Love And Death escrita por Baabe


Capítulo 7
A visita dos sonhos


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu não sei se esse capitulo ficou do jeito que eu queria mas...mesmo assim ele é fofo...*-*

Boa Leitura!



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Tokio Hotel - Für Immer Jetzt

Vejo-te a chorar
E nada segura as tuas lágrimas...
Sinto o teu coração
Tão só como tu
Deixa-te cair
Fecha os olhos
O mundo segura-te
Aqui nos meus braços
Agora para sempre...
O mundo segura-te
Aqui nos meus braços
Por um dia...por um momento
No qual ris
Quebras o tempo
Contra cada lei
Para sempre tu e eu
Agora para sempre...
Sentes-me
Quando respiras
Sentes-me
Aqui nos meus braços



 Bill chegou ao Spa Medicinal admirado com a beleza do lugar. Tudo tão calmo e limpo. Ao entrar no casarão Branco, foi informado da onde era o quarto em que Cléo se encontrava. Ele então foi atravessando o grande corredor, o quarto da garota era um dos últimos. Bill não sabia o porquê, mas seu coração batia forte e sentia certa ansiedade em encontrá-la logo.
 
A porta do quarto estava apenas encostada, ele foi tratando de entrar sem pedir licença. Viu Cléo de frente para a janela admirando a paisagem. Ao entrar ele ainda a observou por alguns instantes, até finalmente dizer:...
 

- Oi!

Cléo virou-se rapidamente porque não reconhecia aquela voz. Ao ver que era ele, Bill Kaulitz em carne e osso, que estava a sua frente, ficou simplesmente imóvel e sem reação. Suas pernas tremiam, suas mãos suavam e seu coração disparava como se tivesse encontrado naquele instante um motivo para continuar pulsando.

- Bi Bi Bill O que, que...faz aqui? - ela gaguejou.

- Bem eu, vim aqui visitar você, saber se você está bem, eu estava preocupado. – ele respondeu sem graça.

- Você estava preocupado comigo? – Cléo sorria desacreditada.

- Sim, todos nós, todos nós. Muito preocupados. – ele desviou o olhar.

- Mas como...como...- Ela não conseguiu terminar a frase, uma emoção sufocante tomava conta dela.

 Cléo então foi se aproximando aos poucos dele, seus olhos estavam mergulhados nos de Bill e não podiam deixar de fita-los por nenhum segundo.
Então ela chegou bem perto de seu amado, colocou suas mãos no rosto macio do garoto e o acariciou com a ponta dos dedos.

- Meu Deus é você, sim é você mesmo. – ela sorriu lindamente para ele.

- É, acho que sou eu. - ele sorriu mais lindamente ainda para ela.

Cléo o agarrou num abraço quase sufocante, ela finalmente conseguia sentir o corpo de seu maior ídolo bem junto ao dela. Ela se sentiu tão segura, tão quente. Não pode conter a emoção e logo as primeiras lágrimas já escorriam de seu rosto. Bill não teve outra reação, a não ser retribuir o abraço com o mesmo calor e ternura. Permaneceram assim por longos segundos e depois se soltaram.

- Ora acalme-se, não precisa chorar Cléo. – Bill dizia carinhosamente enquanto enxugava o rosto dela.

- Não consigo. Pensei que nunca mais fosse lhe ver. Pensei que não daria tempo deste momento chegar. – Cléo soluçava.

Bill foi acalmando Cléo aos poucos. Ia acariciando o cabelo da garota de leve. Os dois sentaram-se na cama. Mantinham o olhar fixo um no outro.

- Eu pensei que vocês estivessem com ódio de mim por eu ter 'interrompido' o show de vocês, eu lamento tanto por aquele dia. – Cléo dizia meio envergonhada para Bill.

- Ora não foi nada, nós não ficamos com raiva de você, ficamos apenas preocupados.

- Ah que bom. - Cléo falava em um tom de alivio. – Mas, como sabia que eu estaria aqui?

- É, vamos dizer que eu tenho muitos contatos. Não foi tão difícil assim te encontrar. Só não te visitei antes porque estava muito ocupado e tudo mais, mas agora estou aqui. – Bill abriu um largo sorriso para Cléo.

