O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 28
Ela é para você!


Notas iniciais do capítulo

Eu sei! eu estou atrasada!! mas eu tive certos acontecimentos que não estavam previstos! era para mim ficar na casa da minha amiga só tres dias e eu fiquei seis. era para eu postar ontem enquanto minha amiga estava dormindo mas eu estava tão cansada que acordei na mesma hora que ela. e não deu! eu escrevi uns 5 paragrafos só ontem por isso não postei eu achei que seria melhor esperar até hoje para que eu voltasse para a casa, para o meu teclado e os meus travessões que eu tanto amo! (meio anormal alguem amar travessões mas eu amo) então me desculpem! ai vocês me falam 'a Bruna mas você postou o Taynip na quarta com os travessoes e sem erros de ortografia" é porque a fic de Taynip já está pronta e eu carrego no meu pendrive então é só postar! e falando nisso eu vou postar amanha!
espero que gostem.
o ultimo dia da Johanna no 12!
mas uma coisa boa saiu desses dias que eu fiquei fora! eu tive varias ideias, que vão fazer dessa a maior fic que u ja escrevi, e a historia com mais pags!!!!!



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P.O.V. Peeta.

Por acordar varias vezes por conta dos pesadelos de Katniss. Concentrei-me tanto em sua respiração enquanto tentava voltar a dormir depois de um pesadelo que agora sei quando ela esta tendo os dela, sua respiração acelera e fica com um ritmo incomum, não como se estivesse correndo ou algo do tipo como se tivesse acabado de sair de um filme de terror assustador. Sei que se me concentrar mais pode saber tudo o que ela esta sentindo apenas por sua respiração.
Levanto-me devagar para não acordar Katniss, desço as escadas e vou ate onde ouço uma voz xingando. Pelo visto Johanna estava acordada, esse seria o ultimo dia dela aqui, amanha cedo ela iria volta para o 7.

— Johanna?— eu pergunto entrando.

— de quem foi a ideia de girico de deixar uma vasilha de vidro tão perto da porta da geladeira?— ela grita enquanto cata os cacos de vidro em meio ao risoto do jantar do dia anterior.

— shhh!— eu digo apontando para cima - essa hora assaltando a geladeira?

— você não respondeu a minha pergunta!- ela me diz com um olhar ameaçador de mais.

— que diferença tem? Teria caído com qualquer um se estava do jeito que você falou.

— mas caiu comigo. E impediu meu assalto secreto a geladeira!— eu pego uma vassoura e a ajudo a limpar o resto da bagunça.

— seus assaltos a geladeira nunca são secretos.

— esse seria. Se não fosse pela tigela dedo duro.
Nós terminamos de limpar toda aquela bagunça e nos sentamos-nos à mesa. Por um tempo pensei que Katniss estranharia se não me visse na cama, geralmente acordamos juntos, ou esperamos o outro acordar. Mas nunca iria saber se ela se preocuparia ou não se não experimentasse. Coloco a água no fogo para o café e me sento com Johanna na mesa.

— O que você vai fazer quando voltar?— eu pergunto para quebrar o gelo.

— esperar os idiotas de o meu distrito fazerem alguma coisa voltar a trabalhar. Voltar com vida.

— não tem planos mais concretos?

— o que você quer dizer?— me levanto e pego o resto das coisas para o café da manha e Johanna já começa a comer.

— quero dizer, coisas mais concretas, como achar alguém. Você não se acha um pouco sozinha lá no 7.

— não preciso de ninguém na minha vida. — eu olho para ela.

— todos precisam de alguém na vida!— ela revira os olhos.

— eu não tenho espaço na minha mente para novas pessoas!

— é por isso que você esta aqui? Para utilizar o espaço preenchido pelas velhas pessoas?— ela me encara, mas não responde.

— Peeta?— ouço a voz de Katniss na escada. Ela parece angustiada.

— estou na cozinha!— digo, ela aparece na porta da cozinha, sua expressão é de alivio. Eu estava certo, ela se preocupou por ter acordado e eu não estar lá.

— ah bom dia! — ela diz.

— bom dia!— eu respondo e resisto à tentação de ir ate ela e beijá-la, para mim não seria problema, mas sei que ela não iria gostar.

— ate quem fim! Tenho certeza de que foi você. Com as suas armadilhas resolveu pegar a velha esquilinha aqui?- diz Johanna irritada, mas sinto o humor no seu tom. Katniss me olha sem entender.

