'O Sole Mio escrita por Elizabeth Darcy


Capítulo 19
Eu fico.


Notas iniciais do capítulo

Nem acredito que consegui atualizar minhas duas histórias antes do fim daa férias. Obrigada a todos que estão lendo e comentando! Fopico feliz pelo incentivo. Para vocês um dos meus capítulos preferidos :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/444321/chapter/19

A casa parecia estranhamente silenciosa, Emma pagou o táxi e procurou por Donna Mantovani na cozinha, mas não havia ninguém, tudo tinha sido limpo e posto no lugar depois do almoço, e ela pensou em fazer um sanduíche para si mesma, porém, estar sozinha a incomodava e resolveu procurar por Pietra ou Francesca paralhe fazer alguma compania. Uma das emoregadas limpava o corredor, mas fez questão que Emma passasse, mesmo esssa dizendo que podia esperar o chão secar, foi engraçado ver a pequena mulher dizendo a ela que fosse logo em um italiano com muito sotaque. E fosse o destino o que fosse ele parecia querer ver o sorriso de Emma, ao dar de cara com Joana e Pierro na sala montando alguma grande construção em lego.

Le sue zie sono a casa? – Suas tias estão em casa? - Emma pergunta depois de se sentar no sofá junto as crianças e analisar o trabalho que eles estavam fazendo tentando montar o coliseu com as pecinhas.

– Não, mas não diga a mamãe, Francesca tinha um encontro! - Joana cochicha. - Elas foram no shopping encontrar algo bonito para tia Fran usar.

E porterà gelato! – E vão trazer sorvete! - Pierro completou com euforia - Se eu e Jo nos comportarmos. Emma não pode deixar de rir da chantagem de Pietra e logo se dispos a fazer um lanche para os três e até se sentou ajudar com a montagem.

Uma tarde sem preocupações lhe fez bem, não havia trabalho ou problemas, sem Raoul e a viagem iminente. Pietra e Francesca chegaram algum tempo depois com sorvete para as crianças e logo disputaram a atenção de nossa protagonista com as crianças, até que conseguiram arrastá-la para o quarto de Francesca.

– Me ajude com o cabelo - Pietra pediu enquanto tentava fazer uma trança no cabelo da irmã. - Segure essa mecha.

– Non capisco perché tanto, è come Pietea non era abbastanza felice per me ho trovato un fidanzato, lei vuole me per ottenere un marito. – Não entendo porque tanto, é como se Pietea não estivesse contente o suficiente em eu ter encontrado um namorado, ela quer que eu consiga um marido. - Francesca bufou.

– Lui è uno sciocco a non sposarti, la seconda più bella sorella! – Ele é um idiota se não se casar com você, a segunda irmã mais bonita! - Pietra rebateu com divertimento. - Agora mantenha essa cabeça parada!

–Tu sei una bella persona. – Você é um amor de pessoa. - Francesca rolou os olhos para a irmã, mesmo que ela não possa ter visto - Emma, você está bem? Está muito calada.

E 'quello che sto manchi così tanto! – É que eu vou sentir tanta falta de vocês! - Emma lamentou, as irmãs realmente haviam se tornado amigas dela, de uma maneira que a muito tempo ela não sentia, doeria deixá-las, mas o certo quase nunca significa or mesmo que agradável.

– Não, essa ideia de voltar para Londres de novo não! - Francesca a olhou severa como se fosse uma questão não aberta a debates. - Você não vai nos abandonar!

– Mas eu preciso ir!

– No, basta andare quando si ottiene il vostro cambiamento! Non so gli altri studenti, ma io ti conosco e so che tutti loro si può battere anche senza un lavoro approfondito. – Não, você só precisa ir quando for buscar sua mudança! Não conheço os outros alunos, mas conheço você e sei que você pode bater todos eles mesmo sem um trabalho completo. - Pietra disse largando o penteado.

– Mas eu não tenho se quer meio trabalho, seu irmão deixo bem claro que eu devia ir embora. - Emma falou com lágrimas nos olhos.

