Como você me encontrou? escrita por Kethy


Capítulo 15
"Oi meu nome é Jamie!"


Notas iniciais do capítulo

Oi querem me matar? Pois esqueçam pq eu já estou morrendo. O ultimo cap foi fraco tipo muito, eu só quero carinho é pedir muito? Bem pretendia deixar vocês de castigo por um mês igual aos da minha outra fic que vou passar a atualizar e vcs não. É estou brava fiquem felizes pq eu não ia postar esse cap hj nem fudendo. Então até lá embaixo.



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Quando saímos havia sobrado muita pipoca então fui comendo enquanto caminhávamos pelo shopping. Encontramos uma cabine fotográfica, ele me obrigou a entrar, mas não havia espaço suficiente para nos dois.

–Sente-se no meu colo. – ele disse o indicando.

–Não! – disse ele tinha acabado de ser espancado apesar do corte ter sumido no dia seguinte.

Fiz menção de sair e ele agarrou minha cintura me colocando em seu colo. Tiramos as fotos havia duas cartelas uma de adesivos e a outra fotos normais cinco reais aquela merda. Pegamos o trem para voltar.

Eu ainda comia a pipoca Entrou na estação uma mulher extremamente loira, mas eu não dei muita atenção. Com ela havia um garotinho moreno que se esforço para se sentar no banco ao meu lado devia ter uns oito anos. Jack estava adormecido em meu ombro e estávamos de mãos dadas.

–Oi! – disse o garotinho, depois de olhar em volta percebi que ele falava comigo.

–Ah, oi. – respondi sorrindo.

–Qual seu nome? – ele perguntou sorrindo, exibindo a falta de um dente que o deixava muito fofo.

–Ah, pode me chamar de Hiccup. – disse.

–Que nome engraçado, o meu é Jamie. – disse agitando as pernas no ar que não alcançavam o chão. – E qual é o nome do garoto do seu lado?

–Jack. – respondi.

–Ele é seu namorado? – ele perguntou sem alterar voz, engasguei com o ar.

–Jamie! – ralhou a loira desviando a atenção de sua revista. – Ai mil perdões. Ele não vai mais...

–Não está tudo bem. – a cortei antes que repreendesse o menino. – Somos namorados sim.

–Que legal! – disse ele como se tivesse ganhado um presente. – Eu só vejo namorados de homem e mulher, mas vocês estavam de mãos dadas.

–Jamie! – ralhou a mulher.

–Está tudo bem serio. Você quer pipoca Jamie? – disse ao entrega-lo o saco. – Jack é um chato, não gosta e eu não consigo comer tudo sozinho.

Vi que nos aproximávamos da estação e cutuquei Jack, que despertou com um breve susto começando a praguejar. Me levantei e ele também que se espreguiçou estalando. As portas se abriram e antes de sairmos olhei para trás.

–Até mais. – disse acenando.

–Até mais, Hiccup. Até mais, Jack. – disse ele e Jack acenou. As portas se fecharam e a mulher começou a xingar o garoto e o trem partiu.

–Quem era? – indagou Jack.

–Acabei de conhecer, Jamie pelo que parece. – disse e fomos. – Perguntou se éramos namorados.

–E o que você respondeu? – questionou dando uma risadinha.

–Que sim depois da mulher xinga-lo. – disse e ele riu.

–Coitado deve ter ficado confuso. – disse ele.

–Ele disse que era legal. – disse também rindo.

Estava escurecendo e eu já avistava minha casa.

–Nancy vai vir? – indagou Jack.

–Ela disse que vinha com Spencer, mas eles tinham uma festa na fraternidade e que não ia beber. – disse. – Muito. –completei.

–Ia ser legal uma Nancy bêbada. – ele disse.

–Ia mesmo. – rimos.

Entramos na casa senti o ar bem menos frio, ele já se livrava da jaqueta que fazia com que eu me sentisse um mendigo. Fiz o mesmo, ele bagunçava os cabelos. “De uma maneira incrivelmente sexy.” Para! Se aproximou de mim.

–Feliz Aniversario Hic! – abraçou minha cintura me levantado no ar me apoiei com as mãos no seu ombro e percebi que girávamos.

–Me poe no chão! – exclamei rindo.

–Mas você parece gostar tanto, ah seu presente. – disse ao me colocar no chão e subir as escadas.

Mas que cara de pau escondeu na minha casa. Meu celular vibrou no casaco já pendurado, vasculhei os bolsos e atendi me jogando no sofá-cama, estava cansado mas eu não iria dormir hoje, não mesmo.

–Alô? – atendi.

