O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 29
o ultimo dia de Johanna Mason no 12


Notas iniciais do capítulo

LUTO. PHILIP !!!!!!
gente fiquei extremamente triste quando li que ele tinha morrido, ele era jovem para isso. vamos sentir falta de você Philip _!!!_
bom esse capitulo custo para sair, me deu um branco total, e ainda apara ajudar minha amiga me trolla e eu fico um tempão para me lembrar de como ia terminar!
mas saiu!
então espero que gostem!



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P.O.V. Katniss

Aquela foi uma noite agradável, uma noite muito agradável contando que Johanna e suas piadas sem noção estavam presente.

Peeta estava tão feliz, isso porque algumas coisas da Padaria estavam chegando, eu nunca o tinha visto desse jeito, imagino como ele ficará quando tudo estiver pronto. Eu não sei como ele vai reagir, mas sei que ele estará muito feliz. Vê-lo daquele jeito me fazia querer ficar daquele jeito também, é assim que sei que escolhi certo, Peeta me faz ter vontade de continuar, ele é a única pessoa além de minha falecida irmã que me deu vontade de querer ter um futuro.

O jantar é repleto de piadas e risadas, Haymitch estava lá também, ele simplesmente entrou pela porta parcialmente são e disse que Johanna o estava devendo três garrafas de uísque importado, então se sentou na mesa e começou a comer conosco, eu me sentei ao lado de Peeta, que era o que mais estava se divertindo com o jantar. Ele contava piadas, ria das do Haymitch, implicava com o mau humor de Johanna, eu não estava participando muito da conversa mas eu ria o tempo todop nela, sentia falta de rir, mesmo antes de tudo, eu não era uma pessoa que saia por ai distribuindo sorrisos, mas a sensação é tão boa agora, que ela faz sentido, tudo acabou, não há mais jogos vorazes, não há mais revolução, não haviam mais pessoas morrendo sem algum motivo, não haviam mais pessoas passando fome enquanto outras se esbaldavam na comida. Tudo isso acabou, então por que não ser feliz agora?

Eu olho para Peeta ele está rindo de uma historia que Haymitch está contando, sobre uma festa que ele foi obrigado a ir na capital a qual as coisas não saíram como os donos dela haviam planejado. É tão bom vê-lo sorrir, lembro-me de quando ele chegou ao 13, destruído, acabado, ele não era ele. E agora eu sinto que ele está voltando aos poucos, com um pouco do ser que o estava possuindo nele, mas ele estava tão feliz que tenho certeza de que aquele ser não daria as caras. Ele me pega o observando e me olha também, ele sorri para mim, Haymitch ainda está contando sua historia mas eu não estou mais ouvindo. Peeta pega minha mão por debaixo da mesa e eu sorrio para ele. Seu contado era como receber uma onde de choque, mas uma onda de choque boa, se existia uma onda de choque boa, era essa de quando Peeta me tocava, eu sentia falta de todo os seu ser, e quando ele me tocava era como tê-lo de volta, o meu Peeta. O que me ensinou a amá-lo aos poucos.

— Vocês vão ficar com isso até quando?— pergunta Johanna me tirando a atenção dos olhos de Peeta, eu me viro para frente e ele também, mas ele não solta a aminha mão.

— O que?— eu pergunto.

— Ora por favor! — Peeta pega o capo de água e bebe para disfarçar— Partam logo para a ação! Usem aquela cama para alguma coisa além de dormir! — Todo o conteúdo que estava na boa de Peeta agora estava no chão e ele tossia muito, eu solto sua mão e dou algumas batidinhas em suas costas, sei que isso não vai adiantar, mas pelo menos vai me dar alguma coisa para fazer.

— Docinho acho que você pisou em uma calo dos dois!— Diz Haymitch a Johanna. Os dois riem. Eu não acredito que ela disse aquilo! Como ela sabia quem nós... Tecnicamente acho que todos pensam que nós já estivemos juntos nesse sentido, mas como ela sabia que não. Para ela dizer aquilo ela devia saber.

— você está bem? — eu sussurro no ouvido dele, e me arrependo depois que sinto sua pele se arrepiar, revanche por hoje de manha. Ele pigarreia algumas vezes e depois se senta de volta a mesa.

