Benjamim me ajudou muito, me fez rir, na verdade gargalhar com suas piadas. Tenho que admitir eu estava gostando dele, mas, apenas como um amigo! Ela me fez sentir bem, como á tempo eu não me sentia, e me convenceu a pelo menos escutar o que minha avó tem a dizer, mesmo eu não querendo acabei concordando. Depois que eu contei o que tinha acontecido ele me abraçou.

Flasback ON

Benjamim me abraçou forte e eu comecei a chorar.... de novo.

–Sinto muito – ele sussurrou no meu ouvido.

Eu me senti bem ninhada em seus braços fortes e musculosos, tá parei, sem mais detalhes Elisabeth. Benjamim se mostrou um ótimo amigo mas, claro ele não podia deixar de me fazer cantadas.

–Benjamim – falei limpando algumas lágrimas e o encarando.

–Tudo bem – ele disse.

Colocou seus braços em volta da minha cintura e me puxou para si, e lentamente foi aproximando seus lábios dos meus, até que se encontraram.....

Pela primeira vez eu não o impedi, deixei que ele me beijasse, nós deitamos no tapete, ele percebendo que eu não o impediria, me beijo com mais desejo, ele estava com as mãos em minha cintura me puxando para si, como se dois corpos pudesse ocupar o mesmo lugar no espaço, eu estava com uma das mão em sua nuca e a outra em seu braço, rolamos pelo chão todo. Quando paramos de nos beijar por necessidade de oxigênio, eu o encarei – ele estava em cima de mim – ele sorriu e eu mordi o canto do lábio.

–Por que você sempre faz isso?

–É você que pede para eu te beijar. Eu apenas sigo suas ordens, cher.

–Não peço não, eu te chamo, já que seu nome é Benjamim.

–Viu de novo.

Ele me deu um selinho.

–Idiota.

–Linda.

Dei um sorriso.

–Então de agora em diante eu vou te chamar de........

Pensei um pouco, precisava de um apelido para ele. Já sei!

–Ben.

–Ben?

–É, Ben.

Dei um sorriso e ele também.

–Agora BEN – dei um ênfase no Ben – Será que você pode sair de cima de mim?

Ele riu e se levantou, aceitei sua mão para me ajudar a levantar, mas, nem precisei fazer esforço, ele me puxou tão forte que nossos lábios ficaram a poucos centímetros novamente.

–Claro Liza.

Flasback OFF

E não, depois nós não nos beijamos, eu acabei o empurrando. Foi divertido passar o dia com ele, ele nunca deixava de tentar me fazer rir, e é isso que eu mais adoro nele.

14 de Setembro de 2013

Acordei, e olhei em volta, ainda estava na casa da árvore, depois que o Ben me mostrou onde fica a Tv, eu e ele ficamos jogando vídeo-game, acho que sem perceber eu acabei dormindo. Me levantei do tapete – onde eu acabei dormindo, observação, o Ben estava dormindo do meu lado! E nada de maliciarem, não aconteceu nada – Ele era um fofo dormindo!

Me levantei e fui preparar uns sanduiches para comemos. Quando estava tudo pronto fui acordar Bem.

–Acorda dorminhoco.

Ele resmungou e virou de lado – só agora eu percebi que ele estava sem camisa, e eu tenho que admitir ele tem um tanquinho bem definido [N/A: Hummm, safadinha], Cala boca! – comecei a balança-lo de leve.

–Ben, Ben, Ben acorda.

E nada aconteceu, me irritei.

–BEN ACORDA!!!!- gritei bem alto.

Ele levantou num susto, eu comecei a rir, ele me olhou sério.

–Acordou – disse enquanto ria.

–Muito engraçadinha você, quase me matou de susto.

–Você teve sorte a minha próxima opção era um balde de água fria.

Ele ainda me olhou sério.

–Vamos, agora levanta, temos aula hoje.

Quando me afastava ele levantou rápido, me agarrou e me pressionou contra parede.

–Não tá esquecendo nada?

–Não.

–Que tal um beijinho de bom dia?

–Ben....

–Vai dizer que não gosta de me beijar?

Fiquei em silêncio, sim eu gostei de beijá-lo mas, é claro que eu não ia admitir isso né.

–Ben, deixa eu sair.

–Primeiro me responde o que eu perguntei, ai eu deixo você sair.

–Ben, hoje temos aula, me solta.

–Não tente mudar de assunto.

–Ben.

–Liza?

–Não, eu não gostei de te beijar! Satisfeito, agora me solte.

–Você está mentindo.

–Não estou.

–Está sim, seu corpo não mente, você está nervosa, não consegue olhar em meus olhos, sempre desvia. Olhe em meus olhos e diga que não gosto de beijar e nunca mais quer me beijar.

–Está bem – digo tentando parecer calma, mas, não estava.

Olhei em seus olhos, seus olhos eram perto como a escuridão, olhei nos mesmos tentando cria coragem e falar, mas, o simples fato de olhar em seus olhos me deixou sem fala, não conseguia pronunciar nenhuma palavra. Acabei me perdendo na escuridão de seus olhos.

–Eu não......

Não consegui terminar a frase, as palavras não saiam, ele estava certo, eu estava mentindo. Ele deu um sorriso malicioso e aproximou seus lábios do meu ouvido:

–Viu como eu estava certo. Você adorou me beijar. – ele sussurrou no meu ouvido, se aproximou agora seus lábios dos meus.

Se aproximando...

Mais...

Mais..

E no ultimo centímetro que faltava, eu o empurrei para longe de mim.

–Bom é melhor você comer logo seu sanduiche para podermos ir para a escola – disse tentando parecer o mais normal possível.

Ele sorriu.

–Vous serez toujours le mien, Leone. (Você ainda irá ser minha, Leoa.)

–Bom eu vou te esperar no carro você deve querer trocar de roupa, né.

–Não me ignore.

–Coma rápido vou estar te esperando no carro.

Peguei minhas coisas e saí.

Entrei no carro e liguei o som, fiquei escutando música até ele chegar. Chegamos à escola e logo eu saí do carro e fui para meu armário. Ben me seguiu.

–Pra que tanta pressa, vai tirar o pai da forca?

Finjo que não o escutei e continuo andando para a sala de aula.

–Liza. Liza! Liza espera!

Me viro para trás, e vejo Ben ele está me alcançando, me viro para frente para continuar andando por que não quero falar com ele, acho que nós já mantemos muito contando por hoje. Quando me viro para frente não vejo um menino e acabo esbarando nele.