— parece que uma vasilha de vidro perto da porta da geladeira é uma ótima forma de pegar assaltantes de geladeira! - ela olha para Johanna e depois para mim de volta e sorri. Eu gosto de vê-la sorrir acho que é o fato de isso não acontecer o tempo todo.

— eu vou tomar um banho! O doutor vai ligar logo. — ela sobe para o quarto. Ficar perto dela estava me ajudando bastante, mas não vou mentir. Não tem feito nada alem de ajudar, depois que voltei a dormir a noite as visões durante a noite voltaram a acontecer, mas estar perto dela me faz querer não fazer nada com ela, de modo que as visões não passam de visões. Mas elas têm acontecido, tem momentos em que elas começam a virar mais, então para que nada mais aconteça eu sempre arranjo algo para sair de perto da Katniss e me agarro com força as costas de uma cadeira ate que eu tenha força suficiente. Já As visões são como respirar, não posso evitar que aconteça, e não posso ficar muito tempo sem elas. Elas vêm de qualquer forma. Mas elas não causam nada. A menos que eu esteja muito perto da Katniss como aconteceu daquela vez. O problema é que ultimamente eu tenho fiado muito mais tempo perto de Katniss. Não sei o que temos, mas sei que temos algo.

— Você também vai negar?- me pergunta Johanna eu estava tão perdido em pensamentos que ate esqueci que ela estava por perto.

— negar o que?

— vocês dois! O que vocês querem um anuncio especial pela TV?Porque se for isso vocês perderam a chance quando Paylor perguntou.

— por favor, Johanna!

— por favor, o que?

— não vamos falar sobre minha vida amorosa inexistente.

— você pode falar da minha, mas eu não posso falar da sua. E eu não acredito que seja verdade que você não tenha uma vida amorosa. Que vocês não tenham uma vida amorosa. — Johanna era nossa amiga ela não iria sair por ai contando em uma entrevista. Ou pelo menos eu esperava que não.

— eu não sei direito se existe ou não.

— eu não sou expert nessas coisas mas posso garantir que nada vocês não tem.

— o que você quer dizer?

— você já era apaixonado por ela antes.

— mas ela não era por mim.

— eu também achava isso, ate que eu os conheci de perto, e minha opinião mudou. Ela ficou desolado no 13.

— não quer dizer que ela me amasse. Eu virei um monstro, um bestante feito pela capital para acabar com a vida dela.

— e mesmo assim você voltou, você se curou por ela. - eu olho para ela.

— parcialmente, se curou parcialmente. Por ela.

— isso nao quer dizer nada.

— quer dizer que você esta fazendo de tudo para voltar para ela. Você é a ultima pessoa que ela ama que ela ainda tem por perto. Então sim eu acho que isso quer dizer alguma coisa.

— por que você esta me falando isso?

— porque eu odeio pessoas estúpidas e vocês estão sendo muito estúpidos fazendo isso.

— nós não estamos fazendo nada!

— exatamente! Quer dizer alguma coisa vocês estão fazendo. — ela sorri maliciosamente.

— O que?

— bom beijar eu já sei que vocês beijam. Todo mundo sabe. O que não sabíamos é que dormiam juntos. Quer dizer quando vocês divulgaram que ela estava grávida, muitos acharam que sim, mas muitos achavam que era mentira, o que é verdade.

— aonde você quer chegar?

— vocês dormem juntos todos os dias!—a eu sei onde ela quer chegar.

— Ah Johanna pelo amor de Deus!— eu digo, mas sinto minhas bochechas corarem.

— o que?

— seja lá o que você tiver pensado. Não é o que você pensa.

— quer dizer que vocês dormem todos os dias na mesma cama e só dormem?-eu a encaro, ela me encara — você ta brincando? Quer dizer que vocês são virgens?— eu a encaro mais um pouco.

— a Katniss eu não sei, mas eu.. — sei que devo estar extremamente vermelho. Somos interrompidos pelo barulho de Katniss descendo as escadas. Johanna das pequenas risadinhas. Quando Katniss chega à cozinha ela gargalha.

— o que houve?—ela pergunta se sentando e pegando uma xícara.

— nada!- eu digo rápido e me levanto para tirar a água do fogo. Johanna ri muito.

