O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 30
Um nome com poder


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem! Mas ontem eu tive um bloqueio criativo! só consegui escrever 300 palavras! desculpem esse capitulo ser vago.
eu estou achando que essa fic vai ficar grande de mais, eu tava pensando em dividir mas sei lá!
se quiserem dar opinião fiquem a vontade capitulo 30!!!!! para vocês!!!



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P.O.V. Peeta.

Nós vemos o trem sair e damos tchau quando uma Effie toda chorosa passa na janela.

— Então agora nós voltamos a nossa antiga rotina? — Pergunta Katniss quando nos viramos para ir embora.

— Eu acho que não! Vamos ligar para a Annie para saber quando exatamente o bebê vai nascer, tenho certeza de que é essa semana!

— É verdade, o bebê da Annie! Johanna me distraiu tanto que até esqueci desse fato.

— você acha que é um menino ou uma menina?

— Eu não sei.

— Finnick iria querer que fosse um menino! — eu digo, eu olho para ela, ela olha para o chão e sorri.

— Ele iria gostar se fosse qualquer coisa, ele seria a pessoa mais feliz do mundo se estivesse aqui agora! — eu concordo, imagino Finnick acariciando a barriga de Annie a cada segundo, dele segurando a mão dela durante o parto, de seu sorriso quando segurasse a criança pela primeira vez. Dele a ensinando a nadar no mar do 4. Olho para Katniss e vejo que seus olhos estão marejados, ela deve estar pensando na mesma cena que eu.

— O que será que tem nessa caixa? — eu mudo de assunto antes que nós dois comecemos a chorar. Ela olha para mim, e eu abro a caixa.

— Cremes? — eu pego um dos vários tubos que tem dentro da caixa e leio.

— Não são cremes qualquer. Reconstrução de células, é para a nossa pele!— ela pega um dos frascos e olha, ela abre e cheira, eu faço o mesmo. Não tem cheiro nenhum, ela põem um pouco na mão e espalha. Eu espero para ver a sua reação.

— Arde um pouco! Será que funciona?

— Quando chegarmos a casa a gente experimenta.

Nós andamos conversando até em casa. Quando chegamos sumimos ao quarto e eu coloco a caixa em cima da cama, tiro um dos tubos e analiso o creme, passo um pouco na mão e espalho pelo braço direito, arde um pouco, não tanto quando ardeu a água salgada depois da nevoa na segunda arena, mas ainda sim ardia, passo no outro braço, e enquanto espelho em um, a ardência do outro para. Sinto um alivio, tiro a camisa e começo a passar o creme pelo tórax, só então me lembro de que Katniss tinha entrada no quarto comigo, me viro para trás e ela está me encarando em silencio, mas quando percebe meu olhar se viria.

— Me desculpe, eu esqueci!

— Tudo bem! — ela diz, quando eu penso que ela vai sair do quarto ela se aproxima e pega outro tubo, eu não sei o que eu deveria, colocar a camisa de volta eu não sei. Ela passa o creme nos braços e parece não dar bola para o fato de eu estar sem camisa na frente dela então continuo, ela só passa nos braços, no rosto e no pescoço, não tira nada para passar em outros lugares. Eu continuo passando, passo com certa dificuldade nas costas, ela me vê fazendo isso e ri. — você quer uma ajuda? — ela me pergunta sorrindo, sei que ela está brincando, mas não resisto, lembro-me do que Johanna disse antes de entrar no trem, se permitam ser felizes.

— Fique a vontade! — Jogo o tubo para ela e me viro, ela pega o tubo sem jeito e me encara sem reação, ela pensa por alguns segundos então caminha em minha direção. Segundos depois sinto seus dedos passeando por minha coluna e sinto todo o meu corpo se arrepiar, quantas vezes imaginei seu toque, suas mãos passeando pelo meu corpo, eu era uma garoto jovem apaixonado, é claro que havia imaginado isso por diversas vezes. Sinto que ela não está confortável, mas a cada centímetro que seus dedos se mechem meu corpo todo se arrepia mais, sinto que vou explodir em chamas quando sinto que não só seus dedos estão sob minha pele mas toda a sua mão, vejo vermelho no fundo dos meus olhos, não era dessas chamas que eu estava falando, fecho os olhos com força, mas ainda estou vendo vermelho, uma lado da minha mete começa a falar, mas não quero ouvir o que ele tem a dizer, tento ignorar, mas está dentro da minha cabeça, não se pode ignorar a si mesmo, “chamas é isso que ela é, ela é fogo, e sabe o que o fogo faz? Ele destrói tudo, cada coisa, cada coisa!” mais imagens de fogo parecem em meus olhos fechados eu os abro mas elas continuam lá, mas agora Katniss está saindo do meio delas, com um sorriso sarcástico, tem sangue em suas mãos, e tem uma fecha ensopada de sangue também, fecho minhas mãos em punhos “isso não é real, isso não é real” grito na minha mente, sinto que as mãos dela agora estão em meus ombros. Eu não posso fazer isso, sonhei demais com esse momento para deixar que uma visão idiota causada por pessoas idiotas da idiota da capital me fizesse perder esse momento, me viro para Katniss, ela está falando alguma coisa, mas só vejo chamas ao redor de seu rosto não consigo me concentrar no que ela está dizendo. “ isso não é real, isso não é real”

