Love And Death escrita por Baabe


Capítulo 30
Decisões


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores. Eu sei que eu pisei na bola ficando sem postar tanto tempo assim, mas eu vou tentar me justificar.
Eu fui viajar, fiquei mais de um mês fora. A História está toda pronta em um pen drive, só que eu tinha esquecido esse pen drive em casa. Eu n reescrevi os capítulos porque eles já estavam prontos e bons na minha opinião. Ia dar muito trabalho mesmo fazer tudo de novo.
Quando eu vi que tinha esquecido o pen drive, quis morrer!
Vou tentar compensar vocês acabando a fic até sábado.
Pra quem esqueceu o que aconteceu, n custa nada dar uma lidinha nos capitulos anteriores...Só pra n perder o fio da miada né! hehe
Depois eu coloco uma foto no capitulo.
 
Boa Leitura!



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Cléo 


 Pedi para que os G´s saíssem do meu quarto porque precisava chorar… Chorar sozinha. Queria esconder deles as minhas lágrimas de tristeza ao saber que o Tom não desejava me ver. Aquilo doía tanto, meu coração se apertava todo e de certa maneira eu sabia que era ele, era o Bill que chorava dentro de mim.  Eu era uma pedra no sapato do Tom Kaulitz, eu era a lembrança mais dolorosa, a pessoa mais indesejável e que ele menos desejava encontrar. Eu sabia que tudo em mim o irritaria e o assustaria profundamente. Talvez ele até me acusasse de ter roubado a vida do irmão dele... Vai pensar o que o Tom não estava achando de mim naquele momento. Mas se ele é orgulhoso, eu também sei ser. Apesar da minha vontade delirante de vê, de abraçá-lo e fitar aquele olhar tão profundo e hipnotizante (justamente como o do Bill) eu não iria mais mostrar a todos que sentia imensa falta dele, não mesmo. Sofreria em silêncio e passaria meus dias tentando esquecê-lo e mantendo apenas a lembrança do Bill comigo. O mais estranho de tudo é que eu vagamente me lembro de algo que o Tom me disse enquanto eu ainda estava em coma: 

 

"-... Isso é incrível não é? Uma vida ressurgindo em outra... O coração do meu irmão batendo dentro de você. Nossa eu não vejo a hora de você acordar sabia?!...”

 


   Eu lembro que ele me disse que não via a hora em que eu acordasse, mas que diferença faz eu estar viva ou morta para ele? Que diferença eu, a garota que carrega o coração do irmão dele, faria em sua vida? Tom Kaulitz faz com que eu me sinta um lixo, uma assombração. Eu passaria a ignorar tudo porque se o Tom acha que eu sou a pior lembrança do irmão dele que existe na face da Terra, ele que saiba que eu sinto exatamente o mesmo por ele porque cada vez que eu olhar para aquele maldito rosto eu veria nele uma pessoa que não existe mais, eu veria o Bill.


  - E vê se para de chorar por ele ok?! Você deve apenas chorar pelo Bill, até o fim dos seus dias é assim que deve ser! - eu ordenava a mim mesma em voz alta.


  - Cléo, o que está havendo? Está falando sozinha? - Mika adentrava ao quarto me pegando totalmente desprevenida. Enxuguei rapidamente minhas lágrimas para que ela não percebesse nada, só que era tarde demais. - Por que você está chorando amor? - Avançou em minha cama preocupada.


  - Eu... Eu não estou chorando.


  - Corta essa Cléo... Vai dizer que entrou um cisco nos seus olhos?!


  - É, foi isso mesmo que aconteceu. – virei o rosto para que ela não o visse.


  - Gente alguém me explica por que o Georg estava com aquela cara de enterro? - Kamilie perguntava enquanto entrava no quarto - Eu tentei ir atrás dele para conversar, mas ele saiu praticamente fugido. - Parou me encarando - Por que você está chorando?


  - Ah droga! - bufei - Não vai dar pra esconder de vocês então eu vou falar de uma vez...


  - Você e o Ge brigaram? Foi isso...


  - Não Kamilie, nós não brigamos. Eu apenas descobri uma coisa...


  - O que? – as duas perguntaram juntas.


  - O Tom... Ele não quer me ver. Tem medo de mim.


  - Medo, mas por quê? 


  - Eu não sei ao certo, mas eu posso garantir que é recíproco.


  - Por que você também tem medo dele? – Kamilie me questionava confusa.


