Gokai (fic Interativa) escrita por Emerson Souza


Capítulo 8
Capitulo 7 - Encontros inesperados em uma floresta.


Notas iniciais do capítulo

Olá, novamente fora do dia planejado, tenho que programar direito ainda, mas não se preocupem, logo tudo estará nos conformes. Novamente um capitulo com cara de enrolação, mas preciso disso de vez em quando para definir a historia :P. espero que gostem do estilo pelo menos ^^



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Cinco minutos caminhando ao lado de Vanessa e aquele silencio ensurdecedor e eu já estava sentindo falta de Mike com seu jeito delinquente, e Elizabeth com seu jeito mediador que dava um ar mais equilibrado. Porem com Vanessa eu não conseguia sentir um ar mais amistoso comigo.

– Então, sem perguntas nem duvidas? – Falei quebrando o silencio.

– Não. – respondeu secamente. – E vamos nos apressar que logo irá escurecer.

E então ela apressou o passo e eu tive que seguir o mesmo para não me perder até ao menos chegar ao reino dos mestiços/híbridos.

Ficamos caminhando por algo que pareceu duas horas até que finalmente chegamos em uma cidade, que pelo que Vanessa me informou era uma cidade onde Isabela estaria esperando junto com Tod e Sue, e de lá seguiríamos para o nosso objetivo final.

A cidade era uma como outra qualquer, casas de tijolos, comércios livres no meio da cidade, pessoas indo e vindo pelas ruas. Uma cidade aparentemente pacifica e calma.

– Vane!! – Gritou Isabela me surpreendendo assim que colocamos o pé na cidade. – Que bom que chegou, fico feliz que tenha chegado bem.

– Isa, que bom que está bem também. Eu trouxe um convidado, se não se importar. – Disse Vanessa apontando para mim, e Isabela me encarando por um momento até que acenou com a mão para duas figuras encapuzadas que se aproximaram, se revelando Tod e Sue.

– As vesti assim para não chamar muita atenção por aqui. Não se sabe como todos aqui se comportariam se notassem duas mestiças. – Explicou Isabela.

Queria informar que duas pessoas totalmente cobertas era mais suspeito que dois mestiços na cidade mais próxima do reino mestiço, mas preferi apenas consentir e permanecer calado, até porque era um favor que eu havia pedido.

– Então, quando iremos seguir para o reino? – Perguntei.

– Amanhã, hoje não é mais possível por causa das criaturas noturnas que vivem nessa floresta que por acaso é caminho até lá. – Explicou Vanessa como se aquilo fosse obvio demais, até para alguem como eu.

Com isso todos seguiram para o hotel onde elas haviam se hospedado, e como eu não possuía dinheiro suficiente para um quarto separado me recusei a pedir que alugassem um para mim e então saí para respirar um pouco de ar com a desculpa de não estar cansado.

Vaguei pela cidade por um longo tempo, observando cada detalhe da cidade e como as pessoas agiam, algo que faço desde criança, como um meio de passar um tempo, pois nunca fui muito bom na interação com as pessoas, grande parte causada pela minha aparência.

Não sei ao certo quanto tempo se passou, mas logo a chuva tomou conta da cidade e ao redor. E um tempo depois se ouvia gritos de socorro vindos da floresta. Gritos desesperados de algo que parecia ser uma garotinha, e apesar de tentar de tudo, não foi o suficiente para ignora-la.

Sem saber exatamente sobre essas criaturas da floresta, antes que pudesse perceber estava correndo em direção à floresta. Mas lembro-me que havia pegou um pedaço de papel, escrito um bilhete e jogado junto de uma kunai na janela do quarto de hotel das garotas antes de ir.

Chegando lá não conseguia ver nada, era noite e os galhos das arvores se fechavam nas copas impedindo que qualquer luz atravessasse suas folhas.

– Socorro!! Alguem, por favor, nos ajude!! – Alguem gritava de dentro da floresta.

– Onde está? Não consigo acha-la, estou aqui para ajudar. – Gritei de volta. Ainda cogitava a ideia de ser uma armadilha, mas preferia ignorar essa possibilidade.

Os gritos começavam a parecer choro, e bem próximo se ouvia um rosnado feroz e faminto de uma criatura.

Ao chegar mais perto vi duas pessoas dentro de um tronco oco e um enorme lobo preto, cerca de 3 metros, tentando colocar suas garras dentro do tronco para tirar suas presas daquele local. E a garotinha ainda gritava enquanto tentava desesperadamente se esquivar das garras do lobo.

Olhando aquela situação fiz a coisa mais sensata e inteligente que eu poderia fazer: peguei uma pedra do chão e atirei acertando o focinho do lobo para chamar sua atenção, o que infelizmente, funcionou.

– Ei lobo, perseguir garotinhas indefesas? Bem legal de sua parte, mas que tal vir me caçar? – Sabia que era idiotice falar com criaturas, mas aquela parecia me entender totalmente e veio em minha direção investindo com tudo.

Não tive tempo nem para pensar antes que ele me acertasse com tudo e me atirasse em uma arvore e me prendesse com suas presas fazendo com que cada gota de sua saliva corroesse minha pele.

Tudo que consegui fazer foi desembainhar minha ninjaken e atingi-lo no rosto cortando um pouco acima de seu olho fazendo-o recuar e me largar no chão.

Fiquei no chão agonizando um pouco até que recebi uma patada e voei de encontro com outra arvore fazendo-me cuspir sangue no chão e tremendo com a dor no braço, onde a saliva havia caído, e minhas costelas que pareciam estar estilhaçando com a pancada.

