vou precisar de uma coisa bem grande e real. — em nenhum momento ele desgruda seus olhos dos meus. Estou começando a ficar nervosa.

— E o que seria? — ele se aproxima mais, abaixando sua boca em meu ouvido. Sinto seu hálito quente e me arrepio.

— Casamento! — ele sussurra, e depois olha para mim. E eu não consigo evitar rir, eu rio muito saindo da posição em que ele havia me colocado. — Que foi? — eu continuo rindo. — O que você pensou que fosse? — eu não consigo parar de rir.

— Vamos dormir Peeta! Temos uma padaria para inaugurar amanha!— eu me deitado do meu lado na cama ainda rindo.

— Não entendi agora.

— Melhor deixar assim!

—Pois é então é real mesmo! Se não fosse você teria aceitado sem nem pestanejar!

— Com toda a certeza, essa não seria eu de verdade!

— Bom saber!

— Vai dormir Peeta!

(...)

A alguns dias atrás eu disse que nunca havia visto Peeta tão empolgado, eu estava errada, ele me acordou as 5 da manha! Não me deixou nem tomar café, disse que tomávamos na padaria! Quando batemos a porta de Delly ela ainda estava de pijamas, que eram bastante curtos para se atender a porta! Mas deixando isso de lado. Nem ela sabia que era apara estar lá tão cedo, parece que o único que sabia era Agenor. Delly e eu chegamos bocejando atrás de Peeta parecia que éramos as únicas que ainda estavam dormindo.

— Vamos gente acorda para cuspi! Ainda tem muita coisa para fazer até as nove!

— Nove? Está brincando comigo Mellark? — Delly pergunta. — você me acorda as cinco da manha para abrir só as 9? — ela me olha incrédula. — Como é que você agüenta esse cara?

Eu apenas dou de ombros, nós trabalhamos das 5 as 9 e quando eu pensei que finalmente teríamos descanso, foi quando a padaria abriu e tivemos mais trabalho do que eu imaginei que teríamos.

Todo mundo apareceu, todo mundo, todas as pessoas do distrito uma a uma, Peeta praticamente não saiu da cozinha, ele ia e voltavo o tempo todo, e estava sempre feliz, era como se ele fosse seu pai, andando por ai fazendo bondade para as pessoas, entregando doces para as crianças que observavam os bolos na vitrine e não podiam comprar, Peeta era uma das melhores pessoas que eu já havia conhecido.

Eu estava ajudando em tudo o que me pediam, mas principalmente enrolando as pessoas enquanto as coisa não estavam prontas. Até mesmo Haymitch deu o ar de sua graça, ele me garantiu que era para dar os parabéns, mas eu tenho certeza de que era para comer de graça.

Sai algumas vezes para arejar a cabeça, não sirvo para ficar trabalhando fechada em um lugar por tanto tempo, mas eu fiz o possível.

Quando o ultimo cliente foi embora Peeta deu o experiente por encerrado, nos deu os parabéns e uma xícara de café.

— Obrigado pela ajuda, pelo apoio, vocês fizeram com que fosse possível eu realizar o sonho do meu pai e da minha família, e o meu! Eu só tenho a agradecer, eu não sei como recompensar.

— Nós acordando depois das 8:30 amanha! Estou exausta eu vou para casa! — Diz Delly, então ela me abraça, abraça Agenor e depois a Peeta.— Parabéns o loro! você merece.

— Obrigado loira! — então ela da um tchau e vai embora.

— Bom eu também estou indo. Acho que vocês vão querer comemorar em particular! — diz Agenor rindo então vai embora.

— Eu ainda não acredito que a gente conseguiu! — ele diz se aproximando, eu estou sentada no balcão.

— Foi você que conseguiu!

— Eu não teria conseguido nada sem você, sem vocês!

— Eu sei! — eu digo revirando os olhos e ele beija meu queixo.

— você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida! — ele me diz me olhando nos olhos.

— você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida! — não acredito que isso saiu da minha boca.

(...)

