Contratada para Amar escrita por Fabiih


Capítulo 2
Capítulo I - Lest night here


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, eu não ia postar hoje porque até agora só 5 comentários, pois é pouco não? Estou divulgando a fanfic nas minhas outras, mas poucas pessoas pareceram. Vou continuar tentando, quem sabe não consigo mais comentários, não é? Se você puderem me ajudar, obrigada, se não obrigada apenas por ler e comentar...



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Capítulo I – Lest night here.

Lana Walker

Isso poderia parecer loucura. Aceitar morar com um complete estranho e ainda ser paga para fingir ser sua namorada? Sim, era uma loucura total. Mas, eu nunca fui normal mesmo, nunca gostei das coisas certinhas, e eu também não tinha lugar para morar e nem emprego, estava em um país novo e não conhecia ninguém. Que mal teria em aceitar algo assim?

— Há algo que eu precisa saber sobre você? – perguntei – Algo que eu precise saber para caso seu pai me pergunte?

— Não... Pelo menos não que eu me lembre. – estávamos em um carro de luxo, no qual eu nunca havia visto, onde eu morava não havia carros como este, então não identifiquei a marca. – Mas, vamos pelo básico.

— Certo. –disse apertando o cinto.

— Meu nome é Marco Smith, filho de James Smith e Lara Smith, mas não precisa se preocupar em decorar o nome da minha mãe. Ela morreu quando eu tinha cinco anos. – deu de ombros.

— Eu sinto muito. – murmurei.

— Tudo bem, já superei isto. – falou parando no sinal vermelho – Tenho vinte e quatro anos... Acho que é só. – saiu no farol verde e olhou para mim perguntando – E você?

— Lana Walker, vinte e três anos. Nasci e cresci em Londres... Parece que por enquanto é só. – sorri.

Enquanto íamos para a casa dele eu olhava pela janela a paisagem iluminada de Nova York. Letreiros de todos os tamanhos ficavam em cima, ou na frente de grandes prédios, porém um me chamou mais atenção. Eu com certeza já havia visto em alguma revista, cartão postal ou até mesmo na televisão, mas não me recordava de seu nome. Era um prédio enorme - tão enorme que para ver o fim eu tive que colocar a cabeça para fora da janela, feito um cachorrinho-, se não fosse um arranha-céu chegava muito perto, em seu topo ele possuía uma espécie de antena parecida com uma agulha.

— Ei, qual é o nome deste prédio? – indaguei curiosa a Marco.

— Este é o Empire Stade, o principal prédio de Nova York. – explicou-me. – Ele é uma das estruturas mais alta de todo o mundo. Um bom lugar para se suicidar.

Olhei espantada para ele, que riu de mim e disse:

— Relaxe, só estou brincando.

O resto do percurso até sua casa eu passei observando a linda cidade de Nova York, uma cidade muito iluminada e movimentada, pessoas andando de um lado para o outro conversando em celulares e entre si. Eu me sentia em outro mundo.

— Chegamos. – avisou parando o carro em frente a um portão enorme. – E ai? Charlie, tudo bom?

— Olá senhor Smith, seja bem-vindo de volta. – um homem de terno, óculos escuros e um fone no ouvido disse e em seguida o portão se abriu.

— Está brincando que está é a sua casa? – indaguei perplexa – É enorme!

— Enorme e um saco. – disse fazendo uma careta.

Um enorme jardim se estendia por todo o terreno, arbustos bem aparados, árvores floridas, uma fonte com um chafariz e uma estátua de um anjo no meio, da qual saia água do biquinho que o anjo fazia. E a residência... Que residência! Era uma enorme mansão branca e magnifica. Eu estava de boca aberta, literalmente, como ele morava em uma casa daquelas e queria ir morar sozinho?

Ele saiu do carro e foi andando, parou no meio do caminho e disse:

— Vai ficar ai? – como assim? Ele não ia abrir minha porta?

Revirei os olhos e abri eu mesma, saindo e indo para seu lado. Andamos mais ou menos uns cinquenta metros até chegar à porta da frente, que estava aberta.

— Pai? – gritou entrando.

— Aqui na sala. – ouvi uma voz rouca dizer.

Se por fora a casa já era magnifica, por dentro então nem se fala. Uma escada enorme e luxuosa dava para o segundo andar, o hall de entrada longo e amplo era decorado com quadros e flores frescas, que exalavam perfume deixando a casa com um aroma meio enjoativo.

Eu seguia Marco de perto com medo de me perder. A sala de estar não havia televisão, ou se havia deveria estar escondida. Porém, havia sofás enormes de couro branco, uma mesinha de centro toda ordenada de mogno e estantes repletas de livros nas paredes sul e leste.

— Olá! – disse o senhor que estava sentado lendo um jornal, o qual dobrou e depositou ao lado levantando-se para nos dar as boas-vindas. – Creio que esta moça adorável seja sua namorada. – sorriu para mim.

— Sim, essa é...

— Lana. – apressei-me a apresentar-me – Lana Walker, muito prazer.

