A Menina Que Via Mortos escrita por Yas e Dé


Capítulo 30
A Escuridão


Notas iniciais do capítulo

Então vamos do começo, primeiro quero agradecer a fabulosidade da Ana Frost Cullen pela linda recomendação, e os comentários que me fizeram rir, obrigada anjo! A recomendação é perfeita. Segundo, essa noticia é triste, esse é o ultimo capitulo o proximo é o epigono e depois acabou. Eu sei todas querem me matar, mas se acalmem ok? Agora um capitulo pra vcs, peguem os lencinhos...



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–Benjamim – sussurrei

A chuva começou a cair, a água fazia contato com meus machucados e meus aranhões, fazendo-os arder, eu não me importava com a dor que eu estava sentindo agora, essa dor física não era nada comparado a minha dor emocional, a dor que eu estava sentindo entro do meu peito. Levantei-me lentamente com a sobra de energia que ainda me restava, meus joelhos tremiam e quase não me aguentavam em pé, mas não me importei, eu precisa levantar. Aos poucos eu estava de pé, encarei novamente o que eu via a poucos metros de mim, andei lentamente com as lágrimas caindo no ,meu rosto, se juntando as gotas de chuva que agora aumentara significamente, minha roupa e meu cabelo estavam encharcados. Continuei a andar lentamente, precisa ter certeza que aquilo que estava a poucos metros de mim não era uma brincadeira da minha mente, que aquilo não era uma ilusão, que aquilo não era um pesadelo. Por um momento tudo ficou em silêncio, não escutei as sirenes, as pessoas falando, os choros, os gritos, por um momento eu me perdi naquela escuridão, naquela tentadora escuridão e finalmente me lembrei...

“Estou presa num abismo, num lugar escuro sinto que estou caindo mas, não sinto o impacto do meu corpo com chão, aquele lugar não tem fim. Fecho os olhos e espero o pior acontecer. Ao fechar os olhos vem as lembranças de tudo o que aconteceu até agora, até aquele momento. Minha vida nunca foi das melhores, primeiro, o atentado, depois a morte do meu avó, seguindo pela raiva da minha avó, tenho pesadelos, mortos me perseguem, aí Benjamim chega e como um passe de mágica me mostra como a vida pode ser boa, mas do mesmo jeito que ele entrou, ele sai da minha vida, só que agora em vez de me alegrar, me fazer rir, me amar. Ele me faz sofrer, me machuca, ele me faz querer odiá-lo, mas não consigo, eu o amo, eu amo como nunca amei ninguém, eu amo mais que minha vida, eu o amo mais que tudo. De repente eu parei de cair, abri os olhos e eu estava na casa do Benjamim. Ele estava sentado no sofá com a Katherine ao seu lado, a raiva me consumiu, fui para cima dele e tentei acertá-lo, faze-lo sentir a mesma dor que eu sinto mas, eu apenas passei através de seu corpo. Será que eu estava morta? Eu morri naquele acidente?!?! Benjamim estava com a cabeça encostada no colo de Katherine, ele tinha adormecido, Katherine não estava com uma cara tão boa, parecia triste. O que tinha acontecido?

–Katherine! Katherine! Katherine! – eu tentei chama-la mas ela não conseguia me ouvir, tentei encostar em seu corpo mas, o mesmo aconteceu, eu atravessei seu corpo. Aquilo não podia estar acontecendo. Entrei em pânico. Comecei a chorar, eu tinha morrido? Algo me puxou e eu me deixei levar, onde será que isso vai me levar não importa mais, nada mais importa.

Senti meus lábios sendo pressionados, abro meus olhos e vi que alguém pressionava seus lábios nos meus. Ele parou de me beijar e me encarou.

–Ela acordou! Ela acordou! – ele começou a gritar.

Não sei direito quem era minha visão estava embaçada mas me lembro de uma coisa antes de cair num sono profundo novamente...

Os olhos....

Aqueles olhos...

A escuridão...”

Agora eu me lembro, lembro claramente quem me beijo, lembro claramente a escuridão dos seus olhos, lembro claramente dos olhos do meu Benjamim que me beijara aquele dia me fazendo acordar. Ele sempre cumpriu o que prometera, ele sempre estaria do meu lado, me salvando e protegendo, mas ele tinha que continua a me proteger e me salvar, ele tinha que estar vivo.

Eu sorri. E sai correndo.

Sai correndo para os braços do meu amado Benjamim, meu Benjamim. Que estava a minha frente sorrindo de volta, ele abria os braços para sentir meu abraço também, sem pensar, nem excitar, se jogue em seus braços e ele me rodopiou. Gargalhamos e nos encaramos. Nenhum dos dois acreditando o que viam em sua frente. Ele tinha algumas arranhões e em sua cabeça tinha um curativo. Ele estava vivo! Meu Benjamim Thompson estava vivo!

–Liza meu amor.

