A Menina Que Via Mortos escrita por Yas e Dé


Capítulo 6
A verdade é revelada


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta!!!!!!!!! Sentiram minha falta? é claro que sim!kkkkk Mais um capitulo quentinho aí para vocês, especialmente para as Team Benjamim!!!! Nesse capitulo uma verdade vai ser revelada também, qual será? para saberem LEIAM! nos vemos lá embaixo........



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Eu conhecia, sim a fisionomia do seu rosto era familiar. Mas, da onde? Como ele sabia o meu nome? Como ele me conhecia? Perguntas, perguntas, perguntas, é só que tinha na minha cabeça. Acabei desistindo de pensar, fiz minhas higienes matinais e desci para tomar café.

13 de Setembro de 2013

Minha avó estava fazendo o café, o cheiro de café refém filtrado enchia o ar. Respirei fundo e me sente à mesa.

–Bom dia.

–Bom dia vó.

–O que foi, pesadelo?

Assenti com a cabeça.

–Quer falar sobre isso?

Balancei a cabeça negativamente.

–Tudo bem.

Terminei de tomar café e saí.

–Tchau vó.

–Tchau Liza.

Quando estava a caminho da escola, me lembrei do meu celular que tinha esquecido no criado mudo. Não como é incrível, eu só não esqueço por que grudada. Dei meia volta voltei para casa. Abri aporta e fui para meu quarto.

–Aqui está você. – disse enquanto pegava o mesmo na mão.

Ouvi vozes vindo do quarto da minha avó, eu sei que não é nada educado ouvir conversas atrás da porta. Mas, quem disse que sou educada? E a curiosidade fala mais alto nessas horas.

Me aproximei da porta que estava meio aberta, minha avó falava com alguém pelo telefone.

–Sim, eu sei. Eu não posso falar. mas, é que.... Eu já imagino a reação dela. Eu não posso ela vai me odiar! Ela vai me odiar se eu contar que eu matei o avô dela.

Como?! EU ouvi direito o que ela acabou de falar?! No fundo eu senti que isso era verdade o que ela falou, a raiva tomou conta de mim, meu coração acelerou, o sangue corria rápido pela minhas veias. Abri a porta. Ela se assustou.

–Te ligo depois.

Ela desligou o telefone.

–Liza eu posso te explicar- falou se aproximando de mim, mas, desviei.

–Não me toca.

–Liza...- ela insistiu em se aproximar, ela colocou sua mão em meu ombro, e eu a tirei com agressividade.

–Eu disse para não me tocar ASSASSINA!

As lágrimas corriam pelos meus olhos, mas, não eram de tristeza e sim de raiva.

–Liza me ouve....

–Não! Não quero te ouvir. Você matou a única pessoa que me amava de verdade.

–Liza mas, eu te amo.

–Não você não me ama, você ama meus poderes. Você nunca me deu amor de verdade.

–Liza deixa eu explicar.

–Não, você não me ouvi não quero ouvir suas explicações, você é uma assassina!

–Não me chama assim, Liza.

–Não, então como se chama uma pessoa que matou a outra?! Em?! Me fala agora!

–Liza foi um acidente, eu, eu estava fora de mim...

–Há... Você estava fora de si! Meu bem quero ver se o juiz vai acreditar quando você falar isso.

–Liza....

–Que! Agora não tem ELISABETH! É Liza agora! Você me dá nojo, NOJO! Eu te odeio!

–Não fala assim, Liza...

Minha avó, se devo chamar ela assim, estava chorando, mas, se ela acha que com lágrimas vai fazer eu sentir pena dela, ela está muito mais muito enganada. Eu não conseguia mais nem olhar para a cara dela, estava me segurando par não ir para cima dela. Poxa vida! Ela matou há ultima pessoa que sobrou que me amava de verdade. Ela quer que eu simplesmente, a abrace e diga “ Eu te perdoou”. Não, não, eu não vou fazer isso. Me levantei e fui em direção a porta.

–Aonde vai?

–Sair de perto de você antes que você me mate.

Desci as escadas o mais rápido que pude, ela veio atrás de mim, mas, logo desistiu.

