'O Sole Mio escrita por Elizabeth Darcy


Capítulo 15
Buonanotte


Notas iniciais do capítulo

Olá para vocês! Eu estou a três dias me enrolando para postar esse capítulo, compreendam, editar é um saco! Mas eu escrevi ja faz um tempo, mas o nyah estava fora do ar e isso me deixou em um distúrbio por histórias! Mas não tive mais tempo para escrever, então é só isso mesmo, vejam as notas finais.P.s.: muoto obrigada pela recomendação, fiquei tão feliz que mostrei para todo mundo!



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Dentre as horas da noite, normalmente antes do jantar - por causa do fuso horário - Emma costumava ligar para a família e falar alguns poucos minutos com a mãe, o pai e a avó Clarisse, enquanto brincava com o pingente que carregava como amuleto de sorte e lembrança familiar. Era foleado a ouro e com a superfície marcada por uma flor desenhada em baixo relevo, deveria ser uma das peças que sua avó ganhara de seu avô quando começaram a namorar, ela havia contado a neta que Benjamin costumava lhe trazer presentes mesmo depois de terem se casado.

Ainda antes do jantar, Emma procurou por Ignazio a fim de saber o que ele havia contado a Raoul. "A verdade? " Isso explicaria porque Raoul a evitara, mas não a calma com que ele a tratara, mesmo que Emma sempre pendesse a pensar pelo lado mais negativo quando se tratava daquele que se incomodara desde o momento que ela chegara, na melhor das opções, Raoul nunca a trataria daquela forma, parecia muito tranquilo, mesmo que apressado. Não, Raoul não sabia a verdade. Ignazio a assegurara sobre isso, a deixando em uma situação que Emma não sabia ai certo como prosseguir.

Voltou ao quarto, pouco tempo havia se passado quando bateram à porta, e Francesca e Pietra entraram animadas. Nas mãos, um vestido dessa vez azul marinho.

Ciau, Emma! - Começou Pietra.

Ciau... - Cumprimentou Emma sem saber o motivo dos sorrisos largos. - O que está acontecendo?

– Nós viemos passar um tempo com você, mamma está reclamando de que logo você irá embora, e você anda tão ocupada com o seu trabalho que nenhuma de nós passa algum tempo com você. - Interviu Francesca. - E sarete persi, Emma. Per tutti, anche se molti non lo so ancora. - E você vai fazer falta, Emma. Para todos, mesmo que muitos ainda não saibam. - Emma nem ao menos pensou em outra coisa, abraçou as amigas depois de ouvir palavras tão doces.

– E tu non sai quanto mi mancherà questo posto, ogni angolo e ogni uno di voi. Non posso credere che, anche senza essere andato a qualsiasi località turistica di Firenze, o di partito, questa città sembrava più bello di tutto ciò che ho visitato! – E você não imagina como eu sentirei falta desse lugar, de cada cantinho e de cada um de vocês. Eu nem acredito que mesmo sem ter ido a qualquer ponto turístico de Florença, ou festa, essa cidade me pareceu mais maravilhosa que todas as que eu visitei!

Ecco, questo è quello che volevo parlareEcco, questo è quello che volevo parlare – Então, é sobre isso que eu queria falar - começou Pietra - prometi que levaria você em uma festa de verdade e eu vou fazer isso, sábado a noite nós vamos a uma festa de um amigo meu. E eu tomei a liberdade de pensar em algo para você, eu mesma desenhei. - Apresentou um vestido liso e de um azul intenso e escuro, que constratava com a pele clara de Emma, parecia simples, mas Pietra sabia onde morava o detalhe e havia feito im cortr8 nas costas quase separando em um top e uma saia rodada, minimalista e moderno, perfeito para a personalidade forte de Emma.

–vDio mio! Che bello! É para mim? - Emma perguntou alarmada.

. Se essa for sua única festa aqui, ela precisa ser em grande estilo.

Tecnicamente sono stato una volta a una festa. Tecnicamente eu já fui em uma festa. - Lembrou com um arrepio daquele dia.

Un partito con il degenere mio fratello non conta. Ue dubbio ha anche ricordato di dire che eri bella in quel vestito Armani ... – Uma festa com o degenerado do meu irmão, não conta. Duvido ue ele ao menos lembrou de dizer que você estava bonita naquele vestido Armani... - Cortou Francesca.

– Eu estava usando um Armani? - Emma perguntou confusa, o vestido era lindo, mas não lhe parecia custar tanto quanto todas as suas roupas juntas. De repente lhe pareceu muita sorte nada ter acontecido com o vestido.

Mantenere la calma, Emma. Non sapevi che era un Armani, o non sono stati utilizzati e lo stordimento. – Fique calma, Emma. Você não precisava saber que era um Armani, ou nunca teria usado e ficado deslumbrante nele.

– No, non avrei mai usato la stessa!– Não, nunca teria usado mesmo!