- É, nossa, isso é tão irreal para mim.

-  Vamos dizer que para mim também é. Nunca visitei uma fã antes e também nunca me preocupei tanto com uma fã como me preocupei com você então...

- Posso te abraçar de novo? – Cléo o interrompeu.

Nem deu tempo de Bill responder direito e ela já tratou de agarrá-lo novamente. Desta vez ela o abraçou encostando a cabeça no peito de Bill. Ele alisava o cabelo dela carinhosamente.

- Você é tão cheiroso. - Ela disse agarrada a ele.

- É mesmo? Ahahahaha. - Bill encostou a cabeça no queixo de Cléo.

- Sim você é. Eu sempre te olhei de longe, nunca cheguei perto. Morria de curiosidade em saber como era o seu cheiro...

- Hum, interessante isto. Você está mais calma agora? - ele alisava as costas dela.

- Agora estou. Antes de você chegar estava pensando em minha doença, estava com tanto medo e me sentindo tão sozinha... - Ela o apertava forte.

Bill ficou comovido com o que Cléo havia dito. Por um instante ele havia se esquecido que ela estava muito doente. Ele sentia Cléo tremer em seus braços como se o medo dela fosse transferido para ele, como se ele fosse o único ponto de apoio dela.

- Não pense mais na sua doença Cléo. Não pense mais em nada. Quando isso te atormentar, pense apenas em mim ok? Imagine eu aqui com você te abraçando e cuidando de você. Você pode ter certeza de que da onde eu estiver eu vou estar torcendo por ti.

- Obrigada, isso é tão importante, tão importante para mim. - Cléo se comovia.

Quando se desgrudaram, Bill disse:

- Bom Cléo, eu não vou poder ficar por muito tempo porque estamos trabalhando muito na divulgação do nosso Cd. Falando em Cd, eu trouxe este aqui para você, está autografado por nós.

- Ah que lindo, muito obrigada!- ela disse recebendo o Cd das mãos de Bill.

- Ah e eu também trouxe essa baby-look exclusiva da Loja do TH. Você é a primeira a ter uma dessas.

- Ahahaha, mas que honra.

 Bill ficou em silencio por alguns instantes observando o sorriso de Cléo ao receber os presentes que ele havia lhe dado. Logo ele se lembrou do acordo que havia feito. Fechou os olhos, respirou fundo e juntou coragem para dizer:

- Ah e outra coisa, eu trouxe um fotografo comigo. Estamos tirando muitas fotos com fãs porque faremos um mural que ficara exposto em nossa gravadora. Você se importa em tirarmos uma foto juntos? - ele engoliu seco.

- Bom, é claro que eu não me importo Bill, na verdade, era eu que deveria pedir para tirar foto com você né? - ela dava risada.

- Bem, é mas, então...é pro mural né... - Bill ficou sem graça.

- Será um prazer.

Então eles posaram para a tal foto. Os dois estavam abraçados, ambos com um sorriso nos lábios, ela sorrindo mais ainda. No dia seguinte, essa foto já estaria em destaque nas principais revistas da Alemanha.
 Os dois conversaram mais um pouco, Cleó agora sentia-se a vontade com a presença dele. Bill não fazia nada a não ser observar a garota gesticulando e falando animadamente sobre várias coisas. Bill gostava do jeito espontâneo dela, e isso às vezes o fazia sorrir.

- Bem, agora eu tenho que ir mesmo Cléo. Aliás, belo nome o seu. – Ele disse se preparando para sair do quarto.


- Obrigada... Eu entendo que precise ir, alias as épocas de divulgação de Cd são uma das mais conturbadas e trabalhosas pra vocês. Agradeço demais pela sua visita e o que eu quero dizer é que eu sei que vou me curar rapidamente para voltar a ir aos shows do TH com as minhas amigas e retomar essa minha vida de fã. Ahahahaha.

- Isso mesmo, pensamento positivo. Você ainda vai ver muitos shows nossos, e eu prometo que assim que você sair daqui, vamos levar você e suas amigas para assistir um show de camarote do Tokio Hotel.

- Ah combinado então! - Cléo disse apertando as mãos de Bill.

- E já sabe né...qualquer coisa é só pensar em mim. - ele piscou para ela.