  - Tenho medo de olhar para ele e imaginar ser...


  - O Bill! - as duas disseram em uníssono.


  - Sim... Tenho medo de misturar os sentimentos. 


  - Hmm... Deixa-me ver se entendi. Você tem medo de confundir o que você sente pelo Bill com o Tom, é isso? – Mika sentou-se na cama aos meus pés.


  - Sim é exatamente isso! Eles são assustadoramente parecidos, idênticos. Isso iria embaralhar a minha cabeça e mesmo sabendo que o Tom não é o Bill eu com certeza passaria a enxergá-lo com outros olhos... Você me entende agora?


  - Resumindo: Você está com medo de se apaixonar pelo Tom! – ela disse certa de si.


  - Calma eu não sei se é bem isso...


  - Talvez o Tom também sinta a mesma coisa Cléo. Talvez ele tenha medo de se apaixonar por você. – Eu não sei da onde a Mika tirava essas idéias.


  - Mas... Que mal tem o Tom se apaixonar por ela? - Kamilie a interrogava.


- Ai Kamilie acorda né! A Cléo é o amor da vida do Bill e é lógico que o Tom nunca se envolveria com ela. Ele não deve achar isso correto, e se você for analisar bem. Isto não é certo mesmo.


  - É, isso é um erro. Eu e o Tom juntos? Nunca!  - disse dando ênfase ao "nunca" - Eu não sou capaz de ama-lô como amo o Bill. Se ficássemos juntos, o Bill sempre estaria entre nós, como um fantasma. E eu me sentiria péssima, como se estivesse o traindo.


  - E pode ter certeza que o Tom sentiria a mesma coisa Cléo.


  - Mika... Você acha que o Tom não vem me ver por que tem medo de se "apaixonar" por mim? - perguntei retraída, porém interessada na resposta que ela me daria.


  - Bom... Eu não sei se é bem isso. Mas acho que ele tem medo de se aproximar de você, de conviver com você, se apegar e depois não conseguir mais viver sem ti...Sei lá!


  - Resumindo: Tom Kaulitz tem medo de se apaixonar pela namorada do próprio irmão! - Kamilie disse por fim.


  - Vamos mudar de assunto vai! Não quero mais pensar nisso. Eu preciso esquecer o Tom. - disse olhando para baixo - Meninas, vocês viram a minha mãe?


  - Sua mãe? Bem, ela deve estar com o Jost agora. Aliás, eles não se desgrudam mais.


  - Isso é tão legal, sua mãe está tão feliz Cléo.


  - É eu sei. - sorri largamente em imaginá-la com o Jost - Será que a minha mãe já se encontrou com o Tom? Porque eu sei que ela sempre ve os G´s durante as reuniões na gravadora...


  - Ai Cléo... Esquece o Tom vai!

 

 

 

 

- Faz mais de cinco horas que o Tom saiu, ele não atende o celular... Já estou ficando preocupado. - Gustav comentava andando de um lado para o outro com o celular grudado na orelha.


  - Ta se preocupando a toa. O Tom já é bem grandinho e sabe se cuidar muito bem sozinho. - Georg respondia enquanto ajeitava o bagunçado quarto de hotel que dividiam.


  - Mas ele saiu daqui muito exaltado e sem condições alguma de guiar um carro. Quer que aconteça a ele o mesmo que aconteceu ao Bill?


  - A única coisa que eu quero Gustav é que ele caia na real e faça a coisa certa.


  - E qual é a coisa certa Georg?


  - Ele deve visitar a Cléo e pedir desculpas a ela. Só isso, eu garanto que não vai doer nada nele, muito pelo contrário, vai fazer bem, muito bem. Ele só precisa vencer esse medo estúpido.


  - Caixa Postal de novo. Vou ligar para o Jost, ele precisa saber o que aconteceu aqui hoje.


  - Não precisa ligar para ninguém Gustav! - Tom dizia sorridente enquanto adentrava ao quarto.


  - Tom! Graças a deus cara. Aonde você se enfiou? Estávamos preocupados. - Gust avançava no amigo.


  - Corrigindo, por favor: ELE estava preocupado. – Ge disse apontando para Gustav.


  - Eu fui fazer umas compras e tratar de negócios.


  - Eu não acredito cara! Depois de tudo que nós te falamos aqui, você ainda não teve a capacidade de ir visitar a Cléo? Eu não esperava isso de você Kaulitz, não mesmo.