– Ascoltate quello che dice mio fratello, ha dimostrato un grande idiota. – Não ouça o que meu irmão diz, ele se provou um enorme idiota. - Disse se aproximando de dela e se sentando ao seu lado na cama com um semi abraço, tentando confortá-la.

– Rimani, rimani con noi, ti senti così tanto, Emma, ​​il suo umorismo e il suo temperamento, sei così semplice e buono... – Fique, fique por nós, sentiremos tanto a sua falta, Emma, do seu humor e do seu temperamento, você é tão singela e boa... - Por favor, fique mais um pouco. - Implorou.

– Ok. - Emma respondeu derrotada e com as lágrimas escorrendo pelo seu rosto. - Eu fico.

{♥♥}

O sol estava a pino e uma pequena brisa brincava com os cabelos de Emma enquanto ela sentia sua pele se aquecer, ela ia sentir falta do verão em Florença, não havia muitos dias assim em Londres para que ela se sentisse confortável com a ideia de retornar. Brian e Marsha vinham logo atrás conversando sobre um assunto qualquer da palestra da dra. Yulia Botricella. Emma tinha aceito o convite deles para almoçar, mesmo que não se sentisse particularmente sociável hoje, mas sozinha ela não saberia se poderia se controlar.

Emma. - Alguém chamou atrás de si, tinha um tom de questionamento na voz, como se não devesse estar ali. E quando, no milésimo seguinte, ela percebeu de quem se tratava teve a certeza que ele não devia estar ali.

Pediu licença a Brian e a amiga e disse para que eles fossem na frente antes de se virar lentamente e ver Raoul a somente alguns passos de distância. Estava em um de seus ternos e carregava a pasta que usava no trabalho a tiracolo. Atrás o carro era bem visível, Emma estava surpresa por não ter reparado antes, mas Raoul aparecer ali era algo que ela teria - depois do que se sucedera naquela semana - categoricamente afirmado ser impossível. Mas ali estava ele. Ficaram imóveis por alguns segundos, como se nenhum deles esperasse esse momento, Emma não conseguia desviar os olhos e Raoul não parecia ao menos tentar, era como se muita coisa se explicasse ali e ao mesmo tempo nada fizesse muito sentido, muitas perguntas pairavam entre os dois.

– Cosa stai facendo qui? – O que você faz aqui? - Ela perguntou nervosa, nenhuma resposta em sua mente fazia sentido, mas havia algo que martelava dizendo-lhe "ele veio se assegurar que você irá embora". Porém, precisava ouvir isso dele.

A outra parte de sua mente, provavelmente mais otimista viu naquele momento uma chance de explicar a ele, a final, Raoul era quem a tinha vindo procurar, e não o contrário, uma esperança de resolução surgiu em Emma e logo ela precisava muito dizer a ele a verdade.

– Precisamos conversar... Em um lugar mais calmo talvez? - Disse sugestivo após se aproxima, e Emma não tendo como fugir daquilo, porque a parte pessimista ainda gritava sobre quão maluco aquilo era, apenas sinalizou com a cabeça.

Emma guiou-o até um restaurante mais bem apresentável a uma quadra e meia da universidade, era mais calmo que os restaurantes a frente dos portões onde a maioria dos sessenta alunos costumava almoçar. Não trocaram uma palavra sequer até estarem sentados em uma das mesas mais afastadas e o metri ter trazido algo para beberem e retirado os cardápios.

– So che è venuto da me e hanno qualcosa da dire, ma sento il bisogno di spiegare me stesso per quello che ho fatto. – Eu sei que você me procurou e tem algo para dizer, mas eu sinto que preciso explicar por mim mesma o que eu fiz. - Emma começou, visivelmente incomodada, no colo as mãos se torciam de ansiedade.

– Non sarebbe necessario, la metà dei miei fratelli, sostenuto da voi. – Não seria necessário, metade de meus irmãos advogaram por você. - Raoul fez uma pausa que poderia ter deixado Emma mas aflita do que ela já estava.

– Ma non sono io, ho bisogno di spiegare prima di andare... – Mas eles não são eu, eu preciso explicar antes de ir embora... - Ela pareceu aflita.