Eu não sabia para onde ir, para onde fugir, saí correndo na rua, fui atravessar a rua e não vi o carro.....

Só ouvi a freada...

Abri os olhos.......

Eu ainda estava, em pé, intacta, olhei para o lado o carro tinha parado bem a tempo.

–Você está bem?

Saiu um garoto do carro, não posso acreditar.

–Benjamim.

–Você não desisti mesmo de me beijar, em?

Eu ai xingar ele, mas, a única coisa que consegui foi chorar, não gosto de chorar na frente das pessoas, mas, me senti segura ao seu lado. Quando ele viu as lágrimas, seu sorriso sumiu, ele me abraçou.

–O que foi?

–Me tira daqui, por favor.

Ele me levou até a porta do passageiro e abriu para mim, eu entrei.

–Para onde?

–Qualquer lugar mais longe daqui.

Ele assentiu, encostei minha cabeça na janela.

Chegamos, olhei para os lados, eu não reconhecia esse lugar, tinha uma arvore grande, com uma casa e um lago – uma casa na arvore – dei um sorriso.

–E ai gostou?

–Uma casa na arvore? Você me leva para um casa na arvore?

–Bom a minha segunda opção era um motel – ele olhou o relógio de pulso – Mas, sabe ainda dá tempo.

–Rarara, muito engraçadinho você.

–Pelo menos eu tentei.

–Por que você me trouxe aqui?

–Bom aqui era onde eu me escondia quando não queria falar com ninguém. Digamos um esconderijo.

–Hummm.

–Vamos subir?

Assenti, e nós dois subimos um escada de madeira, a casa era maior que eu pensava, tinha uma estante com livros, um frigobar, um sofá pequeno e um tapete persa no centro com um monte de almofadas em cima.

–Claro que não era assim quando eu era pequeno, eu dei uma reformada.

–Você vem aqui?

–De vez em quando.

Como se ele lesse meu pensamento, disse:

–E não, eu não trago garotas para cá, você é a primeira depois da minha mãe.

Eu ri.

–Vou entender isso como um elogiou.

Ele riu. Me sentei numa almofada no chão.

–Quer alguma coisa? – ele perguntou.

–Uma Coca-Cola.

Ele abriu o frigobar e me entregou uma Coca-Cola. Sentou-se ao meu lado.

–Quer dizer agora por que estava chorando? Por que eu tenho certeza que não foi por eu ter quase te atropelado.

–Não é da sua conta.

–Sério, uma vez na vida dá para você parar de ser tão impermeável, eu quero te ajuda.

–Não preciso da sua ajuda.

Ele suspirou e se levantou. Me senti mal.

–Que dizer....desculpa. – disse me aproximando dele na varanda – É que é estranho alguém querer me ajudar. Sabe como é Bicho do mato.

Ele deu um sorriso e me abraçou. Eu o encarei e uma lágrima escorreu de meus olhos.

–O que aconteceu?

–Minha avó. – disse me afastando para ele não me ver chorando, mas, ele me puxou para perto dele de novo.

–O que tem ela?

Respirei fundo tentando encontrar coragem para contar.

–É que é uma história muito complicada.

–Adoro complicações. –ele disse sorrindo, não me aguentei e sorri também.

Me senti numa almofada de novo, ele fez o mesmo.

–Meus pais morreram quando eu tinha 5 anos, no atentado as Torres Gêmeas. Aí meus avôs cuidaram de mim, eu era muita apegada ao meu avô, até ele morrer, e de repente minha avó passou a me odiar, comecei a ter pesadelos....enfim minha vida virou um inferno. E hoje eu descubro que tem matou meu avô.....- suspirei – foi minha avó.

Benjamim me abraçou forte e eu comecei a chorar.... de novo.

–Sinto muito – ele sussurrou no meu ouvido.


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Notas finais do capítulo

Meu coração.......Ele é um fofo mesmo kkkkk. E o que vocês acham da avó dela, acham que ela tem que dar mais uma chance para ela ou não? COMENTEM!!!bj bj e até o proximo capitulo..... ~Coca-cola~
http://vagalumis.files.wordpress.com/2012/10/auroville__casa_na_arvore_do_lago.png ( casa na arvore)



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