A Princesa das Trevas escrita por May


Capítulo 4
O Mundo da Princesa


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/439474/chapter/4

Capitulo quatro: O Mundo da Princesa

Hylla suspirou e tentou concentrar-se novamente. Já era difícil praticar essa estúpida maldição sem essa incômoda dor em sua cicatriz que a estava atrapalhando. Ela tentou novamente prestar atenção a Bella que a estava ensinando já havia algum tempo como querer causar dor e quebrar os ossos de alguém. Esse era o único jeito que a maldição quebra-ossos funcionaria. Ouvi-la falando sobre dor estava fazendo com que sua própria dor de cabeça aumentasse. Ela lançou-lhe um olhar gelado, já que Bella estava adorando o fato de Hylla não poder reclamar sobre alguma coisa na qual ela era melhor.

"Qual é o problema Princesa, está tendo um dia ruim?" Ela perguntou em tom de zomba enquanto via-o apertar a testa em frustração.

"Deixe-me Bella, eu não estou com humor para as suas tiradas insanas hoje." Ela respondeu enquanto amassava sua testa com os dedos.

Ela imediatamente tirou o sorriso do rosto e correu até Hylla.

"Hylla, você está bem? É sua cicatriz de novo? Desculpe-me Hylla, eu não percebi."

Ela estava se desculpando enquanto colocava as mãos na testa da garota tentando ver com quanta dor esta se encontrava. Hylla tentou bloqueá-la o melhor que pôde. Ela odiava isso. Ela estava doente por estar sentindo o mau-humor de seu pai. Quando ela era mais nova, Malfoy e os comensais do círculo interno usavam Hylla para perguntar o quão bravo estava o Lorde das Trevas antes que eles entrassem para vê-lo. Se a cicatriz não estava doendo antes, iria com certeza doer depois.

Hylla cerrou seus dentes e tentou afastar-se de Bella. Ela poderia resolver isso sem ela.

"Bella, eu estou bem. Deixe-me sozinha por enquanto. Nós podemos continuar o treinamento quando meu pai se acalmar."

"Certo Hylla. Só deixe-me saber quando você estiver pronta."

Bella a deixou sozinha e foi para seu quarto. Ela espiou Hylla pela fresta da porta e viu que ela ainda apertava a sua cicatriz. 'Ela é muito orgulhosa' Ela pensou.

"Hylla, eu volto logo. Vou trazer um pouco de poção para dor e eu não quero ouvi-la dizer que não precisa!"

Hylla sorriu fracamente para ela e balançou sua cabeça suavemente. Ela não iria rejeitar uma poção para dor justo agora. Ela realmente gostava de Bella; isto é: somente quando ela não era muito maternal e acabava deixando-a desconfortável.

Ela a treinou o máximo que pôde juntamente com o seu pai. Era uma boa professora e ela podia ver que Bella preocupava-se com ela. Hylla não sabia se aquilo era prudente, já que seu pai falou que esses sentimentos faziam com que a pessoas ficasse com poderes fracos. Ela nunca entendeu isso, pois também se preocupava com Bella. Ela a criou apesar de tudo.

Ela estava ocupada pensando e nem mesmo ouviu quando Bella voltou.

"Pronto" ela disse enquanto colocava uma garrafinha em suas mãos.

Hylla pegou-a agradecida e tomou sua poção em um único gole. O efeito era instantâneo, mas a dor de Hylla só diminuiu um pouco. Só iria embora completamente quando a raiva de seu pai, que era o que estava fazendo com que sua cicatriz doesse tanto, passasse.

"Por que ele sempre decide ficar nervoso quando eu estou por perto?" Perguntou Hylla.

"Não seja mal educada Hylla!" Disse Bella vigorosamente.

Hylla deu um sorriso de escárnio antes de lançar um olhar gélido a ela.

"Bem, desculpe-me por não estar gostando que minha cabeça seja dividida em duas!"

"Ele não faz de propósito, Hylla. Ele nunca faria você sofrer."

Hylla iria responder se não fosse pela intensa dor que perpassou sua cabeça. Bella foi imediatamente para o lado dela perguntando-se o que estava fazendo o Lorde ficar tão nervoso.