– Eu tenho um pedido de desculpas a fazer. Só me ouça, por favor, Emma. - Raoul falou tirando um maço de papéis da pasta de couro enquanto Emma estava muito chocada pada se manifestar. - Eu não costumo me desculpar, nao da for a com que eu estou fazendo aqui, então entenda... Meus irmãos me mostraram como eu agi mal ao julgá-la precipitadamente, então quero pedir que me desculpe por tudo o que disse na sala de arquivos essa semana.

– Sei venuto a chiedere scusa senza aver sentito quello che avevo bisogno di spiegare – Você veio me pedir desculpas sem antes ter ouvido o que eu precisava explicar, - Emma balançou a cabeça em negação e quase havia um sorriso surgindo em seus lábios - sou eu que deveria pedir que me perdoe por não ter dito a você a verdade desde o início, mas eu tentei concertar...

– Sim, e como você mesma disse, eu não quis ouví-la, eu estive sendo um irredutível quando se tratava de você, não me deve desculpas nenhuma. Eu agi mal, mas agi em prol da minha família, me parecia muito clara a situação, porém, quando Ignazio não parou até dizer tudo o que pode em seu favor e cheguei ao meu maximo, mas você é esperta o suficiente para saber que eu não acreditei inicialmente. Então li a sua pesquisa...

– Você leu meu trabalho? - Emma ia da surpresa ao ultraje.

– Sì, e mi accorsi che mio fratello aveva visto in voi, il vostro lavoro ha davvero il potenziale e molto generoso in ragione della quale ho presunto. – Sim, e percebi o que meu irmão havia visto em você, seu trabalho realmente tem potencial e um motivo muito generoso perto dos quais eu presumi. - Raoul passou as folhas para Emma - Então eu devo-lhe desculpas, você tem uma opinião muito honrada sobre nós e eu lamento não ter formado a minha da mesma maneira, me arrependo disso.

– Nós nunca nos demos muito bem, não é mais tão estranho para mim você não gostar de mim, talvez eu tenha sido muito implicante defendendo...

... I suoi ideali? E ho ancora detto che avevi nessuno? Penso che devo delle scuse per questo. – ...Seus ideais? E eu ainda assim afirmei que você não tinha nenhum? Acho que eu lhe devo desculpas por isso também.

– Accettare solo la mia, credo che entrambi facciamo degli errori molti. – Só se aceitar as minhas, acho que nós dois erramos muitos. - Disse levantando os olhos e novamente pendê-lo nos olhos dele, que transmitiam algo que Emma não pode identificar ao certo. "Concordância? Afirmação? Complacência?" tentou ela, antes de desviar os olhos daquele estranho momento em que ela achou que realmente poderiam ser bons amigos.

Emma foleou o próprio trabalho e viu que Raoul corrigira alguns erros em italiano e fizera anotações, ele realmente havia lido seu trabalho. Não sabia o que dizer, então perguntou se ele estava devolvendo-o a ela e Raoul confirmou, com um aceno quando a comida chegou.

– Perché mi ha dato? – Por que me devolveu? - Emma perguntou com curiosidade. - Porque estou arrependido de não ter agido de outra forma, não espero que me perdoe por isso, Pietra estava certo quando disse que eu realmente havia passado dos limites e eu acho que já disse muitas coisas duras a ela.- Raoul suspirou como se lembrasse vivamente desses momento.

– Agora estou tentando fazer o certo e o trabalho é seu, você tinha permissão para escrever. Mas eu não vim apenas por isso, quero que continue o trabalho. Como disse, nós começamos com o pé errado e a situação não parece ter nos ajudado a ir em outra situação, mas agora isso se tornou ridículo e eu queria resolver essa confusão da forma certa. - Completou ele com um tom mais suave, ele havia deixado de usar seu tom quase profissional.

– Quer que eu continue a pesquisa?- Emma repetiu pausadamente.

– E si ripeterà tutto quello che propongo? – E você vai repetir tudo o que eu propor? - Deu um meio sorriso.

– Mi dispiace, non è che mi sto rifiutando l'offerta dua, ma mi sembra almeno surreale. Mi permette di scrivere su l'eredità della sua famiglia? – Me desculpe, não é que eu esteja rejeitando dua oferta, mas me parece no mínimo surreal. Vai me deixar escrever sobre o legado da sua família? - Ele concordou com a cabeça novamente. - E poder presentear dona Marília com ela?