Cerchiamo di non parlarne, pronto! – Não vamos mais falar sobre isso, pronto! - Sugeriu a irmã mais velha.

In realtà siamo. – Na verdade vamos. - Emma fez uma pausa - Sabem que eu preciso contar para o Raoul sobre a minha pesquisa, mais cedo ou mais tarde.

– Più tardi il migliore! – Quanto mais tarde melhor! - Interviu Pietra.

– Não, eu escolhi contar agora, não sei quanto tempo mais até ele descobrir como quase aconteceu hoje. - Emma contou as irmãs a cena no escritório e a conversa de Raoul e Ignazio. - Não quero trazer problemas para vocês, nem desistir do projeto agora. Mas é ridículo ter que me esconder do seu irmão! Eu nunca fugi de algo tão estúpido a não ser do meu primeiro namorado!

Se pensi meglio dire, si desidera buona fortuna, mio ​​fratello passeggiate sottolineato ultimamente. – Se você acha melhor contar, te desejo boa sorte, meu irmão anda estressado ultimamente.

– Não, Pietra, nada de boa sorte. - Repreendeu Francesca. - Se você acha certo contar agora, saiba, Emma, que estamos do seu lado e não vamos deixar mio fratello ficar muito bravo com você, ele não tem esse direito antes de saber suas intenções.

Marco ha trovato un diamante grezzo! – Marco encontrou um diamante bruto! - Emma respondeu depois do discurso. As três haviam se tornado grandes amigas em tão pouco tempo, capaz de intervir uma pelas outras. Eram mais irmãs do que Emma já tinha sonhado em se sentir.

{♥♥}

Emma ficou a admirar o vestido que tinha ganho, mas logo se atentou a hora, logo dona Mantovani deveria estar a servir o jantar, desceu as escadas junto de uma empregada, não conversaram, e bem, na verdade, Emma nem ao mesmo tinha um controle voluntário de seus movimentos, apenas seguia o caminho da cozinha sem se atentar a isso. Até mesmo o cheiro de tomilho e ervas que invadiu seu sentido, não teve uma resposta, como das outras vezes, ele apenas a guiava para a direção correta.

– Siediti, Emma. E ditemi se vi piace zuppa fredda.– Sente-se, Emma. E me diga se gostou da sopa fria. - Pediu a mamma, fazendo com que Emma submergisse do mundo de pensamentos em que havia afundado. Era realmente deliciosa, com pequenos capelets de frango mergulhados em um caldo de vegetais e carne, mergulhou a colher rasa e provou da massa junto, não costumava ser muito fã de caldos, ou sopas frias, mas aquele towue fazia parecer uma combinação perfeita.

– Delicioso, mamma. - Disse enquanto os lugares que ainda estavam vazios eram completados pela família Mantovani. - Já pensou em abrir um restaurante? - Perguntou com um sorriso e se livrando de vez dos pensamentos mais perturbadores.

Sì, bambina. Mas meus filhos precisam de mim e isso me faz mais feliz.

Essa tinha sido uma cena digna de Victor Hugo, em meio a toda a modernidade, a correria da vida e o fim dos laços de afeto que nossas gerações passadas conheceram, ali estava a sobrevivência. Era Dona Mantovani e sua família, unidos até que a fatalidade - que não tinha espaço nesse quadro - os separasse, uma mãe que ama e vive pelos filhos em um amor continuamente retribuído com cada coração ali. Aquela mulher era um ser de luz, talvez, porque do carinho dela todos que entraram na sua vida receberam, mas que muitos não encontrariam nem mesmo em outra vida, se elas existirem.

Era o que um escritor romântico precisava ver, a inspiração trazida pela brisa que vinha das janelas e espalhava o vapor do que estsva sobre o fogão enquanto uma família de muito se reunia como fizeram seus anteriores. E para comprovar que a alegria é sempre verdadeira, era o assento vazio na cabeceira da mesa que convergia o real, faltava à mesa um integrante, mais ou menos faltoso e engenhoso com quem Emma não sabia lidar. Tudo estava perfeito e inacabado, a felicidade ali enquanto os filhos faziam uma mãe se sentir ainda mais afortunada, ninguém podia negar que Raoul fazia falta ali. Era como uma figura paterna, mesmo que tão fraternal quanto todos ali, mas Raoul inspirava certo respeito como teria sido se houvesse alguém para ocupar lugar mais representativo que aquele vazio. Nem mesmo Ignazio transparecia a severidade e seriedade do irmão mais novo.

