Contratada para Amar escrita por Fabiih


Capítulo 3
Capítulo II - Totally opposite


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas! Queria agradecer a todas que comentaram o capítulo anterior, e digo uma coisa, estamos indo bem com as leitoras. Porém, há sempre as fantasmas, não é? Queria pedir a vocês que dessem a sua opinião sobre a fanfic, eu não mordo está bem? Então não precisam ter medo de comentar.
Esse capítulo é para a "esa" e eu tenho uma pergunta para você, eu sempre te chamo de Bels e nem sei se seu apelido é esse, não sei se seu nome tem algo haver com Bels kkk qual é o seu nome?
Sem mais delongas... Ao capítulo.



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Capítulo II – Totally opposite

Marco Smith

Coloquei o meu celular para despertar às onze da manhã, era o mais cedo que eu conseguia acordar, para que eu e Hanna, ou seria Giovana? Que seja! Para que eu e ela pudéssemos tomar o café da manhã e partirmos para meu novo apartamento no centro de Nova York.

Levantei, peguei minhas coisas e dei para a empregada colocar no meu carro, um lamborghini amarelo, e em seguida fui acordá-la.

Abri a porta do quarto de hospedes e a encontrei dormindo tranquilamente, aproximei-me dela e a sacudi gentilmente:

— Giovana, acorda, precisamos ir. – mas ela apenas resmungou – Giovana! Acorda! – gritei perdendo a paciência e fazendo-a pular da cama para o chão, causando-me risos.

— Seu idiota! – gritou ela me batendo – Não é assim que se acorda alguém, e eu não me chamo Giovana. É Lana, Lana ouviu bem? Como a cantora, Lana Del Rey.

— Seu nome é esse por causa dela? – perguntei confuso.

— Claro que não, não seja imbecil. Ela deve ter vinte e sete anos, quando eu nasci ela não era famosa ainda. – revirou os olhos – Agora se me der licença eu gostaria de tirar meu pijama.

Só então fui reparar, ela usava um short curtinho vinho com uma blusinha de alcinha, ou seja lá o nome daquilo, também vinho. Sua pele pálida e de aspecto macio praticamente toda a mostra, e devo admitir que ela fosse bem gostosinha.

— À vontade. – sorri para ela cruzando os braços.

— O que? – perguntou incrédula, vendo que eu não saíra – Nem pensar que eu vou me trocar com você aqui, agora sai. – apontou para a porta e eu fui contra vontade.

Desci para a sala de jantar onde meu pai tomava seu café da manhã sossegadamente, com uma xícara de café em uma mão e na outra o jornal.

— Bom dia Marco. – desejou-me assim que sentei à sua esquerda.

— Bom dia pai. – desejei de volta pegando um pão e passando manteiga.

— Lana já levantou?

— Sim, ela está se trocando, daqui a pouco estará aqui. – murmurei tomando um gole de suco de morango natural.

— Vão mesmo sair depois do café da manhã? – indagou meu pai sem desgrudar os olhos do jornal – Não podem esperar até o almoço?

— Não pai, está decidido. – disse firme. – E onde estão as chaves?

— No meu escritório, pegarei para você logo após terminar meu café.

— Obrigada.

— Bom dia. – Lana apareceu com um short jeans, uma camisa branca transparente e uma regata amarela por baixo, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo. – O que temos hoje?

— Temos de tudo. – riu meu pai olhando para ela.

— Oba! Tem bolo de chocolate, meu favorito. – sorriu pegando uma fatia e comendo, fazendo um murmúrio de aprovação logo em seguida.

Meia hora depois estávamos saindo daquela casa para ir para o meu novo lar, meu minha cobertura em um prédio luxuoso, que eu teria de dividir com Lana, mas isso era detalhe.

— Não teremos que dormir no mesmo quarto, não é? – indagou cautelosa.

— Não. Naquela cobertura deve ter três ou quatro quartos, escolha um e fique com ele. – murmurei estacionando em frente à entrada do “Hotel Sweet Plaza”.

Um empregado do hotel me pediu a chave para que ele pudesse guardar o carro e outro pegou nossas malas. Assim que Lana saiu do carro ficou olhando para o hotel maravilhada, e um sorriso sereno curvava seus lábios.

— Vamos? – perguntei.

— Sim. – entramos no hotel e fui conversar com a recepcionista, ela nos deu as boas vindas e disse que podíamos subir.

Apertei o botão do elevador que não demorou muito a chegar, entramos e apertei o botão da cobertura.