— Estou. Eu acho que vou tomar um banho! — ele se levanta. E eu olho para ele com expressão assustada o sigo para que ele veja que estou tentando dizer: “o que? Não me deixa aqui sozinha com esse dois malucos enxeridos” mas ele não percebe e sobe as escadas.

— Bom eu estou de saída, obrigado pelo jantar! Falando em jantar acho que esqueci de alimentar os gansos! — diz Haymitch pegando seu casaco nas costas da cadeira.

— Só hoje?— pergunta Johanna.

— Não, a semana toda! — ela diz, e não sinto ironia nem tom de brincadeira em sua voz. Não dá para eu caçar aves a beira da morte espero que ele cuide bem deles para que eu os possa pegar mais tarde.

Eu e Johanna ficamos nos encarando por alguns segundos que parecem horas depois que ele sai.

— Eu vou lavar a louça! — eu digo e me levanto, mas quando vou recolher o proto de Johanna ela o pega.

— Eu te ajudo!— ela diz, mas isso era tudo o que eu não queria ouvir! Eu lavo e ela seca, por alguns segundos em silencio. — E então?

— E então o que?

— Ninguém respondeu a minha pergunta. — eu olho para ela fingindo que não sei do que ela está falando.— Não se faça de idiota Katniss! Quando é que vocês vão assumir isso.

— Não tem nada para assumir Johanna.

— Vocês estão juntos. É isso que é para assumir, não precisa ser em publico nem nada, assumir para vocês dois, de preferência na cama.

— Johanna, por favor. Não acho que minha vida pessoal seja da sua conta.

— Estou tentando te ajudar!

— Não tem nada para você me ajudar.

— Katniss você vai fazer 18 anos, já passou pelo inferno e voltou se permita ser feliz.

— Eu estou sendo feliz! Eu estou tentando pelo menos!

— você tem o caminho para a sua felicidade dormindo na sua cama e você não faz nada!

— Johanna, por favor! E você? Ai está você aceitou passear pelos distritos só porque ao tinha nada melhor para fazer.

— Eu não tenho um padeiro gato dormindo na minha cama! — ela diz, eu olho incrédula para ela. — Eu relaxe Peeta não faz o meu tipo, mas não posso negar que ele é bonito.— eu continuo a encarando, ela volta e secar os pratos.

Fico pensando em tudo o que ela diz. Não sei por que mas aquele assunto fica na minha mente, nos sentamos na sala e eu pego o livro e a caneta que sempre estavam na mesinha e me sento no sofá passando a caneta por cima das letras que estavam sumindo.

— Qual é a do diário? — pergunta Johanna.

— Não é um diário, é um livro. Sobre conhecimentos que passaram de família. Peeta e eu o estamos refazendo. — Peeta desce as escadas, seus cabelos estão molhados, ele veste uma regata que deixa os músculos de seus braços de fora, e uma bermuda mostrando a prótese, no começo ela me assustava mas agora já me acostumei a ela, ela faz parte dele. Percebo que o estou encarando demais e volto a olhar para o livro ele vem e se senta do meu lado, passando os braços pelos meus ombros, um movimento normal, costume, ele se quer se lembra de que Johanna está bem a nossa frente, eu poderia ter saído de perto ou tirado seu braço de mim, mas eu não me lembrei também.

— Quer ajuda nisso? — ele me diz, eu afirmo e ele puxa o livro um pouco o apoiando na perna mecânica dele. Eu pego outra caneta e entrego a ele. Nós escrevemos cuidadosamente no livro por cima das letras que estão se apagando.

— É isso que vocês fazem? Quer dizer todos os dias? — pergunta Johanna, Peeta se dá conta da presença dela e começa a tirar o braço devagar, mas eu o seguro, então ele o deixa lá.

— Por enquanto sim!— Peeta diz, então ele percebe que para Johanna aquilo talvez tenha saído um pouco malicioso. — Até a padaria ficar pronta e Katniss voltar com as atividades dela. É isso que temos para fazer! — ele se apressa em dizer.

— Bom eu estou morrendo de sono! Vou para o quarto! Paylor vai me fazer acordar cedo amanha!

— Ela vem as 11! — diz Peeta.

— Mais sedo que isso seria um crime! — ela diz então sobe!

— Ultimo dia de Johanna Mason no 12! — eu digo.