Talvez fosse por isso que Emma se sentira intimidada por ele, mas tinha um caráter muito forte para que deixasse transparecer tem or, e ainda mais volátil para sentir necessidade de ir contra Raoul. "É para me assustar, Sr. Darcy, que se aproximou com toda essa imponência? Mas eu não ficarei alarmada, embora sua irmã toque tão bem. Existe em mim uma ousadia que a vontade dos outros é incapaz de intimidar. Nesses momentos a minha coragem não se faz ignorada" disse Jane Austen ao criar o confronto entre duas pessoas que desde o momento inicial não poderiam se dar bem, e nenhuma palavra melhor poderia traduzir os pensamentos de Emma enquanto discutia com o dono da cadeira vazia daquela cozinha.

Não sabia se Raoul estava a gostar do jantar, mas setia falta de presença dele enquanto todos ainda sentados tomavam vinho e conversavam, mas duvidou que ele pudesse não sentir falta daquilo, ela mesma sentiria muita falta de momentos como aquele quando partisse, fosse por vontade própria ao fim do curso, ou se sentindo expulsa depois do que andava fazendo sem o conhecimento de todos. Na melhor das perspectivas, Emma se mudaria para Florença em algum apartamento pequeno e estilo Vintage, algo que parecia uma característica própria da cidade. Ou então voltaria a Londres com memórias valiosas na bolsa e uma saudade sem tamanho nas mãos.

Quando aos poucos os casais começaram a se recolher e colocar as crianças na cama, Emma resolveu voltar para o quarto, mesmo que o fim do dia não lhe parecesse mais útil depois de qlgumas taças de vinho tinto. Mas acabou por ficar na sala procurando por algo na tv para não se sentir tão sozinha como no quarto. Se acomodou nas almofadas e abaixou o volume para não atrapalhar ninguém.

Não tinha intenção de dormir, mas cochilou até cogitar a hipotesse de dormir no sofá, já que a cama parecia estar a mil degraus de distância. A verdade é que estava cansada, sempre trabalhando no projeto, e sempre escondendo-o sabendo os riscos. Acordou umas duas ou três vezes no intervalo daquela hora, procurando uma posição melhor para dormir em algo bem diferente da sua cama, ou da que usava na casa de Dona Marília.

Na terceira vez, ou teria sido quarta se lembrasse ao certo quando ouviu o carro de Raoul chegar, sem ao menos conectar o som ao fato, Emma estava grogue, mas se despertou ao ouvir a porta da cozinha ser aberta e então chaveada. Raoul chegara e ela não tinha intenção qualquer de esperá-lo, mas assim como veio este pensamento, veio o que se perguntava se aquele era um momento adequado para conversarem, mesmo cansados, mas com certeza em privacidade.

Buonanotte. – Boa noite. - Disse ele ao ver a televisão ligada, antes mesmo de reconhecer Emma que tentava se sentar no sofá.

Buonanotte. Penso che ho dormito troppo. – Boa noite. Acho que perdi a hora. - Respondeu ainda pensando sobre dizer a ele.

E ', credo che si dovrebbe avere dormito per lungo tempo. – É, acredito que você já deveria estar dormindo a um bom tempo. - Ponderou Raoul antes de ir até a tv e desligá-la. - Venha, durma na sua cama, não no sofá.

– Estou indo. - Foi o que soltou enquanto tentava ficar em pé e então encontrar a sombra que se movia em direção as escadas.

Subiram os degraus em um silêncio quase desconfortável, Emma queria falar, mas não encontrava a maneira certa de dizer, mas não desistiu antes de uma pergunta chula.

– Como foi a noite?

– Acredito que boa... - Respondeu Raoul vagamente, já chegavam ao topo da escada enquanto Emma arrastava os sapatos pelo assoalho e sentia os olhos cansados. - Boa noite, Emma.

Ela estava de frente a porta de seu próprio quarto e Raoul seguia somente a alguns passos de abrir a porta do próprio quarto vizinho ao seu. Resolveu por fim antes de se despedir, tentar falar como havia feito mais cedo.

– Espere, eu continuo querendo falar com você.

E tu sei troppo sonno per esso. – E você está com muito sono para isso. - Observou com a mão sobre o trinco da porta do quarto. - E eu também estou cansado, deixemos isso para amanhã, Emma.

... - Emma começou a protestar.

Domani, Emma. – Amanhã, Emma - Raoul a cortou e entrou no quarto antes de dizer um baixo "boa noite" deixando a sozinha no corredor, sem escolha a não ser voltar a dormir.

Domani.

VEsrudo modelo para o que a Emma ganhou de Pietea no capítulo.


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Notas finais do capítulo

Gostaria de agradecer meus leitores e por compreenderem a loucura que está minha vida, obrigada pelos comentários e continuem, vocês me animam muito! E é uma pena não poder ter todas, ou tem algum garoto ai? Fossem minhas leitoras vips, mas não é uma realidade passível. Acredito que em duas ou três semanas eu devo estar de vokta com o capítulo que particularmente eu acho esplêndido e cheio de intriga, vocês nem podem imaginar! Beijos e recomendem minhas bolachas lindas do meu coração! Kkkkkkk o que acharam da foto?