Gokai (fic Interativa) escrita por Emerson Souza


Capítulo 20
Capitulo 19 - O começo do desespero.


Notas iniciais do capítulo

YOO mais um dia, mais um capitulo, ou algo do genero.
Espero que gostem do que irão ler e boa leitura ^^



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Alex morto, morto assim como meu mestre fora, pelas mãos de um demônio. Aquilo não era algo fácil de aceitar, e eu não queria aceitar mais aquilo.

No dia seguinte foi tudo muito agonizante para mim, ver aqueles mesmos rostos alegres da festa agora tristes por causa da morte de um amigo, não era algo agradável. Aquele ar depressivo ao redor de todos era insuportável.

Ao menos June sobrevivera, graças a Alex que no ultimo instante conseguiu usar um amuleto para criar uma barreira forte o suficiente para aguentar o ataque de Zackary e Garius, porém seu amuleto só a capacidade de proteger uma pessoa, e ele deu sua vida para protegê-la.

Todo aquele ar festivo simplesmente se dissipará de todo o reino. As próprias pessoas pareciam sofrer com a noticia do ataque dos demônios e a morte de um representante e candidato a ser herdeiro de uma das armas da profecia. Já se começava a especular o que séria se ele fosse o único capaz dos abissais.

Tentando esquecer um pouco de todas essas coisas eu resolvi dar uma volta pela cidade, apesar de não estar completamente curado, eu não queria ficar preso na enfermaria do castelo, ainda mais com todo aquele ar “romântico” e sufocante que se dava perto de Amaya e Zackary assim como Mike e Eli que tentavam “superar” o trauma da noite anterior.

Andando pela cidade e entre os comerciantes, eu estava evitando qualquer contato com os outros, até mesmo evitei quando por acaso encontrei Vanessa, Tomio e June no meio da cidade.

Os três pareciam bem, tirando aquele ar pesado perto deles, Vanessa e Tomio tentavam animar June. E um tempo depois Joe chegou e se juntou ao trio. E eu segui em frente.

Após um tempo andando entre as lojas, eu escutei um pequeno grupo conversando em uma loja de armas.

– Você esta sabendo dos boatos? – Perguntava um senhor ao vendedor.

– A qual boato se refere? – Perguntava o vendedor levantando a sobrancelha.

O homem pegou uma folha que se parecia um mapa e mostrou ao vendedor apontando para um lugar em uma floresta do lado de fora da capital dos rúnicos.

– Aqui nessa floresta, dizem que há dois demônios que se encontram nelas, e pelo que parece são os mesmos que invadiram o castelo ontem à noite. – Comentou o homem com o mapa. – Pode acontecer que eles planejem atacar de novo, então preciso me armar para a ocasião.

Com isso ambos continuaram suas negociações e eu fui em direção ao palácio. Assim que eu ouvi sobre os demônios na floresta meu sangue ferveu e a adrenalina subiu a minha cabeça.

Eu tinha um lugar, alvos, um objetivo e determinação para tal, agora só me bastava o equipamento que eu havia deixado no palácio, por isso estava indo na direção do palácio para buscar minhas coisas.

Quando cheguei ao palácio, fui em direção à enfermaria que já que eu havia ficado mais tempo lá do que em qualquer outro lugar eu já havia levado minha mochila para lá.

No caminho encontrei com Mike, que estava visivelmente “neutro” com tudo, que era como ele ficava quando não estava perto da Elizabeth.

– Ei Ren, não deveria estar descansando? Ultimamente você não consegue ficar parado e sempre aparece onde tem confusão não é mesmo? – Falou Mike vindo na minha direção. – Ei cara já que não descansa vamos treinar um pouco.

Sem tempo nem ao menos para protestar tive que seguir Mike, que quando ele poe na cabeça que tem que treinar ele vai, agora se ele te chama para ir com ele, é raro, e também não é muito bom recusar já que de um jeito ou de outro você sairia machucado então eu escolhi a opção em que eu poderia machuca-lo também.

Fomos em direção ao coliseu, que já estava limpo, mas ainda estava bagunçado por causa do torneio e não estava totalmente reconstruído.

– A proposito, desculpe pelas costelas, mas é serio você mereceu. – Disse Mike pegando duas espadas de madeira. – Vamos finalmente ver quem de nos é o melhor?

– Costelas? Que costelas, aquilo foi só um arranhão. – Falei tentando não preocupa-lo e pegando uma espada . – E sério? Duas espadas contra uma? Isso não poderia ser mais fácil.

