'O Sole Mio escrita por Elizabeth Darcy


Capítulo 16
A verdade


Notas iniciais do capítulo

Finalmente consegui terminar esse capítulo, eu prometi duas semanas é?! Bem, foi mal, mas eu andei atolada de coisas para fazer e só consegui folga no feriado e então fui atinginda por um bloqueio enorme! Fiquei inventando mais histórias, sabe, para depois que esta teimar, e aprendendo sobre balé alem8de importunar minha amiga principalmente. Reabi o blog, se vocês puderem dar uma oljada:
Miss-writerr.blogspot.com
Esse capítulo finalmente saiu, espero wue gostem! Enjoy! Godere ;)



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20. A Verdade

A verdade é que não houve mais tempo para alguma conversa proveitosa naquela manhã. Emma acordou ligeiramente atrasada depois de ter ficado até tarde na sala assitindo televisão. Sem tempo a perder, ela vestiu os jeans e uma camiseta aleatória com uma sapatilha nude sem se preocupar muito, prendeu os cabelos ainda lamentando a perda da presilha, mesmo que esta não lhe valesse muita coisa, era funcional em momentos com aquele.

Na mesa da cozinha a maioria dos irmãos já tinham se sentado, ainda como convidada - mesmo que se sentisse agregada a família - preferiu primeiro cumprimentar Dona Mantovani e então se sentar ao convite dela e dizer o mais simpático "buongiorno" que pode. Logo a mesa só tinha dois lugares vagos, o de Pietra e Francesca já que essas aproveitavam as férias da universidade para dormirem uma ou duas horas a mais, mesmo que o sentido do café da manhã na casa dos Mantovani parecesse sem graça e vazio de sentido quando se está sozinho em uma mesa longa e uma cozinha silenciosa.

Quando Emma terminou de escovar os dentes e de passar o pouco de maquiagem que se permitia diariamente, pegou suas coisas e vou encontrar Raoul no carro, mas não trocaram palavras, a proximidade do prazo estava começando a afetar seus nervos, como se cojtar a alguém pouco receptivel sobre sua pesquisa "secreta" já não lhe fosse pressão suficiente. Em um tempo muito curto Danilo apareceu carregando a bolsa que sempre usava para ir ao trabalho e tirou Emma de seus pensamentos conflituosos.

Hai l'aria stanca, Emma. – Você parece cansada, Emma. - Ele comentou a olhando pelo retrovisor e vendo ela escorada com a cabeça no vidro.

Ho finito per andare a dormire troppo tardi, non ho dormito bene. Quindi sì, sono un po 'stanco, ma non è niente. – Eu acabei indo dormir muito tarde, não dormi bem. Então sim, eu estou um pouco cansada, mas não é nada. - Ela responde com um sorriso torto, aquela resposta lembrava-a exatamente do que costumava responder a sua avó na mesa do café da manhã quando apoiava os cotovelos na mesa, esse era um sinal claro para a sra. Scoth que ela precisava de distração, mesmo que fosse uma simples conversa. E agora também estava a beira de se sentir estressada como costumava se sentir em seu último empego.

Eles a deixaram no portão da universidade como sempre, mas parecia que haviam se passado menos paisagens do que Emma achava necessário para voltar a sentir aquele fervor por Florença, por isso seguiu alguns metros até uma pequena confeitaria que ainda tinha alguns doces que sobraram do tipico café da manhã italiano que era feito nas ruas, com muito café e doces. Comprou um bolinho de canela e logo viu o mundo realmente lhe parecer mais adocicado. E aquele pretendia ser um dia cansativo, "talvez eu devesse ter comprado mais um bolinho" pensou ao entrar na sala de palestras.

{♥♥}

Emma havia se animado após aquela manhã, o reitor havia anunciado que no dia seguinte eles fariam trabalho de campo visitando alguns pontos turísticos de Florença para que os professores podessem avaliar a conduta dos alunos assim como a aplicação dos conceitos dados nas palestras. E isso Emma queria experimentar, finalemente visitar lugares famosos e monumentos, coisa que não tovera oportunidade até o momento, e que com muita sorte, se sairia bem pelo menos, pelo tempo que seu humor estivesse em alta.

Ao chegar aos portões da universidade logo avistou o carro de Ignazio e se despedida de Brian que permanecia quieto próxima a ele como em todo o caminho até ali, Emma foi até o lado do passageiro e bateu levemente no vidro esperando Ignazio destrancar as portas.

Possiamo andare? – Podemos ir? - Ignazio perguntou sorridente depois de ver Emma dar uma mordida em mais um sanduíche de Dona Mantovani, não era um almoço ideal para alguém que viera a Itália, mas um ótimo quebra galho em situações como essa.

– As vezes acho que estou abusando de você, além de pedir que perca o almoço todo dia para me dar cobertura para a pesquisa ainda faço você me trazer um almoço da própria mamma. - Emma falou divertida.