–Benjamim.

Um sorriso bobo brotou em seus lábios. Nos aproximamos lentamente um dos outro, senti sua respiração quente no meu rosto, passei meus braços pelo seu pescoço e juntei nossos lábios como nas outras inúmeras vezes....

“-Idiota, deixa eu abrir meu armário!

–Só se você me beijar.

–Não.

–Então não saiu!

–Saí!

–Não!

–Benjamim!

–Você que pediu.

Ele me agarrou pela cintura, nossos lábios se encontraram, quando percebi estava beijando ele”

“-Por favor, Benjamim.

Ele deu um sorriso malicioso.

–Ainda bem que eu não fui o único que gostei do beijo.

Ele me agarrou pela cintura, e nossos lábios ficaram novamente a poucos metros um do outro.”

“Colocou seus braços em volta da minha cintura e me puxou para si, e lentamente foi aproximando seus lábios dos meus, até que se encontraram.....

Pela primeira vez eu não o impedi, deixei que ele me beijasse, nós deitamos no tapete, ele percebendo que eu não o impediria, me beijo com mais desejo, ele estava com as mãos em minha cintura me puxando para si, como se dois corpos pudesse ocupar o mesmo lugar no espaço, eu estava com uma das mão em sua nuca e a outra em seu braço, rolamos pelo chão todo”

“-Thompson! Eu te odeio!

–Mas, eu te amo.

Ele me puxou pela cintura e fez nossos lábios se encontrarem, como sempre se encontraram ao eu pronunciar seu nome, Benjamim”

“Puxei ele pela camisa e selei nossos lábios. Vi seu sorriso bobo e mordi seu lábio levemente, ele passou suas mão pela minha cintura, juntando mais nossos corpos, como se fossem um só. Ai meu Deus como eu sentia falta desses lábios, dos seus beijos, o jeito que ele me toca, tudo, tudo nele é perfeito, como se fosse feito especialmente para mim. Coloquei minhas mãos em sua nuca e aprofundei mais o beijo. Ele pedia passagem, e eu permiti a passagem da sua língua na minha boca, nossas línguas travavam um tipo de guerra e eu estava perdendo, a nova Elisabeth estava perdendo. A antiga Elisabeth estava começando a voltar, estava tomando de volta o seu lugar, a antiga Elisabeth não estava mais trancada a sete chaves, a antiga Elisabeth estava solta e tomando seu posto de novo”.

“Ele me puxa para mais perto de si, deixando nossos lábios a poucos centímetros.

–Idiota que você gosta.

E me beija.

Ele me beijou e eu correspondi me aproximando dele, ele passava suas mãos pelos meus cabelos fazendo arrepios repentinos percorrerem meu corpo, pela primeira vez tudo desapareceu, só estava eu e ele, ele e eu. Eu........ eu gostei, o beijo dele era doce e quente, cheio de paixão, pela primeira vez em anos me senti completa, pelo menos por alguns segundos, aprofundei o beijo agarrando uma das minhas mãos a sua nuca, ele deu um leve sorriso e eu quis bater nele mas, apenas agarrei braço dele com a unha, eu não queria parar, eu queria ele e ele me queria”

“Ele passa a mão pela minha cintura e me puxa para si diminuindo por completo o espaço entre nossos corpos. Delicadamente junta nossos lábios, é tão bom sentir seus lábios macios e suaves tocando meus lábios”

“Ele se aproxima de mim lentamente e me puxa pela cintura me deixando muito perto de si.

–Vous me Benjamin, la princesse appelé. (Você me chamou de Benjamim, princesa.)

Ele aproxima seus lábios dos meus e deposita beijos nos mesmo, ele segue uma trilha de beijos bela minha bochecha, descendo até o pescoço, chegando a minha clavícula e passando por meus ombros, sinto um arrepio”


E assim nós estávamos nos beijando enquanto a chuva nos encharcava. Agora eu entendia meu avó, eu era um pouco de cada princesa, podia não ser totalmente igual a elas. Mas eu era uma e tinha como todas as outras, achado meu príncipe encantado. Não posso dizer que seremos felizes para sempre, mas posso garantir que enquanto nosso amor existir seremos mais que Elisabeth Green e Benjamim Thompson, seremos um só.

–Meu bichinho do mato. – ele diz sorrindo.

–Idiota.

–Linda.

Sorrimos e voltamos a nós beijar. Agora tudo tinha voltado ao normal. Essa é minha história. Sou Elisabeth Green e vejo mortos.


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Notas finais do capítulo

E ai prontas para o ultimo capitulo? Como estão se sentindo agora? kkk trolei vcs ne? Cometem meus amores, recomendem também! O epigono já está pronto posto assim que iver 5 comentários ou uma recomendação. Eu tenho outra história no nyah é o Mistério da Porta se quiserem ler eu ficaria muito feliz!!!! XOXO



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