The legend of guardians escrita por Jessica Tatiane Souza Leme


Capítulo 19
O veredito final


Notas iniciais do capítulo

E ai meu povo?! É eu ainda estou fazendo mudanças em muitas partes da história, isso fico mais demorado do que eu imaginei. Cheguei até em pensar em desistir da história, porém cá estou com mais um capitulo refeito. A partir do capitulo 21 vocês vão começar a ver coisas novas novamente.



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   Os escolhidos e os guardiões haviam acordado a um tempo, mesmo não estando totalmente recuperados eles quiseram treinar no Vale das almas. Justine e Irith haviam retornado ao campo das almas, dirigindo seus passos para a arvore das almas. Chegando abaixo da copa da grande arvore, ambas estendiam suas mãos, junto a suas armas, para o alto. Uma aura branca intensa cobria os corpos da duas, que fechavam seus olhos e diversos flahs de diversos tons começavam a sair de suas armas, alocando-se na copa da arvore. tal começava a brilha em um tom mult-colorido, aos poucos a planta ia sugando aqueles flash's que nada mais eram do que as almas daqueles que forma mortos em batalha por Frostwar. Elas ficavam na arvore das almas, aguardando a hora de seu julgamento. As duas então se afastavam indo para o templo das almas. Laferd, Basilissa e Menesi observava o grupo a treinarem.

— Eles já estão bem recuperados, mas ainda não totalmente. - observava Laferd. - Seria melhor que ficassem mais um tempo abrigados no templo.

— Estou de acordo, Laferd! - concordava a arcanjo voltando a atenção para o juiz. - Eles são fortes, no entanto seria perigoso que lutassem sem terem recuperado suas forças por completo.

— Sim, ainda mais pelo fato de Vough ter despertado Kharis. - Completava o juíz da harmonia.

— Kharis... Da ultima vez em que ela entrou em batalha ela causou uma grande catastrofe. - dizia Basilissa, após um pesado suspiro. - O que me intrigou foi ela ter adormecido, mas espeficicamente ela pareceu ter sido selada.

— Ela adormeceu assim como Vough a um tempo o fez. - explicava Laferd. - Quando ela caiu em Frostwar junto com Kagura, não ficou inconciente como a pequena. Kharis tem plena conciencia de quem é e de seus poderes.

— Por isso, ao vir para Frostwar ela já estava com uma intensa aura aniquiladora e com uma enorme sede de batalha. Kharis também veio com uma espada muito perigosa, que acabou ficando perdida em algum lugar de Frostwar. - Completava Justine, se aproximando junto com Irith.

— Os Threstic's, de forma indireta, provoucou Kharis a usar uma grande quantidade de poder. - explicava Irith. - Então Vough lutou contra ela e usando os poderes dos Threstic's, dentro da Holocaust, mandou Kharis para uma pequena dimensão, na onde, foi obrigada a adormecer.  

— Uma espada... - resmunagava Basilissa, estando pensativa. Aos poucos fitava cada juiz em sua volta. - Então, sem essa espada Kharis, mesmo que ainda muito forte, não tem seu total poder?

— Kharis assim como Vough, não depende de sua arma para ter mais poder. - respondia Justine. - Ainda não sabemos as própriedades daquela arma, apenas observamos que Kharis pareceu mais insana quando estava com a espada.

— Ironicamente, depois de Kharis ter sido mandada para essa suposta pequena dimensão, não sentimos a presença aniquiladora da espada. - Completava Irith, estando pensativa.

— Algumas armas costumam apenas a ativar suas própriedades com seus devidos usários. - comentava Basilissa. - Pode ser o caso dessa espada.

— Provavelmente esse é o caso. - Confirmava Laferd.

— Seria bom que encontrassemos essa espada antes de qualquer aliado de Meyfen ou até mesmo da própria Kharis. Mas, não sabemos onde ela pode estar... - Dizia Basilissa, estando pensativa.

— Sim, mas tenho certeza que na hora certa virão as devidas táticas para cada problema em Frostwar. - Dizia Irith em tom otimista.

— Irith tem razão, Basilsissa. Então, procure manter a calma. - concordava Laferd. - Bem, após o treinamento o julgamento da alma de Kyozaki deve ser feito. Sei que ele ainda seria muito útil, afinal ele conhece muito bem as artimanhas de Vough. Mas, ele já se esforçou muito e sua alma pode acabar perdendo todas as forças e se dissipar.

 Basilissa soltava um longo suspiro pesado, porém sabia que o juiz da harmonia tinha razão, em seguida dizia:

— Sim, é melhor que ele finalmente descanse. Ao menos a Aury pode vê-lo novamente. E muitas coisas puderem serem reveladas.