- Eu já faço isso há muito tempo. - ela ficou vermelinha de vergonha.

- Foi um prazer conhecer você. - Bill disse ainda sem graça com o que Cléo havia dito.

- O prazer foi meu, foi mesmo um “prazerão”, obrigada por tudo. – Cléo suspirava.
 
 Os dois deram um abraço de despedida, olharam-se por uma ultima vez antes de Bill sair pela porta. Ele estava com a consciencia um pouco pesada.


 Pouco depois de Bill ter saído do quarto de Cléo, ela suspirou forte e colocou a mão no peito. Tomada de felicidade, saiu então em disparate pelo corredor atrás do ídolo.

- Bill! - ela gritava correndo.

- Cléo, o que é? – ele se virou rapidamente a ela.

- Você sabe Bill, meu coração bate fraco demais, quase parando. Mas sente ele agora.
 
Cléo colocou as mãos de Bill sobre o peito dela e pressionou-as permitindo que ele sentisse os batimentos do coração da garota.

- Sinta meu coração agora, veja como ele está batendo forte. - Cléo dizia olhando no fundo dos olhos dele.

 Bill ficou sem reação com aquilo, apenas não podia deixar de sentir o coração da garota batendo forte daquele jeito por ele, um coração que pulsava por vida. Bill ficou emocionado com aquela cena. De alguma maneira, ele estava gostando e muito daquilo.

- Eu não sei nem o que te dizer Cléo, só sei que eu fico feliz em despertar isso em você, se isso te ajuda a se sentir mais viva, eu fico muito feliz mesmo. –ele dizia muito sem graça.

- Eu só queria que você sentisse isso. - Cléo disse tirando as mãos dele delicadamente do peito dela, ela então abriu um sorrisinho para ele, e voltou para seu quarto.

 Bill ficou imóvel no corredor ainda vivendo aquela cena. Para ele aquilo tinha sido algo único. Nunca nenhuma fã havia tido a liberdade de usar as mãos dele para por em qualquer parte do corpo delas, mas com Cléo ele sabia que era diferente. Ele não sabia se ficava triste ou se ficava feliz, sentia-se apenas estranho.

Ao chegar à recepção encontrou Dulce, que esperava ansiosa saber como foi o encontro.

-Sua filha é uma garota incrível, linda e cheia de vida. Eu fiquei feliz em conhecê-la e vou torcer muito por ela. Eu não me esquecerei dela. – Bill dizia sorrindo.

- Obrigada por ter vindo aqui, muito obrigada mesmo, creio que ela esteja se sentindo bem melhor agora. – Dulce sorria emocionada.

- Ah pode ter certeza que sim, eu sei que ela está. Até mais Senhora Dulce!

Bill saiu andando com um sorriso no rosto.O fotografo o seguia enquanto ia batendo fotos do vocalista do TH por todo caminho. Bill o advertiu:

- Eu percebi que você bateu uma foto minha enquanto minhas mãos estavam no peito dela. Não quero que revele esta foto. Não a mostre para ninguém.

 Enquanto isso Cléo andava de um lado para outro em seu quarto. Ela estava animada por sentir seu coração batendo forte de novo, mas sabia também que não podia passar por fortes emoções. Ela tentava se controlar, respirava fundo, mas não podia conter sua felicidade.

Cléo

 Eu ainda não posso acreditar que ele tenha vindo aqui me visitar, foi simplesmente tão maravilhoso e único. Ter sentido o cheiro dele, os braços dele me protegendo, o calor do corpo dele, a voz doce dele me dizendo tantas coisas lindas. Saber que foi justamente esta doença horrivel que trouxe Bill a mim é assustador, mas, se eu morresse agora, morreria feliz por ter realizado meu sonho.


Cléo observava pela janela Bill entrando em seu carro e indo embora.
Ela colocou o Cd que ganhou para tocar, vestiu a baby-look que Bill havia lhe dado e se jogou na cama. Acabou adormecendo com o som da voz dele e com o pensamento dos abraços e das mãos frias de Bill em seu peito.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Cléo se sentia radiante depois que Bill havia a visitado mas, como Bill se sentia depois desta visita? Não perca o próximo capitulo desta história!

Reviews? *-*