Gokai (fic Interativa) escrita por Emerson Souza


Capítulo 7
Capítulo 6 - Caos em meio a Reunião.


Notas iniciais do capítulo

Estou aqui novamente (já estão cansados disso né? :P) com um novo e ultimo capitulo dessa minha "maratona" de escrita em compensação ao tempo sumido. então está ai o capitulo e espero que se divirtam ^^



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Após aquela conversa (unilateral) com aquela estranha figura, eu fui direto em direção ao palácio, correndo para tentar chegar antes dos portões do castelo se fechar junto com o ultimo soar dos sinos.

Finalmente cheguei aos portões pouco antes do fechamento pra a reunião, e notei que um dos guardas, o que havia corrido, estava no portão e me encarava com extremo medo, mas preferi ignorá-lo e entrar.

Como não havia entrado antes me peguei admirando a construção do castelo. Colunas de mármore, tochas apagadas enfeitando o local junto de decorações de vasos e alguns quadros artísticos até que alguém chamou minha atenção.

– É proibido rondar o interior do castelo, se veio para a reunião não fique vadiando. – E só então na palavra “vadiando” que notei que era Mike e seu jeito informal. – Vamos, vou guia-lo a sala para dar sua noticia.

Não pude fazer mais nada a não ser segui-lo até uma porta grande, onde mesmo de fora se ouvia indícios de uma discussão. E quando entrei realmente se tratava de uma. Um homem parrudo e com ar ignorante, o que me parecia sem o rei humano, discordava idiotamente de Elizabeth que explicava o que havia acontecido em meu vilarejo e toda a situação.

– ...Senhor, os demônios voltaram e estão andando livremente pela terra novamente assim como na profecia. – Dizia Elizabeth.

– Não diga asneiras, rúnica, isso é só um mal entendido e o que provavelmente viu foi só mais um dos novos experimentos mestiços, aqueles imundos. – Disse o rei cuspindo a palavra “mestiços” como se fosse uma palavra que poluía tudo que pronunciasse e quem a ouvia.

– Se acalme, não quer provocar uma briga justo agora não é mesmo? – Mike disse quando notou que havia cerrado os punhos. – Vá lá e explique o que aconteceu, ajude Elizabeth nisso, por favor. – ”Por favor,” ninguém nunca havia me falado essas palavras a não ser meu mestre, e para Mike parecia novidade também.

– Com licença, não sei do que ainda duvidas, mas o que ela diz é verdade, os demônios voltaram a caminhar pelas terras. – Falei, o que gerou uma inquietação no conselho, mas dando uma rápida olhada notei que Isabela, Tifão, Alex e Vanessa estavam presentes.

– Quem é esta pessoa que fica em minha presença, mas ainda se esconde? – Protestou o rei. – Tire este manto da cara, e mostre-se. – E foi então que lembrei que estava com o manto me cobrindo ainda e tive de tirá-lo.

– Se é seu pedido. – E antes que alguém pudesse protestar tirei o manto e mostrei minha aparência real, o que causou ainda mais desordem na reunião. – Mais algum pedido? A proposito meu nome é Ren Yukima.

– Mestiço? Aberração? – Murmúrios se espalhavam pelo salão. – Por que há um deles presente aqui? E Yukima esse não é o nome... – Mas alguns murmúrios não conseguia escutar direito pela quantidade de pessoas que murmuravam.

– Uma reunião global que não aceita todas as raças, huh? Curioso essa atitude de vocês em relação a eles. – Comentei, e por isso fui alvo de vários olhares inquietantes. – Mas isso não vem ao caso não e mesmo? Irei contar-lhes o que exatamente aconteceu em meu vilarejo.

Comecei a contar tudo desde a minha volta para a vila, até o ataque de Zykes. Alguns pareciam amedrontados e outros afrontados, por não quererem acreditar e que isso iria de contra ao que eles acreditavam e como viviam sem acreditar na própria existência dos demônios. E ao terminar o rei se levantou e proclamou.

– Com esse tipo de prova já é impossível não acreditar na volta deles. E proponho uma aliança total para erradica-los novamente. Quem não concordar tem esse momento para protestar e dizer por que discorda, senão considerarei todos os reinos como parte da aliança. – “Aliança total” é irônico como soaram aquelas palavras se você sabe como um reino é totalmente recluso a isso, mas preferia não causar mais tumulto, ainda mais com o rei me encarando daquela forma desde o momento em que pronunciei meu nome.

– Exato, não há mais como negar nossa existência. – Retumbou uma voz de fora e nesse momento uma figura conhecida estilhaça uma das janelas e entra na reunião. – Sou Zykes, como alguns de vocês já devem saber. – Disse olhando para Mike com um olhar vingativo e sanguinário.

– Um demônio!! – Gritaram alguns dos membros. – Como pode haver um demônio nesse local?

– O que quer ser desalmado? Veio apenas para a morte? Não sabe que neste local há grandes guerreiros? Achas que pode derrotar a todos aqui? – Perguntará o Rei.