— Por fim, o banimento de Kyozaki para a Terra teve significados importantes. - Completava Laferd. - Eu irei para o tribunal. Assim que o treino terminar Kyozaki deverá ser levado para lá.

  Basilissa acenava positivamente com a cabeça. Em uma breve reverencia o juiz se retirava. Após um tempo treinando, os escolhidos e os guardiões o cessam e caminham em direção a Basilissa. Logo a arcanjo tomava a palavra calmamente:

— Pude observar que estão mais recuperados, porém é melhor que fiquem no Templo das almas por mais um dia.

— Mas, mestra... Enquanto estamos aqui Meyfen causará mais destruição a Frostwar. - Contestava Louise.

— Eu entendo a sua preocupação, Louise. - respondia Basilissa calmamente e fitando a menor. - Para que a paz de Frostwar seja restaurada é necessário que todos vocês estejam bem.

— A mestra Basilissa tem razão. - Apoiava Kyozaki, se pondo ao lado da arcanjo.

— Kyozaki, você deve ir ao tribunal das almas para Laferd lhe julgar e assim, que você possa, finalmente, descansar em paz.

— Ainda queria fazer muito mais por Frostwar, mas sei que isso é necessário... - Concordava Kyozaki.

 Aury dava alguns passos em direção ao paladino, dizendo:

— Eu honrarei o seu nome, pai! E também tudo o que me ensinou!

 Ouvindo as palavras de sua própria filha, Kyozaki sorria e dizia:

— Sei que vai, Aury. Você me orgulha muito!

  Ele dava uma breve pausa fitando a todos ali presente para então continuar a falar:

— Adeus a todos!

  Antes que o paladino pudesse se virar de costas aos demais e seguir o caminho em direção ao Tribunal das almas, Aury se aproximava mais e dizia:

— Eu irei com você ao tribunal!

  Basilissa e Kyozaki soltavam um longo suspiro. Mesmo que não tivesse uma forma física, o paladino levava a mão direita ao topo da cabeça da menor, dizendo:

— Infelizmente, somente a alma que será julgada e os juízes podem entrar no tribunal.

  Aury soltava um longo suspiro e acabava lagrimejando, enquanto falava:

— Tudo bem, sei que estará em um ótimo lugar, pai!

— Aury... Não importa o que você faça daqui pra frente, eu vou te amar sempre. - O paladino dizia tais palavras em um timbre de voz terno, fitando diretamente os olhos da menor.

  A garota deixava mais diversas lagrimas descerem de seus olhos, aos poucos secava suas lagrimas com as mãos e sorria para o seu pai. Então calmamente Kyozaki se afastava e seguia o caminho a seguir.Em pouco tempo Kyozaki estava de frente a uma grande porta dubla e branca ornamentada em dourado, esta se abria com uma mágica usada por Laferd. Ele estava sentado em uma cadeira na grande mesa central e fitava calmamente o paladino se aproximando e tomando a palavra:

— Aqui estou, para que seja me dada a devida sentença, Laferd!

— Kyozaki Starlight, anteriormente banido de Frostwar pela acusação de traição. Esta que foi provada ser falsa e fazer parte do plano maquiavélico de Vough para, mais tarde, ter o caminho livre e supostamente "despertar" os Threstic's. - dizia o juiz da harmonia fitando o paladino. - Você passou o resto de sua vida na terra, um mundo que vivem seres sem poderes e completamente diferente dos que vivem em Frostwar. Devido a pertencer a uma linhagem de seres mágicos, resididos em Frostwar, sua alma não adormeceu junto a seu corpo físico; já que somente, nós, os juízes das almas

Laferd dava uma pausa em seu discurso, folheando um grande livro em sua mesa, logo parando e lendo por um momento. Após um breve momento, voltava a atenção para Kyozaki:

— Kyozaki Starlight, você foi um grande e glorioso paladino que fez diversos prodígios a Frostwar! Já sabendo que os maquiavélicos Threstic's almejavam destruir essa dimensão procurou alertar a Ordem do equilíbrio, que cegos pela versão falsa dos fatos, ditas por Vough, lhe acusaram como traidor. Porém, seu regresso a Frostwar, graças aos escolhidos, revelou toda a verdade. Agora, tua alma deve descansar em paz!

  Terminando de falar, um circulo mágico surgia no topo da cabeça de Kyozaki, logo em seguida um sino badalava inúmeras vezes. Laferd se levitava e movia a grande marreta para o alto e depois para frente, neste momento o circulo se transformava em um portal dourado. Do lado de fora do Templo das almas, todos viam uma luz dourada emanar do tribunal.

— O julgamento terminou...

— Tenho certeza que Kyozaki irá descansar em um lugar de paz. - Dizia Safiya.

— Sim, meu pai era muito bondoso. - Dizia Aury, após um suspiro.


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