— O prazer é todo meu. – sorriu dando-me um aperto de mão – Que saudades meu filho! – murmurou o senhor Smith abraçando Marco. – Sentem-se.

Sentamo-nos um ao lado do outro no sofá de couro, incrivelmente confortável. Eu dormiria ali sem reclamar.

Marco passou o braço ao meu redor e sorriu para mim dando-me um beijo em minha bochecha. “Ok, que comece o teatrinho.”, pensei comigo, aconcheguei-me em seus braços e ali fiquei.

— Então, conte-me como se conheceram. – perguntou.

— Em uma festa. – eu disse.

— Um bar. – começou ele.

Olhamos um para o outro e rimos.

— Foi em uma festa que teve em um bar, uma amiga minha resolveu fazer uma festa de despedida para mim e...

— Eu estava precisando ir a um banheiro, fui usar o banheiro do bar e quando estava saindo nos esbarramos. – completou interrompendo-me.

— Oh! – gargalhou senhor Smith – Espero que não tenha sido igual nos filmes, e você tenha derrubado a bebida nela.

— Na verdade foi ao contrário. – eu ri. – Ele ficou encharcado de champanhe. – ri mais ainda da cara dele, que não estava aprovando nadinha.

Comecei a conversar com o senhor Smith inventando várias coisas bizarras sobre Marco, as quais ele não estava gostando nadinha. Mas, eu estava me divertindo horrores e senhor Smith ria comigo divertindo-se mais ainda.

— Eu vou pedir para que sirvam o jantar. – avisou-nos levantando-se – Fique a vontade.

— Obrigada. – sorri simpática.

Assim que ele desapareceu pela porta Marco levantou do sofá virou para mim irritado e sussurrou irritado:

— Acho melhor você parar de inventar essas mentiras sobre mim, caso ao contrário eu dispenso você. – ameaçou. – Você é louca!

Eu olhei para a cara dele e disse fazendo pouco caso:

— Fique a vontade, mas quero ver o que vai dizer ao seu pai e você terá que ficar aqui por um bom tempo. – murmurei olhando ao redor – E duvido que outra pessoa seja louca o suficiente para aceitar uma proposta como a sua, então senta e relaxa.

Ele bufou mais sentou-se de volta ao meu lado no momento exato em que seu pai reapareceu dizendo que o jantar estava posto e fomos para a sala de jantar, passando pelo corredor que havia outra escada igualmente luxuosa a outra. A sala de jantar possuía uma longa mesa de mogno e cadeiras estofadas, e pelo que eu contei haviam doze de cada lado. E apenas lá nas primeiras cadeiras havia pratos.

Senhor Smith sentou-se na cabeceira, é claro, Marco à sua esquerda e eu à sua direita.

— Gosta de filé mignon? – perguntou-me.

— Sim, eu adoro.

— E vinho tinto?

— Também.

Logo o jantar foi servido pelas empregadas e começamos a jantar. A comida estava maravilhosamente temperada, nem muito forte e nem muito fraca, no ponto. O vinho, de excelente qualidade, não que eu entendesse desse assunto, porque não entendia, mas com uma casa daquela só poderia ser de ótima qualidade.

— Então senhorita Walker...

— Lana. Pode me chamar de Lana. – pedi.

— Lana. Certo. – corrigiu-se – Então Lana, eu pedi que preparassem o quarto de hóspedes para que pudesse dormir esta noite, mas amanhã mesmo eu providencio um quarto permanente.

— Não precisa se preocupar comigo, não quero dar trabalho nenhum.

— Não precisa pai, amanhã mesmo iremos para o apartamento. – Marco disse.

— O que? Como?

— Sim, está é a minha última noite aqui. – disse tomando um gole de vinho.

— Como última noite? – indagou.

— Sim. – falou limpando sua boca com o guardanapo – Eu estou com tudo pronto no apartamento há meses, e o senhor não me deixa ir morar lá porque não tenho namorada. Agora não tem mais desculpas.

— Quer dizer que está com a menina apenas para poder mudar-se daqui? – ralhou ele.

— Claro que não! – retrucou indignado – Eu estou com ela porque gosto dela, mas eu não posso mais continuar aqui por mais uma noite se quer. E só passarei esta noite porque está tarde, eu e Lana estamos cansados devido a viagem, mas amanhã tomaremos o café e partiremos. – disse decidido.

— Vejo que não há nada que eu possa fazer quanto a isso. – senhor Smith disse vencido, porém chateado. – Faça o que quiser meu filho.

Dizendo isto, levantou da mesa pedindo licença e sumiu pela casa.

— Marco, deveria ter sido mais delicado. – murmurei.

— Lana, não se mete nesse assunto, por favor. – pediu sério – Não sabe nada sobre nós.

Por que será que Marco tinha esse relacionamento difícil com o pai? Parece que eu teria de esperar para descobrir, isso se eu fosse descobrir algum dia.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado. Espero que ganhemos mais comentários e leitoras kkkk
Beijão