— Até que não foi tão ruim! — ele diz, eu olho para ele. Ele se inclina e sussurra em meu ouvido. — Não digo o contrario, o azar pode estar ouvindo e acabar a fazendo ficar por mais três dias! — eu rio. — Vem vamos subir!

Eu tomo banho enquanto Peeta desenha no livro, me acostumei com a toalha na porta e acabei esquecendo de sua existência me trocando perto dela, quando saio percebo o olhar de Peeta em mim e tenho certeza de que ela não estava olhando só agora porque ele cora e se vira para o livro, eu coro mais ainda e me sento na cama ao lado dele, vejo como os tendões de seu braço se retesam enquanto ele desenha, seus cílios longos e dourados baterem um no outro, ele me olha e sorri.

— Peeta você está feliz aqui? — a pergunta sai de minha boca sem nem passar pela minha mente. Ele me olha no olhos, depois fecha o livro e o coloca no chão. Ele volta a me olhar nos olhos e se apóia em suas mão ficando mais pero de mim, sua mão está a milímetros de distancia da minha.

— Minha padaria está quase pronta. Eu tenho você por perto. E minha ultima recaída seria foi a dois dias atrás. Então sim eu estou feliz aqui. Mas por que está me perguntando isso?

— eu conversei com a Johanna....— ele me interrompe.

— O que ela te disse?— ele pareceu preocupado

— Nada! — ele suspira aliviado, não entendo essa parte, mas ignoro.— Ela me disse para mim me permitir ser feliz. E mais outras coisas, obviamente Johanna não iria perder a chance.

— E por que você me perguntou? Você não deveria perguntar a si mesma? Você está feliz? — ele olha bem nos meus olhos. — Aqui? Comigo? — ele se aproxima mais e não consigo responder, minha resposta é um beijo, um selinho no inicio, ele segura minha mão com uma, e com a outra prende meu rosto ao dele, sinto sua respiração, e seus batimentos, só então percebo que minha mão está sob seu peito, meus dedos puxam sua camisa o puxando para mais perto, aquela corrente elétrica que passou pela minha mão mais sedo agora estava pelo meu corpo todo, ele solta sua mão da minha e a passa pela minha cintura, não consigo pensar em mais nada além de me concentrar nele. Então ele aperte minha cintura com demasiada força então ele grunhi no beijo e se afasta de mim, indo para a ponta da cama e se virando de costas. Ele está ofegante, e eu também, mas acho que a razão para ele estar não é a mesma que a minha. Me ojoelha na cama e seguro seus ombros,

— Me desculpe! — ele diz, e respira fundo uma ultima vez antes de se virar, vejo a tempo suas pupilas se contraírem uma ultima vez.

— Sim! — eu digo a ele, ele parece confuso.— eu estou feliz aqui, com você! — ele sorri e se inclina, mas desiste do que ia fazer. Ele está com medo de me machucar se acontecer algo pior do que as visões, o conheço o suficiente para saber disso.

— Sobre o que mais você conversou com a Johanna? — ele pergunta deitando na cama e apoiando os braços atrás da cabeça, sua camisa levanta, desvio o olhar para seus olhos. Penso em mentir, mas não sinto necessidade disso quando estou com ele.

— Digamos que coisas parecidas com o que ela falou no jantar antes de você me abandonar sozinha com ela. — ele me olha sorrindo.

— Comigo também! — eu olho para ele. — De manha, quando ela derrubou a tigela. Ela falou algumas coisas bem...

— Diretas? Maliciosas? Sem noção?

— Todas completam a frase! — ele sorri e eu também. — O que ela te disse?

— Eu me recuso a dizer! — eu digo me deitando ao lado dele.

— A qual é? Estamos só nós aqui!

— Por isso mesmo! — ele se vira de lado e se apoia a cabeça na mão e no cotovelo

— Eu já tenho uma certa noção do que ela disse! Se você disse o que ela disse, eu prometo dizer o que ela me disse!— Eu me apoio virando de lado para ele, e nego com a cabeça. — Nós prometemos ser sinceros!

— Isso não tem nada a ver. É constrangedor de mais.

— O meu também!

— Fala primeiro!