“Treinamos” por um tempo, se é que pode chamar aquilo de treinamento, parecia mais uma tentativa de assassinato, e quase chegamos a nos matar umas oito vezes. Era estranho e emocionante enfrentar alguém como ele.

Força brutal contra agilidade, não que ele não fosse rápido, mas sua marca eram os ataques brutais e a força que ele colocava em cara ataque, e eu me esquivando por centímetros. Se não fossem armas de treino, um de nós estaria morto e o outro com sérios riscos de morrer devido a sangramentos, mas como eram apenas armas de madeira só saímos com alguns hematomas.

– Vejo que não devo subestimá-lo, mas me lembre de não pegar tão leve da próxima vez. – Disse Mike sorrindo e ofegante, quase caindo de cansaço até deixo as suas espadas caírem.

– Pegar leve? Não me venha com essa, olha seu estado. – Falei rindo, mas o meu não era melhor, eu também estava quase acabado, ofegando muito. – Mas pelo menos isso prova que já estou melhor, não é mesmo?

– O que estão fazendo? Posso participar? – Uma sombra apareceu do lado oposto do coliseu, era Zackary. – Vejo que estão se divertindo.

Mike se virou rispidamente, aparentemente desconfortável ainda com a presença dele, até porque ele havia tentado nos matar, mas já era outra historia naquele momento.

– Eu estou cansado, irei voltar para meu quarto agora, tenho que me arrumar e me encontrar com Eli. – Mike corou naquele momento, mas não quis atormenta-lo e por isso o deixei ir sem falar nada.

– Então ele ainda não confia em mim não é mesmo? – Disse Zackary visivelmente incomodado.

– Fazer o que? Você tentou nos matar a primeira vista, sei que tinha toda aquela coisa de “espionagem” – Falei fazendo as aspas com as mãos. – Entretanto não vamos culpar ninguém por aquele incidente, mais importante, devem se preparar para um novo ataque.

Zackary olhou para mim com uma cara de espanto e pareceu notar um deslize em minhas palavras.

– Como assim “devem” se preparar? O que você pretende fazer? – Ele perguntou com arqueando a sobrancelha e apontando pra mim. – Não vá fazer uma besteira agora cara.

Tá uma preocupação vinda de um cara que já quis minha morte, isso sim era surpreendente, mas vamos combinar que eu já era conhecido por minhas besteiras, então não iria e nem queria mudar isso.

– Nada demais, mas acho que vou nessa também, agora se me dá licença irei para meu quarto, se é que ainda tenho algum, se não volto para a enfermaria. – Falei brincando e segui caminho, Zackary iria protestar, porém resolveu ficar quieto.

Apesar de tudo que aconteceu hoje, eu já estava determinado, iria para aquela floresta e sim, iria atrás dos demônios por conta própria a partir de agora seguiria sozinho.

Tá admito que aquela não era minha decisão mais sensata até agora, entretanto depois de duas mortes você não iria querer que seus amigos se envolvessem nisso, ainda mais quando já fora falado que você era uma parte essência da profecia, é claro que com tudo isso eu iria tentar seguir sozinho.

Peguei minha mochila e sai do palácio sorrateiramente, e fui à direção a uma torre que ficava logo abaixo de uma abertura na caverna que não fora fechada desde o ataque dos demônios, pois lá não era tão fácil de alcançar e nem levar o material necessário para reconstruir, mas era o local perfeito para usar como saída.

Fui naquela direção e subi a torre e cheguei até seu gume, era amplo e espaçoso, era quase tão extenso quanto o salão do palácio. Era descoberto e possuía uma espécie de parece protegendo que alguem acidentalmente caísse de lá de cima.

Logo percebi três figuras lá parada, aparentemente me esperando e quando apareci ,eles rapidamente se viraram e começaram a me encarar.

– Então você realmente caiu em nossa armadilha, pequeno expurgador. – Disse uma voz conhecida, e quando eu consegui chegar perto o suficiente notei que era Zykes.

Infelizmente ele não estava sozinho. Seu irmão Garius estava ao seu lado, e logo atrás deles sentando em uma espécie de trono estava um velho e odiado conhecido, Gerome.

– Veja só o que temos aqui. – Disse Gerome com um tom sarcástico. – Não é que conseguimos antecipar seus passos? Agora me permita mata-lo.

Com isso todos os três se puseram em posição de batalha prontos para tirar minha vida, e era eu contra três cara, que sozinhos poderiam destruir todo aquele lugar. E eu, um idiota que queria cuidar de tudo, mas não conseguia nem proteger uma vida.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e até uma próxima :P