— Peeta você está bem? — a ouço finalmente, nego com a cabeça! Respiro fundo algumas vezes, mas eu acabo vendo mais chamas, me concentro em seu rosto, que é a única coisa que eu sei que é real nesse momento, em seus lábios, cálidos e macios, e me direciono a eles, encaixando-os nos meus. Seguro seu rosto a trazendo para mim, ela corresponde, suas mãos em minha cintura. Ainda vejo chamas, me concentro no beijo, em seus lábios, em sua língua, seu raro beijo, o que eu pouco consigo, e o que eu mais gosto nesse mundo.

As chamas começam a desaparecer, e todo o calor que eu sinto agora vem dos nossos corpos em contato um com o outro. Tiro uma de minhas mãos de seu rosto e seguro sua cintura a puxando para mais pero, e sinto seu corpo colar com o meu, sinto sua respiração e seus batimentos, sinto suas mãos agora, uma em minhas omoplatas e outra em meus cabelos. Quando a respiração se torna necessária nós nos soltamos. Esse com toda a certeza foi o beijo mais intenso que já demos.

— Me desculpa! — eu digo quando paramos, mas ainda estamos colados, a mão dela que estava em meu cabelo agora está repousada em meu peito, ela encara meus olhos, procurando algum sinal de que eu ainda não esteja bem.

— você não tem que se desculpar! — Nós ainda estamos colados, não me incomodaria em passar o maior tempo possível com ela ali, mas sei que a outra parte ficaria. Ela olha para a mão que estava apoiada em meu peito e a tira precipitadamente, eu sorrio.

— Isso está te incomodando? — ela demora um pouco para responder, eu queria poder ler mentes para saber no que ela estava pensando naquela hora. Será que na mesma coisa que eu? No conselho de Johanna para sermos felizes? Depois de um tempo ela nega com a cabeça.

— Não! — mas sinto que estava um pouco, então a solto, ela pega o tubo de creme e volta a passar no pescoço.

— Quer ajuda com isso? — eu pergunto. Ela se vira para mim e sorri corando.

— Não obrigado. — acho que já foi um passo bem grande para hoje ela encostar-se a mim nas situações em que me encontro. Depois que terminamos nós descemos passa pela minha mente ficar sem camisa já que ela não se importou, não de propósito, hoje acho eu, é o dia mais quente do ano, estou suando só por respirar, mas eu acho que seria abusar de mais. Então visto uma camisa regata. Ela está com sua roupa de sempre, calça cumprida, uma blusa comum, mas seu cabelo está preso em um coque improvisado por causa do calor. Imagino se ela não está com calor, já vi roupas de calor no armário dela, bermudas e camisas sem manga, mas ela se recusa a usar, acho que a culpa é um pouco minha.

Quando chegamos à cozinha para fazer o almoço o telefone toca e ela atende.

— Annie? — ela fala depois atender. — Oi, sim sou eu! — ela se senta a mesa e me chama, eu deixo o que estava fazendo e me sento ao lado dela, ela coloca no vivo a voz. — Sua voz está diferente o que houve?

— O bebê, tem se agitado bastante, eu acho que está chegando a hora!

— Jura? Quando? — eu pergunto.

— Eu falei com o medico e ele disse que daqui a três dias! Ai eu estava pensando se vocês vão mesmo vir!

— Claro que nós vamos Annie! — Katniss diz.

— Vamos arrumar um jeito de estar ai na hora do parto, eu falo com a Paylor, ela vai dar um jeito de estarmos ai.

— Eu acho que não vai dar tempo. — ela diz.

— Paylor achou um jeito de fazer os três percorrem de um distrito a outro em apenas um dia! Ela pode fazer isso! — diz Katniss.

— São sete distritos, demoraria 7 dias!

— Nós pedimos um aerodeslizador Annie. Não importa, nós estaremos ai. — eu a tranquilizo.

— Ele ou ela está chutando bastante!

— você está sozinha Annie? — Katniss pergunta, ela parece realmente preocupada.

— Minha mãe esta aqui, e o doutor. Mas eu não sei onde está o meu pai! Ele disse que ia sair e já voltava. Mas ele não voltou até agora!— eu olho para Katniss.

— Annie será que nós poderíamos falar com o seu doutor? — eu pergunto.

— Tudo bem! Que bom que vocês vão vir. Finnick vai gostar bastante!— então o telefone fica em silencio. Eu olho para Katniss. Segundos depois alguém atende.

— Doutor Philip falando!

— Doutor aqui é Katniss Everdeen e Peeta Mellark.

— A ola! Aurelius fala muito de vocês! A que posso ajudar?