— Tudo bem! Ela insinuou que nós fizéssemos mais do que dormir nessa cama, e eu disse que não, então ela me perguntou se éramos virgens! — ele diz sem pudor algum! Eu o olho com as sobrancelhas arqueadas. Ele ri. — Exatamente.

— E o que você respondeu? — eu pergunto, e logo em seguida me arrependo, ele demora alguns segundos para responder e quando o faz seu rosto está corado.

— Eu disse que você eu não sabia, mas que eu sim! — ele não desvia o olhar fala olhando bem no fundo dos meus olhos, sinto meu rosto esquentando. — Agora você!

— Eu o que?

— Eu já contei. É a sua vez.

— Tudo bem! mas o meu é muito mais constrangedor! Ela me disse que nós deveríamos assumir seja lá o que tivéssemos, não para os outros mas para nós mesmo e.....— eu hesito em dizer, mas digo. — ela disse que de preferência na cama! — ele ri alto, o que me Judá a continuar. — espera tem mais! Ela disse que eu deveria ser feliz, e que o caminho para felicidade estava dormindo na minha cama! — ele ri mais ainda. — E ainda te chamou de padeiro gato! — ele ri histericamente

—Eu não acredito. O que você respondeu?

— Em que parte?

— Em todas elas.

— Eu disse para ela que minha vida pessoal não era da conta dela. E fim! — ele ri mais.— Eu disse que era mais constrangedor!

— Anda vamos dormir! Só dormir! — ele grita a ultima parte para a Johanna ouvir e então começa a rir de volta. Nós nos deitamos, eu do meu lado e ele do dele. No começo não estamos abraçados, mas depois de alguns minutos ele me puxa para ele. Ele beija minha testa eu levanto a cabeça e ele me da um selinho.— boa noite

— Boa noite.

Acordo varias vezes durante a noite. Tenho os mesmos pesadelos de sempre, mas antes de acordar peã ultima vez de mana, eu tenho um pesadelo que eu não achei que fosse um pesadelo de verdade no inicio, eu estava deitada em uma cama macia, e o rosto de Peeta pairava sob mim, eu lhe observo e vejo que ele está de terno, me olho e vejo que estou com um vestido branco, nós estávamos casados, estamos em nossa lua de mel. Peeta beija meu pescoço e eu estremeço, sentindo meu corpo se arrepiar, e então eu sinto uma dor muito forte onde ele me mordeu. Ele se levanta e tem sange em sua boca, olho melhor para ele e vejo que não é mais o Peeta e sim o bestante da primeira arena com os olhos dele com o pelo da cor de seus cabelos, eu grito e acordo levantando da cama e me debatendo.Peeta se levanta em um pulo, e corre até mim. No começo eu rejeito seu abraço com medo que ele vire o bestante de volta.

— O que era? — ele me pergunta. Era melhor eu não contar a ele, poderia coesas coisas que eu não gostaria que acontecessem.

— Não foi nada, já passou! Eu acho que vou tomar um banho! — eu digo, minha respiração está acelerada.

Durante o banho penso no pesadelo, mas não no bestante, na visão de Peeta e eu casados, em nossa lua de mel, onde eu tinha certeza de que aquilo iria acontecer. E eu iria esperar por aquele momento. Aquele momento que eu imagino ser inevitável! Não importa quanto tempo demore!

Quando olho no relógio já são 10:30 Levamos Johanna até o trem. Nos despedimos e quando o trem chega Effie faz questão de descer, mas Paylor e Plutarch só se despedem na porá dizendo que estão extremamente atrasados para uma reunião no 11.

— Isso aqui é para vocês! — diz Effie nos entregando uma caixa enorme de papelão, Peeta a segura. — Como eu prometi, vejo vocês assim que puder. Vou mandar mais se funcionar! Eu peguei emprestado no 13! — ela entra no trem. — Vamos logo Johanna antes que eles nos assassinem.

— Já estou indo coisinha rosa! — Effie não ouve o ultimo comentário. — Bom obrigado por me hospedarem, até que foi divertido. Vemos-nos por ai. E lembrem-se Sejam felizes!


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado.
esse capitulo vai para a minha amiga não gravida!!!!!!!
bjs
comentem
e mttttt obrigado esse fic ultrapassou a minha segunda fic, com o dobro de comentarios 2000 visualizações a mais, e em favoritismo e acompanhamento e recomendação.
amo vocês!!!!