Pelo canto do meu olho percebi que a garota estava saindo do tronco oco carregando um garoto um pouco mais velho que ela, pelo tamanho, aparentemente, mas não conseguia distinguir muita coisa com a escuridão e os pontos embaçados na minha visão pelo golpe.

Infelizmente ela fez muito barulho ao sair carregando o garoto que parecia estar inconsciente, quando ambos caíram em meio aos galhos e folhas secas, atraindo para si a atenção do lobo.

– Ei! – Gritei ao lobo que virava para observar o local. – Eu ainda estou aqui não estou? Então porque não vem tentar me matar novamente?

O lobo apenas virou o rosto em desgosto para mim e investiu novamente, mas dessa vez eu estava preparado. Empunhei minha ninjaken e esperei ele chegar perto o suficiente para corta-lo, e quando o fez no ultimo momento consegui abaixar e desferir um golpe circular para cima acertando a garganta do lobo que caiu morto no chão, só que com um problema, ele caiu por cima de mim e eu apaguei.

Não sei quanto tempo se passou nem onde estava só que quando abri os olhos estava deitado em uma cama em um quarto com paredes de madeira (mogno talvez?), e com velas apagadas em uma cômoda ao lado.

Quando tentei levantar percebi que abrira as feridas do meu braço, fazendo meu corpo inteiro tremer e cair de volta na cama.

– Deveria ficar quieto na cama, e reconhecer a sorte de permanecer vivo após enfrentar um Garuru. – Disse uma voz familiar e pela forma que disse só poderia ser Vanessa. – Por sorte o encontramos na floresta desmaiada embaixo de um deles, junto com esses dois.

Quando prestei atenção ao meu redor notei que era o hotel onde elas passariam a noite, e Vanessa apontava para duas pessoas sentadas em cadeiras no outro lado do quarto.

Um deles era um garoto de pele branca, olhos azuis e cabelos negros, ele usava uma camisa azul-marinho, calça preta com alguns rasgados, botas gastas e uma capa marrom em mãos. Aparentava ser mais velho que eu e mais alto, tinha veias saltadas e possuía um ar, digamos, feérico, uma aura, apesar de fraca, inegavelmente élfica, porem diferente dos elfos que conheci no reino humano.

E a garotinha que eu havia visto na floresta, e então me toquei que o garoto provavelmente era aquele inconsciente que ela tentava carregar, o que me fez lembrar-me de tudo que havia acontecido até mesmo minhas dores.

Ela vestia um vestido branco bem solto, com rendas, sapatilhas cor de rosa bem claro e uma tiara de flores. Cabelos estranhamente claros, numa cor similar ao rosa-claro, olhos castanho-claro, quase amarelos. A pele é branca e um possuía um corpo aparentemente frágil.

– Obrigada senhor. – Ela disse se levantando e vindo em minha direção, mas foi impedida pelo rapaz que estava com ela. – Mas ele nos salvou, não precisa ter medo dele.

Então ela o olhou com uma cara de tristeza e ele cedeu e a deixou vir, como quando uma criança faz a cara mais dócil do mundo para conseguir o que quer.

Quando ela chegou próxima a mim e segurou minha mão, aparentemente em agradecimento, houve uma reação semelhante a que houve com Mike, minhas escamas sobressaltaram se mostrando prateadas, e para minha surpresa escamas sobressaltaram dela também, só que uma cor branca com tons rosa.

– O que você fez com ela? Responda!! – Gritou o rapaz enquanto a puxava a menina para longe de mim. – Ficamos por aqui dois dias esperando você acordar, e acontece isso? Sabia que não deverias ter ficado por um homem como você.

– Opa, calma ainda cara. – Falei enquanto tentava me colocar sentado na cama. – Primeiro de tudo, tenho apenas dezesseis, ou seja, não precisa dessa formalidade toda. E segundo, dois dias? Serio mesmo? Achei que tinha sido ontem ainda. – Falei surpreso com o tempo que havia dormido.

– É claro, a saliva de um Garuru não é apenas corrosiva é um veneno poderoso, sorte sua que essas suas escamas absorveram grande parte do veneno e impediram que entrasse no seu corpo, mas ainda assim seu corpo teve que descansar do choque. – Disse Vanessa puxando meu braço bruscamente e mostrando minhas escamas enquanto explicava. – E a proposito tenho quinze, mas tenho mais experiência que você, ou seja, vai me escutar agora, Garoto Rude?

– Talvez, se você parar de me tratar como um idiota, quem sabe? - Retruquei puxando meu braço de volta ao meu corpo. – E a proposito não aparenta ser tão nova, não duvidaria se estiver brincando comigo. – Falei esperando provocar qualquer reação nela.

– Enfim. – Falou me olhando torto e virando para os outros dois residentes. – Um meio-elfo e um dragão rúnico certo? Pela reação que ocorreu você só poderia ser um Dragão Rúnico.

– Sim, meu nome é June. – Disse a menina. – E este é Tomio, ele cuida de mim desde que me lembre, mas não temos relação de sangue.

– E ele é bem protetor não é? O que vocês estavam fazendo na floresta? – Perguntei. – E o mais importante, onde estão Tod, Sue e Isabela?

– Bom que ainda se lembra delas, depois da confusão elas seguiram para o Reino Mestiço e como você não estava em condições para viajar, me pediram para ficar e cuidar de você, e esses dois me ajudaram com isso. – Explicou Vanessa. – A historia eles te contam no caminho, agora vamos finalmente ao Reino


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Notas finais do capítulo

Acho que por enquanto é só isso mesmo, qualquer sugestão só mandar, estou aberto tanto a criticas e sugestões quanto a elogio, então só posso contar com vocês para uma analise sobre tudo. então até a proxima ^^