A Alegria da Esperança escrita por Fefa


Capítulo 25
Dias de Felicidade


Notas iniciais do capítulo

Oie lindezas!
Eu queria fazer um pedido especial para voces. Eu estou com 82 acompanhamentos, e isso me deixa muito feliz, porém uma boa parte são leitores fantasmas, então voce que está ai lendo e nunca comentou, que tal comentar agora? E voces lindos que comentam sempre, eu fico muito muito feliz com cada comentário, sérissimo!
Boa leituraaa!



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Acordei enroscada entre lençóis, meus cabelos grudando em meu pescoço por causa do suor. Eu estava esparramada pela cama, a ocupando por inteiro, e por isso percebi que Peeta não estava mais lá.

Levantei e procurei a roupa que eu vestira noite passada, coloquei meu vestido azul novamente e fui procurar por Peeta. Andei por todo chalé e vi que ele não estava lá, fui para fora e o encontrei na beira da praia, as ondas batendo em seus pés.

Caminhei até aonde ele estava, o envolvi com meus braço por trás e como ele estava tão concentrado em seus pensamentos, acabou se assustando comigo.

– O que estava pensando tão concentrado assim? - Perguntei.

– Em como você me faz feliz. - Ele respondeu com sinceridade.

Abri um pequeno sorriso e revirei meus olhos.

– Não precisa me bajular tanto. - Respondi em tom brincalhão

– É sério Kat, desde que estamos juntos, quase não tenho mais flashbacks. Isso é porque eu estou feliz, sempre que estou com você.

– Eu também, e fico mais feliz ainda que eu faça você se sentir assim. Peeta, você me resgatou da escuridão da minha própria mente.

Ele se virou para mim e deu um leve selinho em meus lábios e nós dois abrimos um largo sorriso.

– Que tal um maravilhoso café da manha especial? - Peeta perguntou entusiasmado.

– Só se tiver pãezinhos de queijo!

Fomos de volta para o chalézinho. Peeta ficou preparando o café da manha enquanto eu explorava o chalé, depois fui para a praia e recolhi novamente as conchas e as guardei em minha mala.

Voltei para a cozinha e toda a mesa já estava posta, repleta de pães de queijo, suco e alguns petiscos.

– Maravilhoso! - Exclamei animada enquanto me sentava na mesa.

– É fácil agradar você com comida, Kat.

Dei um tapinha de leve nele, fazendo cara feia. Mas, é verdade, comida é meu ponto fraco. Dei de ombros e comecei a preparar meu prato. Quando eu já tinha comido um pouco e meu estomago já estava sossegado, começamos a planejar nosso dia.

– Eu posso te ensinar a nadar... - Anunciei para Peeta.

– Essa ideia realmente não me anima muito, Kat. - Ele disse um pouco apreensivo.

– Ah, qual é! Vamos, eu não vou te matar, prometo! Vai ser legal. - Fiz a minha melhor cara de piedade, e é claro que ele concordou logo em seguida.

Sai com um sorriso triunfante para a praia, com Peeta logo atrás de mim, não tão animado assim. As ondas estavam bem calmas, o que era perfeito para o que iríamos fazer. Entrei na água até ela bater em minha cintura e Peeta também entrou.

– Viu? Não é tão difícil!

– A gente nem ta nadando, Kat - Ele respondeu.

– Pensa positivo que dá certo. Primeira lição.

Ele balançou a cabeça positivamente e olhou para mim, esperando pela próxima lição.

– Bem, não tem muito segredo. Nós vamos entrar um pouco mais e você vai ter que manter o ritmo das pernas e dos braços batendo constante, não se apavore.

Ele afirmou com a cabeça novamente, um pouco mais aflito agora. Ele realmente parecia ter medo de água, o que me fez imaginar que talvez ele não tivesse muitas lembranças boas com ela, como nas torturas ou o Massacre Quartenário. Mas agora, eu estava dando uma boa lembrança para ele.

Lentamente começamos a adentrar no mar, logo ele já estava na altura do meu peito. Olhei para Peeta e percebi que ele parecia bastante concentrado. Continuamos a entrar mais, até que ele estava chegando em meu pescoço. Comecei a bater levemente minhas pernas e flutuei por sobre a água, Peeta tentava fazer igual. Ele até que conseguia, mas parecia muito desesperado, não era como alguém que estive aproveitando o momento no mar.

– Vamos, relaxe Peeta! - Falei firme.

– Olha... eu realm...ente es-stou tentando. - Ele falou com esforço, e um pouco de água entrou na boca dele.

Decidi deixar ele um pouco lá, dominando o controle na água. Mergulhei aproveitando a sensação de calmaria que existia embaixo do mar, a água fria passava pelo meu corpo, como se estivesse me abraçando, me envolvendo.

Quando voltei para a superfície estava bem longe de Peeta, então aproveitei para fazer um desafio a ele.

– Peeta, quero que você nade até mim. - Gritei para ele.

– Enlouqueceu? Você está super longe!

– Sou sua professora e falei para fazer isso, confie em mim.

Ele relutou por alguns segundos e depois criou coragem. Mergulhou no mar, até que eu não conseguia ver aonde ele estava, um pequeno panico começou a surgir dentro de mim, aonde está Peeta? Comecei a observar os movimentos, mas tudo o que via era as ondas tremeluzindo a água.

De repente, Peeta surge em minha frente, espalhando muita água e com um grande sorriso no rosto.

– Meu deus Peeta! Eu tava quase morrendo aqui, como você faz isso comigo?

– Achei que você confiasse em seu aluno.

Para revidar, coloquei as mãos em seu cabelo e o afundei na água, liberando-o logo em seguida. Quando ele retornou já começou uma guerra, um jogando água na cara do outro, e mesmo ele tendo aprendido a nadar a pouco tempo atrás, conseguia guerrear comigo e até me vencer.

Depois de cansarmos, sentamos na areia com as ondas batendo em nossos pés. Um por do sol lindo brilhava no horizonte, o sol e a água brigando um com o outro quem era o mais bonito. Encostei minha cabeça no ombro de Peeta e ele me envolveu em seus braços.

Nós dois terminamos o dia assim: ensopados, cansados, felizes e admirados. E principalmente, nos amando.


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Notas finais do capítulo

Bem gnt, eles estão em plena lua de mel, por isso não tem ação ou algo do tipo, será apenas romantismo e meloso aushauh Mas, espero que isso agradem voces, afinal, já teve bastante ação né?!
Até o prox capítulo, comentem o que acharam desse :3