— Uma cobertura só nossa? – indagou perplexa.

— O que queria? Um andar para dividir com mais duas pessoas? – bufei revirando os olhos.

— Nossa como você é mesquinho, hein Marco. – murmurou cruzando os braços.

— Mesquinho? Só porque eu quero um andar só pra mim? – riu descrente.

— Não, você não quer só um andar só para você. Você é egoísta, só pensa no que é bom para você. – argumentou.

— Você nem me conhece. – saí do elevador e fui abrir a porta do apartamento.

— Exatamente, e o pouco que conheço já sei que é mesquinho e egoísta, imagine só se eu o conhecesse. – murmurou.

— E você? – disse – É mal educada, resmungona e ainda por cima acha que sabe tudo.

— Faça-me o favor. – ralhou.

Abri a porta e demos de cara com um corredor com uma mesinha onde podíamos depositar as coisas como: chaves, documentos, bolsa no caso da Lana... O corredor levava a sala de estar que era ampla e bem decorada, com um tapete felpudo bege e um sofá de canto de couro branco, uma TV de cinquenta e duas polegadas de plasma. Ao lado a sala de jantar com uma mesa de mármore e vidro com oito lugares, cadeiras estofadas.

Fui para a cozinha, e que cozinha, ela era imensa. Possuía uma bancada que a dividia no meio, de um lado havia o fogão, geladeira, freezer, o armário e vários eletrodomésticos despostos no bufe do armário, do outro lado havia uma mesa menor com apenas quatro cadeiras em volta.

— Lana, vem aqui. – chamei-a.

— O que... Nossa que cozinha enorme. – murmurou assim que entrou na cozinha.

— Gostou? – indaguei olhando em volta.

— Sim, muito bonita.

— Que bom, porque esse será seu reino. – disse de braços abertos e olhando em volta.

— Como é? Acha que só porque eu sou mulher quer dizer que eu deva ficar com a barriga no fogão?

— Claro que não. Na pia também.

— Não seja machista Marco. – ralhou.

— Já escolheu o seu quarto? – perguntei mudando de assunto.

— Já, é a segunda porta a direita. – disse – Já guardei minhas roupas e tudo. E por falar em roupas... Preciso de novas.

— E eu com isso? – perguntei.

— Acontece, Marco, que o dinheiro para comprar roupas novas virá de você. – sorriu apoiando-se na bancada.

— Precisamos mesmo decidir esse assunto. – murmurei para mim mesmo – Em quanto estava pensando?

— Quanto seu pai dá para você? – perguntou.

— Cinco mil.

— Por mês? Caramba!

— Ficou doida? Cinco mil por semana. – disse fazendo-a abrir aboca.

— Cinco mil por semana? – repetiu incrédula – Então pode me dar metade sua mesada. – sorriu.

— O que? Nem pensar. – disse perplexo – Uma semana.

— Duas.

— Isso não é uma negociação.

— Claro que é. – murmurou cruzando os braços – Duas semanas e não se fala mais nisso.

— E eu fico como?

— Pede um aumento para o seu pai, dá uma desculpa qualquer. – sugeriu – Diz que tem uma boca a mais para alimentar, sei lá. – deu de ombros – E o que ele der de aumento estará incluso no meu pagamento. – piscou.

— Tudo bem. – concordei a contra gosto.

— Ai. Meu. Deus. – murmurou ela – Eu estou rica. – lançou os braços para o alto.

— Sabe, pobre se contenta com pouco.

— Pouco? Pouco? – repetiu incrédula – Dez mil não é pouco. Eu ganhava mil e quinhentos no meu último emprego.

— Como sobrevivia? – perguntei sem acreditar naquilo.

— Eu me virava. – deu de ombros.

— Sabe, somos realmente totalmente opostos.

— Concordo.

Ela encaminhou-se para a geladeira e a abriu, como não encontrou nada fechou novamente, abriu o armário e não encontrou nada também.

— Precisamos encher tudo isso, eu já estou ficando com fome.

— Acho melhor pedirmos alguma coisa, não contratei nenhuma empregada ainda para cozinhar. – disse coçando a cabeça.

— Não precisa de empregada. – murmurou negando com a cabeça – Eu sei cozinhar, passar, lavar e limpar a casa eu posso fazer também.

— Puxa! – exclamei admirado.

— Sou uma mulher de mil talentos, baby. – falou jogando um beijo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que as fantasminhas se manifestem, por favorzinho *--*
Beijão a todas e as vejo nos comentários