  - Georg dá pra calar essa boca e parar de torrar o saco do Tom?


  - Tudo bem Gustav. - Tom o acalmou - Georg me deixa só te falar uma coisa. Tudo que eu fiz hoje foi pela Cléo e pensando no Bill. Só que eu to cansadão cara... Queria muito ficar aqui contando a vocês sobre o dia agradável que eu tive, mas minha cama me chama. Sem contar que amanhã vai ser um dia meio puxado pra mim então vou ir dormir. Boa noite senhores!


  - Espera ai cara, vai deixar a gente aqui nessa curiosidade em saber o que você andou aprontando?


  - Amanhã vocês descobrem Ge. Vou nessa! – disse retirando-se da sala indo em direção ao quarto.


  - O Tom é imprevisível demais. A gente sempre se surpreende com ele. - Gustav disse seguindo Tom com os olhos.


  - Quero só ver o que ele andou aprontando.

 

 

No dia seguinte, logo pela manhã, a campainha do quarto que os meninos do TH dividiam tratou de tocar bem cedo, acordando todos eles. Gustav levantou-se rapidamente da cama, deu uma ajeitada rápida no cabelo e foi atender a estranha visita.

 

- Entrega para o senhor Kaulitz. - Um homem moreno, alto que aparentava uns 30 anos disse ao ver a porta se abrir.


  - Sou eu! - Tom chegava por trás de Gustav com a cara toda amassada apresentando-se ao entregador.


  - Assine aqui, por favor. - disse entregando-lhe uma prancheta acompanhada de uma caneta.


  - Prontinho. - Tom disse ao finalizar sua assinatura.


  - Estamos em três homens senhor Kaulitz. Onde podemos montar seus aparelhos?


  - Aparelhos? De que aparelhos ele está falando Tom? - Gust perguntava curioso.


  - Pode montar aqui na sala mesmo. É só retirar a mesa de centro, arrastar os sofás e o espaço se torna suficiente.


  - Sim senhor. Agora se nos der licença... - O homem disse adentrando ao quarto seguido de outros dois homens que carregavam uma enorme caixa de papelão. Logo depois mais duas caixas foram sendo trazidas, despertando ainda mais a curiosidade de Gustav que assistia a tudo de braços cruzados.  

 

- O que é isso que você tá trazendo aqui pra dentro Kaulitz? 


  - Algo que sem dúvidas será muito útil a você também meu amigo. - repondeu dando-lhe um tapa na barriga. - Agora vamos para a cozinha tomar nosso café da manhã pra deixar os caras mais a vontade pra montar tudo aqui ok?! 

 

 

 

 

 

- Bom dia flor do dia! - Dulce cumprimentava a filha com a mesma frase todas as manhãs.


  - Bom dia mamãe. - Cléo espreguiçava-se na cama - Mas que sorriso radiante a senhora está hoje hein.


  - Não tenho dúvidas de que você sorrirá desta maneira quando sair daqui. Daqui a dois dias você recebe alta meu amor...


  - Ai nem me fale. Não vejo a hora de ir pra nossa casinha linda, quentinha e aconchegante.


  - Pois é! Você quase está criando raízes neste Hospital e eu também de certa forma. Agora trate de tomar seus remédios matinais. - empurrou três comprimidos para Cléo.


  - Mamãe, você está me saindo uma ótima enfermeira hein. As outras devem tomar muito cuidado para você não roubar o lugar delas.


  - Ora Cléo - Dulce sorriu - Eu posso me transformar no que for preciso para te fazer sentir melhor.


  - Ah mãe. Pode contar comigo sempre também.


  - Agora mudando de assunto... - puxou uma cadeira sentando-se ao lado da filha - Fiquei sabendo que você está magoada com o Tom e andou dizendo que não quer mais vê-lo. Eu posso saber por quê?

 

 

 

 

 

- Tom, eu posso saber o que aqueles caras musculosos e suados estão fazendo na nossa sala? - Georg chegava à cozinha indignado - O combinado não era que aqui entraria apenas mulheres? MU-LHE-RES!

 

- Sossega Ge, você tem namorada. - Tom parecia debochar - Senta aqui, relaxa e come com a gente. Tem uma coisa que eu preciso dizer a vocês. Uma decisão que tomei e preciso da aprovação, digo, da opinião dos meus amigos. Minha mãe pelos menos já concordou, a mãe da Cléo também concordou e se o Bill estivesse aqui com certeza concordaria...