É como se eu não estivesse ali, eu estou apenas observando, varias crianças da capital, brincando de jogos vorazes, com suas espadas de brinquedo, e suas roupas coloridas e maquiagens de mais para as suas idades. Nenhuma tem mais de 10. Um garoto e uma garota chamam a minha atenção. Ele enfia a espada de brinquedo na barriga dela e sorri, ela pula para trás fingindo levar a facada, e então sorri também, crianças ingênuas. E então o sorriso da garota some aos poucos vai se desfazendo. Ela olha para o garoto que não está entendendo a reação. Ela olha para baixo e tira a mão de onde a espada de brinquedo estava, tem sangue em sua mão e um corte horrível em sua barriga, o garoto deixa a espada cair, e já não é mais uma espada de brinquedo, é uma espada real, a garota cai no chão, olhos abertos, mas não há vida neles, o garoto corre para longe, mas não tem para onde correr, todas as crianças que estavam ali estão presas, e o quarto começa a pegar fogo, elas gritam, e então eu vejo, eu me vejo saindo da chamas, mas eu não as estou ajudando eu estou rindo. E então Coin e Snow aparecem “bem vinda querida, bem vinda ao rol de assassinos, agora você também faz parte de nós!” eles dizem em coro. “não” “você matou essas crianças” agora no chão eu só vejo os corpos das crianças mortas da capital “não”

— NÃO! — eu grito acordando me livrando dos braços de Peeta e descendo as escadas correndo, eu vou direto para a sala, e começo a revirar as mesas. Não sei bem o que estou procurando, ouço Peeta descer as escadas, ele está me chamando, mas eu preciso achar, eu preciso achar! Eu não sei bem o que, mas eu preciso.

— Katniss! — Peeta me alcança e me abraça. — Katniss o calma foi só um pesadelo!

— Não, não, não! Não foi só um pesadelo foi uma mensagem! Eu preciso acabar! — me livro dos braços dele de volta e volto a procurar, eu joga as gavetas da mesa no chão procurando o minúsculo papel, eu sei que ele está aqui!

— Que mensagem Katniss? O que você tem que achar? KATNISS!

— Eu vou matá-los eu fui uma idiota votando naquilo eu queria vingança, amas eu não posso deixar que isso aconteça, eu não posso ser igual a eles!

— Katniss eu não estou entendendo. — eu encontro o pequeno papel e corro para o telefone começando a discar o numero, minhas mãos tremem. — Katniss, por favor me explica o que está acontecendo! — Peeta desliga o telefone. Eu olho para ele, não sei quando eu comecei a chorar, mas lagrimas enchem meus olhos agora.

— Eu vou matá-las Peeta, eu não posso ser o tordo desse jeito, tordos não fazem guerra eles fazem revolução, minha revolução já acabou, eles já foram vencidos eu não posso deixar que isso aconteça.

— Katniss seja especifica!

— As crianças da capital Peeta. Não pode haver outros jogos vorazes! Eu estava errada eu queria vingança. Eu não posso ser igual a eles! — volto para o telefone e volto a discar.

— Katniss, são duas da manha, ninguém vai atender! Vem! Vamos deixar isso para amanha!

— Não, não!

— Katniss, eu prometo que amanhã nós vamos fazer tudo o que for preciso para reverter isso!

— você deveria me achar um monstro. Eu votei para que aquelas crianças fosse para arena, mesmo eu tendo passado por duas delas, mesmo sabendo o quão ruim era. Porque você ainda está aqui.

— Todos cometemos erros e eu sempre soube que um diz você mudaria de ideia, você só queria vingança pela sua irmã. Vamos dormir Katniss! amanha nós resolvemos isso!

Mas eu não durmo aquela noite todas as vezes que fecho meus olhos imagens de crianças muito coloridas queimando vem a minha mente.

Não importa o que eu precise fazer. Eu tenho que reverter isso, não pode haver outro jogos vorazes!


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Notas finais do capítulo

só um aviso. depois dos proximos dois ou tres capitulos eu vou avançar um pouco o tempo! nada de mais! é só para por um pouquinho mais de emoção nda coisas até a emoção maior que todos sabemos qual é, começa com CA e termina com MENTO. dou um centavo para quem descobrir, essa ta dificil!