Tomamos um café muito silencioso, toda a vez que olhava para Johanna ela sorria. Em uma dessas vezes eu não segurei e ri também. Katniss nos pegou fazendo isso, e sua expressão fez o silencio se tornar mais constrangedor ainda, o que eu achava ser impossível. Ela se oferece para lavar a louça e levanta da mesa, eu a sigo com os olhos, olho para Johanna e ela está sorrindo de novo. Eu reviro os olhos e vou ajudar Katniss, e Johanna vai para a sala. Katniss está calada de volta.

— Muitos pesadelos? — eu digo para quebrar o gelo.

— Alguns! — ela diz enquanto lava o louça. Eu sinto que ela está chateada com algo.

— Desculpe por ter saído da cama! Eu ouvi o barulho de alguma coisa se quebrando, e eu desci eu não sabia se você iria acordar ou não, mas se eu deixasse Johanna sozinha aqui era capaz de ela quebrar outra coisa.

— Peeta! Ta tudo bem! — ela diz se virando e olhando nos meus olhos.— eu só fiquei preocupada, achei que você pudesse ter... Tido uma recaída e estivesse...

— Me escondendo para tentar te matar! — eu afirmo com a cabeça entendendo, do porque ela estava tão quieta.

— Me desculpe por esse ser o meu primeiro pensamento... — eu a interrompo.

— você não tem que se desculpar! Esse seria o meu, você estava costumada com uma coisa e de repente essa coisa não é do jeito que você se acostumou, é claro que você pensaria o pior! Não a culpo por ter medo...— é a vez dela me interromper.

— Eu não estava com medo de você, eu estava com medo por você! O doutor me contou como funcionam essas coisas, e me deu uma certa noção, eu sei o que você passa, eu não estava com medo de você, você não me causaria mal.

— Eu não, mas ele sim! — eu desvio de seus olhos, mas a sinto me encarando, ela espera que eu volta e lhe olhar.

— Não vamos discutir isso outra vez! — ela fala baixo. Ela tem razão, já discutimos isso diversas vezes, nunca chegávamos a uma conclusão, chegávamos apenas a um ou os dois chateados. Eu concordo com a cabeça. Ela volta a lavar os pratos, eu procuro o pano para ir secando, ela está do outro lado dela, estico meu braço por trás de sua cintura para poder pegá-lo, sinto seu corpo congelar, volto devagar propositalmente, passando a mão por sua cintura, ela está com a trança para o outro lado quando volto estou muito perto do seu pescoço me inclino e dou um beijinho nele e sinto seu corpo todo se arrepiar eu sorrio, ela meche a cabeça e volta a lavar a louça dando um pequeno passo para o lado. — você é impossível! — ela diz e eu sorrio.

Mais tarde o doutor liga. Katniss convence Johanna a participar da nossa sessão para convencê-la a ouvir o seu terapeuta.

— Não vejo sentido em ficar contando a aminha vida para um cara qualquer! — foi o que ela disse, mas o doutor Aurelius a fez mudar de opinião, ele fez a sessão mais divertido que já tivemos.

Depois do almoço Greasy entra pela porta.

— Boa tarde! Desculpem atrapalhar, eu sei que estão com visitas mas eu tinha que dar um aviso. — Ela diz, Mariliza e Alicia correm na varanda.

— você não incomoda Greasy! Entra! —eu digo, Greasy entra— Greasy essa é a Johanna Mason! Johanna essa é a Greasy Sae! — elas se cumprimentam!

— você é a dona da construção grande no leste?

— Sim sou eu, e meus filhos! É um prazer conhecê-la Johanna.

— Não vejo por que, a única coisa que fiz até agora foi não morrer! — ela diz e volta a se jogar no sofá da sala.

— Ela é bem agradável não é? — Katniss pergunta. Greasy ri.

— Qual era o recado?—

— Ah sim. Eles arranjaram um carteiro, e a capital mandou um caminhão também, e eles mandaram algumas coisas para a padaria, estão só esperando você entrar em contato para levarem lá. Eu peguei o numero é esse aqui! — ela pega um papel dobrado de dentro do bolso e me entrega. — Eu acho que são mantimentos, ou coisas que eles tinham nas lojas da capital, eu vi algumas coisas de madeira e como o 7 não está produzindo muito eu achei que fosse da capital mesmo. Tem outras coisas também.

— Obrigado Greasy, nós vamos dar uma olhada. — ela diz.

— Quando a visitante vai embora?

— Amanha de manha! —responde Katniss.

— Eu tenho que ir! Chegaram coisas para o novo prego também, Simon está em êxtase. — ela diz e vai embora.

— Nós vamos quando? —Katniss pergunta se aproximando.