 

- Somos todos ouvidos Tom!

 

 

 A conversa se estendeu por pouco mais de uma hora. O tempo passou e os homens que ocupavam a sala disseram que já haviam terminado o serviço e que estavam de saída. Tom os acompanhou até a porta e depois chamou os G´s para a sala.

 

- Mas que budega toda é essa? - Georg percorria surpreso os olhos pelo cômodo.

 

- Você transformou nossa sala em uma academia Kaulitz?!

 

- E ai Gustav. Está disposto a transformar suas gorduras em músculos torneados?

 

- Não acredito que você comprou tudo isso por minha causa... É ofensa demais.

 

- Não comprei por sua causa, comprei por minha causa em especial. Já viram isso? - Tom levantou a camiseta deixando exposta sua inacreditável barriguinha de chope.

 

- Meu Deus Tom, você está pior que eu cara! - Gust espantou-se enquanto Georg contorcia-se de tanto gargalhar.

 

- Pois é! Estou pior que você Gustav, eu admito. - abaixou a camisa envergonhado - Não vão espalhar isso pra ninguém ok?! Não é nada atraente essa gordura toda em mim e eu estou no pique pra começar a malhar a partir de agora. Preciso perder isso em dois dias.

 

- Não Tom, espera cara! Levanta a camisa de novo. Deixa-me tirar uma foto antes vai, preciso registrar esse momento. - Georg puxava o celular do bolso.

 

- Tudo bem, tira logo a merda da foto. Vai ser divertido! - Tom entrava na brincadeira.

 

- Esse é o atual Tom Kaulitz por baixo das suas imensas roupas. Cuidado que isso espanta mulher viu. - Gust caçoava.

 

- É por isso que você sempre tá sem mulher então Gustav?! Ahahaha! - Tom retrucava.

 

- Er, não teve graça nenhuma. Vou lá pra dentro colocar minha roupa de ginástica, de repente me deu uma vontade de malhar sabe...

 

- Vira de lado Tom, abraça sua barriga como se você estivesse grávido...Essa foto vai sair legal!

 

 

1 hora depois...

 

- Caras, pra mim já deu...Tô exausto! O que adianta correr tanto e não sair do lugar? Isso me dá agonia. - Gust reclamava de cima da esteira. Soava feito um leitão no forno e suas bochechas estavam mais avermelhadas que a maçã envenenada da branca de neve.

 

- Mas Gustav, você não ficou nem cinco minutos na esteira. - Georg tirava com a cara do amigo.

 

- Fiquei sim Georg, está marcado aqui no temporizador que eu fiquei exatos cinco minutos e vinte e nove segundos correndo. - o amigo se defendia.

 

- Ah, tá fraquinho demais. Saí logo daí vai! Minha vez.

 

7 minutos depois...

 

- Pelo amor de Deus como eu paro essa coisa? Tom, me ajuda aqui cara, desliga isso. - Georg reclamava exausto enquanto caminhava.

 

- Pode deixar Ge! - Tom foi até ele apertando um botão qualquer no painel da esteira fazendo a velocidade dessa aumentar.

 

- Tom seu filho da puta, eu falei pra desligar e não pra aumentar a velocidade. - Georg corria feito um desesperado, atropelando-se nas próprias pernas.

 

- Ah foi mal, acho que apertei o botão errado. - Tom caia na risada enquanto apertava um outro botão que fez com que o rolamento da esteira parasse de uma vez, fazendo com que Georg caisse com tudo para trás. - Georg, foi mal de novo cara. Você está bem? - perguntou recolhendo o amigo do chão.

 

- NÃO! - Ge gritou segurando a cabeça com uma das mãos - Quer saber de uma coisa? Os barrigudos aqui são vocês e não eu. Não preciso de nada disso porque sou esbelto por natureza e por esse motivo eu vou agora mesmo até o meu quarto, deitar na minha cama e assistir um super filme de ação acompanhado de uma boa coca-cola e muita pipoca amanteigada. Boa sorte ai gordinhos!

 

1 ano depois...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

 Pra quem penso que o Tom tinha ido visitar a Cléo, se enganou. Ele foi é comprar aparelhos de ginástica. Só que ele fez uma outra coisa também, uma coisa pensando na Cléo e vocês descobrirão em breve do que se trata.
Aguardem...



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