–Querido! – minha mãe. – Me desculpe por não poder estar ai com você, mas mesmo assim feliz aniversario querido. E o Ian te ligou?

–Está tudo bem. – disse. – E ligou sim, sinto falta dele.

–Mandamos seu presente ele deve chegar amanha. – disse. – E mais uma coisa. O colégio me ligou dizendo que você está faltando a 4 dias.

–Ah isso, é que bem eu fiquei com febre e sozinho em casa. – disse choramingando. – É difícil eu me tratar sozinho. - sim chantagem.

–Ah então tudo bem. – disse. – Feliz aniversario beijo meu amor. – desligou.

Jack ainda não havia voltado o que ele está arrumando lá dentro? “Aquela bela adormecida? É claro que olhou pra cama e já caiu nela dormindo.” Provavelmente. Aproximei-me das escadas, e dei uma conferida no relógio acima da porta, 19h.

–Jack! – chamei.

–Já estou indo! – gritou de volta.

Fui até a cozinha e abri o armário tirando de lá um saco de doritos, e colocando em uma vasilha grande e vermelha. Belisquei alguns e a coloquei na mesinha de centro. E me sentando novamente no sofá-cama.Ouvi os passos de Jack. “Finalmente.”

Ele ainda estava lindo com aquelas roupas, ele se aproximou com as mãos nas costas e eu me levantei ficando de frente para ele que sorria constrangido. Estendeu os braço, em suas mão havia uma caixa retangular com estampa de pedras de lavas. Peguei o embrulho e coloquei na mesinha. E abracei Jack.

–Não precisava. – disse e ele segurava minha cintura.

–Então vou devolver para a loja. – disse rindo.

–Eu te amo seu palhaço. – disse e o beijei, ele retornou me sentando sobre o sofá e subindo por cima de mim.

–Calma. – disse rindo ao me separar dele para respirar e voltando a dar múltiplos beijos segurando seu rosto.

–Gente me ajuda... Mas o que é isso? – ouvi a voz de Nancy e Jack saiu de cima de mim me sentei direito para vela. – Esquece me ajude ele pesa. – Ela carregava Spencer que cantarolava. O colocamos na poltrona. –Ele bebeu demais e eu não posso deixa-lo ir para casa assim os pais dele o fuzilariam.

–Ele pode passar a noite aqui. – eu disse.

–Ah serio muito obrigada Hic. – ela disse me abraçando. – E feliz aniversario, seu presente está na minha casa, tenho que ir para casa então amanha eu lhe trago tudo bem? - A porta se fechou, nos voltamos para Spencer que fazia caretas e parecia conversar consigo mesmo. Nos sentamos no sofá-cama.

–Gente... – resmungou ele. – Ela, Nancy, onde é que ela foi? – indagou tentando dos focalizar espremendo os olhos.

–Foi para casa. – respondeu Jack.

–Ela estava brava não é? – indagou.

–Não ela estava normal. – eu disse.

–O normal dela é brava. – disse passando a mão na testa. – Hic e Jack não são? Vocês foram patinar?

–Sim, bem eu patinei Hic caiu. – respondeu Jack e dei um tapa no mesmo.

–Sabe eu queria perguntar uma coisa eu posso? – perguntou cruzando as pernas e entrelaçando os dedos no colo. – Vocês dois já fizeram sexo?

Jack começou a gargalhar e eu apenas abri um sorriso, Spencer resmungava que não era piada. Os olhos de Jack já lacrimejavam e eu dava tapinhas em suas costas. É isso estava sendo melhor que uma Nancy bêbada.

–Não ainda não Spencer. – respondeu Jack.

–Não o que? – indagou franzindo o cenho.

–Esquece. – ele disse.

–Pois agora me conte. – cruzou os braços.

–Conte ele não vai se lembrar de nada mesmo. – disse ao me levantar e ir até a cozinha e buscar refrigerante para acompanhar. Quando voltei Spencer falava tristemente sobre prostitutas zumbis.

–Imagina uma mulher pelada correndo atrás de você cheia de sangue na boca? Seria sinistro. – ele dizia, não pude deixar de rir.

–Ele pode tomar?- questionou Jack a me ver estender o copo para ele.

–Por que não poderia? – puxei o copo de volta.

–Ah sei lá misturar? – disse dando de ombros.

–Spencer. – ele parou de resmungar sobre um gato que lhe dava conselhos e olhou para mim. – Tem problema misturar cerveja com refrigerante?

–Não há problema algum, mas os efeitos do álcool não iram diminuir. – filosofou.

–Então pega. – lhe entreguei o copo.