— Nós queríamos saber qual a situação de Annie! — pergunta Katniss se aproximando do telefone, como se assim pudesse se aproximar do próprio doutor.

— É um tanto complicado de dizer. Ela tem passado por coisas difíceis, eu creio que o nascimento da criança possa ajudar. Antes ela via o Sr. Odair somente nos sonhos, ela dormia por horas para poder vê-lo, mas conforme a gravidez foi progredindo ela começou a de certa forma vê-lo. Ela fala como se ele falasse com ela pessoalmente, quando ela está sozinha, eu acho que é isso que ela vê!

— Ela disse que o pai dela....— eu começo mas não consigo terminar.

— Outro assunto delicado. O pai dela se foi a alguns anos, ela estava ciente disso, até certos meses atrás, mas agora ela passou a dizer que ele está demorando muito, ela pergunta a mãe se não seria melhor ir buscá-lo na loja de redes.

— Ela está agindo como se os que morreram não estivessem mortos!— conclui Katniss.

—Creio que sim. Mas isso é recente. Quando viemos para cá, ela estava completamente ciente dos fatos, a noticia da gravidez pode ter alterado essa parte nela, eu ainda acredito que vai lhe fazer bem. Eu espero que faça.

— Ela não tem parentes?

— Filha única, de pais filhos únicos! Ela só tem a mãe! Eu tenho que ir. Estou trabalhando em uma nova tese sobre o cérebro dela.

— Obrigado doutor! — eu agradeço. Então desligamos.

— Nós precisamos estar lá! — Katniss diz.

— Eu sei! Nós vamos estar! — eu vou até a sala e pego um caderno de anotações que fica por lá, procuro o que eu quero e disco o número no telefone.

— Ola! Aqui é Peeta Mellark eu gostaria de saber um numero que eu posso me comunicar com Paylor! — eu espero um pouco a secretaria de Paylor procurar, parece que agora meu nome pode abrir muitas portas. Mas com certeza o de Katniss abre mais.

— Desculpe, não estou autorizada a dizer esse tipo de informação.

— É importante. Eu e Katniss Everdeen estamos urgentemente precisando falar com ela! —dou ênfase no nome, ela arqueja um pouco, depois ouço o som de o teclado de um computador. Sim o nome de Katniss tem mais efeito. Mas isso eu já sabia, ela é o tordo, eu sou só o amante!

— Sr Mellark eu encontrei o numero de contato de emergência do trem em eu ela está pode ser que se ela ainda estiver nele possa lhe dar o que deseja. — ela me passa o numero, e eu sorrio.

— Muito obrigado! Você me ajudou bastante!

— Não a de que senhor!

— Consegui o telefone do trem.

— O que você vai falar?

— A verdade.

— Será que da tempo?

— Em um trem não, mas um aerodeslizador sim!

— Será que ela consegue um?

— Ele é a presidente de Panem, consegue o que quiser! Torço para ela ainda estar no trem! —disco o numero e um homem atende. — Ola! Eu gostaria de falar com a Presidente Paylor! — eu digo.

— Quem deseja? — pergunta o home, eu entrego o telefone para Katniss.

— Fala seu nome! — eu sussurro para ela, ela pega o telefone sem entender.

— Katniss Everdeen! — ela responde algumas coisas com sim e não e depois passa para mim. — ele foi chamá-la.

— Comprovado! — eu digo pegando o telefone.

— O que?

— Seu nome tem poder! — ela ri.

— É por isso que o usaram em uma revolução!

— Na verdade usaram seu rostinho bonito! O resto veio como bônus. — ela faz uma careta, e alguém atende na outra linha.

— Katniss? Algum problema?

— Paylor aqui é o Peeta! E não é exatamente um problema, é uma urgência, nós precisamos de algo que nos leve ao 4 em menos de 3 dias!

— O que vocês vão fazer no 4?

— O bebê de Annie está para nascer! E ela está sozinha tirando sua mãe e o terapeuta! Nós devemos isso ao Finnick, ele se sacrificou por nós, precisamos recompensar. — ela fica em silencio por um tempo depois suspira.

— Tem um aerodeslizador em teste, ele percorre a distancia em metade do tempo que um normal faria, essa distancia seria de trás dias em um normal, então em um e meio ele pode fazer.

— É perfeito! — eu digo.

— Mas ele ainda está em teste! Pode ser que falhe.

— Não temos tempo para esperar. Tem um bebê nascendo.

— Tudo bem! Ele está no 6 junto com os trens que também estão em teste, posso falar com o responsável e autorizar a saída, ele estaria ai amanha a tarde.

— Muito obrigado Paylor! — eu desligo e Katniss me olha com esperança. — Eles vão mandar um aerodeslizador que percorre a distancia em metade do tempo, ele vai chegar aqui amanha a tarde, e nós vamos chegar a tempo! — ela se levanta e me abraça. Então sua barriga ronca. E ela ri. — Vamos alimentar esse mostro antes que ele resolva te devorar de dentro para fora!


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, e deem mesmo a opinião de você ela conta muuuuito
comentem!!!