– Não, não. Vocês entenderam de forma errada minha razão para esta aqui. Não vim para matar ninguém, não que eu não possa acabar por fazer. – Disse percorrendo o olhar pelo salão. – Apenas para mostrar-lhes o quão vulnerável estão e como seria sem graça mata-los sem qualquer resistência.

– Não diga nada estupido Zykes, sabe muito bem que não tem permissão e nem o direito de atacar qualquer um nessa sala. – Disse um dos membros do conselho. – Se realmente fosse paciente e escutasse as ordens dele esperaria que eu me movesse, mas já que está aqui irei começar. Que bom, pois já estava cansado desse disfarce idiota.

E então um dos membros do conselho se levantou e sua imagem tremeluziu e se transformou naquele “príncipe fajuto” que outrora havia impedido que Zykes nos matasse.

– Você?!?! – Exclamou Mike no momento em que tentou pegar suas espadas que infelizmente não estavam com ele. Porque não eram permitidas armas no salão das reuniões. – Droga!

– Se acalme garoto, não pretendo matar ninguém, se ninguém for idiota o bastante para ficar no meu caminho. – Disse pegando algo que parecia um cajado e apontando na direção do rei. – Você não é rei por direito papai, apenas usurpou o trono por isso não pode continuar vivendo. Morra.

No momento em que disse isso uma rajada escura saiu de sei cajado como se fosse um raio e atravessou o coração do Rei que caiu no chão e surpreendeu a todos no conselho. “Ele é filho do rei? Mas trabalha com os demônios. Como é possível? E que historia é essa de usurpar o trono? Isso tem há ver com a revolta na nobreza que eu já tinha ouvido falar?” essas perguntas continuavam a rondar minha cabeça quando Mike e Elizabeth me puxaram para um canto.

– Droga! – Protestou Mike. – E pensar que o próprio herdeiro está com os demônios, se ele realmente for o herdeiro... Mas devemos sair daqui antes que as coisas piorem. Isabela e os outros já perceberam isso e saíram. Devemos seguir o mesmo exemplo.

– Não adianta correr crianças, estou apenas tirando um idiota do poder, não precisam se preocupar, pois estão seguros. – Disse o príncipe/rei – A proposito meu nome é Gerome, e como perceberam sou o herdeiro deste reino e estou ansioso pela reação de vocês em relação a isso então podem ir embora.

Com aquela surpreendente reviravolta na reunião, nós saímos do castelo e da cidade em direção a uma cidade próxima, porem sem muita influencia direta da capital.

– Então o reino humano agora está nas mãos dos demônios... Bela aliança. – Resmungava Mike.

– Não se preocupe, não é como se ele fosse destruir o reino inteiro agora, porque se ele se mostrou agora como herdeiro e assumiu o trono devemos esperar que aquilo seja uma fração do plano deles e que eles não farão nada extravagante no momento. Devemos aproveitar esse tempo e começar nossos preparativos também. – Disse Elizabeth. – Mike, vamos voltar para o nosso reino e informar nosso rei sobre o que aconteceu aqui hoje. Vem conosco Ren?

– Não. – Respondi secamente. – Desculpe, mas vou em direção a próxima cidade e de lá irei em direção ao reino dos mestiços, quero dar uma olhada melhor e tentar conversas com alguém que possa entender a situação e se mobilizar. Não quero deixa-los no escuro, alguém precisa ajuda-los de alguma maneira.

– Belas palavras para um garoto rude. – E era Vanessa que vinha em nossa direção. – Se realmente quer fazer isso posso ajuda-lo, pois tenho alguma influencia naquele país por já ter os ajudado antes. Se não se importar é claro.

– Não ira, ele precisa mesmo de alguém para guia-lo e para mantê-lo nos trilhos. – Disse Elizabeth antes que eu sequer pudesse protestar. – Não é mesmo? Ou prefere ir conosco?

– C-claro, fico feliz que alguém ira me acompanhar... – Disse sem entusiasmo, pois algo me dizia que Elizabeth só me daria àquelas duas opções e eu realmente queria ir ao reino mestiço. – Vanessa não é? Não sei muito sobre as terras vizinhas então espero que tenha paciência comigo. E Mike e Elizabeth, agradeço pela ajuda nesses últimos tempos e parece que é aqui que nos separamos não é mesmo? Até algum dia então.

– Com certeza será em breve não se preocupe. Principalmente depois de hoje. E Vanessa se importa de contatar Isabela e avisar que precisamos conversar o mais breve possível? – Disse Elizabeth.

– Sim não se preocupe, nesse momento ela está se dirigindo para uma cidade próxima do reino dos mestiços acompanhada por Tod e Sue. Onde iremos passar. Então avisarei sim. – “onde iremos passar” aquilo não foi uma sugestão e sim uma ordem, e eu já estava sentido que seria uma longa viagem. – Vamos Garoto Rude?


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Notas finais do capítulo

Então isso é tudo que consegui fazer nesses ultimos dois dias :P espero que estejam gostando e que possam esperar só uma semana para o proximo cap :P e quero uma opinião geral dos personagens: estão como imaginam? onde posso melhorar e coisas do genero ^^ e aceito suguestões e até a proxima ^^