— Agora! — eu digo, eu estou muito amimado, eu não sabia que iriam chegar coisas novas, um passo mais perto da minha padaria, um passo mais perto da continuação dos padeiros Mellark, um passo a frente do meu sonho. Quando eu me prendo a coisas desse tipo, coisas do passado que me fizeram de algum modo feliz ou sonhador, parece que a outra parte não existe. E é por isso que eu estou aqui, eu amava Katniss antes de tudo, antes até mesmo de eu saber o que era amor, e está com ela agora, não do jeito que todos pensam só de literalmente estar com ela, estar perto dela, suprime tudo de ruim, mas nem tudo é para sempre, minha família não foi, e minha paz e calmaria não é, mas tem uma coisa que eu queria muito que fosse para sempre, Katniss e eu, eu não sei como, ou porque ou quando, mas eu havia recuperado o amor que eu sentia por ela, agora que só estou competindo com a minha súbita vontade diária de matá-la a todo o custo.

Eu olho para ela, eu devo estar sorrindo ou parecendo extremamente feliz porque ela está rindo. Mas é assim quer eu me sinto extremamente feliz, eu tenho agora a minha padaria quase pronta, tenho a garota que eu amava, que me foi tirada e devolvida, que eu parei de amar, e que agora eu voltei a amar. Isso era um bom motivo para se estar feliz.

— Eu vou ligar! — eu digo, olhando para o papel.

— Ligue, eu vou convencer a Johanna a sair de casa, porque se ela ficar quando voltarmos não teremos mais mobilha. — ela diz e vai para a sala.

Ela disse “teremos”, como se aquilo tudo fosse meu também! Isso me faz sorrir mais.

Converso com o novo carteiro e marcamos a hora para nos encontrarmos na frente da padaria. Durante o caminho ouvimos Johanna reclamar de como era longe, de como precisávamos de um carro. E varias outras coisas.

— Eu já vi a padaria!— ela diz.

— você só passou por ela, se quer entrou! — diz Katniss.

— Eu não preciso entrar, já vi tudo o que tinha que ver só olhando por fora.

Quando a caminhão chega não consigo conter a euforias, eu mesmo abro as portas do caminhão e começo a levar as coisas para dentro da padaria. Cinco mesas quadradas de madeira, os detalhes nos pés e nas bordas comprovam que vieram da capital. Algumas estantes, mantimentos e alguns eletro domésticos. Katniss e Johanna me ajudam a arrumar tudo.

— Será que dá para você se decidir logo onde vai colocar a droga dessa mesa que eu estou cansada de tanto arrastá-la para todos os lados desse lugar? — pergunta Johanna irritada, ela e Katniss estavam carregando a ultima mesa pela padaria enquanto eu me decidia onde ela iria ficar, já era tarde já passavam das 17 horas, tínhamos nos empolgado, ou pelo menos eu e Katniss, e ficamos mudando as coisas de lugar e arrumando em outro.

— Tudo bem! Pode colocar ali no meio! — eu indico o lugar com o dedo.

— Está brincando não é? — as duas dizem ao mesmo tempo.

— o que?

— Peeta ela estava ali. Foi o lugar em que nós a colocamos primeiro!— diz Katniss!

— Bom então volta para lá!

— Eu não acredito nisso! — diz Johanna as duas arrastam a mesa até o lugar e Johanna a solta com uma certa violência. — Espero que você tenha outros planos que não sejam trabalhar aqui com ele! — Johanna diz para Katniss. —Nunca tinha pensado nisso, ela não responde só sorri.— Vamos voltar logo estou morrendo de fome! — ela diz e se dirige a saída. Eu vou até a porta e olho para trás, está ficando bom, do jeito que eu lembro meu pai me contando que um dia teria. Katniss chega do meu lado e me abraça.

— Parabéns! Está ficando lindo. Espero que seja isso que você queria!

— Sim! Era exatamente isso que eu queria! — eu digo olhando para ela, ela percebe que não estou me referindo apenas a padaria, ela cora sorri de leve e segue Johanna. Eu olho para trás mas uma vez. — Espero que esteja gostando pai! Ela é para você!


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado!
não sejam maus comigo só porque eu fui com vocês ficando 4 dias sem postar essa semana.
comentem
amo vocês.
ps: eu repostei o capitulo anterior sem erros de ortografia e com os MEUS TRAVESSOES HAHAHAHAHA!
ps2: ignorem a escritora maluca