– Si ', forse, prenderò in considerazione un abuso se non mi offri un pezzo. – É, talvez, vou considerar um abuso se você não me oferecer nem um pedaço. - Ao dizer isso Emma mostrou-le o sanduíche em uma pergunta silenciosa enquanto mastigava a mordida que dera. - Você parece Amanda assim com a boca cheia de comida, lembro que ela sempre dava uma mordida primeiro, antes de oferecer, quando você a conhecer, acho que vai entender o que estou falando. - ele sorriu lembrando da irmã mais velha. - Mas hoje você não está abusando da minha boa vontade, eu realmente preciso ir a empresa resolver alguns assuntos.

Mi sento meglio così – Me sinto melhor assim. - Brincou. - O que diz a eles quando perguntam onde você tanto vai?

– A Stella falei parte da verdade, sobre ser uma surpresa, mas aos outros disse que precisava rever alguns contatos antigos, funcionários, parceiros de negócios, mesmo que eu não tenha dito quem a Raoul, e espero que ele não tenha a chance de perguntar.

Credo che avrei dovuto detto che ci – Acredito que eu já deva ter contado a ele até lá. - Emma voltou a seriedade ao ver o clima mudar da água ao vinho. - Tentei falar com Raoul várias vezes, mas ele sempre acaba se esquivando!

– Esse definitivamente é o meu irmão, Raoul pode ser a melhor pessoa do mundo, mas com certeza passa mais tempo sendo um completo filho da mãe.

Che non è molto educato ... – Isso não é muito educado...

– Mas ele continua sendo meu irmão independente do que aconteça, então eu tenho liberdade para chamá-lo do que quiser, ainda mais quando ele age dessa maneira.

{♥♥}

Ignazio já deveria ter aparecido a vinte minutos.

– ... Espere, só preciso encontrar um arquivo... - Era Raoul, Emma sabia, e sabia também que não havia escapatória. Justo para ela que tiha tentado falar com ele por todo o dia de ontem, seria pega no flagra, poderia ao menos explicar. Ela acreditava que Raoul de qualquer for que fosse, não teria aceitado bem o que ela tentava dizer, mas agora a ira dele era provavelmente indeterminado. - Emma?! - Raoul a olhou confuso, e então para a mesa atrás dela e então já tinha criado a própria tese, justo quanto Ignazio estava longe. - O que você está fazendo aqui?

– Eu, eu estava...

Credo che non abbiamo bisogno di una spiegazione, è molto evidente quello che stai facendo. È sempre stato molto chiaro, avrei dovuto saperlo. – Acredito que não preciso de explicação, está bem evidente o que você está fazendo. Sempre foi muito evidente, eu deveria ter desconfiado. - Raoul passava uma das mãos pelas sobrancelhas como se não acreditasse ao mesmo tempo que tentava se manter calmo e pensante.

– Me deixe explicar, você entendeu errado. - Disse com um fiapo de voz, estava atordoada e chocada ao ouvir aquilo vindo de Raoul, esperava.

– Você fez o que? Algo que eu nunca concordaria, mas um trabalho nota 10? E bem embaixo do anriz de todos. - Falou exaltado, senão irado, mexendo as mãos no ar com desprezo e com o sangue subindo à cabeça. - Você se aproximou da minha família por motivos egoístas, e isso eu não posso simplesmente deixar. Eles acolheram você, disseram como você era uma ótima pessoa enquanto você esta aqui.

– Você está errado, você não sabe como eu me sinto sobre eles, eu me importo com eles. - Respondeu com a coragem que tinha, mas não pode conter as lágrimas.

As feições de Raoul então se tornaram duras, sem resquício de qualquer tipo de sentimento.

– Você realmente faz um bom papel, eles nunca teriam suspeitado de você! Volte para casa, Emma, não há mais nada para você aqui, vá antes que eu diga a eles, invente uma desculpa. Você não merece o que recebeu da minha família aqui. - Lançou lhe um olhar duro quando se pode ouvir passos determinados no corredor.

Pareceu se passar uma eternidade até que Emma percebesse que era Ignazio a entrar na sala, ela permanecia com a visão ofuscada pelas lágrimas e com a certeza de que algo dentro de si tinha se partido ao ouvir tais coisas vindas de Raoul. Até que a raiva viesse pela injustiça, a mente de Emma gritava como ele não podia dizer tal coisa, que ele não sabia, que ele nunca esteve receptivo a saber algo vindo dela, ou ele entenderia certo.

– O que aconteceu aqui? - Perguntou o mais velho antes de se dar conta da situação, mas Emma já falava no mesmo tom com o qual Raoul tinha usado ao expulsá-la.

– Tentei te explicar tantas vezes quanto você me ignorou! Dizer o que eu estava fazendo e porquê. Eu amo este lugar, essas pessoas! Mas você nunca percebeu, nunca se interessou o suficiente, me enquadrou em um estereótipo e me ignorou por algo que a culpa não foi minha e quando tentou ser educado o bastante isso não durou duas horas.

– O fato, Emma, é que você não tinha o direito... - Raoul começou a rebater.

– Sim, ela tinha. - interviu Ignazio - Não me diga que eu não sei do que se trata porque eu a trouxe aqui, eu a ajudei em toda a pesquisa assim como Francesca e Pietra! É minha culpa essa situação, eu não devia ter deixado Emma aqui mais tempo que seu horário de almoço, ou você nunca teria feito ela passar por essa situação.