–Vocês ficam tão lindos juntos. – disse e Jack começou a rir. – Quando eu tinha 13 anos, também me apaixonei por um cara. – ele parou de rir para ouvir. – Ele era meio ruim e gramatica então eu lhe dava aulas particulares todos os sábados. Mas teve um dia que eu entrei e ele... Ele estava com uma garota, foi tão ruim ver aquilo, parecia que meu peito era dilacerado. Eu sai sim correndo e chorando, também faltei ao colégio por uma semana. Ele me procurou é claro, mas eu fugia dele. Mas agora eu tenho Nancy e eu a amo muito.

Era até bonitinho o que ele dizia, mas imaginar Spencer gostar de um cara é realmente interessante. Pensei em perguntar mais, mas ele já havia mudado de assunto falava sobre meu aniversario e vasculhava os bolsos. Tirou de um deles uma caixinha preta e fita vermelha e me entregou.

–Ah muito obrigado Spencer. – disse meio sem jeito.

–Feliz aniversario! – ele me abraçou e era forte quase me esmagava.

–Tá você já pode solta-lo. – ouvi Jack ao empurra-lo, ele que voltou para a poltrona.

–Vamos abra! –disse ele.

Abri a pequena caixa e no meio do veludo negro havia um pingente com a cabeça de um dragão com os olhos na cor esmeralda e era de prata. Puxei o pingente e uma corrente fina o acompanhou.

–Muito obrigado, é lindo. – disse ao abri-lo e passar pelo pescoço e Jack o fechou.

Percebi que não havia aberto o de Jack, estiquei o braço para pegar, mas meu celular vibrou no meu bolso. Me levantei e fui até a cozinha, pois na tela estava escrito Ian ao chegar lá atendi.

–Alô?

–Feliz Aniversario! –ouvi a voz de Ian.

–Obrigado e eu não quero um pônei que sim eu ainda tenho. – disse.

–Ah... – disse com falso desanimo. – Saindo da loja de pelúcias bolado feat. Chateado.

–Seu... – comecei o xingamento.

–Seu lindo? Eu já sei disso. – disse me cortando.

–Mereço. – disse ao revirar os olhos.

–Ai como queria estar ai para comer o bolo do E... Digo Hiccup. – disse fingindo chorar.

Me virei para sala e os olhos de Jack me seguiam, quando nossos olhares se encontraram ele deu o sorriso mais doce do mundo, eu sorri também. Pensei em contar á Ian sobre Jack eu o conhecia a quase quatro anos ele merecia saber.

–Eu vou ali e já volto, cuide dele. – disse depois de afastar o aparelho.

Subi as escadas, Jack apenas havia assentido e endireitou Spencer que escorregava da poltrona ele riu. Depois iniciavam o papo, mas eu não estava lá para ouvir, entrei no meu quarto e fechei a porta trazendo o aparelho de volta e me jogando na cama.

–Ian? – chamei interrompendo algo que ele dizia.

–Sim? – questionou.

–Eu preciso lhe dizer uma coisa. – comecei com receio. – Mas você não pode contar para ninguém.

–Sim, eu prometo pode me dizer. – sua voz era confiante mesmo assim tensa.

–Quando me ligou da primeira vez eu falei que estava com alguém. – disse.

–Sim, ela terminou com você? – indagou ainda no mesmo tom.

–Não, o problema é que... – comecei a tremer.

–O que? – indagou.

–Não é ela. – soltei e o outro lado da linha ficou mudo. – Ian?

–Quer dizer que é um garoto? – questionou no mesmo tom de antes.

–Sim.

–Qual é o nome dele?

–Jack, Jack Frost. – respondi.

–Hum, normal. – ele disse.

–Normal? – indaguei perplexo.

–É super normal, sinceramente eu já esperava isso de você. – disse.

–Como assim já esperava? – agora eu estava em pânico.

– Ah cara, você sempre dizia como odiava as garotas do seu colégio, nunca quis beijar nenhuma e também você era apaixonado por mim. – disse eu sabia que sorria, engasguei com o ar.

–O que?

–Ah cara, você ficava parecendo um tomate quando eu te abraçava ou beijava, pensava muito antes de falar algo... É claro que eu achava fofinho. – disse abaixando a voz e terminando a frase em um suspiro.

–Eu não sabia que...

–Eu sei você não sabia, você era novo e nem sabia que era gay, não sabia o que queria ainda. – disse da maneira quando me falava que meus pais tinham de viajar. – Mas você amadureceu não foi?

–Se você sabia por que nunca me disse nada? – indaguei depois de pensar um pouco.

–Você era jovem inocente eu não queria te machucar. E mesmo que eu quisesse isso eu não poderia, não só por que eu gosto de mulheres. – disse. – Você não iria se assustar?

