A Alegria da Esperança escrita por Fefa


Capítulo 24
Recém-casados


Notas iniciais do capítulo

OI OI OI
notícia triste: minhas aulas voltaram :c isso significa que postarei com menos frequência, eu estou no 3 colegial e tenho aula de segunda a sabado, meu tempo está realmente curto!
Boa leitura anjos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/448942/chapter/24

Eu já tinha adormecido quando chegamos na estação de trem. Ainda estava começando a escurecer, mas eu já estava caindo de sono. Peeta me encaminhou até dentro do vagão, me entregou algumas roupas e falou para eu me trocar. Ainda estava muito sonolenta para entender tudo direito, sai caminhando até o banheiro de um dos vagões, as pessoas ao meu redor me encaravam, umas sorriam e outros olhavam curiosas. Eu ainda usava o vestido de noiva

Entrei no pequeno banheiro e fechei a porta. Joguei água no meu rosto para dar uma acordada e quando me olhei no espelho marcas pretas de maquiagem manchavam todo o meu rosto, lavei mais duas vezes para retirar. Depois tirei o vestido, o que foi muito trabalhoso, o espaço pequeno do banheiro fazia ser impossível me movimentar para tira-lo, e quando finalmente tirei, estava suando pelo esforço. Coloquei as roupas que Peeta me entregara, uma calça de tecido simples e uma blusa larga. Desfiz a trança dos meus cabelos e ele ficou totalmente enrolado e com frizz, então joguei água nele aproveitando para jogar em mim mesma para refrescar um pouco.

Ao sair do banheiro me deparei com Peeta me esperando na porta, ele já havia se trocado e colocado roupas simples, como as minhas. Ele abriu um enorme sorriso e se aproximou de mim.

– Você está linda. - Ele disse com os olhos brilhando.

– Eu só estou com uma roupa normal e cabelo todo bagunçado. - Respondi o contrariando.

– Você é linda naturalmente, Kat - Ele disse me dando um selinho.

Minhas bochechas coraram instantaneamente, murmurei um "obrigada". Escolhemos um lugar para nos sentar, uma cabine que estava vazia e tinha bancos confortáveis. Ao sentar já me deitei no peito dele e meu sono retornou imediatamente. Só fiquei acordada o suficiente para sentir Peeta me dando um beijo suave no topo da cabeça.

Acordei horas depois com Peeta me chamando. Já era noite, as estrelas brilhavam no céu ao lado de uma grande lua que iluminava tudo. Tínhamos chegado ao nosso destino, porém eu ainda não tinha identificado aonde era.

Ao sairmos do trem um carro preto nos esperava, com um homem ao seu lado. Guardamos nossas malas e começamos o trajeto. Durante o caminho tentei observar a paisagem para ver se a reconhecia, mas mesmo tendo já visitado todos os distritos durante a Turnê dos Vitoriosos, eu não consegui reconhecer.

Após uns 20 minutos o carro parou. Todos desceram e eu acompanhei também. Olhei ao meu redor procurando aonde seria nossa estadia, nenhum lugar parecia correto.

– Continuaremos nosso caminho a pé. - Peeta me explicou.

Bem, aquilo fazia bastante sentido já que os únicos locais ao nosso redor era uma loja de materiais de pesca e de tecedeiras de redes, ladeado por grandes palmeiras. Então eu me toquei aonde estávamos: o Distrito 4.

Só podia ser, Annie morava aqui e ela provavelmente arrumara um lugar para nós, além disso eu me lembro de ter comentado em algum momento para Peeta de como eu tinha vontade de ir no mar novamente, mas dessa vez sem ser em um Massacre Quartenário.

Peeta carregou todas as malas, mesmo que eu tivesse insistido que eu poderia carregar pelo menos uma. Seguimos por uma trilha sinuosa que se embrenhava no meio das palmeiras. A caminhada durou apenas alguns minutos e logo avistei a areia, e depois o mar batendo nas rochas, molhando a areia.

Abri um grande sorriso para Peeta, então tirei meus sapatos e senti a areia em meus pés. Peeta caminhava a minha frente, pois eu parava a cada segundo para pegar um concha, ou sentir a areia. E ele ficava rindo das minhas reações quando eu corria para lhe mostrar algo toda animada.

– E então, aonde vamos ficar? Deitamos no meio da areia olhando o céu? - Perguntei morrendo de curiosidade.

– Espere e verá. - Peeta respondeu me provocando.

Fiz um biquinho, que ele logos desmanchou me dando um selinho, então voltei para a minha missão de recolher conchas, queria levar elas para Claire que sempre comentava em visitar os outros distritos.

Começamos a subir um pequeno morro e ao longe eu avistei um chalé. Ao chegarmos mas perto, consegui enxergar direito. É um pequeno chalé de madeira, em sua frente tinha algumas flores e uma faixa com os dizeres "Recém-casados" pregada. O mar ficava logo em frente, apenas uma pequena extensão de areia até ele.

– Isso é tão... - Eu falei admirada.

– Tão? - Peeta perguntou ansioso.

– Perfeito, é tudo o que eu queria. - Eu disse abrindo um sorriso tímido.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não sei quando vou postar outro, estou extremamente ocupada, vida muito difícil D:
Comentem, por favor