– Se é um trabalho tão maravilhoso para você e minhas irmãs aceitarem ajudar, como não disseram a mim? Você a trouxe aqui a vários dias sabendo do risco, mas foram descobertos a tempo. Ela não temo direito de mexer nestes registros.

– Não dissemos por causa disso - Ignazio fez um gesto a seu redor - Sabiamos que você não entenderia, você nunca fez questão de aprovar Emma como pessoa por ela ser a primeira a bater de frente com essa sua ideologia obsoleta. E é por sabermos que não deixamo Emma contar a você desde o início, ou ela nunca teria a oportunidade de começar!

Pegando o notebook e a bolsa de Emma, Ignazio se virou para ela e pediu para que ela fosse a frente, com ele logo a seu encalço. O corredor da empresa nunca lhe pareceu tão grande, e a procissão deles parecia demasiado lenta, mas ao menos as lágrimas haviam parado de escorrer, mesmo que ainda olhasse fixamente para o chão, se sentia melhor ao ouvir alguém defendê-la.

Sta bene? – Você está bem? -Perguntou quando as portas do elevador fecharam-se atrás deles.

No, non un po ', ma meglio che dieci minuti fa. – Não, nem um pouco, mas melhor que a dez minutos atrás. - Emma respondeu. - Obrigada, Ignazio, espero que não tenha causado muitos problemas, eu tentei falar com Raoul antes... Achei que ele poderia entender...

– Tinha um ponto de risco em todo o plano, e esee era meu irmão e os princípios obsoletos dele, desde que meu pai morreu isso só parece ter aumentado e tomado toda a parte de Raoul moderna o bastante.

O silêncio pairou entre eles, Emma esta perdida em seus próprios pensamentos durante todo o tempo que se passou até que sentisse o carro estacionar em uma vaga em uma rua muito estreita. Ignazio disse que Francesca e Pietra logo estariam ali e a levou para dentro do pequeno restaurante e pediu um pouco de água com açúcar para ela.

– O que eu vou fazer agora que Raoul me proibiu de pesquisar? Esta muito tarde para começar uma nova tese... Nunca terminaria a tempo, menos ainda para conseguir uma vaga... Acho que é melhor que eu vá embora, pelo menos não terei motivos para voltar

– Não, você vai ficar exatamente onde está. Emma, Raoul não pode dizer a você para ir, ele irá entender, eu vou fazê-lo entender, ele não é capaz de simplesmente de dizer que você não pode continuar, ele não é dono de tudo, somos, família.

– Eu também não posso ficar assim, machucar a todos, machuca a mim. Eu deveria encarar este tempo que se passou como boas memórias e enterrá-las, eu não posso voltar, arriscar ver Raoul, ele me odeia! - Te odeia porque não quis ouvir a explicação, não quis entender o que estava acontecendo, mas já passou o tempo de querer, ele precisa entender a injustiça que ele está cometendo! - Ignazio a confortou como se Emma fosse uma de suas irmãs menores, o que poderia ser engraçado, mas não em uma situação como essa.

Ma non vuole provocare un malessere fra voi, come hai detto, tu sei la famiglia, e la famiglia non è separato. – Mas não quero causar um mal estar entre vocês, como você disse, vocês são família, e família não se separa. - Respondeu sem levantar os olhos para Ignazio, ele era como um irmão mais velho que ela nunca tivera, mas de repente o que Raoul disse a atingia, no fim das contas ela não era verdadeiramente parte da família, mas também não era uma impostora.

– E você acha que se você interrompesse seu sonho agora eu não ficaria muito mais bravo com meu irmão por ter sido ele o culpado do que se precisar dar um soco em Raoul para que ele comece a ouvir e perceber que você irá continuar e que ele precisa aceitar isso? Raoul e eu brigamos desde que tínhamos idade suficiente, e nós aprendemos que não é só necessário perdoar, ele precisa entender e aprender com os erros dele e esse foi um dos maiores que ele já cometeu, mas eu ainda tenho fé nele, só esperava que isso tivesse significado outras coisas também. Você não vai parar a pesquisa, prometa.

Io non posso fare questo, Ignazio. – Eu não posso fazer isso, Ignazio.

No non si può, ma non può rinunciare. E 'stato il suo sforzo. – Não, não pode, mas também não pode desistir. Foi o seu esforço.

Ma era illegale, ok? – Mas foi ilegal, ok? Não posso simplesmente continuar como se não tivesse feito nada de errado. - Rebateu se sentindo frustrsda.

Sì, è possibile e volontà. – Sim, você pode e vai. - Respondeu Francesca se aproximando deles com Pietra logo atrás. - Ne que precisemos te convencer disso. Você não pode deixar meu irmão agir assim.

Marsha - Russa, colega de Emma.


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Notas finais do capítulo

Então! Prevejo comentários escandalosos e por favor, não peguem leve, , quero saber o que vocês acharam! Beijos e até mais, já aue eu não sei quando poderei postar de novo '-' mesmo que eu ache que nas férias va escrever um pouco mais, mas tenho que estidar também, o que não facilita.