–Eu entendo.

–Eu seria acusado de pedofilia ia ficar desempregado e tudo mais. – disse.

–É ia mesmo.

–Bem eu vou entregar seu presente para os seus pais, feliz aniversario Hiccup não se preocupe não direi a ninguém. – desligou. Ainda estava meio atordoado com aquilo. “Ao menos ele não teve uma reação ruim.” Realmente.

Quando cheguei a sala os dois assistiam Hoquei no gelo, revirei os olhos e me deitei no sofá cama atrás de Jack que nem desviou os olhos da tela para me olhar. Parecia tão concentrado, digo isso por que nunca vi Jack Frost concentrado, fiz bico. “Quero atenção.”

–Quem era? – perguntou Jack.

–Ian, me deu feliz aniversario. – disse ao fechar os olhos.

–Assista conosco, Hic. – chamou Spencer.

Eu não queria, odeio esportes. Não estava com sono, mas estava entediado com aquilo então me lembrei. “O presente de Jack.” Estava no mesmo lugar, engatinhei até a borda do sofá ficando ao lado de Jack.

Spencer e Jack gritaram juntos olhei para tela e um deles havia ganhado de lavada. Jack olhou para mim e se abaixou segurando meu rosto com as duas mãos e selando nossos lábios senti meu rosto ferver antes de me soltar.

–Você ainda cora quando te beijo? – perguntou sorrindo.

–Spencer...

–Ele já sabe e também nem vai se lembrar. – disse e me abraçou.

–Ah eu vou ir buscar o bolo. – disse ao sair do abraço ganhando um beijo estalado de Jack.

–Oba amo bolo! – disse Spencer e bateu palmas.

Fui até a cozinha e os dois vieram atrás de mim, peguei o bolo na geladeira. O coloquei sobre a bancada os dois se sentaram de um lado e eu do outro. O bolo era enfeitado com tema do inverno o que fez Jack sorrir.

–Onde está a vela? – questionou Spencer.

–Ah vou pegar. – disse me dirigindo ao armário e pegando a velo com os números 16.

Era clichê, mas a vida é cheia deles, eu estava realmente feliz mesmo que meus pais não estivessem ali. Depois que cantaram para mim comemos no sofá, Spencer desmaiou na poltrona que eu reclinei.

Ele roncava alto o que nos fez rir um pouco, víamos um filme qualquer abraçadinhos igual ao casal do mesmo. Até que Jack se ergue passando o dedo indicador pelo glace, colocou o bolo na mesa de centro e veio em minha direção.

–Vamos tentar uma coisa. – disse e segurou meu queixo.

Com a ponta do dedo começou a contornar meus lábios com o glace e sorria. Não se mexeu eu obviamente já sabia o que era, me ergui devagar encostando suavemente seus lábios nos meus o gosto doce adentrou minha boca junto com sua língua.

Tentava dançar com a minha que não sabia o que fazer. O ar se fez necessário e o empurrei de leve, felizmente para mim ele entendeu o recado e se afastou enquanto mordia meu lábio inferior e depois lambeu.

–Bem que você podia ter mais folego. – comentou.

–E bem que você poderia ter menos como consegue? – perguntei acalmando minha respiração.

–Não sei.

Me aproximei dele novamente e lambe o glace iniciando outros beijo delicioso. “E eu quem está libidinoso.” Sem perceber já estava no colo de Jack apoiado nos joelhos e suas mãos fria percorriam minha cintura me puxando para perto.

Parei um momento para respirar e ele foi descendo até meu pescoço, eu arfava com os beijos até que ele deu uma mordida, não forte, mas a mesma me fez gemer. Tirei as mãos de seus cabelos e cobri minha boca. Ele riu e eu olhei para ele perplexo.

–Não se preocupe é normal, mas é melhor pararmos por aqui. –disse ele me dando um selinho, sai de seu colo e deitamos lado a lado nos cobrindo.

–Gostou do bolo? – pergutei me aconchegando a ele.

–Estava ótimo, mas ficava ainda melhor na sua boca. – disse e riu.

“ Você não sabe o quanto eu passei a amar sorvete.”


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Notas finais do capítulo

Bem ainda puta com vocês se não tive no minimo 18 no proximo vão ficar de castigo 3 semanas ou mais.... Rainha já está brava. Mas vocês sabem que eu amo vocês eu não seria nada sem todos vocês muito obrigada mesmo e até o próximo bjs
Previa: " Não vou dar previa tbm não" Esse cap foi grande e eu postei morrendo de dor de cabeça estão por favor me ajudem.