"Mas ele está fazendo isso! Eu vou ver o que está acontecendo!" Com aquilo dito, Hylla levantou-se, colocou sua máscara prateada e saiu da sala.

Ela chegou no escritório de seu pai em apenas alguns minutos. Hylla tinha dez anos quando aprendeu todas as passagens secretas da Mansão Riddle. Ela arrumou sua máscara e bateu na porta. Sem esperar resposta, Hylla entrou na sala particular de seu pai. O Lorde das Trevas estava surpreso por ver sua bela herdeira lá, mas logo percebeu o porquê. Imediatamente Voldemort começou a acalmar a raiva que fervilhava dentro dele. Ele até suspendeu o crucio que estava dando em Crabbe. O patético comensal afastou-se devagar, seus joelhos tremiam violentamente.

"Mestre... per-perdoe-me... Mestre... Isso nu-nunca mais acontecerá..."

"Silêncio!"

Voldemort sibilou e moveu Crabbe para longe dele. Agradecido pela entrada da Princesa das trevas, o comensal rapidamente saiu da sala.

No momento em que o comensal saiu, Hyllas retirou sua máscara e olhou diretamente para seu pai.

Lorde Voldemort acalmou-se somente por olhar Hylla. Ele sorriu e pediu a sua filha que chegasse mais perto. Hylla deu alguns passos em direção a ele e parou. A garota era a única que não se ajoelhava aos pés de Voldemort.

"Hylla, qual é o problema?" Ele perguntou.

Hylla ergueu uma sobrancelha ante a pergunta de seu pai.

"Eu vim apenas perguntar o que teria deixado meu pai tão irado, antes que minha cabeça abrisse!"

Hylla disse isso com a voz mais venenosa que conseguiu.

O Lorde das Trevas teria imediatamente matado qualquer um que falasse com ele em tal tom. De qualquer maneira, com Hylla era diferente. Apesar de tudo ela era a única filha de Voldemort.

"Hylla, eu não sei o que dizer. Aquele imbecil do Crabbe trouxe-me algumas notícias desagradáveis. Parece que Riley tinha um cúmplice."

A raiva e a frustração de Hylla desapareceram e ela instantaneamente ficou com uma postura guerreira.

"Qual é a sua ordem pai?" Ela perguntou. Sua face não demonstrava nenhuma emoção.

Lorde Voldemort andou até sua filha que há poucos dias voltara de uma missão. Ele colocou as mãos nos ombros de Hylla e olhou em seus olhos.

"Acabe com o maldito!" Ele disse e os olhos de Hylla tornaram-se frios e livraram-se de qualquer sentimento.

Hylla viu na mente de seu pai tudo o que seria necessário para completar sua missão. Ela sabia o nome, o endereço e o rosto. Isso era tudo o que precisava.

Hylla já estava de saída quando seu pai a segurou. Voldemort levantou o queixo de sua filha para poder olhar aqueles lindos olhos esmeraldas.

"Eu estou chateado. Você ficou mal por minha causa. Você sabe o quanto eu odeio transferir minhas emoções para você."

Hylla sorriu.

"Eu sei pai, é que doeu um pouco mais dessa vez, por isso vim aqui ver o que estava acontecendo de errado."

Voldemort assistiu Hylla sair de seu escritório. Ele não imaginava a proporção da ligação que se formou com sua herdeira, quando ele deu-lhe aquela cicatriz. Às vezes ele até sentia pena da pobre criança. Hylla sofria se ele ficava muito triste ou muito feliz. Qualquer emoção intensa, deixava Hylla com uma dor muito forte. Voldemort prometeu-se que iria manter-se calmo quando Hylla estivesse por perto. Claro que quando Hylla estava longe ele poderia ficar triste ou feliz o quanto quisesse e não a machucaria. Aparentemente, Hylla só sofria quando ficava muito perto do Lorde. Se Hylla estivesse longe ela ainda sentiria um incômodo, mas nada que a deixasse mal.

Lorde Voldemort sentou-se em seu trono e pensou silenciosamente sobre Hunt. Ele deveria tê-lo percebido. Aquele maldito iria pagar! Hylla encarregaria-se disso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim!
Deixem reviews, e ate a proxima!
Bjssss