– Sì, e così sto mettendo la mia mano ... vorrei aiutare il più possibile. – Sim, e por isso estou me pondo a disposição... Eu gostaria de ajudar como for possível.

– Non dirle? – Não dirá a ela? - Emma olhou desconfiada.

– Ho detto che non lo direi, anche quando gli ho detto di lasciare – Eu disse que não iria contar, mesmo quando eu disse para que fosse embora - seu rosto se contorceu em uma careta - eu nunca cogitei dizer a ela, é estranho, mas mamma gosta muito de você, como uma filha.

– E lei è come una seconda madre per me, ma senza i combattimenti. – E ela é como uma segunda mãe para mim, mas sem as brigas. - Emma murmurou antes de tomar um tom sério. - Mesmo que sem me esconder pelo prédio, eu ainda precisaria de ajuda, eu duvido que possa terminar até a data final. - Emma falou pesarosa depois de se dar conta que as chances delas já tinham sido reduzidas a pó. - Eu precisaria de uma nova muito boa para compensar o relatório que eu não fiz sobre a analise histórica e artística do Giardino Bardini.

– E eu poderia ajudá-la? Ou meus irmãos podem fazer algo por você? - Perguntou focando sua atenção no belo prato a sua frente.

– Está oferecendo a sua ajuda, mesmo? Raoul, eu não posso aceitar sua ajuda, não trabalho com débitos, não quando você quer me ajudar para concertar seu erro. - Aquela era a verdadeira Emma falando, cheia de princípios e cheia de decisão em sua voz.

– Isso talvez seja parte do motivo, não posso dissociar isso do resto. E como você disse, vai precisar de ajuda, então não pode escolher se meus motivos são ou não o suficiente. - E este era o verdadeiro Raoul que Emma havia conhecido.

– Sai che posso e ho anche modo di sapere se è vero quello che hai detto. – Você sabe que eu posso e que também não tenho como saber se é verdade o que disse. - Emma respondeu com um sorriso de vitória como teria dado a ele todas as vezes que eles tinham divergido em suas opiniões.

– Forse avevo aiutato fin dall'inizio ... – Talvez eu a tivesse ajudado desde o início... - Raoul começou.

– Não, eu posso ter feito errado em não contar a você, porem sei que nada teria acontecido diferente se não tivéssemos nos conhecido de outra maneira, tenho que concordar com seus irmãos que se eu o tivesse feito no início, eu nunca teria isso. - Bateu nas folhas do trabalho dentro do plástico onde costumava guardá-las. - Você aparentemente não percebe como é pragmático e teimoso, você teria dito não sem precisar ouvir mais que uma duziade palavras vindas de mim, sem ofensas.

– Non sono ... Forse sono io, e devo migliorare ... – Eu não sou... Talvez eu seja, e precise melhorar...

– Si sta tentando più difficile di quanto la maggior parte, forse anche io ho bisogno di cambiare qualcosa in me. – Você está tentando mais do que a maioria, até eu mesma preciso talvez mudar algo em mim.

– Dato che questo genio e la competitività hai moralmente parlando? – Como esse gênio e a competitividade que você tem moralmente falando? - Raoul satirizou.

– E, isso e mais algumas coisinhas como esse instinto de implicar com um machista obsoleto sentado na minha frente? Mas eu estou fazendo um enorme progresso. - Raoul riu da modestia dela. - Acho que você devia aprender a confiar em mim, quer ver? Então me deixe dividir a conta do restaurante. - Emma sorriu divertida vendo ele negar prontamente. - É incrível como você consegue decidir me ajudar e continuar o mesmo.

– Ok, abbiamo diviso il conto se è così importante per voi. – Ok, dividimos a conta se isso é tão importante para você. - concordou depois de ver que tinha sido realmente derrotado dessa vez, o que não lhe parecia muita coisa perto do que ver Emma como ela sempre fora o deixava estranhamente feliz.

Florença - Itália


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? !?! Ficaria feliz em saber! Escrevam! Recomendem!
Até a próxima :)